The Only Hope For Me Is You

Escrito por Samilla Way | Revisado por Tamis (até capítulo 20) | Natashia Kitamura

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Capítulo 01 - O Castigo!

  Eu estava dentro da maquina, a BMW vermelha do meu pai, o som estava alto, meus amigos de banda estava virando a garrafa de licor de cereja dançando no banco de trás. Eu estava dirigindo perigosamente totalmente bêbado, Lindsey, minha prima estava sensualizando no banco do carona, me fazendo olhar para seu decote, seu batom vermelho realçando seus lábios carnudos, ela me queria e eu também. Eu passei minha língua em meus lábios, ainda com as mãos no volante, Lindsey abriu o botão da minha calça jeans, me fazendo dar um pulo.
  - Ficou maluca? – eu tirei a mão dela, Lyn-z ficou confusa com a minha atitude. – Deixa pra mais tarde está todo mundo aqui.
  - Hm, fala serio Gee, a galera faz isso o tempo todo. Afinal qual é o problema? – Lindsey abriu o zíper, engoli seco. – Como se eu e você não fizéssemos isso. – eu fiquei de pau duro naquele momento ficando evidente na minha boxer vermelha, o sorriso pervertido de Lyn-z aumentou. – Sua boxer vermelha é linda.
  Antes que algo acontecesse, eu senti uma batida forte fazendo todos caírem para frente do carro, eu olhei para cima e eu tinha acabado de bater num poste, mas ele caiu no lado contrario acertando outro carro que estava estacionado na calçada.
  Todos saíram da BMW, eu com dificuldade fechei a minha calça, todos ficaram espantados com o acontecimento, Frank foi para perto do poste caído, e ficou avaliando-o, eu queria estar mal num hospital para que meus pais não me matassem, mais meu pai pois ele amava mais a BMW do que a mim.
  - Estou vendo que é perda total, mas seu pai tem seguro. – eu balancei a cabeça positivamente, Frank bateu em meu ombro e continuou. – Só que tem os danos do outro carro e ainda a polícia que vai comprovar que você está completamente bêbado, vai perder a carteira e se eu fosse você fugiria.
  Antes que eu pudesse me mexer dois policiais apareceram, olharam para nós, os meninos da banda levantaram suas mãos, mas eles pediram que eles abaixassem. Lindsey abriu sua bolsa e entregou a sua carteira de motorista a um dos policiais.
  - Fui eu que estava dirigindo, o carro é do meu tio, eu me distraí ao volante, não é! – todos nós concordamos com ela, mas mesmo assim ele fez o teste do bafômetro com todos nós, somente Lindsey deu 0.0, ela livrou a minha cara com a policia, mas não com os meus pais. – Eu sou a culpada.
  - Te vejo na segunda-feira no tribunal de Nova York mocinha.

  Quando cheguei em casa, meus pais estavam de braços cruzados, eu sabia que algo terrível ia acontecer, Mikey estava sentado no sofá gargalhando e chorando de tanto rir, eu engoli seco, meu pai chegou perto de mim, sentiu o cheiro do perfume da Lyn-z e de álcool, dessa vez eu não ia escapar.
  - Você nunca me deu trabalho, depois que fez dezessete resolveu fazer coisas idiotas Gerard Arthur Way, eu tenho certeza que mais uma vez a Lindsey livrou sua barra, dirigindo bêbado, destruiu meu carro, um poste público, carro de outra pessoa e o pior, quase matou alguém.
  - Me desculpe, não sei o que deu em mim. – eu fiquei completamente envergonhado, mas meu pai queria mais de mim. – Eu vou pagar você pelos carros e o poste que eu destruí.
  - Exatamente meu filho essa frase que eu queria ouvir. Você está de castigo, você vai pra Newark morar com sua avó, até você pagar por tudo até a multa que sua prima vai levar por você, vai arranjar um emprego depois da escola e outra coisa você vai para um colégio publico em Newark vendo a vida como ela realmente é, você mude as suas atitudes, vai ser engraçado você ver pessoas armadas dentro da escola sem ser guardas.
  - Isso não é justo! – eu chutei o tapete persa.
  - Se comporte assim, você vai morar em Newark o resto da sua vida. – minha mãe interveio. – Vai ser melhor para você te afastar da Lindsey já chega o que ela aprontou ano passado.
  - Ok, amanhã mesmo vou morar com a minha vovó Elena.

Capítulo 02 - Inferno!

  Eu acordei com o despertador, levantei, tomei um banho quente. Depois eu peguei um café em cima da mesa tomando correndo para não perder o ônibus da escola, o ônibus amarelo estacionou perto da casa da minha avó, eu peguei as minhas coisas e saí correndo ate o ônibus. Chegando lá, eu subi as escadas e automaticamente o motorista macho ou fêmea, eu não sei, me reconheceu. Eu sentei no primeiro banco do ônibus, com todos os olhares para mim, muitos flashes de câmeras porque quem não queria uma foto de um rockstar no seu celular.
  Finalmente cheguei na escola, desci do ônibus e muitas garotas me abordaram, elas gritavam, pediam autógrafos e fotos, eu já estava acostumado com isso, mas não na escola. Eu atendi todas as minhas fãs, algumas gostosas me deram papeis com o número do seu celular ou telefone, eu pensei “Agora eu vou me dar bem, esse é melhor castigo que meu pai já me deu”. Uma loira me deu um beijo no canto da boca, eu sorri safadamente para ela, outra garota beijou meu pescoço. Mas de repente elas desapareceram, um grupo de caras todos de preto e uma garota com roupas punks apareceram, o líder tinha o cabelo ensebado e uma arma no bolso da calça, a garota colocou a mão na cintura.
  - Vejam só quem veio pro nosso colégio? – ele me cercou junto com o grupo, me fazendo ficar no meio deles. – Aquele cantorzinho daquela banda que faz a gente chorar, um emo.
  - Gerard Way. – a garota disse meu nome. – Ele não parece gay pessoalmente. – todos riram enquanto eu tremia por causa da arma que parecia estar carregada.
  - Valeu , você sabe de tudo, o cantorzinho mal chegou no nosso colégio e quer pegar nossas vadias, isso não pode novato, saiba de uma coisa... – ele chegou perto do meu ouvido.
  - Harry dá as boas vindas para o cantorzinho! – a , a garota com maquiagem exagerada gritou.
  - É isso que eu ia fazer, vamos fazer da sua vida aqui nesse colégio um verdadeiro inferno, se você for esperto, vai voltar para sua vida de luxo, onde você morava. – o tal de Harry me deu um soco no estômago que me fez me curvar, em seguida ele me deu uma coronha, então eu desmaiei...
  Eu acordei novamente, estava na enfermaria, com uma garota linda de óculos rosa, passando gelo na minha testa, eu não olhei muito pro rosto dela e sim para o decote da blusa amarela dela, dava para ver nitidamente o seio dela, pequeno, mas com os bicos mais rosados e tão enormes dignos de ser chupados por horas, ela respirava ofegante, eles subiam e desciam com uma melodia sexy.
  Eu estava tão excitado que a dor estava passando, as mãos delicadas da garota acariciavam a minha testa, depois meus cabelos, ela me deu um beijo na testa e mais uma vez vi a visão do seio maravilhoso dela. Eu olhei para cima, ela tomou um susto.
  - Ah me desculpe Gee, é que eu te encontrei desmaiado e te trouxe para cá, mas a enfermeira não está hoje e... – ela estava muito nervosa, eu sentei na maca.
  - Não tem problema, você é mais cuidadosa do que ela, eu tenho certeza. Qual é o seu nome? – como se eu me importasse na verdade, eu queria amizade para depois comer ela, eu precisava chupar aqueles peitos.
  - Liza Mendez, ah Gerard eu não acredito que você está aqui no meu colégio. – eu revirei os olhos. – Estou tão excitada!
  - Acredite porque esse semestre vou estudar aqui, mesmo com aqueles animais armados que me bateram.
  - Eles são perigosos, pena que eu não posso te proteger, mas ficarei ao seu lado. – eu desci da maca e a abracei, a excitação dela aumentou ia ser tão fácil.
  - Obrigado Liza! – eu dei um beijo na testa dela que fechou os olhos, eu olhei mais uma vez pro decote dela, a expressão de excitação, eu sorri.
  Na hora do almoço, eu sentei ao lado de Liza, mas um grupo dos atletas e líderes de torcida ficaram me chamando para sentar na mesa deles, eu fiquei tentado, mas poderia perder pontos com Liza e isso eu não queria apesar de ter uma loira que me interessava na mesa parecia ser bem vadia. Liza não ligou, então eu peguei minha bandeja de comida e sentei na mesa dos populares, a loira que me interessou sentou no meu colo, começando a se esfregar com vontade no meu pênis, eu tive uma ereção e todos riram.
  - Essa é a boas vindas dos populares e de mim, Kelly Cooper, espero que você goste. – eu me ajeitei na cadeira, ela parou de se esfregar em mim.
  - Não mandei você parar de mexer. – Kelly voltou a se esfregar, eu estava gostando e a galera também. – É por isso que estou gostando dessa escola.
  - Foi mal daqueles idiotas terem batido em você logo no primeiro dia, a gente não pode evitar, o Osborne anda armado. – eu nem liguei mais porque eu estava explodindo de tanta excitação pelo rebolado de Kelly, ela colocou a mão dentro da cueca e começou a me masturbar de leve. – Eu vou te recompensar.
  Eu estava me divertindo pela segunda vez no dia, só que com mais intensidade quando a garota maligna do grupo do Harry Osborne, apareceu na nossa mesa, sentou-se de frente para mim, fazendo Kelly estremecer, ela puxou Kelly pelos cabelos acabando com a minha diversão e a jogando no chão, Kelly saiu correndo, ela ajeitou a calça jeans preta, voltou a mesa, ela pegou um lata de Pepsi twist que estava em cima da mesa, sentou-se no meu colo de frente para mim, eu respirava ofegante, ela puxou o elástico da minha cueca branca e jogou todo o liquido gelado da Pepsi twist dentro da minha cueca, estava muito gelado que minha ereção acabou na hora.
  - Isso é para apagar o seu fogo! – ela saiu do meu colo rindo, eu estava muito assustado, ela pegou meu pãozinho de coco que estava dentro da minha bandeja de comida e saiu comendo.
  - Caramba, a deve estar de TPM, tensão puta menstrual. – uma menina que estava na mesa disse enquanto eu fechava a minha calça, estava sentindo o gelo dentro das calças. – Torça pelos outros dias ela estar bêbada.

Capítulo 03 - A garota problema

  Três semanas, exatamente o tempo que eu estava em Jersey, eles fizeram desse tempo um inferno! I-N-F-E-R-N-O!
  Roubavam meus pãezinhos, me davam surras quase diárias, eles me perturbavam nas aulas, até no meu trabalho. A única coisa que me tranquilizou, foi as transas maravilhosas que eu tive com a vadia da Kelly, mas foi dois dias porque me enjoei dela rapidamente.
  Era segunda de manhã, eu estava na aula de física, o professor o sr. Roberts estava com muitas folhas na mesa, e foi passando de mesa em mesa era um tipo de teste surpresa, mas como eu tinha estudado em colégio particular em Nova York, a matéria eu já conhecia. Então não precisaria colar do teste de Liza que estava sentada na fila ao meu lado, era apenas amigos por enquanto.
  - Vocês terão meia hora para responder 10 questões, e boa sorte... – ele foi interrompido porque uma inspetora entrou na sala de aula com a caída no chão rindo totalmente bêbada. – O que está havendo?
  - Ela foi encontrada bebendo no pátio e a trouxe para a sala de aula, você vai dar uma prova então. – a se levantou, o rímel de seus olhos estavam escorrendo deixando seu rosto preto.
  - A srta. pode entrar, sente-se atrás do sr. Way.
  Eu engoli seco, ela se encaminhou até a sua mesa, eu olhei para o meu teste e tentei responder, mas senti a respiração dela atrás do meu pescoço, ela estava tentando colar da minha prova, eu olhei para o sr. Roberts e ele estava conversando na porta com a inspetora.
  - Me deixa colar da sua prova Way. – era uma ordem por mais que o namoradinho dela me desse um tiro, eu não ia permitir.
  - Não, faça sua prova! – eu sussurrei e voltei a fazer a minha prova bloqueando a visão dela ao máximo.
  - Se você não deixar, você vai se arrepender. – eu virei a minha folha de cabeça para baixo, me virei e olhei para aquele rosto de maquiagem preta borrada que parecia um guaxinim.
  - Eu pago pra ver. – eu voltei a minha posição.
  Eu não conseguia fazer o meu teste porque a deve ter pegado uma tesoura e ficava cortando alguma coisa, eu não conseguia me concentrar, eu estava a ponto de gritar para ela parar. Eu não saia da primeira questão, comecei a bater o lápis na mesa tentando pensar abaixando um pouco a minha cabeça e de repente uma mecha do meu cabelo negro caiu na mesa.
  - Ai meu Deus, a está cortando o cabelo do Gee! – Liza gritou, as meninas da sala correram para o chão roubar mechas do meu cabelo para vender na internet assim com uma delas roubou a tesoura das mãos da , Liza ficou na mesa, eu ainda estava chocado.
  - ! – o sr. Roberts se levantou e bateu a mão na mesa. – Vá para diretoria agora! Você está suspensa uma semana! – ela se levantou com raiva e saiu da sala. – Vocês continuem a fazer seu teste só tem cinco minutos.
  Eu passei a mão atrás da minha cabeça e já não tinha quase nenhum cabelo, meu cabelo estava comprido batendo nos ombros e agora eu estava quase com o cabelo tosado, Liza entregou seu teste e eu aproveitei para entregar o meu que estava praticamente em branco. Eu peguei a minha mochila, comecei a andar, mas Liza ficou ao meu lado. Ela me conduziu até o banheiro feminino com um monte de garotas me esperando isso parecia o paraíso.
  - Vamos dar um jeito nesse cabelo que a louca da destruiu a Jam faz curso de cabelereiro. – Liza disse eufórica.
  Elas colocaram uma toalha rosa nas minhas costas e molharam meu cabelo na pia do banheiro, uma animadora de torcida começou a cortar ainda mais meu cabelo, eu fechei meus olhos...
  Quando a tal Jam, depois de terminar, tirou a toalha e a sacodiu, duas garotas pegaram meu cabelo do chão e colocaram dentro de um saco plástico. Jam pegou um frasco de mousse, fez uma bola em uma de suas mãos e esfregou nas mãos, passando no meu cabelo, deixando bem legal, eu acho. Depois disso eu olhei no espelho e estava bem moderno, um moicano, mais ou menos, o cabelo estava com um topete que parecia um moicano.
  Eu fiquei impressionado e agradeci a Jam e Liza por terem me ajudado. Sai escondido do banheiro feminino para o inspetor não me ver, mas o sr. Roberts me viu então eu engoli seco e continuei meu caminho.
  - Sr. Way preciso falar com você. – eu me virei chegando perto dele. – Eu vi o seu teste e você tirou zero, bem eu não queria fazer isso mesmo, ainda mais por causa de hoje, mas eu não quero que nenhum dos dois repita na minha matéria, infelizmente tenho que passar um trabalho para você fazer com a srta. .
  - De jeito nenhum, eu prefiro repetir, você viu que ela e os amigos fazem comigo, até o meu cabelo ela cortou. Eu não quero, pode me dar o zero, depois eu me recupero. – ele colocou a mão no meu ombro.
  - Você não tem escolha, prefere ficar o verão com ela e seus amigos no reforço. – eu respirei fundo. – É só um trabalho, ela não vai te matar por isso.
  - Preciso pensar...
  Uma semana depois, eu estava com a folha dos exercícios que o professor mandou a gente fazer, eu estava com dúvidas, mas Liza estava me dando todo o apoio. Eu vi sentada debaixo de uma árvore fumando um cigarro tranquila, eu cheguei perto dela, ela me olhou de cima para baixo, olhou para todos os lados, cruzando os braços.
  - O que você quer cantorzinho?
  - Te avisar de uma coisa, eu não me importo, o professor de física mandou que fossemos fazer um folha de exercícios juntos porque nós fomos os únicos a tirar zero no teste, se você e seus amigos querem se livrar de mim, eu acho melhor que acabemos logo com isso, te vejo na biblioteca depois da aula senão aparecer, eu só assino meu nome.
  Ela aparentemente não ligou para que eu disse, eu também não liguei, se ela fosse beleza e se não fosse mais beleza ainda.
  Depois da aula, eu fui direto para a biblioteca onde já estava discutindo com a velha bibliotecária, eu achava que ela não fosse vir, queria muito se livrar de mim, enfim. Eu peguei a folha de exercícios e sentei numa mesa, ela sentou do meu lado, fizemos todos os exercícios.
  - Hm, eu saquei que você não para de olhar para os peitos da Mendez, quer ficar com ela?
  - Ela é uma amiga. – eu arrumei minhas coisas, parecia que eu estava com um de meus amigos e não perto de uma garota, ela era estranha.
  - Sei, bem tem uma festa na minha casa sábado que eu não tô afim de te convidar, mas todos estão me obrigando e se você não for, ninguém vai. Você quer?
  - Claro, vai ser divertido. – eu dei um sorriso, mas ela ficou com cara de tédio.

  

Capítulo 04 - P-A-R-T-Y

  (Opcional: Nobody’s home – Avril Lavigne deixe carregar até eu mandar soltar a musica)

  Eu cheguei na festa na casa da , a festa já estava animada com um tonel de cerveja na porta, uma garota me deu uma lata de cerveja bem gelada, eu tomei tudo num gole rapidamente, aquilo era uma boa cerveja. Lá dentro, estava sentada na escada no colo de Harry jogando cartas, meio bêbada. Eu passei andando rápido para eles não me verem e me darem uma surra, apesar que eles tinham que se comportarem bem comigo senão todos iam embora da festa. Liza estava com um vestido rosa bem provocante, hm, estava frio porque os bicos dos peitos dela estava rígidos no vestido, ou era alegria de me verem.
  Ela estava com uma garrafa de vodca bem gelada, Liza estava diferente estava sem óculos rebolando no ritmo da música alta, eu tirei a garrafa da mão dela, dei um gole longo, mas estava muito forte que ardeu a minha garganta, em seguida ela tirou a garrafa das minhas mãos. Liza deu um gole longo, e ainda deu uma chupada, no gargalho da garrafa me seduzindo muito, bebemos toda a garrafa e depois a derrubamos no chão.
  Eu fui dançar atrás de Liza, a agarrei pela cintura, ficamos dançando sensualmente, a música era desconhecida, mas era um convite para o sexo, apenas me lembro do refrão...

  Por mais eu faça,
  Por mais que eu tente,
  Ver você apenas,
  Transe comigo baby,
  Te mostrarei o verdadeiro prazer.

