Capitulo 17 • A História de Nam e Baraka
Tempo estimado de leitura: 4 minutos
“Sempre terão pessoas que não serão verdadeiras amigas, mas o que eu posso fazer a respeito disso? Nada. Mas isso não quer dizer que eu também me tornarei esse tipo de pessoa.”
Cristiane Cardoso
“
Algumas pessoas preferem ver vocês dois como desprezados, mas eu os vejo. Ninguém realmente gosta de um de vocês, mas isso não significa que vocês não possam ter um destino diferente. O destino é vocês quem fazem.”
— %Nâmus%, às vezes acho que sempre seremos rotulados — disse %Baraka%.
— Nem sempre precisa ser assim — disse %Nâmus% a irmã. — Você tem o Samual, não tem? — disse. — E eu realmente acho que ele te ama.
— É complicado, tem aquele curandeiro de ervas, eu sinto que ele é especial — explicou %Baraka%.
— Eu te entendo, minha irmã — disse %Nâmus%.
“Você realmente entende ela. Ela é sua irmã e você apenas quer vê-la feliz.”
— Crianças, o almoço está pronto — disse a mãe deles, esposa de %Enoque%.
“Às vezes, você queria ser visto por eles, todos eles. Às vezes você só queria que eles te entendessem. Que eles vissem em você algo além de um simples irmão mais velho do famoso %Matusalém%. Você queria que eles te aceitassem, te recompensasse. Mas quando você vai entender que a verdadeira recompensa vem do alto?”
— Será que algum dia vão reparar nas injustiças que sofreram? — se perguntou %Nâmus%.
************
— %Nâmus%, não é? — chamou um jovem de roupa verde e cabelos negros. — Sou o Samual, futuro noivo de sua irmã, %Baraka%.
— Seja bem-vindo a família, Samual — disse %Nâmus%.
— Você parece triste, há algo que te incomoda? — perguntou Sumual.
— Só as infelicidades da vida, mas espero que seja feliz ao lado da minha irmã, %Baraka% tem um coração enorme — disse %Nâmus%.
— Sim, eu vejo isso nela! — disse Samual. — Mas ainda assim, é bom saber que a família da minha noiva me acolhe.
***********
“Vê, você anda como andarilho. As pessoas te olham depois do que te aconteceu, e elas não veem que você está tentando seguir sua vida. Está tentando encontrar sua própria felicidade. Depois do que te fizeram. Mas eu não te culpo.”
— Você deveria se divertir mais — disse Astaroth olhando Nam com um sorriso malicioso nos lábios. — Nem se parece com sua irmã, %Mahmah%.
— %Mahmah% está por aqui? — perguntou %Nâmus%.
— Quem você acha que é a deusa da cidade? — perguntou Astaroth com um sorriso nos lábios. — Às vezes precisamos nos endeusar.
— Mas isso parece errado... — murmurou %Nâmus%.
— Se o seu Deus existisse, por que ele não vê seu sofrimento? — perguntou Astaroth desdenhoso. — Talvez você devesse se entregar a outras relações. Aqui na Suméria podemos tudo.
Dito isto, Astaroth selou seus lábios nos de %Nâmus%, o puxando para um beijo.
***********
— É incrível a forma como tudo aqui é bonito, deusa — disse %Nâmus% a %Mahmah%.
— Aqui você pode me chamar de irmã, %Nâmus% — disse %Mahmah%. — Todos tivemos uma vida antes de vir para cá.
E assim segredos começaram a ser desvendados...
********
— Não se preocupe, %Matusalém%, Nam deve estar bem — disse %Edna% a %Matusalém% em um tom calmo. — Ele vai ficar bem, Deus vai cuidar dele.
— Assim espero — disse %Matusalém%.