Arco 3 - A Vilã da Casa Bellerose

Escrita porLiv
Revisada por Lelen

– The Villainess Of The House Bellerose –

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Capítulo 27 • saudades, poções e surpresa

Tempo estimado de leitura: 17 minutos

Killian Bellerose

— Estou com saudades da minha amada...

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Suspirei pela décima vez, tendo a certeza de que na próxima, Lion acertaria um livro na minha cabeça. Fazia apenas um dia que Arabella havia ido para a Vila Ryo, mas a falta que ela faz é tão grande que a minha vontade era de ir ao seu encontro, no entanto, se eu aparecesse por lá, além de ser sem noção da minha parte, Bella com certeza iria me punir — se bem que eu gostaria de ser punido pela minha namorada, sinceramente.

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Apesar da saudade, eu sabia que ela teria sucesso em sua missão, e enquanto Bella resolvia suas questões e as da vila, o meu trabalho em casa continuava, e hoje teríamos uma reunião com os conselheiros do castelo para discutirmos certos assuntos pertinentes e algumas burocracias chatas.

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— Por que você parece feliz?

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— Hoje é o dia que saberei quem continuará ou não no conselho do castelo, Lion. — Encostei as costas na cadeira, sorrindo.

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— Certamente. — Me entregou um envelope. — Seus pais estão cientes?

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— Se não estivessem eu não teria esse trabalho todo na minha mesa. — Rolei os olhos ao encarar a quantidade de papelada que precisava revisar. — De acordo com eles, já que quero um novo conselho, eu preciso inspecionar coisas que não tem nada a ver com essa questão, ou seja, só estão me usando para fugir das suas funções. De novo.

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— Por que você fala como se não recebesse ajuda?

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— Porque um certo alguém finge que tem outras coisas para resolver e me deixa aqui sozinho durante as tardes. — Lion não esboçou nenhuma reação, mas eu sabia que ele agiria como se eu não estivesse me referindo a ele. — Bom, preciso ir. Vou buscar a princesa.

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— Vão almoçar juntos?

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— Não, o conselho solicitou a presença dela.

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Quase uma hora havia se passado desde o início da reunião e até então, apenas discutimos sobre algumas situações do castelo e de sua segurança. Melissa devia estar com tédio, no entanto, a sua expressão séria demonstrava que ela prestava atenção em tudo o que era dito, e era só uma questão de tempo até a envolverem em um assunto, mais precisamente em uma “proposta”.

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— Acredito que possamos finalizar essa reunião — comecei a me preparar para levantar, no entanto, sabia que seria interrompido.

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— Não podemos desperdiçar a presença da princesa de Dellavecchia — Edward Ferrari se pronunciou, enrijecendo a sua postura. O homem de cerca de sessenta anos era um dos conselheiros que fazia parte da administração do castelo e tinha a confiança de muitos ali, por mais que ninguém soubesse das suas tentativas de desvio de dinheiro.

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— Exatamente, queríamos fazer uma proposta que favorecerá ambas as partes, se nos permite — Frederic Bacci tomou a frente, agindo como se realmente se importasse comigo ou com Melissa e o futuro dos dois países; para o homem, tudo o que importava era o dinheiro que conseguiria caso Bellary e Dellavecchia formassem uma união, visto que seria mais um local para ele roubar. — Gostaríamos de propor um casamento.

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— Entre quem? — Melissa inclinou a cabeça como se estivesse confusa.

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— Entre Vossa Alteza e Killian. — Eu e a princesa nos entreolhamos rapidamente, fingindo que não sabíamos que eles falariam exatamente isso.

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— Sabemos que há boatos do envolvimento de Vossa Graça com a senhorita Fiore, mas não é nada que não possamos lidar. — Albert Monte era quem cuidava dos escândalos envolvendo o castelo, sendo que era o próprio que causava todos. — O casamento com a herdeira de Dellavecchia seria mais proveitoso para nossa atual situação.

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— Elabore — ordenei.

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— Veja... — o seu nervosismo era perceptível — com essa aliança, poderíamos exportar diversas especiarias com mais rapidez e traria mais prestígio para o nosso reino.