  Liza virou-se de frente para mim, ela passou sua língua em meus lábios, eu tomei um susto, mas comecei a beijá-la. Liza não beijava bem, mesmo eu dando o melhor, a língua dela não se mexia direito, era horrível, na cama tinha que ser melhor. Eu parti o beijo rapidamente, eu abaixei a alça do vestido dela até o cotovelo deixando um de seus pequenos seios a mostra, eu posicionei a minha cabeça e comecei a chupar o mamilo enrijecido na frente de todos na sala que comemoravam e gritavam, batiam palmas. Eu mamava, passava a língua e chupava com força, era muito gostoso. Mas eu vi atrás de mim de braços cruzados rindo de mim, em seguida foi para cozinha, e eu a segui.
  Ela pegou dentro da geladeira dois limões e uma garrafa de tequila, pegou vários copos enormes, ela me viu e deu uma piscadela, só tinha nós dois na cozinha, mas o idiota do Harry apareceu e a beijou com vontade, pegou uma cerveja na geladeira e se mandou.
  - Tá gostando de beijar os mini peitos da Liza? – ela riu da própria piada, ela ajeitou uma das suas três blusas rasgadas e transparentes e ainda estava com as alças do sutiã vermelho aparecendo.
  - Gostou do beijo do seu namorado? – caiu na gargalhada colocando tequila nos copos.
  - Harry não é meu namorado, ele é viciado em mim, ele beija tão mal, só não posso, sei lá ele tem uma arma. – ela continuou a rir, eu não ri nada, me chamou com o dedo indicador, eu fui para perto dela, ela espremeu uma metade de um limão dentro do copo e me ofereceu. – Bebe isso é muito foda.
  - Vamos ver. – eu tomei tudo num gole estava forte e delicioso, eu tomei mais dois copos cheios só de tequila enquanto ela só estava no primeiro. – Você tem razão isso é foda demais.
  - Quer fazer body shot em mim?
  - O que é isso? – ela riu muito enquanto tomava um copo cheio de tequila.
  - Sou de Cancun e fazem muito isso, eu não acredito nisso, você tem que lamber a tequila no meu corpo, simples, vai ser divertido. – eu peguei a garrafa e dei um sorriso pervertido.
  - Ok, mexicana.
  Só que arrancou a garrafa de tequila das minhas mãos, ela derrubou tudo que tinha na bancada e deitou-se, levantando um pouco suas blusas, jogou a tequila na sua barriguinha, eu comecei a chupar o vestígio da bebida, enquanto ela ria constantemente sentindo cócegas. Quando eu terminei, eu bebi o resto da garrafa e a desci da bancada, ela colocou as mãos nos meus ombros e abaixou a cabeça.
  - Gee ainda não terminamos. – Liza apareceu na porta da cozinha e se afastou de mim, eu abri a geladeira e peguei uma garrafinha de ice e tomei.
  - Claro comigo você acaba na cama. – Liza sorriu passando sua língua em seus lábios.
  - Hoje sou sua.
  Liza chegou perto de mim me puxando pela jaqueta, ela foi me levando para fora, no quintal onde tinha alguns casais se pegando, eu já estava completamente bêbado e lembro em flashes... Liza me levando para o porão... As luzes acesas, beijos longos em meu pescoço... Liza tirando o seu vestido e jogando a calcinha em meu rosto... As mãos dela puxando a minha cueca preta pelas minhas pernas moles, ela deitando por cima de mim... Eu voltando a beijar os mamilos dela...
  Eu acordei com um sol forte no meu rosto vindo da luz da janela do porão, alguém me sacodindo, eu abri meus olhos que doíam muito ainda com a ressaca, a luz era forte e me olhei completamente nu, olhei para o chão os coturnos e meia calça arrastando furada, olhei para cima era com um saco de gelo na cabeça, eu tentei me cobrir, mas ela sacodiu as mãos.
  - Como se eu nunca tivesse visto isso, estou tentando te acordar há dez minutos, ou seja, vi seu pintinho mole. Te procurei na casa toda, quem diria que a Liza fosse criativa?
  - Tem como se virar porque eu gosto de apenas as garotas com quem transo me vejam pelado. – eu comecei a caçar as minhas roupas e me vesti.
  - Bela bunda. – ela riu e me vesti rapidamente, mas sem a jaqueta que a Liza deve ter levado de souvenir. – É linda parece ser grande e fofa.
  - Ninguém merece, o pior que eu não me lembro de ter transado com a Liza ontem. – ela riu e pegou algo do chão.
  - Isso prova que pelo menos vocês se lembraram de se proteger. – ela jogou uma camisinha usada em cima de mim. – Não foi uma vez, foram, duas... – ela achava uma camisinha em cada lugar do porão. – quatro, hm, gozada por dentro e por fora, foi bom.
  - Eu não me lembro.
  - Mas ela se lembra, joga isso fora, eu não vou mexer de novo em camisinha usada de ninguém, como esse povo transa em festa. – ela foi embora do porão deixando a porta aberta.
  Eu recolhi todas as camisinhas, saindo do porão, joguei na lixeira mais próxima da cozinha. Depois lavei as mãos na pia da cozinha, trouxe uma garrafa de whisque, e dois copos com gelo, ela encheu os copos e me ofereceu, eu aceitei e bebi era whisque bom. Nós tomamos, em seguida ela encheu novamente, eu tomei lentamente.
  - Para curar ressaca disse um grande sábio, continue bêbado.
  - Jura?! – eu fiquei confuso.
  - A Liza saiu encantada ontem a noite se achando a sua mulher, ela pensa que vocês vão namorar. – fez o coração com as mãos. – Na verdade você quer. – ela virou o coração de cabeça para baixo e virou uma bunda, eu tive que rir.
  - Verdade, eu vou trabalhar e depois descansar.
  - Jura?! Eu achei que fosse na minha festa mais tarde pós-ressaca, vai ser foda.
  - Opa estou ai.
  Mais tarde eu estava trabalhando quando Liza apareceu toda tímida, eu adoraria que ela tivesse arrependida, mas ela deu um sorriso enorme, eu nem sabia como ia falar com ela de ontem a noite porque eu nem me lembrava de ontem a noite.
  - Oi Gee.
  - Oi Liza. – ela me deu um selinho e meu chefe me olhou torto. – Fala rápido porque eu tenho que trabalhar, a não ser que você tenha dinheiro para me ajudar. – eu fui grosso com ela, estava sem paciência.
  - Ah Gee, eu vim te vê e dizer que ontem foi perfeito, nem acredito, então quando pode rolar de novo?
  - Eu não me lembro de ontem direito a última coisa que eu tenho certeza que fiz foi tomar tequila no corpo da . – ela começou a chorar.
  - Você está me dispensando? Olha aqui, eu achava que você era diferente, era romântico, mas você é igual a todos que eu já transei!
  - Você é muito fácil, não teve risco, Lizzie garotas como você, eu como a cada esquina. – ela me deu um tapa na cara e todos me olharam.
  Quando chegou a noite na porta da casa de , ela estava me esperando de calça jeans rasgada e uma camisa dos Sex pistols, com os braços cruzados, ela segurou as minhas mãos.
  - Se eu fosse você não entrava agora porque a Kelly e a Liza estão soltando fogo pelas ventas querendo a sua cabeça a premio.
  - Tô fodido.
  - Espera ai que eu vou ver se elas estão mais calmas.
  Ela entrou pela porta da cozinha, ficou um tempo lá, um cara me deu uma garrafa de Heineken, eu comecei a tomar rapidamente. voltou rindo, me senti um pouco mais aliviado.
  - Posso entrar?
  - Claro todos te esperam ansiosamente, elas estão trancadas no banheiro espumando de raiva.
  Então eu cheguei a porta, pensei duas vezes, mas peguei na maçaneta e abri, um balde com tripa de peixe caiu sobre mim, todos riram de mim, inclusive Kelly e Liza que estavam de mãos dadas unidas para me destruir.
  Eu me virei de costas, estava com uma mangueira de alta pressão, me deu um banho ainda maior, eu cheguei a cair, todos riram com mais intensidade, ela desligou a mangueira que não se aguentava de tanto rir, eu fiquei muito puto mesmo e gritei.
  - Já chega, eu aguentei demais, a surra de seus amigos, humilhações, você roubando meus pãezinhos, você é a pessoa mais idiota que eu já conheci, ridícula, por isso você não tem amigos de verdade, ninguém te ama, por isso é tão sozinha. – ela parou de rir e outros também. – As pessoas só estão aqui não é para desfrutar da sua companhia e sim porque tem bebida grátis, você é insuportável, tirando os fracassados que andam com você, ninguém te quer, você dá medo nas pessoas, ninguém te deseja como mulher, eu teria nojo de apenas te beijar, você é asquerosa. – alguns concordavam comigo. – Cadê seus pais? Eles te abandonaram.

  (Solte a musica)
  - Você não me conhece para falar da minha família! – ela estava ficando com raiva, mas eu tinha mais a falar.
  - Eles fingem que você não existe, ninguém nunca vê porque eles também querem se livrar de você, se você fosse normal ninguém saberia de você porque você é nada para ninguém!

I couldn’t tell you
(Eu não poderia te contar)
Why she felt that way she felt it everyday
(Ela se sentiu desse jeito porque ela sentiu isso todos os dias)

  Ninguém nunca tinha visto aquilo, mas começou a chorar muito, soltou a mangueira, olharam ao redor de todos começaram a rir dela agora, concordando com as coisas que eu havia dito, ela saiu correndo sem rumo, eu me senti aliviado de ter falado, mas disse as palavras erradas, na hora errada...

And I couldn’t help her
(Eu não poderia ajudá-la)
I just watched her make the same mistakes again
(Apenas a assisti cometer os mesmos erros novamente)

  Eu me senti um pouco culpado, ela saiu desnorteada, as pessoas que estavam rindo de mim, concordavam comigo, todos a odiavam inclusive seus pais que nunca estavam presentes em sua vida e ela queria chamar a atenção de todos.

What’s wrong, what’s wrong now?
(O que está errado, que está errado agora)
Too many, too many problems
(Muitos, muitos problemas)
Don’t know where she belongs, where she belongs
(Eu não sei aonde ela pertence aonde ela pertence)
She wants to go home, but nobody’s home
(Ela quer ir para casa, mas ninguém está em casa)
That’s where she lies, broken inside
(Aquilo onde ela fica, despedaçada por dentro)
With no place to go, no place to go
(Sem nenhum lugar para ir, nenhum lugar para ir)
To dry her eyes, broken inside
(Para secar seus olhos, despedaçada por dentro)

Capítulo 05 - Novos sentimentos

  Passaram-se três dias desde que eu falei tudo pra na festa, eu não conseguia dormir, me sentia culpado. Mesmo tendo falado a verdade, ela parecia ser abandonada, ninguém gostava dela.
  Eu estava batendo lápis na mesa, olhares matadores da Liza, não conseguia parar de pensar como a deveria estar mal, queria saber como ela estava, se ela não foi a escola porque estava envergonhada.
  - Sr. Way algum problema? – a professora de historia me indagou.
  - Se disser que tiver, faz alguma diferença.
  - Seu abusado está suspenso três dias... – eu saí da sala.
  Eu fui ate o ponto de ônibus, resolvi pegar o ônibus para ir a casa de , o ônibus chegou, eu peguei e soltei no ponto. Eu cheguei a porta da casa da , eu respirei fundo e bati a porta, ela atendeu rapidamente e tomou um susto, arregalando os olhos, ela estava só de camisa dos Ramones.
  - O que você está fazendo aqui? – ela cruzou os braços.
  - Eu vim falar com você. – arqueou uma sobrancelha, eu passei as mãos nos cabelos. – Preciso falar com você.
  - Fala logo, o que você esqueceu naquele dia, o quanto ainda eu sou desprezível. – ela cruzou os braços.
  - Não, eu vi te pedir desculpas... – ela mais uma vez se espantou, eu fiquei nervoso. – Olha , eu não deveria ter falado aquelas coisas mesmo estando com muita raiva, eu não conheço sua família, se eu te machuquei me desculpe.
  - É eu também não fui nem um pouco legal com você, acho que foi inveja da sua fama, me desculpe eu acho que mereci aquilo. – ela sorriu fraco, eu sorri de volta, segurou a porta. – Ainda há uma chance de sermos amigos?
  - Se você não me bater, roubar o meu pãozinho, tirar as gostosas de mim, me jogar um balde de tripa de peixe, cortar meu cabelo...
  - Eu entendi, não vou me vingar de você. – nós apertamos as mãos. – Eu tenho dois ingressos para o filme Zumbis assassinos 4, a estreia é amanhã e se você quer ir comigo, ou sou muito desprezível.
  - Claro te vejo amanhã, as nove quando o cinema dessa porra dessa cidade abre, mas não me deixe esperando.
  - O mesmo digo para você, se você me deixar esperando, eu acabo com você.
  No dia seguinte na porta do cinema, desceu da moto, eu sorri automaticamente, ela chegou perto de mim, ficamos sem graça, apenas apertamos nossas mãos, a mão dela era tão delicada e macia como pele de bebê. Nós entramos no cinema, uma garota gritou desesperadamente pedindo autógrafos e fotos tive que atende-la, assim como outros fãs que surgiram, ficou extremamente sem graça, ela mordeu o lábio inferior. Finalmente eu consegui atender a todos, deu um soquinho no meu ombro.
  - Vai ser sempre assim? Sair com você é sempre esse alvoroço.
  - Às vezes é pior, essas sãos as desvantagens de sair com um cara famoso. – ela sorriu. – Eu prometo que amanhã vai ser melhor.
  – Como assim? Você quer sair de novo comigo, você deve ser maluco, ou que você receber da aposta quero a metade. – não entendeu, eu coloquei minha mão e coloquei no ombro.
  - Claro que eu quero sair com você e não estou numa aposta.
  - Paquera a moça da pipoca, deixe entender que você está afim dela.
  - Ok.
   foi ate a bancada da pipoca e eu fiquei paquerando a garota do balcão da pipoca, ela estava totalmente encantada por mim, eu pedi o telefone dela e ela me deu, roubou um balde de pipoca e o encheu de manteiga, eu dei tchau para garota. e eu fomos para nossa sessão, o filme foi sangrento bem legal, mas tinha uma garota chupando o pau do namorado na nossa frente, a gente tacou pipoca no casal que se envergonhou um pouco, apesar da garota me dá o maior mole.
  Depois da sessão, nós fomos ate a Starbucks, todos me olharam para mim, as pessoas começaram a tirar fotos de mim, apenas arqueou a sobrancelha, nós sentamos, a garçonete quase desmaiou, eu pedi dois cafés expressos, ela demorou a anotar e sair da mesa.
  - O que vai fazer amanhã? – eu perguntei e ficou pensativa.
  - Ficar bêbada, ir a escola, bater em nerds, mas não necessariamente nessa ordem. Por que?
  - Isso parece ser legal, mas eu estou suspenso por três dias, até sexta. – bateu palmas impressionada, a garçonete trouxe os dois cafés.
  - Legal, nunca pensei que você fosse desse jeito, pensando bem, interessante. Eu sei que você bebe então aparece lá em casa, na hora da escola para a gente beber e eu te faço um bolo de chocolate. – eu aceitei e então tomamos nossos cafés.
  No dia seguinte eu cheguei cedo, bati na porta, demorou a atender porque estava dormindo, ela estava descabelada somente com uma camisa enorme com Mickey preso numa ratoeira escrita, “Ratos são sempre ratos”, somente com aquilo, ela estava totalmente sem maquiagem, eu percebi algo incrível era linda. Eu fiquei impressionado, depois eu olhei aquelas belas pernas, ela começou a estalar os dedos, eu acordei do transe.
  - Oi Gerard, a gente não ia beber. Por que você veio tão cedo? Eu estava dormindo. – coçou um dos olhos, eu entrei na sala, tinha dois sofás verdes e sentei no grande, pegou duas garrafas de whisque e me entregou uma e sentou-se ao meu lado. – Pode beber se você aguentar.
  - Claro que eu aguento. – eu dei um gole longo, o whisque era forte.
  - É isso ai, Gee.
  Nós tomamos as nossas garrafas, depois eu joguei a minha garrafa no chão e me aproximei dela, passando meu braço em volta dos ombros de , ela começou a rir, eu dei um beijo na bochecha dela, se assustou tentando falar, mas coloquei meu dedo indicador em seus lábios, em seguida comecei a beijar o maxilar dela, descendo até o pescoço, a fazendo gemer baixo, comecei a beijar com mais intensidade. pendeu a cabeça para trás, voltei a subir meus beijos até alcançar o canto da boca. Finalmente toquei seus lábios.
  Eu abri bem a minha boca para beijar com vontade, seus lábios mesmo com gosto de whisque eram deliciosos, eu fiz pressão com meus lábios para a boca dela dar passagem para minha língua, elas se uniram num movimento agressivo, elas se movimentavam muito e eu estava ficando cheio de tesão. Ela puxava meus cabelos enquanto nossos lábios se tocavam com fúria, mas infelizmente partiu o beijo.
  - Por que você fez isso? – colocou as mãos na coxa. – Por que você me beijou?
  - Porque eu quis, você é linda e não pude aguentar. – eu me expliquei, mas ela não acreditou.
  - Semana passada me diz que nunca ficaria comigo, eu não entendo mesmo, eu não sou como as garotas que você se relaciona, eu não sou gostosa com a Kelly e nem vadia como a Liza, e tantas garotas que dariam o rim para ficar com você. Por que eu? – se levantou.
  - Eu falei aquilo na hora da raiva, você sem maquiagem é muito linda, outra coisa você é diferente de todas porque você fala o que pensa, é autentica. Eu adoraria te beijar de novo, e de novo, eu sou um idiota de não perceber isso antes. Deixa eu te beijar? – eu me levantei e se afastou indo para a cozinha, então eu a segui.
  - Você está apostando com alguém ou você deve ser louco.
   tirou o bolo de dentro do fogão já decorado, eu fiquei perto da geladeira, ela pegou o mashimalon que estava dentro da geladeira, fez um rosto feliz no bolo de chocolate, de repente ela abaixou a cabeça e começou a chorar, chegando perto dela, eu a abracei. me apertou com todas as forças, as lagrimas molhavam a minha camiseta preta, eu queria saber porque ela começou a chorar.
  - Me conta por que você está chorando?
  - Eu não sei direito, mas acho que ninguém se importa comigo, queria entender porque todos se afastam de mim. O que eu fiz? – eu lhe dei um beijo no alto da testa.
  - De uma forma você assusta as pessoas, mas eu quero você.
  Eu abaixei minha cabeça para beijar seus lábios, mais uma vez...
  No dia seguinte eu estava no portão da mansão do meu tio Arthur, em Atlantic city. Eu abri o cadeado com a chave que peguei da casa da minha avó, em seguida apareceu de taxi, com uma cesta de piquenique, ela entrou na minha frente ficando totalmente encantada pelo jardim, eu tirei a cesta das mãos dela. Toquei meus lábios nos dela, nossas línguas se encontraram e acariciaram lentamente, mas eu parti o beijo rapidamente. estava linda de um vestido rosa, eu me espantei, ela sorriu para mim.
  - Eu sei que é simplesmente horrível, mas eu não achei outra roupa melhor, todas estão para lavar, a minha cueca não fica aparecendo. – ela se virou para mim, eu fiquei olhando para o relevo da bunda dela que era demais.
  - Para mim está bom, outra coisa você não usa calcinha? – ela confirmou, eu me espantei.
  - Ela não cobre tudo e para de olhar pra minha bunda se não eu aperto a sua.
  Eu ri e a levei para dentro da mansão enorme, ela ficou impressionada ainda mais por dentro, se sentou no chão, eu deixei a cesta ao seu lado, em seguida fui ate a adega onde tinha vários vinhos caros e eu peguei duas garrafas de vinho italiano.
  Depois eu fui ate a cozinha, peguei dois copos de cerveja mesmo, coloquei em cima das garrafas, indo de volta a sala. Chegando lá, eu sentei no chão ao lado de , eu servi um copo de vinho para ela e ela me deu um sanduiche de frango com queijo.
  - Que maneiro você invadir a mansão do seu tio. Quando ele volta? – tomou num gole seu primeiro copo de vinho.
  - Depois das férias de verão. – eu tomei lentamente e comi o sanduiche.
.   - Me sinto aliviada, não posso ser presa de novo. – eu arregalei meus olhos. – Faz dois anos que saí do reformatório.
  - O que você fez para ser presa? – ela encheu seu copo de vinho.
  - Tantas coisas, mas fui condenada por roubo a carro, meu pai ainda está preso na prisão estadual da Califórnia, deve sair daqui a seis meses de condicional.
  - Uau. – era só isso que eu consegui dizer.
  Depois de varias garrafas de vinho e beijos ardentes, depois da segunda garrafa de vinho, eu fui a adega e peguei mais. Nossos reflexos, tudo estava devagar e fora dos eixos, eu deitei por cima de com um desejo incontrolável de transar com ela, ela apenas ria, mas seu riso se cessou quando eu abri minha calça e comecei a levantar seu vestido, ela pediu para parar, eu parei e ela sentou.
  - Eu estou afim, mas ainda não é hora disso. – eu me sentei ao lado dela.
  - Por que não? Nós não temos nada a perder vai ser bem legal, eu prometo que não vou te tratar com as vadias que eu comi. – ela revirou os olhos. – O que foi?
  - Esse seu romantismo me mata, mas eu tenho meus motivos... – respirou fundo. – Você sabe que você disse na festa, é que os caras pensam de mim, enfim sou muito intimidadora nenhum cara quer namorar uma garota que bate melhor do que ele, então ninguém se aproxima de mim... Você não é burro para saber do que eu estou falando. – ela colocou as mãos na minha coxa e me olhou nos olhos.
  - Ah, você ainda é virgem.

