A Fox With Two Tails

Escrita porLelen
Editada por Lelen

Capítulo 3 • A parceria

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

"As vantagens de uma parceria", aquela frase simples ficou ecoando na mente de Lucien durante bons instantes. Parceria? Que tipo de parceria? Se fosse o tipo que ele conhecia, simplesmente não poderia ser, afinal, ele já tinha uma parceira — embora o laço não tivesse se firmado completamente e sua parceira ainda não tivesse aceitado o vínculo.
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  O feérico só voltou a prestar atenção ao seu redor quando ouviu um trinado ao seu lado, o riso divertido de %Nami%.
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  — Você parece apavorado, Lucien Vanserra. — A mulher riu mais uma vez. — Imagino que em Prythian a palavra parceria tenha um significado forte também.
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  Por mais que quisesse, Lucien não conseguia juntar palavras para formar uma frase coerente. A princesa estava certa, ele estava praticamente apavorado com a notícia.
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  — Pelo que estudei sobre o seu continente, basicamente a questão do laço de parceria é a mesma, no entanto-
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  — No entanto, você teve sorte de a princesa escolhê-lo como parceiro.
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  — Escolher? — Lucien murmurou, confuso. Não se podia escolher seu parceiro, podia?
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  — Sou %Nami%, soberana e princesa de Shinrin, descendente direta de Tamamo no Mae, a kitsune mais famosa e poderosa destas terras — se apresentou de forma simples, como se comentasse a receita de um bolo. — As kitsunes normalmente são como vocês, feéricos, um dia simplesmente o laço surge, mas eu, sendo herdeira de Shinrin e Tamamo, tenho o privilégio de escolher meu parceiro.
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  Lucien não conseguiu reprimir a expressão confusa e um tanto assustada com a informação que havia recebido.
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  — Eu o marquei como parceiro. — %Nami% apontou na direção do coração de Vanserra que voltou a sentir o formigar no peito.
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  — Não sei por que se deu ao trabalho... — O rapaz que estava “em guarda” ao lado de sua soberana resmungou para si mesmo, mas obviamente foi ouvido.
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  — Ren, eu não podia deixar que um estrangeiro morresse nas minhas terras, sob o meu comando. Tudo o que não precisamos agora é inimizade com o povo de Prythian.
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  — Princesa-
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  — Ren — foi tudo o que a mulher disse num tom sério e definitivo, fazendo o soldado se calar imediatamente. — Lucien Vanserra, você estava prestes a morrer por causa do veneno de uma jorogumo, um espírito inferior que se alimenta de outras criaturas.
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  — Estava? — o ruivo questionou.
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  — Com nosso laço de parceria nossas vidas estão ligadas, jorogumos não possuem poder sobre o sangue de kitsunes, sendo assim, o veneno está temporariamente fora de ação sobre você.
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  “Nossas vidas estão ligadas”, então era aquele tipo de parceria que tinham em Shinrin. O que aquilo significaria para ele? Para seu futuro? Para Elain?
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  — Temporariamente? — o feérico questionou assim que conseguiu sair da espiral de pensamentos e questionamentos em que havia se metido. — Eu ainda posso morrer?
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  — Enquanto tivermos nosso laço de parceria, não. — A princesa sorriu de forma serena. — E digo temporariamente porque não pretendo prendê-lo aqui para o resto de sua vida em uma terra desconhecida e estranha. Quando conseguirmos chegar até o antídoto do veneno, desfarei o laço.
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  Lucien pensou nas coisas que sabia sobre laços de parceria em suas terras. Em Prythian não se tinha o poder de escolher um parceiro — quem dera, muitas histórias teriam sido diferentes se assim fosse — e, apesar de ser possível desfazer um laço de parceria, requeria incrível poder e certa coragem, já que o processo poderia ser terrivelmente doloroso, não só fisicamente.
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  — Não se preocupe, voltará inteiro para Prythian, da mesma forma que chegou — %Nami% afirmou sem tirar o sorriso dos lábios. — Agora descanse um pouco mais. Mais tarde, se tiver curiosidade, podemos dar uma volta por Shinrin.
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  Depois de dizer aquilo, a princesa daquelas terras se levantou de forma leve e majestosa, sem dar ao feérico a chance de falar qualquer coisa. Não que Lucien estivesse em posição ou condição para aquilo, seu corpo parecia estar despedaçando e sua mente tentava organizar os acontecimentos diversos de um curto período de tempo, fazendo sua cabeça latejar. O feérico não se importou em ter sido deixado sozinho novamente — claro que sem antes ter sido avisado uma segunda vez pelo tal Ren sobre como devia se comportar —, em poucos instantes ele já mergulhava novamente na escuridão da inconsciência.
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Capítulo 3
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Liv

tu é chato, hein

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