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— O reino do príncipe Matteo nos fornece inúmeras especiarias em tempo recorde por causa da utilização de magia, e já possuímos relações de comércio com o reino de Dellavecchia. Sobre a questão de prestígio, sermos referência em treinamento de exército não é o bastante? E como esse casamento favoreceria a princesa, além, claro, de favorecer vocês?

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— C-como? — Albert ficou ainda mais inquieto, não imaginando que eu o rebateria.

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— Assim como é uma honra imensurável para nós recebermos a princesa como a próxima duquesa, creio que seria de grande estima para Vossa Alteza fazer parte da família Bellerose.

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Frederic usou palavras bonitas como se elas fossem fazer alguma diferença nessa conversa, e na sua cabeça ele acreditava fielmente que o seu argumento era o suficiente para aceitarmos a sua proposta. Apesar de nem todos os presentes falarem suas opiniões, eu possuía uma lista de quem estava a favor da ideia e dos seus crimes, o que facilitaria o meu trabalho mais tarde.

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— Então a sugestão dos senhores é que eu perca o meu posto de princesa para me tornar duquesa em um reino vizinho? — Ninguém esperava que depois de uns minutos em silêncio, quem o quebraria seria Melissa com um questionamento pertinente. Em suas mentes minúsculas, eles achavam que Dellavecchia era inocente e manipulável, por isso acreditavam que suas “ideias” iam ser aceitas facilmente por ela.

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— Não é isso, veja bem... — Edward tentou explicar, mas foi calado por Madelyn.

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— Sugerir que formemos uma aliança apenas para favorecer um dos lados não me parece justo, tampouco seria aceita pela família real. Suas ideias são rasas e as justificativas não fazem sentido, considerando que o meu reino seria mais beneficiado com o meu casamento com o segundo príncipe de Elysium. O que o castelo tem a me oferecer enquanto princesa? Acredito que nada, certo?

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Os presentes não ousaram falar uma única palavra, e era óbvio que foram pegos de surpresa, o que era uma cena deliciosa de se ver. Eu adorava quando os meus inimigos se enrolavam em suas próprias teias, sufocando com seus erros enquanto tentavam suplicar por um ato de misericórdia e eu podia observar tudo de pertinho, me divertindo com os seus sofrimentos.

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— Podemos encerrar a reunião, não é? — Melissa massageou as têmporas, suspirando. — Marquei de tomar um chá da tarde com as minhas amigas e toda essa conversa fez com que a minha cabeça doesse. Se importa de me acompanhar, Killian?

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— Claro que não, Vossa Alteza. — Me levantei e ofereci a minha mão para Melissa, que logo aceitou. — A reunião está encerrada e se há algo que ainda querem dizer, podem mandar por escrito para o escritório. Espero que eu não receba nada envolvendo a minha futura esposa, certo?

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Lancei um último olhar na direção dos homens que se encontravam atônitos e saí da sala com a princesa, sem me importar em ouvir o que mais eles tinham pra falar.

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— Espere até a Bella saber que você a chamou de futura esposa.

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Eu e Melissa nos sentamos no jardim para tomarmos bebidas geladas, e enquanto assistíamos as crianças brincarem, falávamos sobre a reunião, ou mais precisamente, sobre o que a interessou mais.

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— Mas não é novidade que eu quero me casar com ela. — Beberiquei o meu suco, beliscando um dos lanchinhos que haviam preparado para a gente.

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— Mas você já fez o pedido? Não, né? Então é claro que ela ficará feliz ao saber disso. Não é porque algo está nas entrelinhas que quer dizer que já tenha virado realidade, Killian.

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— Contra fatos não há argumentos. — Sorri ao fechar os olhos, imaginando como a Arabella ficaria linda vestida de noiva. — E você? Pedirá Giovanna em casamento quando?

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— Em um ano, se for algo que ela deseje — respondeu Melissa prontamente, mostrando estar decidida. — Não é como se pudéssemos nos casar em algum dos reinos formalmente, no entanto, eu nunca quis um casamento formal que nem será o da minha irmã. Quero uma cerimônia pequena com os meus amigos próximos em um campo bem florido ou em algum lugar que Anna prefira.

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— Se quiser se casar em um castelo, saiba que as nossas portas estão abertas. — Trocamos sorrisos breves. — Acredito que tudo será lindo, Melissa. Fico feliz que sua estadia esteja sendo boa.