Capítulo 06 - Você será muito amada

  Opcional: She will be loved – Maroon 5

  Passou-se uma semana que eu e estávamos juntos, é eu sei não foi nada fácil, os olhos das outras pessoas, além de comentários da Kelly que levou uma bela surra de , eu tive que rir, Harry tentou me bater com a arma, mas ela me defendeu dando um chute nas bolas dele e ainda quebrou o braço dele.
  Recompensa: Ganhamos suspensão, ou como eu via a oportunidade de ficarmos juntos.
  Um dia chamei para ir ate a mansão do meu tio, eu fiquei pintando um retrato de , com aquele vestido rosa, aquele sorriso que apenas eu conhecia bem, eu estava pintando tão distraidamente que não ouvi a porta, sim me dando um beijo no meu pescoço.
  - O que você está pintando?
  - Você. – eu saí da frente do quadro para ver, ela ficou encantada admirada.
  - Nossa! Você tem talento mesmo, me deixou linda nesse quadro. – ela sorriu para mim.
  - É assim como eu te vejo, você é linda assim. – e eu a puxei pela cintura.
  (Solte a musica)
  Eu uni nossos lábios, a beijei com vontade, seus lábios molhados e macios moldados aos meus, nossas línguas se encontraram num movimento furioso, as mãos dela começaram a descer ate a bunda e a apertou, eu a beijei com dobro de intensidade, eu passei as minhas mãos em seu pescoço subindo ate seus cabelos, e os puxei para seu corpo grudar contra o meu.
  Suas mãos macias entraram por dentro da minha camiseta, a levantando, senti aquelas delicadas mãos me tocando me deixavam louco ao ponto de ficar de pau duro naquele momento, as mãos dela iam subindo como as minhas iam descendo até aquelas coxas maravilhosas. Eu apertei a coxa por cima da calça jeans preta mesmo. Mas eu parei de beija-la.
  - Por que você parou? – ficou confusa. – Eu quero continuar até o fim.
  - Claro se você quiser porque eu quero, não vai se arrepender. – eu segurei a cabeça dela.
  - Assim espero Way! – ela indagou.
  Eu tirei a minha camiseta assim com ela tirou a camiseta do The clash jogando seus cabelos para trás, ficando de sutiã preto e calça jeans, eu mesmo abri a calça dela e tirei do corpo, eu ri da cueca vermelha que ela usava, então abri a minha calça e a joguei ficando de boxer preta...

I drove for miles and miles
(Eu dirigi por milhas e milhas)
And wound up at your door
(E vim parar na sua porta)
I’ve had you so many times but somehow I want more
(Eu tive você tantas vezes, mas de alguma forma, eu quero mais)
I don’t mind spending everyday
(Não me importo de ficar todo dia)
Out on your corner in the pouring rain
(Na sua esquina debaixo de chuva)
Look for the girl with broken smile
(Olhe para a garota com sorriso despedaçado)
Ask her if she wants to stay while
(Pergunte a ela se quer ficar um pouco)
And she will be loved
(E ela será amada)
She will be loved
(Ela será amada)

  Depois de termos tirarmos nossas roupas, deitou na cama king size do meu tio, eu deitei ao seu lado a primeira coisa que fiz foi tirar a cueca dela, eu fiquei encantado com a vagina dela rosada, eu separei as pernas dela. Eu passei minha mão em sua virilha, ela fechou os olhos, eu passei a meus dedos nos grandes lábios, e depois comecei a acariciar a vulva, o corpo dela se remexeu não era a reação que eu queria. Eu subi meu dedo indicador até o clitóris e comecei a esfregá-lo lentamente, começou a gemer baixo, isso me estimulou a tocá-la mais rápido circularmente, e a fazendo gemer mais alto. Eu estava ficando excitando vendo a vagina se contraindo e se umedecendo, clitóris dela estava aumentando e seco, eu chupei o meu dedo e o deixei com saliva para estimulá-la melhor.
  Eu não aumentei meus movimentos, isso a deixa ainda mais excitada a ponto de ter um orgasmo, foi então que eu acelerei o dedo, deitando por cima dela, ajeitei o meu membro na entrada de vagina de . Colocando a minhas mãos em seus ombros, ele entrou com dificuldade e era muito estreito tive que forçar a barra, mas mordeu o lábio inferior. Eu estava dentro dela e não parava de gemer, nossas intimidades pulsando era demais. Eu abri o sutiã de e o joguei longe, mas comecei a beijar seus lábios lentamente, era gostoso, eu comecei a me movimentar devagar dentro dela. Em seguida, me afastei dos lábios de , para admirar os lindos seios dela. Eu comecei a chupar a carne de um dos seios, antes de beijar o mamilo com um piercing enorme, era geladinho, em seguida a chupa-lo lentamente, com uma mão acariciando o outro seio e a outra mão no quadril dela para apoiar enquanto eu começava a investir.
  Para não machuca-la eu investia longo e devagar, nós gemíamos alto, eu agora apertava os seios dela, eu tentei beija-la, mas não tinha força para me beijar então eu fui aumentando gradualmente minhas investidas, eu estava quase gozando.
  - Aaaah, aaaah, isso me faz gozar forte. – abriu os olhos.
  - Aaah... aaah, isso é bom, não goza não, aaah. – eu sequei o suor de sua testa, eu estava a uma investida de gozar. – Gerard! – eu gozei em jatos fortes dentro dela.
  - Ai gozei.
  Eu caí em cima de jogando todo o meu peso em seu corpo macio, eu passei as mãos nas curvas dela, começando a beijar seu pescoço, mas eu precisava descansar, eu segurei o meu pau e o tirei de dentro dela, passou sua mão em minha barriga suada, me abraçando pelo pescoço, eu fechei meus olhos e dormi pesadamente...
  Quando eu acordei ainda dormia, eu saí de seu abraço lentamente para não acorda-la, eu vi a bagunça da cama e como eu ia arrumar a cama e lavar os lençóis, sujos de sangue. Eu peguei minha boxer do chão e fui tomar um banho rápido, desci as escadas e liguei para pedir uma pizza gigante para e eu almoçarmos.
  Quando a pizza chegou, eu paguei e a levei para sala de jantar colocando em cima da mesa, eu peguei um pedaço e comecei a comer, comi vários pedaços, na verdade, metade da pizza. Eu estava satisfeito, senti me dar beijinhos no meu pescoço, então ela sentou no meu colo.
  Ela pegou um pedaço de pizza, comeu, depois comeu mais três pedaços, se ajeitou, foi então que eu percebi que ela apenas vestia a minha camisa. Eu fiquei um pouco excitado, peguei a perna dela e coloquei ao redor do meu quadril, já sentindo sua intimidade molhada contra a minha boxer. apenas segurou a minha cabeça e uniu nossos lábios, sentia os lábios dela doces contra os meus, nossas línguas se tocando e ela começou a chupar a minha língua.
  Eu passei as minhas mãos nos ombros dela, fui descendo pelas suas curvas ate chegar as coxas, eu levantei a camisa, como meu pau já estava duro, eu o coloquei para fora, abri a vagina de com a mão, com a outra segurei meu pênis, e fui penetrando devagar, era muito bom. Assim que estava com nossos corpos bem grudados, ela deixou cair a cabeça nos meus ombros e eu segurei sua bunda.
  - Gee você não está usando camisinha. – eu dei um beijo no alto da cabeça e lhe fiz um carinho.
  - Não liga, eu tiro antes de gozar e está tudo certo.
  Eu voltei a segurar sua bunda, a levantei para cima para baixo, senti um prazer enorme, eu fechei meus olhos, comecei a brincar de cavalinho com ela, eu gemia e ela ria, eu segurei os seus quadris e fiz movimentos de vai-e-vem rápido fazendo gemer. Depois eu a abracei pela cintura fazendo movimentos circulares rapidamente, eu não aguentei mais, mas segurei o meu pau e tirei de dentro dela, respirava ofegante, eu também. Eu comecei a me masturbar rapidamente para gozar, mas segurou a minha ereção, então ela começou a me masturbar com mais rapidez e com força, nossa era assim que eu gostava. Eu gozei rapidamente reclamando.
  - Gerard, você vai comer a pizza toda gozada. – apontou para a caixa, e tirou um pedaço ambos gozados, eu dei um sorriso fraco, ela revirou os olhos.
  - Vai fazer algo amanhã? – ela balançou a cabeça negativamente. – Quer ir ao show da minha banda amanhã?
  - Claro.
  Na noite seguinte depois do show, eu estava no camarim, uns seguranças me trouxeram que estava linda com o cabelo meio solto, uma blusa comprida dos Ramones, juntamente com uma regata vermelha e um sutiã roxo de renda, com uma calça de vinil. Eu dei um selinho nela, ela sorriu.
  - Gostou do show?
  - Vocês tocam bem, mas não é meu som, vocês mandam bem. – ela colocou suas mãos ao redor do meu pescoço.
  - Ah que ótimo. – eu a apertei pela cintura. – Você tem que conhecer meus amigos.
  Mas de repente chegaram vários jornalistas, câmeras e paparazzi, luzes ao meu redor, eu soltei e fui em direção deles, eu abaixei a cabeça, não podia falar de , eles fariam de nossas vidas um inferno.
  - Gerard quais são seus projetos? – eu olhei para câmera.
  - Simples, tocar com a banda e estudar. – eles falavam sem parar.
  - Por que você estava trabalhando num supermercado em Newark? – o meu trabalho que era meu castigo.
  - Castigo, próximo. – outro jornalista levantou a mão e eu apontei para ele.
  - Gerard como está seu coração? Está namorando?
  - Não.
  Eu saí de perto deles, estava de braços cruzados, eu tentei abraça-la, mas ela estava com raiva. Lindsey apareceu com as mãos na cintura, me deu um selinho nos lábios, deixando ainda mais furiosa.
  - Lindsey não faça isso, eu estou com a . Essa é Lyn-z minha prima. – Lyn-z colocou as mãos na cintura, cerrou os punhos. – Estamos juntos agora.
  - Eu não dou uma semana para vocês, ela não faz o seu tipo, se ela for esperta vai te deixar, quando isso acontecer ou você enjoar dela, me liga eu sempre estarei disponível para você priminho. – ela jogou seu cabelo para trás e saiu.
  - O que foi ? – ela deu um sorriso sarcástico.
  - Você me pergunta. Por que você não contou pros jornalistas que estávamos juntos? Você tem vergonha de mim? – ela olhou nos meus olhos.
  - Não, eu não quero que eles te persigam e façam da sua vida um verdadeiro inferno. – ela fingiu que acreditou em mim e eu a abracei.
  Eu a apertei pela cintura, e a conduzi ate um bar perto de onde havíamos feito o show. Os meninos da banda onde eles tomando cerveja, com varias groupies grudadas neles, fazendo coisas que nem vale a pena mencionar. Eles chegaram perto da gente, todos olharam espantados para ela porque como Lyn-z havia dito não fazia o meu perfil.
  - É essa sua garota Gee? – eu dei um selinho em . – Mas, ela não faz o seu perfil de garota. – Frank argumentou.
  - Já sei: gostosa, vadia e fácil. – ela cruzou os braços.
  - Isso, você parece que é esperta, deve se dar melhor numa briga que todos nós juntos. Vocês não duram um mês?
  - Vamos deixar isso mais interessante, vamos apostar. Se você ganhar, Gerard e eu não ficarmos juntos, ele vai tocar pelado e se eu vencer vai ser você que vai tocar pelado sem se esconder atrás da guitarra.
  E eles deram as mãos...

Capítulo 07 - Boa notícia

  Quatro meses e meio se passaram: e eu estávamos mais firmes do que nunca. Ela melhorou suas notas a ponto de tirar no boletim A-, sem colar. parou de beber e fumar na escola, e eu comecei a fumar. Meus amigos e meus pais não gostavam de . Frank teve que tocar pelado no show e estava frio.
  Um dia meu pai me chamou em casa, eu fui ate lá. Meu pai abriu a porta, eu entrei e nós fomos ate o escritório, sentei numa cadeira, meu pai colocou as mãos na boca e se sentou.
  - Olha você tem trabalhado duro, mas você nunca vai pagar por tudo, então eu decidi acabar com o castigo. – eu comemorei. – Pode parar de trabalhar, pode voltar para casa e a partir de amanhã você volta pro seu antigo colégio. – eu desconfiei.
  - Já entendi, você quer me separar da .
  - Quero sim, essa garota é má influencia para você, começou a fumar e ainda não esqueci o que vocês fizeram. Transando nus no tapete persa da sala completamente bêbados.
  - Pai, por favor, eu... – eu fechei meus olhos e me lembrei do belo sorriso, eu a amava. – Eu a amo.
  - Essa menina é mais velha e esperta, daqui a pouco ela vai te prender com uma gravidez.
  - Ela não é assim, mas valeu por me liberar do castigo.
  Mais tarde fui à casa de porque ela não havia ido à escola. Eu bati na porta, demorou a atender, ela não estava bem, estava pálida e somente de camiseta do Mickey, ela pediu para eu entrar.
  - Como você está?
  - Mal, eu tomei um café e vomitei, depois eu senti um sono muito forte, um enjoo terrível deve ser algo no estomago. – eu fiquei preocupado, coloquei uma das mãos na testa dela e verifiquei se ela estava com febre.
  - Você não está com febre, se você piorar vá ao hospital. – ela sentiu vertigem.
  - Acho que vou desmaiar, Gee me segura.
   desfaleceu em meus braços, eu a peguei no colo e a carreguei ate seu quarto, lugar onde eu mais ficava durante esses quatro meses e meio, quando a mãe dela estava em casa, ela não se importava. Eu a coloquei na cama, passei minha mão no rosto dela, ela abriu seus lindos olhinhos. sentou na cama, eu sentei ao lado dela.
  - Você tem que ir ao hospital?
  - Claro que não. Afinal o que seu pai queria com você? – ela mudou de assunto, eu coloquei as mãos no colo dela.
  - Ele me liberou do castigo! – ela comemorou, mas sentiu uma tontura novamente.
  - Para nos separar é claro, depois do que fizemos no tapete persa. – nós rimos muito, mas parou de sorrir. – Gee preciso falar uma coisa, não precisa responder nada eu vou entender, eu te amo.
  - Eu também te amo, minha .
  E eu segurei a cabeça de e beijei seus lábios...

Capítulo 08 - Conflitos

   ’s POV
  Duas semanas depois, eu não melhorei e então decidi ir ao medico que me pediu um exame de sangue, é claro que eu estava desconfiada, eu nunca havia usado camisinha fazia um mês que minha menstruação não vinha, sem contar os sintomas ficando mais fortes e constantes.
  Eu peguei o exame nas mãos, estava com medo. Então eu o abri, estava cheio de termos técnicos que eu não entendia, mas a última pagina chamou a minha atenção, eu estava gravida de 16 semanas, me espantei. Eu não sabia o que fazer ainda mais sendo Gerard menor de idade. Respirei fundo e em seguida sacodi a minha cabeça, andei pelas calçadas ate chegar em casa.
  Coloquei o exame em cima da mesa da cozinha, indo direto ao banheiro. Tomei um banho longo, depois eu me olhei no espelho, vi que a minha barriga estava começando a aparecer, eu a alisei, finalmente dei um sorriso, tentei aperta-la, mas ela estava dura demais. Senti algo me chutar, o bebê estava se espichando dentro de mim, foi um momento magico. Eu ia dar o amor a ele que minha mãe nunca havia me dado, eu ia ficar com ele.
  Me vesti colocando uma calcinha de renda que Gerard havia me dado no nosso aniversario de namoro e uma camiseta de uma banda que não me lembro o nome. Desci as escadas indo de volta ate a cozinha, abri a geladeira e peguei um sanduiche de queijo cheddar, dei uma mordida, mas senti enjoo e joguei fora. A campainha tocou, eu fui atender, abri a porta e era Gerard com uma caixa de chocolates na mão, eu o deixei entrar e ele entrou me dando a caixa de chocolates.
  - Sem trabalho depois da escola posso passar mais tempo com você, eu passei no colégio e me disseram que você foi dispensada. – ele sentou-se no sofá, eu abri a caixa e engoli um chocolate inteiro, eu não sabia como dar a noticia a ele. – Calma meu amor, adoro dizer isso.
  - Gee, eu passei mal no colégio e então a enfermeira disse que era melhor eu ir ao medico, eu fiz um exame de sangue e... – Gerard me abraçou.
  - É grave? – eu balancei a cabeça negativamente, mas Gerard olhou nos meus olhos. – Mesmo assim, não vejo alivio em seus olhos.
  - Não é tão ruim assim me deixa comer o chocolate. – eu comi mais seis chocolates rapidamente, meu bebê gostava de chocolate, eu acariciei a minha barriga. – Tudo depende do ponto de vista Gee.
  - Você não está doente? – mais uma vez eu balancei minha cabeça negativamente. – Fiquei tranquilo. – então Gerard me deu selinho longo, começou a acariciar a minha coxa subindo suas mãos com a minha camiseta e passou a mão na minha barriga. – Você está ficando gordinha, vou parar de te trazer chocolate.
  - Eu te amo. – eu sussurrei, então ele sorriu, me dando confiança nosso filho nos uniria ainda mais.
  - Eu também te amo minha princesa.
  Então eu deitei no sofá, Gerard tirou a camiseta e deitou por cima de mim, começando a beijar meus lábios lentamente, senti seus lábios quentes tocarem os meus em seguida eu dei passagem para nossa língua, elas se tocaram com fúria.
  - Nossa vocês dois. – eu e Gerard partimos o beijo e sentamos no sofá sem graças, depois olhei para minha mãe e ela estava com o meu exame de sangue nas mãos, caralho ela era enfermeira. – Por isso que ela está gravida. – Gerard se espantou, eu fiquei sem reação.
  - diz que sua mãe está mentindo. – eu apenas abaixei a cabeça. – Puta que pariu!
  - Calma nem tudo está perdido, em outro estado ela ainda pode abortar, apesar que com quatro meses é mais difícil. – Gerard saiu do meu lado pensativo, eu queria saber o que ele estava pensando.
  - Eu conheço um medico que ele pode fazer o aborto da , ele é de Nova York e vamos ter mentir o tempo de gestação tivemos esse mesmo problema com a minha prima Lindsey. – eu saquei que o filho era dele. – Ele é muito bom dentro de uma semana Sammy vai estar nova em folha, eu pago tudo.
  - Isso é ótimo, pode ligar para ele. – ela respirou aliviada, eles estavam decidindo a minha vida, na verdade, a nossa vida, a minha e a do meu filho.
  - Calem a boca! – eu gritei e me levantei. – Vocês dois não podem decidir a minha vida, e se eu quiser ter o bebê. – eles se espantaram. – Eu posso ter descoberto hoje, mas eu o sinto se mexer, ele é meu filho. Eu não vou fazer porra de aborto nenhum!
  - Então pegue a porra das suas coisas e saia da minha casa porque eu não vou criar o seu filho! – a minha mãe gritou ainda mais alto do que eu, Gerard ficou boquiaberto.
  - Parece que não é só as drogas que você não tolera.
  Eu subi ate meu quarto, não ia chorar, essas coisas ruins passam para o bebê. Eu respirei bem fundo para não chorar, sacodi a cabeça pegando um short e me vesti, Gerard era minha única opção, mas os pais dele me odiavam. Gerard entrou no quarto de braços cruzados.
  - Que porra é essa que você vai sair de casa? – eu peguei minha mochila dentro do guarda roupa e uma mala verde colocando em cima da cama. – Anda me responde.
  - Olha Gerard, eu fui expulsa de casa, você acabou de ver. – eu peguei todas as minhas roupas e joguei dentro da mochila.
  - Por que você não quer abortar? Sendo que isso é melhor para nós. – eu ajeitei a roupa dentro da mala, Gerard fez carinho em meus cabelos.
  - Primeiro, eu não sou covarde, assumo as minhas responsabilidades. Segundo melhor para você, eu achava que você ia me apoiar e não me indicar o medico para eu fazer o aborto. – eu peguei o meu pote com 200 dólares e coloquei o dinheiro dentro da mochila. – Achei que você me amasse.
  - E amo, só que eu não quero ser pai, ainda tenho muita coisa para fazer. – coloquei as minhas tralhas dentro da mochila. – Sabe que não fizer o aborto vai me perder, eu nunca mais vou querer te ver e daqui por diante, você se vira sozinha.
  - Finalmente, eu vi sua verdadeira face, só não esperava que fosse tão rápido. – eu arrumei as minhas coisas.
  Eu desci as escadas de cabeça erguida, nem Gerard e nem a minha mãe acreditavam que eu fosse ter o bebê e ainda ficar com ele. As ameaças de Gerard não me atingiam mais, agora eu ia ter as lembranças e um bebê nos meus braços...

