Capitulo 4 • A Geração de %Matusalém% — Parte I
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Após gerar %Matusalém%, %Enoque% andou com Deus em um caminho de fé e devoção, buscando sempre a verdade e a justiça. O ambiente familiar era repleto de amor e espiritualidade. %Matusalém% teve a sorte de crescer ao lado de suas irmãs, Melca e %Baraka%, que eram tão diferentes entre si, mas igualmente importantes em sua formação. Desde a infância, %Matusalém% se destacava por sua curiosidade e desejo de conhecer mais sobre o Criador. Ele passava horas ouvindo as histórias que seu pai contava sobre a relação entre Deus e os homens, absorvendo cada palavra como se fossem pérolas de sabedoria.
— Pai, como posso ser como você? — ele perguntou com os olhos brilhando de esperança.
%Enoque%, com um sorriso gentil, respondeu:
— A verdadeira caminhada com Deus começa no coração, meu filho. É preciso ter fé e coragem para seguir os Seus caminhos.
Conforme %Matusalém% crescia, a busca por Deus se tornava mais intensa. Ele passava suas manhãs em oração, buscando entender o propósito de sua vida. Enquanto isso, %Baraka%, sua irmã, também começava a trilhar seu caminho. O coração dela batia por Samual, um jovem da aldeia que tinha um espírito gentil e um olhar que refletia a bondade e a quem estava prometida há anos. Um dia, %Baraka% decidiu falar com o pai, %Enoque%, que ainda andava com Deus:
— Pai, eu sinto que Samual é o homem certo para mim. Ele é bom e justo, e meu coração anseia por ele.
%Enoque%, percebendo a sinceridade nos olhos de sua filha, sorriu e disse:
— Seja sábia em suas escolhas, minha filha. O amor deve ser cultivado com respeito e compreensão.
Com o consentimento do pai, %Baraka% e Samual se uniram em um vínculo sagrado. A cerimônia foi simples, mas repleta de significado. Amigos e familiares se reuniram para celebrar o amor que florescia entre os dois. Nove meses se passaram em um piscar de olhos, e a alegria tomou conta da casa de %Enoque% quando %Baraka% deu à luz uma linda menina.
— Ela será chamada de Ashmua Betenos — declarou %Baraka%, com lágrimas de felicidade nos olhos.
%Matusalém% observava tudo com um misto de orgulho e admiração. Ele sabia que a vida estava mudando ao seu redor e que cada novo começo trazia consigo uma nova responsabilidade. A história de sua família estava apenas começando, e ele estava determinado a honrar o legado de seu pai, mantendo sempre a fé em Deus e a união entre seus entes queridos.
Naqueles dias, os anjos caídos começaram a descer à terra e vendo eles que as filhas dos homens eram belas, decidiram tomar mulheres para si. Shamiaza, o líder deles, disse:
— Temo que possam indispor-vos de tamanho mal, pois firmemos um pacto que tomaremos mulheres dentre as quais melhor forem e geremos filhos dentre as mulheres filhas dos homens — disse ele, o líder dos anjos caídos.
Assim foi feito, eles tomaram as mulheres e lhes ensinaram todo tipo de magia e elas deram à luz filhos, e estes foram os gigantes, homens de renome na antiguidade.
— Veem como está a humanidade, foi assim que Deus disse que aconteceria e assim está sendo — disse %Enoque%.
— Tens razão, pai — disse %Matusalém%.
— O que fazemos agora? — perguntou %Nâmus%.
— Agora devemos preservar nossa família — disse %Matusalém%. — Seria bom você se casar, %Nâmus%.
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E Adinah, a esposa de %Matusalém%, gerou um filho naqueles dias e %Matusalém% o chamou Lemech.
E esta é a história de Lemech e Ashmua.
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Ashmua era alguns anos mais velha que Lamech, mas era uma criança alegre, divertida e carismática, sempre cativando a todos. Seus pais eram %Baraka% e Samual. Naqueles dias, o mesmo dia que %Enoque% foi arrebatado aos céus, %Matusalém% se tornou o novo patriarca da família. A humanidade estava começando a ser contaminada pelos gigantes e muitas pessoas morriam. Os gigantes ensinaram magia ao resto da humanidade. %Nâmus%, por sua vez, viu a forma como %Matusalém% e a irmã deles, Melca, se davam bem, e decidiu sugerir algo a Melca:
— Eu gostaria de tê-la como esposa — disse %Nâmus% a Melca. — Entendo se não quiser.
— Eu aceito! — concordou Melca.
Desta união nasceu Haykel.
E Ashmua e Haykel eram muito amigas, embora Ashmua fosse mais velha.
E %Matusalém% continuou pregando sobre um dilúvio que viria, tendo sua esposa Adinah como sua companheira... E %Matusalém% tinha boa idade quando se casou com Adinah, ou %Edna% como decidiu chamar sua esposa. E %Matusalém% em um dia qualquer estava caminhando com a ausência de seu pai, %Enoque%, que estava andando com Deus. O mundo aos poucos começava a mudar. E tomou %Matusalém% e viu sua esposa %Edna%, ou Adinah, na tenda, preparando o desjejum.
— Parece bom — disse ele.
— Eu fiz com todo meu esforço! — disse ela.
— Você é muito prendada! — disse %Matusalém%, inclinando seus lábios para beijar os de Adinah. O beijo era tranquilo e suave, e %Matusalém% aprofundou o beijo. As línguas entrelaçavam uma na outra e conforme se entrelaçavam, um laço havia neles, de tal forma que %Matusalém% e %Edna% estivessem juntos, e naquela noite ela concebeu.