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— Sinceramente — olhou para a xícara que segurava, suspirando —, meus pais não pediram que eu me casasse, todavia, sei que eles esperam que eu retorne com pelo menos um pedido. E que eu aceite. — Rolou os olhos. — O povo de Dellavecchia e o seu rei possuem a mente bem fechada e conservadora, mas ao verem que não teríamos herdeiros homens com o meu nascimento, eles aceitaram que teriam uma rainha. E para mim restou o papel pronto de segunda princesa, sabe? Mas, ao chegar aqui, pela primeira vez, eu estou sendo quem eu sou e quem eu quero ser. É muito bom ter amizades verdadeiras e um amor.

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— Apesar de ser algo demorado, acredito que o seu reino começará a avançar e evoluir por causa da segunda princesa deles, que é tão cuidadosa e incrível, sabe? E saiba que sempre estaremos te apoiando mesmo que de longe. Você é parte da nossa família.

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Melissa sorriu. Os seus olhos estavam marejados, e logo ela segurou a minha mão e a apertou, sorrindo mais ainda. Essa era a forma dela de demonstrar que estava agradecida, e eu ficava feliz por ela se sentir bem e aliviada aqui, visto que, independente de uma parte do nosso reino ter a mente fechada, meus pais sempre fizeram questão de transformar o castelo em um ambiente seguro para os seus moradores e visitantes, para que todos pudessem ser livres como desejassem, e ver os meus amigos felizes era fundamental para mim.

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— Ei, e se a gente humilhar o pessoal do conselho? — A princesa balançou a minha mão ao perceber que eu tinha ficado levemente perdido com a sua mudança de humor.

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— Bom, só não pode ser algo público. — Eu podia jurar que os seus olhos brilharam ao receber o passe livre para fazer o que quisesse.

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— Luiza — chamou a sua guarda que estava um pouco afastada —, pode dar início ao plano.

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A mulher apenas assentiu e se retirou, sumindo do nosso campo de visão. Eu não sabia o que Mel havia preparado, no entanto, mal podia esperar para ver a reação dos homens e me deliciar com suas humilhações.

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Uma comoção se formou no pátio do castelo, e ao me aproximar juntamente dos meus pais, encontrei Margareth e Lion limpando as suas luvas, e no meio estavam alguns homens do conselho, incluindo Frederic, Albert e Edward.

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— Poderia nos explicar a situação, Margareth? — solicitou minha mãe.

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— Claro, sua Graça. Eu e Lion já tínhamos notado uma movimentação suspeita no castelo há cerca de um mês e, ao investigarmos mais a fundo, presenciamos um quase roubo vindo desses três quase agora. Mas, para a nossa surpresa, os homens se entregaram e compartilharam os nomes de seus parceiros, o que facilitou nosso trabalho.

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— Não relatamos nada pois queríamos investigar melhor, considerando que, se acusássemos pessoas que fazem parte da nobreza sem provas, perderíamos nossos empregos e sofreríamos retaliação pública — completou Lion.

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— Como ousa tocar em mim com essas mãos de plebeu? — falou Frederic, mas logo uma feição assustada tomou conta de sua face.

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— Estranho — meu pai fingiu ponderar ao pôr a mão no queixo, voltando a olhar para o homem. — O integrante da Casa Bacci, conhecida por seus grandes feitos aos cidadãos mais necessitados, estar falando dessa maneira rude com um empregado.

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— Não foi o que ele quis dizer, Sua Graça. Por você ser um líder que não pensa muito bem, deveria escolher melhor os seus criados, afinal, como podem nos tratar de forma tão humilhante sendo que somos melhores que eles? — Albert tentou intervir, porém, acabou de cavar a própria cova.

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— Por que estão falando desse jeito? — gritou Edward para os comparsas. — Não é porque não gostamos da gestão da família Bellerose e que tentamos desviar dinheiro deles que precisam contar toda a verdade para eles.

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Os três se entreolharam, percebendo o que haviam feito.

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Não era novidade para mim ou para os meus pais tudo isso, além de termos preparado algo que faria o trio e seus parceiros desejarem fugir do nosso reino, no entanto, tendo eles confessado tudo, o nosso plano teria que ficar de lado, já que a situação seria resolvida de uma maneira mais prática.