Capítulo 09 - Você vai se lembrar de mim?

  Opcional: Adele – Don’t you remember

  Eu vi Gerard no carro ligando o celular, enquanto eu estava esperando o ônibus que ia ate a rodoviária de Newark. Eu vi seus lábios se mexerem “Lyn-z, eu quero te vê hoje estou com saudades”. Eu não chorei, se ele queria ficar com a prima vadia dele ótimo. O ônibus chegou, eu entrei, olhei para casa e para Gerard que agora me olhava, eu subi as escadas mostrando o meu passe livre e sentei no primeiro banco do ônibus...
  Chegando a rodoviária, tinha muitos destinos e eu não sabia ao certo para onde ir e só tinha 200 dólares. Eu vi um telefone publico, tirei varias moedas da mochila, ligando para o meu pai que deveria ter saído em condicional, esperava que ele não tivesse mudado o numero do celular. O telefone chamou diversas vezes, ele finalmente atendeu assustado.
  - Alô quem é? – eu respirei fundo.
  - Pai sou eu a . – ele respirou aliviado, mas eu estava nervosa.
  - O que aconteceu minha filha?
  - A minha mãe me expulsou de casa. Eu posso morar com você? – ele ficou desconfiado.
  - O que você fez? Está usando drogas?
  - Nada disso não é nada ilegal. Posso voltar para Califórnia? – ele fez uma longa pausa.
  - Claro que sim estou morrendo de saudades de você, .
  Eu fui para a fila de passagens, chegando a minha vez comprei uma passagem para Califórnia, no ônibus parador que era mais barato, mas mesmo assim custava 150 dólares. Eu peguei o ônibus para Los Angeles onde meu pai morava. Eu fui ate uma maquina de lanches, dei um chute e caiu um pacote de Doritos, colocando dentro da mochila, eu fui a maquina de refrigerantes, coloquei a nota de um dólar, ela nem percebeu e caiu uma coca cola zero. Eu bebi a coca cola e fui esperar o ônibus.

  (solte a musica)
  Uma hora depois, eu subi para o ônibus e sentei perto da janela, uma senhora bem velhinha sentou do meu lado. Eu olhei para janela, tinha um cara tentando impedir que sua namorada viajasse, ele se ajoelhou por ela, dando uma aliança de noivado, ela se emocionou. Mas, é claro que Gerard nunca ia fazer aquilo por mim, eu olhei o casal que agora se beijavam apaixonadamente, eu sempre achei essas coisas ridículas, mas dessa vez não era. Eu daria tudo para Gerard mudar de ideia, e ficarmos juntos, casássemos e criássemos nosso filho juntos, mas ele não era assim...

When will i see you again?
(Quando eu o verei de novo?)
You left with no goodbye, not a single word was said,
(Você foi embora sem dizer adeus, não foi dita nenhuma palavra)
No final kiss to seal anything,
(Sem beijo final para selar qualquer coisa)
I had no idea of the state we were in,
(Eu não tenho ideia do que estado que estávamos)

  O ônibus começou a acelerar, eu peguei o saco de Doritos e comecei a comer sem parar, eu estava com fome. A senhora me olhou com curiosidade, eu olhei para ela com a boca cheia de Doritos piscando.
  - Não foi lindo esse casal se reconciliando? – eu engoli tudo.
  - Sei lá, sou indiferente a essas coisas ridículas, isso deve cena de alguma novela. – eu menti, mas a senhora não acreditou em mim.
  - Quantos meses? – ela foi tão amável e eu respirei fundo.
  - Quatro. Você é a primeira pessoa que foi amável conosco. E já dá para perceber? – eu olhei para minha barriga.
  - Ah, eu sou medica aposentada, vi muitas moças da sua idade no seu estado, ele te deixou. – eu passei a mão na minha barriga.
  - Sim, ele me chantageou disse se eu não abortasse que ele me deixaria, minha mãe me expulsou de casa. Eu não vou contar o drama da minha vida, ele dizia que me amava e dois minutos depois de terminamos, ele já estava marcando um encontro com outra. – eu senti raiva, mas me controlei, ela passou a mão na minha barriga, o bebê mexeu, ela sorriu.
  - Mary Parker e você?
  - , mas me chama de . – ela me ofereceu um pedaço de uma torta de frango, eu dei uma mordida.
  - O que você está sentindo além de raiva?
  - Eu apenas não queria que ele me esquecesse...

When was the last time you thought of me?
(Quando foi a ultima vez que você pensou em mim?)
Or have you completely erased me from your memory?
(Ou você me apagou completamente da sua memoria?)
I often think about where I went wrong.
(Eu frequentemente penso sobre onde eu errei.)
The more I do, the less I know (Mais faço, menos sei)

  Conversamos bastante, a sra. Parker era bem legal. Eu queria tudo ficasse mais fácil, durante o trajeto, não parava de pensar em Gerard, mas não em como fomos felizes por cinco meses e sim como ele deveria estar se divertindo com a sua priminha, esquecendo-se de mim totalmente. Decidi que também não ia pensar nele, e sim como daqui para frente eu ia me virar.
  Ficamos dias viajando pelo país, eu vi paisagens interessantes em cada parada, a Sra. Parker pagava almoço, cafés da manhã e jantares, ela sempre queria que eu e o bebê ficássemos bem saudáveis, eu me afeiçoei por ela tornando a viagem mais agradável. Ela fez uma toquinha amarela de tricô para deixar a cabeça do meu bebê quentinha, eu fiquei emocionada por causa dos hormônios. Eu guardei a toquinha dentro da mochila e eu agradeci a Sra. Parker.
  Finalmente cheguei a Los Angeles, a Sra. Parker me deu o numero da casa dela para caso eu precisasse de ajuda com qualquer coisa. Eu guardei o papel com o telefone dentro da mochila. O ônibus parou na rodoviária, encontrei meu pai com um pedaço de papelão escrito o meu nome, já que fazia anos que nos víamos, eu dei um sorriso com aquela cena. Eu desci do ônibus e peguei as minhas coisas e fui em direção a ele. Lembrei-me do desprezo de Gerard para com o nosso filho, epa meu filho. Respirei fundo e fiquei de frente ao meu pai...

Why don’t you remember?
(Por que você não se lembra?)
Don’t you remember?
(Você não se lembra?)
The reason you loved before,
(A razão que você me amava antes)
Baby, please remember me once more,
(Baby, por favor, se lembre de mim uma vez mais)
When will I see you again?
(Quando eu o verei de novo?)

  - como você está crescida? – eu dei um sorriso e dei uma voltinha, ele segurou a minha mala. – Agora me fala por que sua mãe te expulsou de casa?
  - Para começar não foi nada ilegal, nada que possa prejudicar a sua condicional, a maioria das pessoas fazem o que eu fiz. Eu não tenho para onde ir, por favor, me ajuda pai. – ele cruzou os braços.
  - Você está me enrolando mocinha?
  - Estou grávida.
  Meu pai ficou sem palavras...

Capítulo 10 - A sina de ser mãe

  - Eu estou sem palavras... Você sempre foi esperta como engravidou? – eu peguei o café com creme em cima da mesa do restaurante.
  - Eu tinha um namorado e transamos sem camisinha, então puff eu engravidei, eu achei que ele me amasse, mas ele e a minha mãe estavam arranjando medico para fazer um aborto em mim, eu quero ficar com o bebê, sou ser mais mãe do que ela foi e isso que ela nem sabe da verdade. – ele segurou as minhas mãos.
  - E nem vai saber, isso sempre ficou entre nós três. Nem acredito que já vou ser avô, você pode ficar comigo o tempo que você quiser. – então eu tomei o meu café com creme.
  Dias depois, eu fui a uma clinica onde eu pela primeira vez ia ver como meu bebê estava. Chegando lá rapidamente eu fui atendida, eu deitei numa maca, a medica ligou o aparelho enquanto eu levantava a camiseta do Mickey, ela passou um gel na minha barriga, depois o aparelho em cima do gel, apertando a minha barriga. Ouvi um barulho de maquina de lavar, era o coraçãozinho batendo forte, eu dei um sorriso largo.
  - O coração dele está ouvindo.
  - É maravilhoso. – respondi encantada, ela ficou vendo uma coisa, mas não estava sorrindo.
  - Você fumou, bebeu ou usou algum tipo droga na sua gravidez?
  - Antes de eu saber, eu devo ter bebido e fumado. Por que doutora? – eu fiquei preocupada e ela não sabia como me dizer.
  - Porque seu filho sofre de má formação, ele não tem a mão esquerda e a perna esquerda, você vai ter que fazer vários exames se algum órgão dele também foi afetado. – eu fiquei espantada. – Mas, você quer saber o sexo do bebê?
  - Claro. – ela me mostrou na tela.
  - É um meninão, olha o pênis dele. – ela me mostrou e era pequeno, claro era um bebê.
  - No tamanho do pai dele. – a medica riu bastante.
  Ela me passou os exames que eu tinha que fazer, meu pai estava na sala de espera da clinica, a medica me deu as imagens da ultrassonografia, eu vi as fotos do meu garotão chupando seu dedinho inocentemente, sem uma das pernas e sem a sua mãozinha. Ele era lindo e sofreria por minha culpa, por ter sido inconsequente em todos os aspectos. Meu pai pegou uma das fotos, e não entendeu.
  - O bebê tem cara engraçada. – eu dei um sorriso fraco.
  - Na verdade ele ainda está em formação. – Eu sentei no meio fio, meu pai sentou-se do meu lado.
  - O que a medica disse? – eu deitei a minha cabeça em seu ombro, ele alisou meus cabelos.
  - Que ele não tem uma perna e uma mão, por minha culpa porque eu não me cuidei não parei de beber e fumar. Merda! – eu fiquei com raiva de mim.
  - Você não sabia que estava gravida para começar. Quando a gente vai saber se o bebê é menino ou menina? – eu olhei para ele.
  - Eu sei é um menino. – Então nós nos abraçamos...
  Um mês depois, eu fiquei aliviada porque nenhum órgão do meu menino tinha sofrido com as minhas bebedeiras. Mesmo eu e meu pai trabalhando, não conseguimos comprar as coisas do bebê como: berço, cômoda, cadeirinha e banheira. Estávamos sem saída.
  Então uma noite apareceu um rapaz em casa e conversou com meu pai, ele olhou para mim e mordeu o lábio inferior, eu revirei meus olhos para não soca-lo, não podia me estressar por causa do meu filho. O cara pegou uma cerveja na cozinha, meu pai estava preocupado com a mão na cabeça.
  - Fica tranquilo Ramon, o esquema está tudo certo. – ele deu um gole na cerveja.
  - Mark, você sabe que eu não posso violar a minha condicional. – aquele papo estava ficando estranho demais. – Eu preciso da grana, mas não posso desamparar a minha filha.
  - Eu também to de condicional sacou, nem por isso vou deixar entrar no esquema.
  - Que esquema? – eu perguntei.
  - Roubar o banco Mundial. – eu fiquei pensativa.
  - Eu to dentro...

Capítulo 11 - A hora da verdade

  Depois do assalto, eu levei a quadrilha para uma cabana numa floresta na Califórnia. Chegando lá, eles tiram os sacos de dinheiro do porta malas enquanto meu pai abria a porta da cabana, eu precisei de um segundo para sair do volante. A minha barriga já estava começando a pesar, eu saí devagar, Elliot se mexeu dentro de mim, eu fiquei decepcionada por ter assaltado aquele banco mesmo ter ficado dentro do carro. Os fins justificam os meios, eu precisava dar uma boa vida ao meu filho, já que eu ia criá-lo sozinha.
  Entramos na cabana, eu me sentei na primeira cadeira que vi enquanto eles contavam o dinheiro. Eu comecei a fazer carinho na minha barriga, o meu menino se mexeu, meu pai me deu um beijo no alto da minha cabeça. Os caras se aproximaram de nós, meu pai cruzou os braços.
  - Quanto deu o dinheiro? – eu indaguei, os caras olharam para mim. – Anda, fala, eu preciso da grana logo.
  - Calma valeu, deu um milhão de dólares com somos cinco... – ele pensou.
  - 200 mil seu idiota, em mim você não passa a perna senão fica sem ela. – eu respondi, o cara se irritou. – Acho melhor eu contar o dinheiro porque o rei da matemática, não sabe contar ate cinco.
  Eu e um outro cara dividimos o dinheiro em cinco partes iguais, meu pai e eu pegamos as nossas partes e fomos embora rapidamente. Quando meu pai dirigia o carro, nós vimos a policia indo a direção à cabana e acelerou. Depois que chegamos ao nosso apartamento, meu pai tirou o dinheiro dentro porta malas e o levou rapidamente.
  Eu saí do carro, entrei rapidamente no apartamento. O chão da sala tinha muitas notas de cem, eu fiquei impressionada, peguei algumas notas e eu ia gastar, mas meu pai não estava feliz.
  - Acho melhor você levar uma parte do dinheiro, se a policia pegou os outros caras, você acha que eles não vão contar aonde a gente mora. – eu soltei o dinheiro, eu sentei no chão.
  - O que a gente faz papi? – ele começou a juntar o dinheiro.
  - Minha filha, eu vou dar uma grande parte do dinheiro e o resto eu vou esconder dentro do banheiro, onde a policia não vai achar. – eu me levantei, e o ajudei então eu peguei a minha mochila, ele colocou o dinheiro. – Você vai para San Diego, e refaz a sua vida agora você vai ter um filho, precisa cuidar dele, o Elliot só tem você; ok.
  - Obrigada, eu vou fazer as minhas malas.
  Eu arrumei as minhas malas rapidamente, peguei as roupas de bebê coloquei dentro de uma bolsa grande. Quando as malas estavam prontas, eu tomei banho rápido, fiz um carinho na minha barriga, vesti rapidamente. Eu peguei as malas e saí do apartamento, fui até o ponto de ônibus, peguei o primeiro ônibus até a rodoviária de L.A.
  Chegando lá, eu paguei a minha passagem para Modesto, resolvi ir para mais longe. Eu ajeitei as minhas malas, sentei no banco macio e dormi pesadamente... Eu abri meus olhos tinha uma garota chorando sentada ao meu lado, eu fiquei olhando para ela, ela respirou fundo e secou suas lagrimas com um lenço de papel.
  - O que você está assim? – ela olhou para mim e voltou a chorar.
  - Meu namorado acabou de me deixar... – eu me ajeitei no banco, ela parou de chorar.
  - Sei como se sente, pelo menos ele não te deixou grávida... – ela ficou de boca aberta, e abriu um saco de Ruffles de churrasco, começando a comer. – Posso comer um pouco estou comendo por dois.
  - Claro... – eu enfiei a mão no saco de Ruffles, e comi. – Qual é o seu nome?
  - , mas me chama de . E você? – ela sorriu.
  - Erica... Ah que pena que seu namorado te deixou também, os homens são uns cretinos mesmo. – eu concordei.

Capítulo 12 - My baby

(opcional: Like you – Evanescence, solte quando a musica quando a letra aparecer)

  Erica deixou morar na casa dela até eu arranjar um lugar para morar em Modesto, eu contei toda a minha historia até que tinha ajudado a assaltar um banco.
  Uma semana depois, eu comecei a sentir dores muito fortes, Erica começou a se preocupar, mas eu achei que não fosse nada demais, eu ainda não tinha completado os sete meses de gravidez.
  Um dia eu estava numa loja de berços com Erica, eu vi um berço azul todo decorado de bichinhos. Eu fui comprá-lo, mas de repente senti uma dor muito forte, eu comecei a me encurvar e gritar, Erica ficou espantada, uma mulher da loja me ajudou a me sentar.
  - Temos que levá-la ao hospital, ela está sangrando muito. – Erica pegou o celular e ligou para ambulância.
  - Erica a dor está muito forte. – eu senti uma vertigem, comecei a ver tudo embaçado e acabei desmaiando.
  Eu abri meus olhos, minha vista ainda estava embaçada, médicos correndo, uma luz muito forte, eu olhei com se fosse um refletor. Eu me sentia sonolenta, pensei rapidamente como Gerard estava se divertindo enquanto eu estava tendo o nosso filho. Tinha um pano na minha frente, mas chegou uma enfermeira que segurou a minha mão.
  - O meu bebê? – a enfermeira me olhou estranhamente, ela saiu, mas antes eu segurei o braço dela, eu comecei a chorar. – O que aconteceu com o meu Elliot? – ela não sabia o que responder.
  - Doutor, eu não sei com dizer a ela... – eu fiquei ainda mais preocupada, o medico apareceu, mas não disse nada apenas fez o sinal negativo com o dedo indicador. – Depois a gente fala.
  Eu soltei o braço dela. Por que eles não queriam falar do meu bebê? Então eu comecei a temer... Alguma enfermeira apareceu, tirou o meu braço do soro, em seguida colocou uma seringa na minha veia, em meu braço. De repente eu comecei a sentir sono, e apaguei novamente.
  Acordando novamente, eu estava numa cama num quarto todo branco, com uma dor horrível na barriga, eu passei as mãos na minha barriga, ela estava um pouco inchada, mas sem meu bebê. Erica entrou com um vaso de flores, colocando numa mesa de centro perto da minha cama, ela estava triste. Eu tentei sentar, mas Erica não deixou.
  - Ficou maluca garota? Você acabou de fazer uma cesariana é melhor não se mexer. – ela ajeitou o meu travesseiro, eu deitei.
  - O que aconteceu com Elliot? – Erica mordeu o lábio inferior e começou a chorar, as minhas lagrimas começaram a descer. – Me fala, por favor, Erica.
  - Não sei como te contar, você não vai aguentar a verdade. – Erica segurou as minhas mãos, eu fiquei com medo.
  - Eu sou forte, aguento qualquer coisa, me conta. – eu comecei a chorar.
  - O Elliot nasceu morto, eu sinto muito mesmo, ele estava muito mal formado para um bebê de 26 semanas, ele não ia sobreviver. – eu não queria acreditar apenas chorava.
  - Eu quero ver meu bebê... – eu me levantei, arrancando todas as agulhas que me prendiam a cama, eu comecei a andar mesmo cheia de dor.
  - você não pode fazer esforço, e nem ver o seu filho, você não aguentaria. – eu abri a porta e antes que eu pudesse correr, um medico segurou meu braço e aplicou uma injeção no meu braço e mais uma vez eu apaguei.
  Eu abri meus olhos, o medico olhando para mim, ele se sentou na cadeira. Eu comecei a chorar, nunca ia superar, na verdade, eu nunca ia me perdoar por ter bebido e fumado na gravidez, mesmo que eu não soubesse que estava grávida. Eu poderia naquele momento estar com meu Elliot na minha barriga, ou nos meus braços, no entanto, eu sentia um vazio no meu peito e nos meus braços.
  - Seu filho tinha má formação e ele não resistiu, na verdade, ele já estava morto quando fizemos o parto, ele estava morto há mais de dez horas dentro do seu organismo. – o medico começou a dizer, eu apenas fiquei apática.
  - Doutor, não quero saber dos termos técnicos, eu sei que ele morreu, não precisa ficar embromando essa merda. O que eu quero saber quando eu saio dessa porra de hospital para enterrar o meu filho? – eu gritei e em seguida dei um soco na cama, mais uma vez as lagrimas começaram pesadamente a cair do meu rosto.
  - Calma srta. , você é jovem e poderá ter outros filhos. – eu dei uma risada irônica. – Qual é a graça?
  - A graça é que nunca mais vou ter filhos, nunca mais vou me entregar e me apaixonar novamente. – o medico se levantou da cadeira.
  - Você diz isso agora, daqui a pouco alguém vai mexer com seu coração e você vai amar novamente. – ele se encaminhou ate a porta. – Amanhã eu te dou alta e você poderá fazer o enterro do seu filho, minhas condolências.
  - Me apaixonar? Hmm, quando porcos criarem asas e dançar kuduro...

  (solte a musica)
  Eu recebi alta, saindo do hospital com um vestido preto. Erica me esperava no estacionamento, nós fomos direito ao cemitério. Chegando lá, eu andei rapidamente ate a capela, estava cheios de flores, rosas vermelhas e brancas, Erica deveria ter comprado. Eu cheguei perto do caixão preto minúsculo, eu toquei a madeira, senti a alma do bebê, ou não, queria que ele estivesse em meus braços, o caixão estava lacrado. Eu comecei a chorar, eu deitei em cima do caixão, e fiquei chorando.
  Eu levantei meus olhos, apenas Erica estava no velório e mais ninguém. Eu queria alguém mais estivesse comigo, mas enfim ele no momento deveria estar trepando com alguma vadia. Voltei a abraçar o caixão já que era o mais perto que eu poderia ficar do meu filho, era lá que eu queria ficar...

  Stay low, soft, dark and dreamless
  (Fique fria, leve, sombria e sem sonhos)
  Far beneath my nightmares and loneliness
  (Embaixo, longe dos meus pesadelos e solidão)
  I hate me for breathing without you
  (Eu me odeio por respirar sem você)
  I don’t want feel anymore for you
  (Eu não quero sentir nada por você)

  Viver de hoje em diante seria complicado, eu só queria chorar. Erica chegou perto de mim querendo me afastar do meu filho, mas eu me segurei com mais força ao caixão.
  - Amiga, eles tem levar o seu filho para ser enterrado. – eu saí, mas coloquei as mãos no meu rosto.
  - Eu quero ficar com ele, eu quero morrer! A culpa é minha dele ter morrido, se eu não tivesse acreditado nas palavras de Gerard Way, eu nunca estaria nessa situação queria que ele pagasse pelo meu sofrimento. – Erica me abraçou.
  - Amiga chora, eu sei que ele foi um cretino, mas eu nem deve se lembrar de você, você poderia se passar por outra pessoa que ele ficaria com você. – então começamos a andar...

  I long to be like you
  (Eu desejo ardentemente ser como você)
  Lie cold in the ground like you...
  (Deitar no tumulo frio como você...)

  Eu pisei na grama, assim que eu me aproximei de onde iam enterrar o meu bebê, eu me joguei no chão e voltei a chorar, mas Erica me tirou do chão, eu me levantei e vi dois homens colocar o pequeno caixão preto, num buraco e em seguida começaram a jogar terra em cima. Aquilo partia meu coração, assim que eles cobriram, eu me aproximei, me ajoelhei no tumulo do meu filho e pedi mentalmente perdão a Elliot por ter sido uma péssima mãe para ele, e ter arranjado um pai irresponsável. Ele merecia uma família melhor, espero que lá do céu, o meu anjinho pudesse algum dia me perdoar...

  Halo, blinding wall between us
  (Aureola, ofuscante parede entre nós)
  Melt away and leave us alone again
  (Derreta completamente e nos deixe sozinhos novamente)
  Humming, haunted somewhere out there
  (Zumbindo, assustado em algum lugar fora de lá)
  I believe our love can see through in death
  (Eu acredito que o nosso amor pode ver através da morte)

  I long to be like you
  (Eu desejo ardentemente ser como você)
  Lie cold in the ground like you...
  (Deitar no tumulo frio como você...)
  There’s room inside for two
  (Esse lugar tem espaço para dois)
  And I’m not grieving for you
  (E eu não estou de luto por você)
  I’m coming for you...
  (Eu estou indo para você...)

Capítulo 13 - Indo ao inferno

  Uma semana depois, eu não me levantei da cama, só ficava chorando abraçada a uma toquinha que ele nunca ia usar, eu não tinha vontade de viver.
  Um dia Erica entrou no meu quarto, sentando-se na cama, eu me virei para o outro lado e voltei a chorar, ela fez carinho em meus cabelos e eu me virei de frente para Erica.
  - Você não pode dormir e chorar para sempre, você tem dinheiro saía se divirta. – eu revirei meus olhos.
  - Minha vida não faz nenhum sentido sem o meu filho. – eu me sentei na cama. – Mas, talvez sair seja bom para mim.
  Eu coloquei uma camiseta do Ramones e uma bermuda preta, peguei uma mala no chão e tirei um maço de dinheiro. Saí rapidamente, eu andei pelas ruas, sem destino, Modesto não tinha nada a me oferecer. Eu olhei para o lado, tinha uma mulher segurando seu filhinho de mais ou menos de dois anos. Eu sentei num banco ao lado de um estranho que estava com as mãos dentro do bolso. Eu dei uma olhada de relance para ele que me olhou todo nervoso.
  - Você quer umas coisas, para te deixar feliz? – eu fiquei pensando na única regra que minha mãe tinha imposto a mim, mas ela havia me excluído de sua vida e eu teria que excluí-la da minha.
  - O que você tem que pode me deixar feliz? – ele me deu um sorriso, tirou um saco com cigarro de maconha. – Eu quero uma coisa mais forte que me leve para fora desse mundo sacou?!
  - Ah sim talvez isso. – ele tirou um saco com um pó branco. – Isso não é cocaína e sim heroína, muito forte, a minha é da boa você pode cheirar, ou injetar. – eu dei um sorriso de lado.
  - Quanto custa? – o cara ficou tão feliz.
  - Para você 250 dólares, eu estou cobrando barato e você parece que precisa muito. – eu tirei o dinheiro de dentro da bolsa e entreguei a ele.
  Chegando em casa, eu joguei a minha bolsa na sala, mas peguei o saco com a heroína, levei comigo para o quarto. Eu trancei a porta, abri o saco e joguei um pouco na superfície do criado mudo, eu passei a mão no meu rosto, sentei na cama. De repente, comecei a lembrar de tudo que havia acontecido nesses últimos sete meses, as lagrimas começaram a descer, mas eu decidi que daquele dia em diante eu não ia mais chorar. Eu passei as mãos no meu rosto e limpei as minhas lagrimas. Respirei fundo me aproximando do pó, abaixando a minha cabeça, eu cheirei.
  No inicio senti uma dor de cabeça muito forte, mas no segundo seguinte, eu me joguei na cama, senti um relaxamento incrível, um prazer inimaginável, eu cheguei ao paraíso, mas rapidamente acabou. Peguei o saco novamente e ia cheirar novamente a heroína...
  Nas duas semanas seguinte, eu passei novamente trancada no quarto, só que usando heroína, eu injetava na veia para ficar louca mais rápido alem da heroína, tinha o extasy que me dava vontade de dançar, eu já tinha gastado todo o dinheiro que eu e meu pai havíamos roubado. Essa era única forma de eu esquecer tudo, mas sabia que esse meu comportamento também incomodava a Erica, ela não merecia que eu usasse drogas na casa dela.
  Um dia eu estava drogada dançando com o som no ultimo volume, eu tinha pegado o ultimo dinheiro estava numa mala roxa, Erica entrou no quarto, estava com as malas prontas. A musica acabou e eu sentei na cama, mas querendo dançar.
  - O que está acontecendo? – eu não dei importância de inicio. – As malas, eu ia te pedir para você largar tudo isso, você não precisa...
  - Amiga eu adoro você, mas eu não posso viver as suas custas e não posso usar drogas na sua casa, imagina se a policia aparece. – eu a interrompi e desliguei o som e peguei as minhas malas.
  - Por favor, não precisa sair de casa, vou sentir muito a sua falta. – Erica me abraçou forte, mas eu a soltei.
  - Preciso voltar a Jersey!

Capítulo 14 - Culpas e culpados.

Gerard Way’s POV


  Fazia quatro meses que eu não a via. Eu fiquei com remorso quando a deixou tudo para ter o bebê, eu fiquei impressionado, no relance eu achei que ela fosse querer abortar porque ela não era o tipo de garota que quer ser mãe. Eu sempre pensava como ela estava vivendo, grávida. Eu banquei o egoísta, então eu mereci ficar sem ela, doía muito porque caralho, eu a amava muito. Depois de terminar com , eu não consegui transar com a Lindsey, ela ficou muito puta porque eu broxei com ela então a banda ficou sabendo dessa historia.
  Eu fiquei trancado no meu quarto por quatro dias, então Frank entrou no meu quarto e sentou-se da minha cama, eu continuei deitado na minha cama.
  - Então que tal a gente sair? – eu arqueei a sobrancelha.
  - Frank que tal você esquecer isso, só rolou uma vez e a gente estava bêbado... – Frank revirou os olhos.
  - Não é isso seu gay, é sair com os meninos da banda, um bar com strippers tem um Jersey como uma gata, depois que você broxou Lin-z que você ainda estranho.
  - Pode ser hoje a noite.
  Mais tarde, eu me arrumei esperando na sala os meninos da banda. De repente Ray apareceu e me conduziu ate um jipe amarelo que estava estacionado em frente de casa, Frank me deu uma garrafa de vodca pequena que eu bebi num gole rápido depois a joguei no chão. Eu entrei no jipe e sentei no banco de trás onde Mikey estava ouvindo uma musica em seu Ipod.
  - Você vai mudar essa cara quando ver a Meg toda nua para você. – Mikey riu para mim.
  - Eu duvido. – Mikey deu de ombro com a minha resposta.
  - A garota mais quente de Nova Jersey, deixa todo mundo animado. Será que ela topa um programa a quatro? – eles riram, eu continuei desanimado.
  - Vocês agem como se eu fosse virgem e nunca tivesse visto uma mulher pelada ao vivo. – eu me enfureci, mas Frank começou a dirigir e eles riram mais ainda.
  - Mano você não está entendo nada, a Meg vai deixar você de queixo caído, ou não, depende desse seu estado de humor.
  Chegando ao bar de strip Hot gurls, Frank estacionou o carro então saímos, eu abri a porta de ferro e entramos. Tinha luzes fortes, bancos acolchoados, nada de interessante, eu sentei no bar e pedi ao bartender uma dose de whisque, e ele me deu. Eu tomei lentamente, o show começou, uma mulher siliconizada entrou e começou a tirar a roupa nada de mais, ela não era interessante, nenhuma era depois da , ah merda.
  Dançaram mais duas mulheres, mas todos os homens chamavam pela tal Meg, eu queria saber o que aquela mulher tinha demais para deixar todos aqueles homens implorando pela sua presença. Eu voltei a beber, passaram mais mulheres nuas, Frank estava se esfregando numa garçonete seminua que pediu seu autografo. Um cara apareceu no palco e eu pedi mais uma dose de whisque sem gelo.
  - Sei que todos aqui estão para vê-la, então a darei para vocês, mas vocês já sabem as regras, não podem tocá-la, apenas joguem seu dinheiro para ver seu corpo nu. Como vocês Meg!
  O bartender encheu meu copo, mas ele se sentou para também ver a tal Meg, eu dei um gole longo quando em meio a fumaça a Meg apareceu, mas não era uma garota comum era a minha... ! Eu fiquei assustado, de repente o DJ começou a tocar uma musica punk dos anos 70, ela começou a mexer seus quadris, ela olhou na minha direção também espantada. Porém como uma profissional, ela me ignorou completamente, Frank envolveu um de seus braços em meus ombros.
  - Eu apostei com o Ray, 10 pratas que você ia se espantar de ver sua ex-namorada como uma stripper, imagino eu que ela deve estar fazendo isso para sustentar o filho recém nascido de vocês, eu juro se fosse a minha namorada, eu ia casar com ela, mas você é um covarde, agora seu filho é filho de uma stripper.
  - Eu sei. – eu estava sem palavras.
  - Ray me paga as 10 pratas pro papai aqui. – então ele me soltou e foi atrás de Ray que estava jogando dinheiro para /Meg. – Mostra seu piercing pro papai.
   tirou o sutiã vermelho de paetês, mostrando seus lindos seios para todos aqueles homens que ficaram enlouquecidos, eu vi alguns se masturbando loucamente, ela começou a massagear os seios e em seguida os apertando, admito que até eu fiquei com o pau duro naquele momento. Depois ela os soltou, ela começou a brincar com sua calcinha vermelha, a puxando para cima, eu dei mais um gole no meu whisque, todos nós enlouquecemos. Então, sua mão sapeca entrou dentro da calcinha, ela começou a tocar de leve sua vagina, obivo que fazia parte do seu show, seus lábios carnudos entre abertos simulando seu prazer que era apenas comigo, mas como as pessoas mudam pelas circunstâncias da vida. Ela tirou a mão, deixando os homens decepcionados, mordeu o lábio inferior como uma menina safada, colocou sua mão novamente em sua vagina por cima da calcinha, dessa vez eu coloquei a minha mão por cima do meu pênis por cima da calça. Talvez para me provocar, ela puxou Frank para seu palco, ela segurou uma das mãos dele, primeiro o conduziu até um de seus seios e o deixou apertar, ele se divertiu enquanto eu morria de ciúmes, em seguida ela o deixou que Frank colocasse sua mão tatuada dentro da calcinha dela para ele a masturbasse, assim ele o fez, dava para ver nitidamente a mão dele mexendo em sua vagina que deveria estar molhada.
  - Isso continua ah, ah assim. – ela gemia.
  - Eu faço tudo por você Meg. – Frank disse hipnotizado. – Goza para mim, eu imploro. – ele estava quase apaixonado por ela.
  - Chega por hoje rapaz, ah já estou molhada. – ela tirou a mão de Frank que estava molhada e ainda lhe deu um selinho nos lábios longo dele para me provocar ciúmes. – Obrigada.
  Ela pegou um hobby que seu cafetão lhe deu e então se vestiu, indo embora de perto de mim. Ray, Mikey e Frank chegaram perto de mim no bar, eu não queria ver a cara pintada de Frank depois daquela cena, mas aquilo não ia parar tão cedo.
  - Não se importa que venha aqui todas as noites ver a Meg, ou tanto faz. – ele deu de ombros, eu cerrei os meus punhos. – Nossa como a vagina gostosa dela é quente e molhada.
  - Qual é a porra do seu problema Frank? – eu dei um soco na mesa, Mikey e Ray se espantaram, mas Frank apenas cruzou os braços. – Eu ainda a amo.
  - Estou morrendo de pena de você. – ele foi sarcástico. – Você tirou a virgindade dela, ela é demais, eu daria tudo para ficar com ela valeu. Você não sabe que é amar caralho! Ela não é mulher para você, entendeu.
  - E para você é. – Mikey e Ray ficaram alerta porque o negocio estava ficando serio.
  - Não sei, vamos deixá-la decidir, mas na cama sou muito melhor do que você. – ele deu uma risada sarcástica, eu quase dei um soco nele. – Se ela está aqui a culpa é sua, carpe diem meu irmão.
  - Eu vou embora daqui, antes que eu soque você. – Frank apenas me deu outro sorriso.
  - Claro, os covardes sempre fogem!
  Eu entrei escondido nos bastidores, onde estava cheirando uma fileira de cocaína, a mãe dela somente a proibiu de se drogar. Ela estava de hobby, conversando animosamente com o seu cafetão, mas não sorria. Eu cheguei perto dela.
  - Que palhaçada é essa?! – eu gritei e ela me deu um sorriso sarcástico assim como Frank.
  - Com que direito você pensa que pode me dar ordens? – ela se levantou, eu fiquei com medo dela me bater como na escola.
  - Eu sou o pai do seu filho, ele não pode ser criado neste ambiente. – o cafetão estava se aproximando de mim, mas não deixou.
  - Você me abandonou grávida, a minha própria sorte, o meu filho morreu por sua culpa, eu te odeio, eu não preciso de você para nada, seu amigo é bem idiota de trazer você aqui, Frank é extremamente egocêntrico. – ela se sentou novamente para cheirar uma fileira de cocaína, eles estavam tendo um caso.
  - Eu faço qualquer coisa para passar essa noite com você. – ela arqueou as sobrancelhas espantada, eu me ajoelhei. – Eu pago qualquer coisa. – eu já estava meio bêbado a ponto de chorar para ficar com ela.
  - Eu sou muito cara, eu não transo mais de graça com você. – eu tirei a minha carteira.
  - Quanto você quer? – ela começou a pensar.
  - Dois mil dólares! É pegar ou largar, você ainda vai pagar o motel. – eu aceitei na hora, mas ela não estava acreditando em mim. – Não adianta querer me enrolar.
  - Eu te levo no caixa eletrônico, mas por favor, eu preciso sentir seu corpo no meu. – momento filosofia de bêbado, o cafetão colocou o dedo na garganta e caiu na gargalhada.
  - Ai como você é ridículo Way.