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— Então a poção funcionou! Sabe, quando recebi os protótipos fiquei incerta, já que fui avisada dos efeitos colaterais, mas fico feliz que serviu!

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Melissa estava verdadeiramente alegre com o resultado e agora tudo fazia sentido. O motivo de eles se entregarem tão facilmente era por conta das poções, e não havia humilhação maior para essas pessoas do que receberem uma punição do duque e da duquesa, que estavam bem próximos do rei.

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— Olha aqui, segunda princesa...

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A fala de Edward foi interrompida, e no segundo seguinte ele estava caído no chão com a boca sangrando.

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— Mais respeito com um membro da realeza. — Giovanni limpou os respingos de sangue no salto da esposa. — E com uma das nossas crianças.

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— Todos podemos ter dezoito anos, mas seus pais adoram nos chamar de crianças — sussurrou Madelyn baixinho para mim, dando uma risadinha.

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— Agradecemos a ajuda, Melissa. Margareth, Lion, ótimo trabalho. — Viviene sorriu para os três, voltando a encarar o pequeno grupo com seriedade. — Amanhã todas as suas casas receberão um aviso sobre seus crimes, e vocês serão levados à corte para julgamento.

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— Vocês não podem fazer isso!

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— Na verdade, vocês precisam agradecer à Melissa por ter usado a poção — falei ao me abaixar, colocando a mão no ombro de Frederic e Albert. — Nós já sabíamos dos seus crimes, e o que tínhamos preparado era algo bem pior do que serem levados à corte.

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Assisti os homens engolirem a seco e me encararem amedrontados, como se suas vidas passassem diante de seus olhos. Não havia dúvidas que eles se arrependeriam pelo resto de suas vidas e que, muito provavelmente, teriam pesadelos com a família Bellerose, já que era o comum de acontecer com os nossos inimigos, de acordo com relatos que já escutamos por aí; aparentemente, eu e meus pais tínhamos o mesmo sorriso macabro que causava arrepios nas pessoas, mas nunca percebi isso, para mim são sorrisos normais.

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— Levem todos para a prisão, sem necessidade de cortesia — ordenou a duquesa para os guardas. — Agora, que tal tomarmos uma bebida? Comemorar que temos menos vermes no nosso lindo castelo.

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— Claro — eu e Melissa respondemos juntos.

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— Lion, convide Anna, Rin, Serene e os guardas. Margareth, peça ao chef que prepare algo delicioso e traga as duas garrafas de vinho e de licor. Junto da comemoração, vamos terminar os últimos detalhes da pequena surpresa que faremos para Bella.

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Começamos a caminhar em direção ao hall enquanto escutávamos os resmungos dos homens que logo cessaram, e assim que adentramos o local, fomos para a sala de estar, conversando animadamente sobre a surpresa.

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N/A: e depois de 84 anos, temos uma att com o POV do Killian 🥳
AMO um homem apaixonado, e mal posso esperar pra ter mais cenas dele e da Bella juntinhos hihihi
Amo também a amizade dele com a Mel, os dois são uma ótima dupla 🤭
Menos um problema no castelo graças a princesa mais linda do mundo! Amo que os divos da fic não deitam pra ninguém 😌😂
Tivemos a aparição de mais personagens, e no próximo capítulo teremos a conclusão da questão da Vila Ryo!
Será que terminará tudo bem? 👀
Espero que tenham gostado, e obrigada a quem ainda acompanha a fic mesmo com a demora pra atualizar 🥺🥹
Até a próxima <3

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Lelen

Admin

7 meses atrás

Mas gente, foi tipo veritaserum de Harry Potter essa poção? HAHAHAH
Imagino que talvez não seja tão fácil pra Mel viver o amor dela nas terras dela, mas torcendo para dar tudo certo, e qualquer coisa, Mel tem um lar com os Bellerose HEHEHEH
Eu quero saber o que vai acontecer em Ryo e que Bella volte logo pros braços do Killian HAOSIHASOIHAOISHO

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Liv

Responder para Lelen

7 meses atrás

É que a história sobre esse segundo príncipe e o reino de Elysium virá em algum momento em uma side/short, mas posso adiantar que o reino tem muuuita magia hihihi
Sim, ela sempre terá um lugar pra chamar de seu com eles 💜
No próximo capítulo teremos a conclusão desse arco e já já ela tá de volta!

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