Capítulo 15 - Na cama tudo quase se resolve

  Eu cheguei ao caixa eletrônico e saquei dois mil e entreguei nas mãos de que deu um sorriso. Ela e eu entramos ate um prédio abandonado na área industrial, todo sujo e quebrado. Ela subiu as escadas, e eu a segui, não entendendo nada porque íamos para um motel, entramos numa sala, ela se sentou no chão, abriu a sua bolsa onde tirou uma injeção cheia de heroína liquida, arrancou um pedaço de pano e fez um torniquete e colocou a injeção na veia, se drogando. Quando acabou jogou a injeção fora, se jogando no chão, sentindo o efeito da droga.
  Enquanto isso para não perder tempo, eu tirei a minha roupa ficando apenas de boxer preta, mordeu o lábio inferior, eu deitei no chão ao lado dela. Ela se sentou no meu colo, tirando a regata branca ficando com seus seios a mostra com aquele piercing, eu esqueci de tudo, para me levantar, mas ela me empurrou para eu continuar deitado, ela deitou por cima de mim e me deu um selinho longo. Eu aprofundei o beijo, deixei que a língua dela entrasse na minha boca. Eu a beijava loucamente, partiu o beijo para se levantar e continuar sentada no meu colo e começou a se esfregar de calça jeans para frente e para trás rapidamente, o atrito me deu uma ereção, estava bom, mas podia ficar melhor.
  Eu abri meus olhos, vendo abriu o botão de sua calça jeans e depois o zíper, mas ela não tirou somente para me provocar. Eu vi seus pêlos pubianos naquele espaço me provocando ainda mais. voltou a se esfregar com mais força, ela estava gostando talvez ate mais do que eu. Depois, ela me olhou nos olhos, segurou uma de minhas mãos e passou por sua barriga onde havia uma cicatriz enorme, seu olhar não era de tesão e sim de ódio, a pele da cicatriz era áspera e assustadora, eu me assustei talvez fosse de uma cesariana. Mas, ela desceu a minha mão ate seus pelos íntimos, ela soltou a minha mão, sentou me olhando, colocou as suas mãos sobre meus ombros empinando sua bunda, eu tocava levemente seus pêlos fazendo carinho com se fosse cabelos, eu precisava ser provocado ainda mais. chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou.
  - Vai me tocar, ou chamo o seu amigo Frank que sabe fazer isso muito bem. – eu fiquei com raiva e desci a minha mão ate sua entrada e penetrei fortemente dois dedos, ela urrou forte. – Isso me come com seus dedos imundos, como você faz com todas ah... – ela deu um gemido longo, ela sentou no meu colo novamente e comecei a movimentar circulamente meus dedos dentro dela, era como se não fosse ela, e sim demônio sujo e pervertido que houvesse invadido seu corpo. – Aaah, hmm...
  - Não me provoque. – meus dedos se umedeciam dentro dela, eu iniciei os movimentos de vai-e-vem esperando que ela não gozasse, eu vi a minha ação, minha mão se movimentando dentro da calça jeans queria ter uma câmera e filmar aquele momento.
  - Quer ajuda ou está difícil me satisfazer Way! – eu ia mais rápido, seus seios subindo e descendo com seus mamilos rígidos, a respiração falhada.
   tirou a minha mão, para sair do meu colo, deitando-se no chão somente tirou a sua calça, ela abriu as suas pernas, eu enlouquecido apenas passei a minha língua em seu clitóris, dei duas lambidas. Eu tirei a minha boxer, e lhe dei um selinho nos lábios, eu peguei a minha calça que estava no chão, tirei uma camisinha de morango do bolso de trás, ela deu uma risada diabólica.
  - Você acha que pode apenas colocar seu pau assim tão fácil, eu quero ser chupada primeiro, como na nossa primeira vez. – eu não entendi nada, mas eu ia fazer o jogo dela.
  - Ah sim, mas me deixar colocar a camisinha primeiro. – ela deixou, eu estava com as mãos tremendo, mas coloquei rapidamente a camisinha, voltei a lamber seu clitóris. – Bom menino, aaah, ah!
  Eu continuava a lamber devagar, ela mexia os quadris gemendo alto, eu não podia provocá-la naquele momento, ela poderia me deixar na mão literalmente. Ela puxou os meus cabelos com força, bati a minha língua no clitóris dela com rapidez, ela segurou a minha cabeça em seus braços, urrando de prazer, teve um orgasmo e me soltou totalmente relaxada. abriu mais as suas pernas e as colocou para cima, eu cheguei perto dela, eu segurei seus joelhos com as duas mãos.
  Eu a penetrei de uma vez só ficando todo dentro dela, precisei de alguns segundos para me recuperar, ah que saudade. Eu comecei a iniciar os movimentos de vai-e-vem rapidamente, voltou a gemer muito alto, eu estava no caminho certo. As suas mãos estavam em meus quadris, me auxiliando, seus lábios estavam entre abertos me sentindo, eu estava começando a suar. Eu estava ficando mais rígido dentro dela, e ela gozando dentro de mim, assim ela mordeu o lábio inferior. Eu investi mais devagar, ela soltou suas mãos dos meus quadris e as deixou no chão enquanto eu mudava de posição. Eu me ajoelhei no chão, saindo de dentro dela, abriu os olhos e em seguida alisou seus mamilos completamente rígidos com os polegares, depois lambeu o dedo médio e passou seu dedo cheio de sua saliva em seu clitóris em movimentos circulares o estimulando apesar de ele estar enorme por ter acabado de gozar.
  Ela colocou a língua para fora, eu a puxei pelas as pernas, para ficar colada ao meu corpo, eu abri suas pernas e a penetrei novamente bem devagar, mas apenas coloquei a cabeça do meu pau dentro dela, ela gemeu meu nome baixo, eu somente me movimentei dentro dela, colocou o dedo indicador na sua boca como uma menina safada. De repente, eu comecei a ouvir choro de bebê, eu parei os meus movimentos.
  - Você está ouvindo isso? – ela sentou no meu colo me colocando todo dentro dela, começando a rebolar no meu colo, mas o choro de bebê continuava. – Para um pouco. – ela começou a beijar meu pescoço.
  - Você deve estar louco porque eu não estou ouvindo nada. – ela me olhou nos olhos e me deu um selinho longo.
  - Não está ouvindo um choro de uma criança. – ela deu uma risada.
  - Nem acredito nisso, deve ser a sua consciência. – ela levantou as mãos para o alto. – Sabe o que eu quero fazer com você?
  - Não o que? – eu estava rendido, olhei nos olhos dela.
  - Quero te chupar! – eu me surpreendi.
  - Ok girl.
  Eu a tirei do meu colo e dentro de mim, eu tirei a camisinha rapidamente, se sentou no chão novamente, jogou seus cabelos para trás, abaixou a cabeça segurou meu pau com uma de suas mãos, o colocou ate onde pode na sua boca, eu dei um espasmo quando começou a subir e descer devagar. Eu gemia alto, pendi a minha cabeça para trás, ela acelerou seus movimentos, mas parou rapidamente para o meu descontentamento.
  - Por que você parou? – ela cruzou os braços.
  - Só para dizer, para você me tirar antes de gozar, valeu. – eu concordei com ela apesar que a minha diversão ia acabar porque eu estava quase gozando.
  Ela chegou ate a base, lambeu de baixo para cima, varias vezes, eu mordi o lábio inferior com força para conter um grito, eu estava sentindo muito prazer, não queria que aquilo acabasse. segurou a minha ereção, começando a me masturbando rápido, ela colocou a língua para fora, e ficou esfregando a minha ereção em sua língua me deixando ainda mais excitado, estava quase explodindo, não aguentava mais.
  - Pode parar, eu preciso gozar em você!
   parou e deitou no chão, eu vi seus pêlos pubianos convidativos, nosso cheiro de sexo fresco, eu segurei a minha ereção e a apertei começando a gozar em cima dos seus pêlos, via o meu liquido branco em meio aos seus pelos negros e espessos. Eu não parava de gozar em jatos fortes, eu me relaxava aos poucos, ela alisava seus pêlos com o liquido quente o espalhando, eu parei de gozar, mas fiquei alisando também os seus pêlos, enquanto ela tocou a cabeça do meu pau e o apertou e gozei mais um pouco. Sua mão estava gozada, ela tirou a sua mão e levou um de seus dedos a boca, e o chupou.
  - Hm é doce. – eu fiquei ainda mais encantado, eu queria mais uma vez só que meu corpo estava cansado, então deitei no chão ao lado dela.
  - Promete que você vai estar aqui do meu lado quando eu acordar para gente fazer mais? – ela deu um sorriso e deitou a sua cabeça em meu peito.
  - Claro Gee. – então eu dormi...
  Eu acordei com o sol entrando dentro daquele prédio abandonado, eu me sentei, mas não estava mais ali comigo. Eu passei a mão na meus cabelos, me levantei, peguei a minha boxer preta e me vesti. Procurei as minhas coisas, mas não tinha nada lá, ela havia me roubado. Eu desci discretamente as escadas, vi um telefone publico do outro lado da rua, e fui ligar, eu não podia ligar para o meu pai, senão ele me colocava de castigo de novo, Frank ia acabar comigo e Mikey ia rir de mim. Então eu liguei para o celular de Ray, chamou duas vezes e ele atendeu.
  - Quem é?
  - Sou eu o Gee. – ele não entendeu. – É que ontem, eu fiz um programa com uma prostituta para esquecer de tudo, ela me levou para um prédio abandonado e me roubou, caralho eu estou de boxer.
  - Caralho parceiro, você está fudido, me diz onde você ta que eu te busco. – eu olhei a placa da rua 6, numero 380.
  - Área industrial rua 6 numero 380. – ele deu um gruindo.
  - Chego ai em dez minutos.
  Eu me escondi dentro do prédio, pois bem, Ray levou bem mais de dez minutos para chegar, assim que chegou entrou dentro do prédio. Ele me viu somente de boxer, não conseguiu se conter e caiu na gargalhada. Ele me jogou uma calça e uma camiseta da banda, então me vesti.
  - Infelizmente tive que contar para o seu pai, mas ele não vai te pôr de castigo porque quem nunca foi assaltado por uma prostituta, ele conseguiu bloquear seus cartões de credito. – eu me senti aliviado. – Mas, você vem comigo para delegacia onde seu pai está te esperando.
  - Que merda. – andamos até o carro de Ray.
  - Espero que a transa tenha compensado, tudo isso. – eu concordei. – Caralho, você dormiu com a Meg, ou não foi? – eu fiz o sinal de positivo com a mão, ele ficou de queixo caído. – Agora tudo se explica.
  - Mas, eu não vou dizer que eu a conheço, não quero envolver em mais confusões com aquela garota, eu nunca mais quero vê-la, ouviu! – nós entramos dentro do carro de Ray, então ele começou a dirigir.
  - Puta que pariu!
  Chegando a delegacia, eu vi meu pai e o acompanhei, entramos na sala do delegado que ficou espantado ao me ver. Eu me sentei numa cadeira e teria que mentir alguns fatos para acabar com essa historia.
  - Eu peguei uma prostituta perto de um bar de strippers, eu paguei o programa, ela me levou para o prédio abandonado, depois que eu acordei, ela havia me roubado tudo, ate a minha roupa. – o delegado colocou a mão no queixo.
  - Não é a primeira vez que isso acontece, vai ter que se mais especifico em relação a prostituta, ah minha filha é uma grande fã da banda, depois de seu depoimento, você dá um autografo.
  - Sim, ela usava peruca e estava bem escuro, eu somente quero ir embora, essa situação é bem constrangedora. – o delegado me liberou, mas antes me deu um papel. – Qual é o nome dela?
  - Brianna Jones.

Capítulo 16 - Noite de formatura.

  Um ano e dois meses se passaram quando eu resolver definitivamente esquecer da minha mente, nesse meio tempo eu passei algumas vezes na delegacia, então conheci a filha do delegado, a Brianna. Ela era um doce de garota, com certeza eu acabei me apaixonando por ela, namorando serio. Minha família a amava, quem não amaria alguém tão adorável, ela aparecia uma Barbie, patricinhas não faziam meu estilo, mas ela dominou o meu coração, havia me dado uma paz que com a , eu nunca teria. Frank ficou irritado comigo porque na cabeça dele por minha causa, eu tinha feito sua amante favorita desaparecer do mapa, ate do bar de stripper ela havia sumido, para a raiva dele que ele havia direcionado a mim.
  Finalmente, era a noite da formatura do colégio, agora poderia me dedicar a banda em tempo integral e a Brianna também, eu me arrumei todo como era nosso costume Brianna passava os finais de semana na minha casa. Ela se sentou na nossa cama, jogando seus longos cabelos para trás, depois passou suas mãos em seu longo vestido rosa.
  - Gee depois da festa, eu quero te contar uma novidade. – eu sentei ao seu lado e depois por cima dela passando a mão em seu rosto.
  - Ah me conta agora. – ela revirou os olhos.
  - Não depois da festa, primeiro a diversão. – eu dei um selinho em seus lábios.
  - Podemos começar a diversão aqui? – ela me empurrou.
  - Sou uma garota popular, líder de torcida, eu adoro bailes e não quero chegar atrasada, sexo pode ser feito mais tarde. – eu fiz um biquinho e saí do colo dela, e a puxei.
  - Nem uma preliminar básica, beijos quentes e... – Brianna colocou o dedo indicador entre meus lábios.
  - Calado. Você só pensa em sexo? – eu dei um sorriso.
  - Basicamente sim, depois da musica é claro, então fica basicamente empatado. – nós saímos do meu quarto e descemos as escadas.
  - Achei que você pensa em mim também. – ela fingiu estar chateada, então meus pais começaram a tirar fotos da gente com suas câmeras digitais extremamente caras.
  - Você fica incluída no sexo. – ela me deu um tapa no meu ombro, então fomos ao meu carro, entramos e sentamos. – Tem certeza que você não quer uma rapidinha agora?
  - Não, eu quero chegar a festa, depois a gente aproveita que merda. – eu fiquei chateado.
  Chegando ao meu colégio, todo mundo queria tirar foto da gente, assim como a galera do anuário. Nós dançamos um pouco, as pessoas olhavam para nós, Frank virava uma taça de ponche batizado ainda com raiva de mim, mas eu nem me importava mais. Brianna deitou sua cabeça em meu ombro, eu me virei então olhei para a chuva para fora da janela, mas tinha uma garota na janela, largada com roupas rasgadas, era . Eu levei um susto, fiquei parado, Brianna saiu do meu abraço.
  - O que aconteceu? – ela me olhou nos olhos, eu me virei novamente, mas ela não estava mais na janela, talvez fosse apenas um fantasma.
  - Achei que tivesse visto alguém conhecido, mas não era ninguém. – Frank saiu correndo, então não era alucinação.
  - Então vamos dançar.
  - Eu não estou mais no clima, vamos embora. – Brianna não entendeu, mas entendeu.
  Eu andei rapidamente, vi Frank procurando pelo pátio da escola, Brianna estava de salto alto então não conseguia correr, finalmente cheguei ate o meu carro, abri a porta e sentei, batendo a cabeça no volante, Brianna entrou no carro cruzou os braços e sentou.
  - Gee você está pálido parece que viu um fantasma? – eu olhei para Brianna.
  - Acho que sim. – ela revirou os olhos. – Vamos para o hotel que eu aluguei o quarto, vou me sentir melhor se tiver longe de tudo. – eu comecei a dirigir.
  - Se você não está se sentindo bem, eu preciso falar algo muito serio com você.
  Eu estava dirigindo, uma garota estava andando em zig-zag, mas caiu e começou a ter convulsões, eu reconheci que era , não era convulsão e sim crise de overdose. Eu dei uma freada brusca com o carro, saí do carro de qualquer jeito e fui atrás dela, cheguei perto dela e a abracei com todas as minhas forças, seus olhos estavam abertos, mas ela estava inconsciente. Seu nariz estava sangrando, Brianna desceu do carro sem entender nada.
  - O que está acontecendo aqui Gee? – eu estava preocupado.
  - Liga para emergência agora! – ela pegou seu celular rosa dentro da sua bolsinha e ligou para emergência. – Meu amor, você vai ficar bem. – Brianna entendeu que aquela era , a emergência chegou bem rápido. Eles a colocaram na maca, eu entrei junto da ambulância.
  Chegando ao hospital, eles a levaram para longe, eu me sentei na cadeira inquietos. Alguns minutos depois Brianna chegou e me abraçou, eu nem sabia o que dizer, então Frank chegou também.
  - Me desculpe Brianna, ele é a minha ex-namorada.
  - Eu entendo, encontrei o Frank e ele estava procurando por ela. – eu entendi e sentei, então a medica apareceu. – Como ela está?
  - Nossa ela teve sorte, se você não tivesse a encontrado a tempo, ela poderia ter morrido. – eu fiquei espantado e aliviado com que a medica havia dito.
  - Posso vê-la? – a medica deixou. – Qual o quarto?
  - 21.
  Eu saí correndo ate o quarto 21, eu entrei e estava pálida de olhos abertos, ela deu um sorriso fraco, seus braços estavam amarrados para futuros ataques.
  - Oi Gerard. – eu sentei na cama.
  - Hey, não se estressa. – ela ficou triste, mas não chorou.
  - Sei lá, eu me sinto uma idiota por ter estragado a sua noite. – eu segurei o rosto dela com as minhas mãos.
  - Você não estragou a minha noite.
  - Promete que não vai me deixar, e vai me ajudar a sair das drogas, eu preciso de você. – eu soltei as minhas mãos.
  - Sim, de hoje em diante, eu não vou te deixar. – eu dei um selinho em seus lábios. – Vamos ficar juntos agora, você vai pra uma rehab, e vai ser curar.
  - Serio?! Precisa falar com sua namorada antes. – Brianna e Frank estavam espiando na janela do quarto. – Deixa o Frank entrar, e só conversa.
  - Tudo bem, agora sou seu namorado mesmo. – eu lhe dei um beijo no alto da testa e saí do quarto, cheguei ao lado de Frank. – Ela quer falar com você. – Frank entrou correndo para o quarto, eu cheguei perto de Brianna, ela não ficou triste me dando um abraço. – Olha Brianna, desculpe por tudo isso.
  - Eu achava que você a esqueceu, mas às vezes você a chama enquanto dorme, enfim eu sabia que no fundo, isso pudesse acontecer, não era assim que eu imaginava acabar essa noite.
  - Eu nem sei o que dizer, mas eu vou ficar com ela apesar de tudo, eu a amo ainda. – ela deu um sorriso.
  - É eu sei, mas preciso te contar uma coisa seria Gee.. – eu cruzei os braços para ouvir. – Eu estou grávida.
  - Pode ficar tranquila que eu vou assumir nosso filho.
  Então nós nos abraçamos forte, e vi me olhando pela janela, eu não sabia como ela ia reagir...

Capítulo 17 - Um recomeço para nós dois

  - Eu não estou chateada com você, caralho. – estava com os braços cruzados enquanto se sentava na sua cama do seu quarto na Rehab.
  - Mas eu achei que estivesse. – eu me sentei ao lado dela que me deu um sorriso. – Eu e a Brianna vamos ter um bebê ainda estou sem acreditar.
  - Eu meio que atrapalhei vocês, poderiam estar fazendo planos de casamento agora e...
  - nunca seriamos felizes porque eu amo você e ela sabe disso. – eu a interrompi e lhe dei um selinho, dei um beijo no canto de sua boca a provocando, desci até seu pescoço e fiquei beijando, ela estava respirando com dificuldades.
  - Gee, eu não posso transar com você, preciso ficar limpa totalmente. – eu parei de beija-la, então eu olhei em seu rosto meigo e passei a minha mão, me aproximei de sua orelha.
  - Eu entendo, mas posso fazer algumas brincadeiras sou bom nisso. – eu sussurrei suavemente, a deixando totalmente enlouquecida.
  Eu toquei seus lábios com fúria, suas mãos voaram para o meu cabelo negro puxando com força, a fazendo deitar na cama e eu por cima dela, nós intensificamos o beijo quando eu deixei sua língua entrar em minha boca, elas se tocaram se pudor. As minhas mãos começaram a descer do seu rosto até seu colo, eu apertei seus seios por cima da camiseta branca (uniforme) da clinica de reabilitação, eu fiquei de pau duro e ela começou a gemer baixo, eu apertei mais uma vez. Ela partiu o beijo para se recuperar, abri meus olhos rapidamente e me ajoelhei na cama, ver deitada sorrindo para mim era a perfeição do sexo feminino.
  Respirei fundo e desci as minhas mãos até o elástico da calça de moletom cinza, eu abaixei um pouco, vi a calcinha amarela, ou cueca, me dando uma leve broxada, leve para ressaltar. Eu queria tirar tudo, mas não podia então eu coloquei uma de minhas mãos dentro de sua calcinha, ela mordeu o lábio inferior e fechou os olhos. Eu senti seus pêlos pubianos que me excitavam muito, desci a minha mão até seu clitóris já molhado e com dois dedos em movimentos circulares comecei a estimula-la. começou a gemer baixo, abrindo as pernas o máximo que podia, eu intensifiquei os meus movimentos, ela ficou com a boca entreaberta. Eu diminuí meus movimentos, mas ela ficou ainda mais excitada, a ponto de ter um orgasmo ali, colocou o travesseiro na cabeça para abafar sua vontade de gritar, eu movimentei meus dedos rapidamente, ah ela era tão quente. Eu também enlouquecido pelo prazer que estava proporcionado a , coloquei a minha outra mão dentro da calcinha dela e penetrei três dedos, arqueou as costas tendo um orgasmo e desabou na cama.
  Mas, eu não me dei por vencido parei de estimular seu clitóris e tirei uma de minhas mãos, iniciando os movimentos de vai-e-vem, voltou a gemer e começar a xingar coisas sem sentido, a suar na cama. estava tão molhada, suas paredes internas se contraiam com força com os meus dedos, sentir meu pênis pulsar que merda. segurou o meu braço e tirou, merda ao quadrado eu queria vê-la gozando para mim, mas a vida não é perfeita. Voltei com meus dedos molhados e os chupei, senti o gosto bom e o cheiro da vagina de . Eu deitei ao seu lado enquanto ela se ajeitava, passando a mão em meu rosto, tocou meus lábios suavemente.
  - Você acha que acabou? – eu arqueei uma sobrancelha não entendendo nada, ela deu um sorriso pervertido para mim e eu retribuí. – Agora é a minha vez de satisfazer você.
  - Gostei disso.
   passou uma de suas mãos por cima da minha ereção na calça jeans, ela abriu o botão, e abaixou o zíper, me deixando com a boxer preta com a minha ereção pulsando, colocou a sua mão dentro da minha boxer e tirou o minha ereção, a libertando. Ela segurou com força com uma mão, começando a me masturbar rapidamente, eu fundei a minha cabeça na cama e comecei a gemer, ela apertou a cabeça algumas vezes, eu gemia mais alto.
  - Espero não estar estragando a brincadeira de vocês. – Frank entrou no quarto, parou morrendo de vergonha, ela se levantou e o abraçou com força enquanto eu me ajeitava.
  - Nossa estou envergonhada. – Frank segurou o rosto dela com as duas mãos.
  - Não tenha vergonha, você é linda sentindo o prazer, isso deveria ser pintado ou filmado. – caiu nesse papo furado dando um sorriso para ele, Frank deu uma piscadela de olho, ela deu um risinho, eu morri de ciúmes.
  - Há quanto tempo você está me olhando? – cruzou os braços.
  - Desde que o Gerard colocou a segunda mão em você. – ela mordeu o lábio inferior, eu fiquei furioso, mas não ia dar esse gostinho ao Iero. – Eu sempre me lembro de você, te trouxe um presentinho. – então ele entregou a uma caixa vermelha com laço preto, abriu a caixa, tirou primeiro uma calcinha fio dental de renda vermelha, ela segurou nas mãos.
  - De boa não precisava mesmo, você sabe que eu não uso isso, é mais fácil eu usar a sua cueca. – ela deixou a caixa em cima da cama.
  - Me senti tentado. – Frank mordeu o lábio inferior, eu revirei meus olhos, tirou um sutiã de renda vermelha, depois uma mini saia jeans, por ultimo ela tirou uma camiseta do The Clash que abraçou fortemente.
  - Pra que essa roupa toda? – foi guardar seus presentes. – Ah obrigada pela camiseta do The Clash.
  - Como eu sabia que The Clash é a sua banda favorita, comprei essa camiseta para você, pena que não está autografada quando eu for a Londres eu providencio isso. – eu namorei por meses, eu não sabia disso, um a zero para Frank. – Essa roupa eu faço questão que você use quando você sair daqui, tudo até a calcinha.
  Eles riram, então Frank chegou perto de e lhe deu um beijo no canto da boca, ela olhou para ele e lhe deu um soco no estomago de recompensa então ele saiu do quarto. Eu fiquei ainda mais com ciúme, eu precisava saber se eles haviam transado, essa duvida que rondava a minha cabeça no momento.
  - . – ela olhou nos meus olhos. – Você e o Frank já transaram? – ela deu uma risada alta.
  - Não, e não foi por falta de insistência da parte dele, mas somos apenas amigos, é claro que ele já me beijou, só foi isso e ele recebeu um chute nas bolas como recompensa. – nós rimos. – enfim, eu acho sinceramente Frank um cara lindo e atraente com todas aquelas tatuagens, gostoso, mas ele é um puta amigo, porque se eu quisesse transar com ele já tinha feito isso.
  - Vou evitar ficar com ciúmes dele porque ele vai vir aqui. – subiu em cima da cama, ficou ajoelhada, eu me aproximei e lhe dei um selinho. – Te amo!

Capítulo 18 - Os fantasmas do passado que assombram o nosso relacionamento

  Dois meses se passaram, mas e eu não estavam bem como quando voltamos. Eu sempre me atrasava para visita-la porque se esquecia da hora quando resolvia fazer as coisas pro meu filho. Quando eu chegava a clinica, Frank estava lá fazendo o papel que eu como namorado deveria fazer, e ainda como ideias na cabeça de que ficava ainda mais furiosa comigo a ponto de querer me bater enquanto isso ele ria de mim. Eu estava perdendo a minha de novo.
  Um dia eu e Brianna fomos fazer compras para o bebê que perdemos a hora, então Brianna me levou até uma sorveteria no centro de Nova York, começamos a comer e a se divertir, eu coloquei a mão na barriga aparente de Brianna, alisei um pouco, mas infelizmente nosso filho não se mexeu, tudo bem ela só tinha três meses. Eu estava tão distraído que nem sentir quando Frank se sentou ao nosso lado, então eu levei um susto e me lembrei de que eu tinha prometido de visitar na rehab.
  - Pela sua cara de bunda, você deve ter se lembrado de que tinha de visitar hoje. – Frank riu. – Hoje ela teve uma crise de abstinência, eu tive que conte-la com mais dois enfermeiros, você está perdendo a e nem está se dando conta disso, vai perceber quando a estiver em meus braços.
  - Isso nunca, eu posso me esquecer, sou humano, você que não tem que se meter em nossas vidas.
  - Diga o que quiser, mas enquanto você fica com essa daí, ela está sozinha e eu vou fazer um papel que deveria ser feito por você Way, vou ver você se afundando na sua própria merda. – ele se levantou.
  - Eles vão ficar juntos mesmo com as suas intrigas! Pois o verdadeiro amor sempre vence! – Brianna gritou se intrometendo, Frank caiu na gargalhada e apontou o dedo para Brianna.
  - Deixa de ser falsa; porque eu sei que você tanto quanto eu, quer ver esse casal separado, para você dar o golpe da barriga no idiota do Gerard que nunca usa uma porra de uma camisinha. – ele passou a mão numa mecha do cabelo de Brianna. – Eu ainda tenho aquele vídeo seu na casa da orgia, então não se meta Brianna do que não é da sua conta.
  Então Frank foi embora, Brianna abaixou a sua cabeça e começou a chorar, eu sentei ao lado dela, e comecei a alisar seus cabelos, ela era uma grande amiga para mim. Eu a olhei nos olhos.
  - Do que o Frank estava falando? – Brianna secou as suas lagrimas, respirou fundo.
  - De uma festa numa casa que o Frank aluga, acontece de tudo mesmo, rola drogas e sexo explicito de todo tipo, eu participei uma vez, mas foi antes de te conhecer. – Brianna se explicou. – É para isso que o Frank a quer para transar com ela e humilha-la, você tem que impedir.
  No dia seguinte, eu comprei uma caixa de bombons para e fui visita-la na Rehab. Eu andei lentamente pelo corredor até seu quarto e espiei atrás da porta, andando por todos os cantos do quarto nervosa, enquanto Frank sentado em sua cama tentando acalma-la. Eu entrei na cara de pau, ela quase rosnou para mim de tanta raiva, Frank a abraçou por trás e ela estremeceu relaxando um pouco depois a soltou, lhe deu um beijo na testa e saiu do quarto rindo de mim.
  - Ah me desculpe por ter esquecido te visitar ontem. – ela deu um sorriso sarcástico.
  - Serio?! O que foi tão importante para você me esquecer ontem. – eu não sabia se ela sabia da verdade, mas eu não poderia mentir, estava ferrado.
  - Fui resolver com a Brianna coisas do nosso filho. – mordeu o lábio inferior e fechou a mão em punho, eu engoli seco e senti um arrepio na espinha.
  - O sorvete estava bom? – ela sabia, Frank não ia perder a oportunidade de me dedurar, eu engoli seco mais uma vez. – Você se esqueceu da festa? – eu nem me lembrei da festa da clinica. – A minha sorte que sempre o Frank está presente quando eu preciso.
  - Eu nem me lembrei porque o Frank não me contou. – eu tentei me aproximar dela, mas ela se afastou e ficou de costas para mim.
  - Não era obrigação dele te lembrar, mas ele veio me acompanhar no baile e me fazer companhia coisa que quase você não faz. – agora eu fiquei com ciúmes, fiquei imaginando os dois dançando juntos agarradinhos, Frank tocando no corpo dela, meu sangue subiu pra cabeça.
  - Ele só quer te usar na casa da orgia! – eu a indaguei e ela caiu na gargalhada.
  - Eu já fui lá, mas só usei drogas, nossa que viagem, Frank me respeitou. – ela colocou as mãos na cintura, eu quase espumei de ódio.
  - Ah é! Se ele é tão bom assim, namora o Frank então. – ela deu uma risada sarcástica e virou de frente para mim.
  - Estou pensando seriamente nisso! – gritou com força, pausa para eu me chocar.
  - Não faz isso, eu te amo tanto. – ela mordeu o lábio inferior de novo ficando triste.
  - Não sei se isso é verdade, estou confusa e... – eu me aproximei dela e lhe dei um beijo em seus lábios, mas ela não correspondeu. – Eu não estou me sentindo bem, você está na linha do pênalti, se fizer merda de novo, eu termino com você.
  - Eu concordo.
  Dois meses depois, eu tentei andar na linha, mas não consegui. Eu continuava me atrasar e passei a faltar também, só que passou a não se importar, ou fingia não se importar. Como sempre Frank estava fazendo companhia, mas acho que havia desistido porque quando eu chegava, ele saia. Não fazia mais comentários maldosos, e eu cada vez mais envolvido com a gravidez de Brianna e havíamos descoberto que seria um lindo menininho.
  Um dia eu acordei tarde para visitar porque fiquei conversando com Brianna sobre o nosso menino a noite toda, então levei um CD do The Clash para , andei lentamente pelos corredores da rehab. Eu cheguei a porta respirando fundo, eu ouvi uns barulhos estranhos, uns gemidos de . Eu fiquei apavorado e invadi o quarto... Eu olhei para baixo, o calcanhar estava levantado com a calcinha fio dental que Frank havia lhe dado... sentada na cama, gemia alto com a cabeça para trás, eu fiquei furioso quando vi... Frank entre suas pernas chupando a vagina dela sem suas calças...

Capítulo 19 - Luxuria!

  (opcional: Bruno Mars – Grenade soltar quando a letra aparecer)

   ’s POV

  - Quanto tempo eu vou ter que esperar vocês para dizer tudo que está entalado na minha garganta, sua vadia maldita! – o sarcasmo no tom de voz de Gerard me assustou, Frank se levantou e me entregou a minha calcinha, eu me vesti. – Anda logo!
  - Como você percebeu, eu não estou aqui a sua disposição, também quero falar algumas coisas para você. – eu cruzei as minhas pernas e os braços.
  - Você e o Frank estavam me traindo? Eu paguei a clínica, eu achava que você me amava e estou fazendo tudo por você! – eu dei uma risada sarcástica, Frank sentou-se ao meu lado e segurou uma das minhas mãos, eu apertei, Frank me deu segurança.
  - Tudo?! Você só fica com a Brianna, esse seu “filho” – eu fiz sinal de aspas. – você pode querer mais uma vez fugir da responsabilidade, não querendo se casar, mas Way, você a ama, acha que se não admitir isso não precisa se casar, agora dizer que me ama, aff, você nem me deu atenção nesses meses que ficamos juntos, acorda, o Frank tem sido mais namorado do que você.

  Easy come, easy go
  (Vem fácil, vai fácil)
  That’s just how you live, oh
  (É assim que você vive, oh)
  Take, take, take it all
  (Aceita, aceita, aceita com tudo)
  But you never give
  (Mas você nunca compartilha)

  Should’ve known you was trouble
  (Eu deveria saber que você era um problema)
  From the first kiss
  (Desde o primeiro beijo)
  Had your eyes wide open
  (Estava com os olhos bem abertos)
  Why were they open?
  (Por que estavam abertos)

  - Na cama, ele deve ter sido para você me trair. – eu me levantei.
  - Não tenho que te explicar nada do porque eu fiz isso, não se faça de vítima, se você não tivesse me deixado sozinha quando te contei que estava grávida, não estaríamos tendo essa discursão nesse exato momento! – eu gritei, mas não chorei pelo meu filho.
  - Eu... eu... – Gerard ficou sem palavras naquele momento, sim, eu estava esperando para falar sobre o meu filho que ele havia abandonado antes de nascer.
  - O que foi, o gato comeu a sua língua? Você tem a memória curta, não é? O seu amor por mim é extremamente condicional, somente dura enquanto eu puder foder com você! – eu estalei meus dedos na sua frente. – Eu nunca me esqueci de tudo que você nos fez, a mim e ao Elliot. Eu precisava de um idiota que pagasse uma rehab para mim e só, eu te usei o tempo todo, a idiota que você enganou há mais de um ano morreu junto com seu filho recém-nascido.

  I’d catch a grenade for ya
  (Eu pegaria uma Granada por você)
  Throw my hand on a blade for ya
  (Colocaria minha mão no fogo por você)
  I’d jump in front of a train for ya
  (Pularia na frente de um trem por você)
  You know I’d do anything for ya
  (Você sabe que eu faria qualquer coisa por você)
  Oh, oh, I would go through all of this pain
  (Oh, oh eu passaria por toda essa dor)
  Take a bullet straight through my brain
  (Levaria uma bala direito no meu cérebro)
  Yes, I would die for you, baby
  (Sim, eu morreria por você, querida)
  But you won’t do the same
  (Mas, você não faria o mesmo)

  No, no, no
  (Não, não, não)

  Gerard não tinha mais argumentos para tentar me atingir, então colocou seu rabo entre as pernas e saiu do quarto. Eu descruzei as pernas, coloquei a minha cabeça entre as minhas pernas, respirando fundo, as mãos de Frank fizeram carinho nas minhas costas, mas não estava com muita vontade de ficar com Frank naquele momento. Eu precisava respirar. Frank me envolveu em seus braços, eu o afastei, me levantei e precisava saber o que ia fazer da minha vida, não precisava de romance naquele momento.
  - Por que você se afastou de mim? – eu mordi o lábio inferior.
  - Eu estou cheia de problemas, vou sair dessa clínica, não tenho para onde ir. – eu comecei a andar pelo quarto em círculos. – Eu não preciso de romance, na verdade, você venceu. Queria tanto mostrar que poderia me conquistar e conseguiu, ou pelo menos pensa que sim.
  - Nossa, eu não sou o Gerard, não te conquistei de verdade, preciso de você.
  - Ai meu Deus, não começa com esse papo de amor que eu não acredito mais nisso! – eu andei na direção de Frank e o segurei pelos ombros. – Não, eu nunca mais vou amar ninguém, o que sinto por você é tesão, conforme-se.
  - Posso aceitar isso, desde que eu possa satisfazer você. – eu dei um sorriso de lado. – Você pode morar comigo?
  - Não precisa, você poderia me cobrar um preço que eu não poderia pagar. – eu lhe dei um selinho na testa.
  - O preço que eu te pediria, é o seu amor. – eu o soltei.
  - Aff Frank! Isso é um preço alto demais para mim, para com essa palhaçada. – ele me deu um sorriso.
  - Tudo bem, eu quero seu corpo nu só para mim, mora comigo.
  - Ok, eu aceito...

  Chegando ao apartamento de Frank, o apartamento era bem pequeno para um rockstar, eu observei a sala, olhei pela janela o céu azul e sentei no sofá da mesma cor. Frank me olhou daquele jeito mal intencionado, segurou suas mãos e sentou-se do meu lado. Eu mal podia olhar em seus olhos verdes, ele sorriu para mim, uma mão ele pôs em meu cabelo, colocando uma mecha atrás da minha orelha, e a outra entre minhas coxas, eu me afastei e ele não entendeu nada.
  - O que deu em você? – eu respirei fundo.
  - Eu não sei... – arrastei a minha bunda até o canto do sofá e coloquei meu cotovelo no braço do sofá. – Vamos deixar rolar naturalmente. – tentei ser bem natural e ganhei uma risada do Barney, tipo aquele dinossauro roxo da TV. – Não disse nada de errado!
  - Entendo, mas quero te comer antes da minha mãe chegar. – ele foi se aproximando novamente de mim, naquele momento eu broxei.
  - Você mora com a sua mãe? – eu cruzei os braços.
  - Tenho 17 anos, é obvio que eu moro com a minha mãe. – ele disse em tom sarcástico, eu dei um sorriso falso. – Ela sabe de você e quer que você venha morar conosco. – levei um susto.
  - Famílias me assustam. – Frank me abraçou forte.
  - Nós vamos cuidar de você, .
  Frank segurou meus cabelos com força, unindo nossos lábios violentamente, seus lábios pressionados contra os meus fizeram que sua língua entrasse na minha boca rapidamente. Minhas mãos desceram sobre a sua camiseta preta até o final, eu a levantei para cima, estava louca para ver e tocar suas tatuagens sexy. Frank a passou pela sua cabeça, ótimo, fase 1 concluída. Era minha vez, partindo o beijo, tirei a minha camiseta do The Clash, ficando com aquele sutiã vermelho.
  - Eu nem sei como te dizer isso. – Frank pensou em voz alta, eu fiquei curiosa.
  - Apenas diga, eu vou gostar de ouvir sua voz. – ele ficou hipnotizado com a minha voz ofegante dizendo essa frase.
  - Assim você me deixa excitado pra caralho... Não existe uma forma delicada de dizer que eu quero comer o seu... – eu coloquei o dedo entre seus lábios, eu sabia o que ele queria e ia dar para ele, em todos os sentidos.
  - Tem sim, ah... Você quer apenas introduzir seu pênis em meu ânus. – Frank bateu palmas e riu mais uma vez. – Eu quero fazer com você.
  - Delícia, você vai gostar, me deixa trazer um lubrificante, que tenho dentro de uma gaveta com meus brinquedinhos eróticos. – Frank se levantou do sofá e eu mordi o lábio inferior.
  Eu tirei aquela minissaia jeans que estava me incomodando juntamente com aquela calcinha fio dental, fiquei somente de sutiã para Frank ter um pouco o que fazer, não ia ser assim tão mole. Eu deitei no sofá, olhando para o teto, passei a mão na minha barriga e parei, Frank estava vindo todo contente com pacote de camisinhas de sabor morango e tubo com o lubrificante, e deitou por cima de mim.
  Frank começou a beijar meu pescoço lentamente, eu senti um arrepio na espinha, ele colocou uma de suas mãos em cima da renda do sutiã vermelho, eu mordi o lábio inferior. Não era a minha primeira vez em nada, Frank seria mais um porque na época que eu me drogava, também era uma puta.
  Ele apertou com força um dos meus seios, e sorrateiramente abriu o fecho frontal do meu sutiã. Parou de beijar meu pescoço e se sentou no sofá, abriu as minhas pernas e as encaixou em seu quadril. Frank encheu as duas mãos e apertou os meus seios, ele gemeu baixo, eu gostei muito. Enquanto ele apertava, teve uma ereção. De repente, ele apenas segurou, eu abri meus olhos e vindo em minha direção, ele chupou forte o meu mamilo que tinha um piercing, eu gemi alto, ninguém nunca havia me chupado daquela forma. Frank sugava com força, ele gemia enquanto se deliciava, em seguida deu leves mordidas, me deixando completamente molhada e excitada, eu queria ser comida naquele momento. Frank parou e começou a beijar desesperadamente meu colo, eu abri meus olhos novamente, descendo as minhas mãos tremendo na barriga dele até alcançar a sua calça, eu abri o botão e o zíper. Frank se sentou novamente, eu me levantei e tentei em vão tirar suas calças, mas não consegui. Ele pediu para eu me deitar no sofá, assim eu o fiz, então Frank tirou não somente a calça jeans, como também a cueca branca. Ficando totalmente nu!
  Frank segurou a parte interna de minhas coxas e as separou, ele introduziu três dedos dentro de mim, eu arqueei a minha coluna na hora pelo prazer, Frank começou a fazer um vai-e-vem intenso e agressivo, eu gritava. Eu fechei os olhos com força, senti leves beliscões em meu clitóris, me dando um prazer ainda maior. Frank estava indo bem rápido, de repente os beliscões cessaram para minha infelicidade, mas seus dedos foram mais fundo, com mais força. Senti mais um dedo querendo entrar, na estocada seguinte quase a mão inteira de Frank estava dentro de mim. Eu ouvi um barulho estranho, eu abri meus olhos rapidamente e era um massageador de costas. Frank foi mais rápido, eu mordi o lábio inferior novamente com força e fechei meus olhos novamente. Senti o massageador massageando meu clitóris, ele tirou seus dedos maravilhosos, eu abri meus olhos novamente vendo Frank lambendo seus dedos molhados, saboreando o meu gosto. Frank se sentou novamente, abriu bem as minhas pernas e as colocou em seus quadris, agora ele usava o aparelho de massagem em toda a minha vagina até o meu ânus, subindo e descendo. Agora eu gritava de prazer, ele subiu novamente até o meu clitóris, e massageou circularmente por alguns segundos, eu tive um orgasmo intenso. Frank desceu até a minha entrada, uma das pontas de plástico arredondadas entrou um pouco vibrando, eu gemi intensamente a ponto de ter outro orgasmo. Frank desceu mais até meu ânus e o deixou vibrar, me dando prazer menos intenso.
  Frank subiu novamente até o meu clitóris, em movimentos circulares me enlouquecendo, ele pôs a minha mão no massageador, pedindo para eu me masturbar enquanto ele se protegia. Eu abri mais as minhas pernas, introduzi um dedo e fiz movimentos de vai-e-vem enquanto eu passava o massageador mais rápido com a minha mão. Eu pendi a cabeça para trás tendo mais um orgasmo e gozei, merda. Frank apareceu devidamente protegido e tirou o massageador das minhas mãos.
  - Gozou sem mim? – eu relaxei e ele colocou o aparelho no chão. – Se divertiu sem mim? – era mais uma afirmação sarcástica do que uma pergunta.
  - Claro, mas eu quero te divertir, como você quiser. – ele deu um sorriso. – Posso bater uma punheta ou te chupar? – ele deu um sorriso largo.
  - Mais tarde, antes eu quero comer o seu cu. – ele pegou o lubrificante, eu não entendi por que o lubrificante se ele já estava de camisinha. – Quero você...
  Ele passou o lubrificante em todo meu ânus, inclusive colocou um dedo cheio de lubrificante para passar dentro. Em seguida, Frank colocou um de meus pés em cima do seu ombro e foi se aproximando e me penetrou, eu quase dei um grito quando ele colocou, fazia algum tempo que eu não fazia sexo anal e doeu um pouco. Mas rapidamente Frank estava todo dentro de mim, e ele pendeu a cabeça para trás, ele deu um grunhindo e começou lentamente os movimentos de vai-e-vem, parecia que ele ia gozar rapidamente, porque sua ereção pulsava mais rápido do que meu coração naquele momento. Frank mandou um foda-se mental, acelerando o máximo que pôde, eu senti um prazer dolorido e gostoso ao mesmo tempo. Frank estava num ritmo sobre-humano, eu estava sentindo uma ardência que nem a minha primeira vez de sexo anal com Gerard, no meu quarto na nossa segunda semana juntos, ardeu tanto. Não sei como Frank foi ainda mais rápido, ele ia gozar e coitado, nem teve uma brincadeirinha.
  - Para Frank! – eu gritei, mas minha voz falhou feio, ele atendeu o meu pedido ainda dentro de mim, suado e com o seu pênis pulsando.
  - Por quê? – ele começou a ficar ofegante.
  - Eu preciso fazer algo, você tá quase gozando. – ele passou a mão na sua testa suada não acreditando no que eu disse.
  - Me chupa e eu gozo na sua boca, você engole. – opa, aquilo era uma ordem, mas era justo pelo prazer das preliminares.
  - Ok, mas eu odeio receber ordens, senão eu te dou uma surra e te mando pro hospital. – ele retirou seu pênis do meu ânus, eu respirei fundo, e ele tirou a camisinha e deu um sorriso, enquanto se ajeitava sentando com as pernas para fora do sofá, eu me ajoelhando na sua frente.
  - Eu adoraria ser amarrado por você e receber uma surra de verdade, como aquelas que você dava na escola. – agradeci mentalmente por ele não ter mencionado Gerard como uma das minhas vítimas.
  Eu segurei com uma das minhas mãos a ereção enrijecida dele, e consegui colocar bastante na minha boca. Comecei a sugar forte de cima para baixo, coloquei as minhas mãos em suas coxas, as arranhando. Suguei forte novamente de cima para baixo, duas vezes, Frank deu uma risadinha e um grunhindo. Eu comecei a fazer isso novamente e rapidamente, os grunhidos ficaram mais intensos. Eu comecei a lamber a cabeça do pênis, e em seguida suguei com força, Frank gritou, uma de suas mãos apertou um de meus seios, eu gemi e parei, olhando em seus olhos.
  - Agora é a sua vez de se divertir, caralho, me deixa em paz. – ele sorriu.
  - Você ainda não percebeu que quando eu toco e te deixo com tesão, eu sinto mais prazer e ainda mais com essa chupada perfeita, ninguém chupa tão bem quanto você. – de alguma forma, eu deveria me sentir lisonjeada, Gerard nunca havia me elogiado dessa forma nem quando a gente namorava.
  - Obrigada. – fui sensível.
  - Senta em uma das minhas coxas. – assim eu o fiz, ele sorriu. – Não é assim, eu quero com as pernas abertas. – assim eu o fiz novamente, parecia que fiz certo. – Boa menina, agora eu sou seu cavalinho. – ele começou a esfregar a sua coxa, estimulando novamente o meu clitóris. – Pode me chupar.
  Eu deitei de uma forma estranha, com os olhos abertos coloquei o pênis novamente em minha boca, ele esfregando sua coxa mais rápido. Pelo prazer suguei com força, ele deu um gemido alto. Eu abri bem a boca começando a arranhar a cabeça com meus dentes, Frank enlouqueceu, então eu voltei a sugar rapidamente, mas Frank não aguentou muito e gozou um jato forte e quente na minha boca, era salgado o gosto dele e forte. Eu fiquei sentada ereta, mas Frank segurou sua ereção sorridente.
  - Gostou?
  - Sim. – menti descaradamente.
  - Tem mais para você papar. – isso soou ridículo, eu tive que rir, eu desci um pouco, Frank apertou e saiu um jato forte de esperma direto para minha boca, eu saboreei odiando o gosto, eca, mas engoli. – Próxima rodada? – ele pegou um relógio no chão e era 2:49 da tarde. – Ótimo, estou pronto pra te estimular muito para eu ficar bom para você.
  - Você não se cansa porque ainda é um adolescente? – eu deitei no sofá.
  - Eu estou cansado, mas minha mãe chega às quatro e preciso transar de novo com você, apesar de que vamos dormir no mesmo quarto.
  - Vamos lá...

Capítulo 20 - Com Frank tudo é diferente!

  Alguns meses se passaram desde que fui morar com o Frank. A gente se assumiu para o mundo, eu era a namorada oficial de Frank Iero, ao contrário do que o Gerard fez comigo. A coisa mais engraçada nesse meio tempo foi que a “perfeita” Brianna teve um lindo menino, que Gerard chamou de Ryan. A perfeita mulher que minha ex-sogra tanto venerava o abandonou com o menino recém-nascido, com a linda desculpa que era jovem demais para ser mãe. Aff, eu ia ser mãe aos dezenove, e abracei a ideia mesmo quando minha mãe me expulsou de casa e meu namorado me abandonou, esquece isso, é passado. Eu invés de rir, fiquei com pena do pobre menino sendo filho de uma vadia que somente o gerou por uns trocados, eu conhecia putas com mais sentimentos maternos, sim, eu ri apenas de Gerard, otário! Eu e Frank estávamos ainda mais intensos na cama, apenas sem sentimentos. Finalmente Frank entendeu que éramos almas gêmeas sexuais, brincadeiras, posições diferentes, Frank sendo meu submisso em sessões de sadomasoquismo, enfim, tudo estava em seu devido lugar, mas eu estava me convencendo pouco a pouco que Frank era o cara com que eu deveria ter ficado desde o começo dessa história. A banda estava num clima ruim com Frank e Gerard se odiando por minha causa, eles sabiam mentir, no palco e nas entrevistas se abraçavam e conversavam como melhores amigos, nos bastidores só faltavam se estapear. Claro que Gerard não se arriscaria sabendo que eu era o guarda-costas de Frank.
  Um dia desses, eu estava vestida apenas com a cueca azul de Frank, sentei na beira da cama, observando a chuva cair, eu cruzei os braços e reparei as gotículas caírem no vidro da janela, eu apenas suspirei. Eu sabia que aquele dia era diferente, passei a mão em meus cabelos, depois as coloquei em minhas coxas. Senti a cama afundar, sabia que era Frank, ele puxou meu cabelo com força e mordeu a minha nuca, mas diferente de todos os dias que estivemos juntos, eu não senti nada, não estava no clima para nada, estava completamente deprimida.
  - O que aconteceu com você? Anda esquisita ultimamente. – eu realmente não me sentia bem na última semana, Frank sentou ao meu lado totalmente preocupado.
  - Eu sei, mas Frank, posso te perguntar uma coisa? – ele permitiu confuso. – Mas que porra você viu em mim? – ele caiu na gargalhada, eu fiquei séria.
  - Sério?! Você é linda, especial, tem conteúdo, pena que eu não te encontrei antes dele. – ai não, eu me levantei da cama, peguei uma camiseta dele do chão e vesti rapidamente, andei até a janela, repousando minha cabeça, eu estava estranha que comecei a chorar copiosamente e Frank me abraçou forte. – Merda! Eu não deveria ter citado aquele idiota, desculpe, está tudo tão perfeito entre nós.
  - Não é o Gerard. – a primeira vez que dizia o primeiro nome dele em meses. – Tem a ver comigo apenas, você não tem nada a ver com isso, acredite. – de repente a Linda, mãe de Frank, entrou no quarto. Nossa, ela me tratava como uma filha, nem minha mãe tinha tanto carinho por mim quanto ela. – Oi Linda.
  - Eu vim chamar vocês para almoçar comigo. – ela respondeu alegremente, Frank me soltou e acompanhou a sua mãe. – , vem conosco, eu fiz nachos.
  - Eu vou encontrar vocês depois, preciso ir ao banheiro antes. – os deixei irem embora, tranquei a porta do quarto com chave para ninguém me pegar...
  Eu peguei uma sacola plástica debaixo do colchão, respirei fundo então o peguei e segurei com força em minhas mãos. Eu tremia muito, mas levei a sacola comigo até o banheiro... Saí ainda mais nervosa, mas destranquei a porta com um sorriso falso enorme, minhas mãos suavam, eu esperava que Frank e Linda não percebessem o modo estranho de agir, eu sentei a mesa, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, eu não estava com fome, mas dei uma garfada no nacho apimentado, eu amava nachos, mas não naquele dia fatídico. Senti meu estômago virar do avesso, eu vomitei na mesa, Linda e Frank pularam rapidamente, eles sabiam que eu estava mal, voltei a chorar apenas por ter vomitado.
  - Isso não é normal, você precisa ir ao médico com urgência! – Frank passou as mãos em meus ombros tentando me confortar.
  - O que eu tenho não precisa de médico! – gritei, bati duas vezes com palmas de minhas mãos abertas.
  - O que você tem, caralho? – ele berrou, eu me levantei ficando furiosa de repente, assim do nada.
  - Nada! – eu tive uma vertigem e de repente tudo escureceu...
  Eu acordei na minha cama, cocei meus olhos, sentei na cama, mas Frank estava deitado na cama e segurou a minha mão preocupado, fiquei com medo de ter ido ao banheiro e descoberto o que eu fiz, eu não saberia como explicar.
  - Me diz realmente por que você está assim? – eu não chorava desde que meu filho morreu e era por isso que eu estava chorando.
  - Faz dois anos. – eu deitei a minha cabeça no peito de Frank.
  - Dois anos de que, minha flor? – eu voltei a chorar.
  - Dois anos de vida e de morte do meu filhinho Elliot. – eu respirei fundo, olhei nos olhos de Frank e ele de algum modo estava aliviado. – Achei que a dor amenizasse com o tempo, mas não.
  - Achei que você estivesse estranha pelo que eu encontrei no banheiro. – caralho, eu estava fodida. – Mas não se preocupe.
  - Não pirou porque naqueles três testes deram positivo, e que eu estou grávida de você? – eu me sentei na cama.
  - Eu já imaginava, eu dei mole e também eu já desconfiava, pode ficar despreocupada, eu vou te assumir e ao meu filho, você não sabe o quanto eu estou feliz.
  - Agora, eu também me sinto.

Capítulo 21 - E se contos de fadas existissem, não seria nada parecido com isso.

  Gerard Way’s POV
  Eu estava com o meu filho em meus braços, Ryan estava dormindo como um anjo que era, o demônio era a Brianna que o deixou, outro demônio chamado que agora estava grávida do Frank, otário dando o golpe da barriga que ela tentou sem sucesso dar em mim, se não era golpe, ela era fértil demais enfim. Eu estava passando minha mão na sua cabecinha careca, ele bocejou e em seguida sorriu, sonhando com seus amigos anjos. De repente o telefone tocou, poderia ser Brianna reconsiderando, não que eu a queria de volta, eu não a amava, por mais que se passaram oito meses que eu terminei com a , eu a amava, merda. Mas ela havia me traindo com um dos meus melhores amigos, agora eles viviam seu conto de fadas, enquanto eu me tornei um pai solteiro, talvez fosse um castigo por tê-la abandonado grávida, mesmo depois de sua mãe tê-la expulsado de casa. Eu merecia ficar sozinho, mesmo não querendo... Bem, eu não estava só tinha Ryan para me fazer companhia, pelo menos até entrar na universidade. O telefone tocou novamente, eu acordei dos meus devaneios que começaram quando Ryan acordou, eu resolvi atender, mesmo com o menino em meu colo.
  - Oi Way! – era o empresário da banda.
  - O que foi? – eu bocejei desde que Ryan nasceu, eu não sabia o que é dormir.
  - Eu tenho boas noticias, a nova turnê vai começar na semana que vem, então você tem procurar uma babá com urgência para o seu bebê. - eu queria socá-lo naquele momento, apenas bufei, meu filhinho sorriu. - Onde você está Way?
  - Estou aqui, mas como você acha que eu vou achar alguém de confiança em uma semana? - eu indaguei ao meu empresário.
  - Isso é problema seu, porque se usasse camisinha, eu garanto que você estaria curtindo sua vida maravilhosa. - eu estava desligando quando. - Ensaio hoje às quatro. - eu desliguei na cara daquele idiota.
  - Ótimo, eu vou ver aqueles dois.
  No ensaio, eu estava sentado empurrando o carrinho de Ryan, já que meus pais não me perdoaram por não ter segurado Brianna, só que a culpa era dela de ter me abandonado com nosso filho, meu. Então vi os dois chegando, e o Frank de mãos dadas, eu senti nojo como eles eram um casal feliz, apesar da sacanagem que aquele merda fez comigo. Frank se aproximou de mim, deu um sorriso de lado e subiu no palco. se aproximou de mim, não entendi o que ela queria, mas ela se agachou e começou a brincar com Ryan, o danadinho dava gargalhadas altas gostando da brincadeira.
  - Me empresta o seu filho? - olhou para mim. - Eu não vou matá-lo, vai me emprestar, você precisa ensaiar, não é?! - eu fiquei confuso.
  - Sim, sim cuida bem do Ryan. - ela revirou os olhos enquanto tirar o menino do carrinho, e o pegou com cuidado e o colocou no colo, e o levando para longe por causa do barulho.
  Depois do ensaio, eu não encontrei com meu filho enquanto isso Frank ria da minha preocupação. Eu comecei a procurá-los, comecei a procurar pelos corredores, mesmo assim não os encontrei. Eu fiquei preocupado do que aquela maluca poderia fazer com o meu filho.
  Eu a encontrei no estacionamento, sentada na grama com o meu filho em seus braços dormindo, ele segurava o dedo dela, ele estava bem, mas eu estava furioso.
  - O que você está fazendo aqui? - ela me olhou e deu um sorriso sarcástico.
  - Ele estava com sono, estava muito barulhento então eu o trouxe para cá. - então a levantou e me entregou Ryan. - Isso que você ganha sendo boazinha com gente merda, vamos Frank to com desejo de novo. - e ela estendeu a mão, então eles andaram de mãos dadas.
  No dia seguinte, eu acordei novamente com o choro de Ryan, eu queria colocar o travesseiro na cabeça, mas resolvi levantar. Andei lentamente ate o quarto de Ryan, ele estava gritando e se mexendo no berço, eu o peguei e entendi porque ele estava chorando, ele fedia muito. Eu troquei a frauda rapidamente, então o meu menino voltou a sorrir. Eu comecei a pensar no que meu empresário tinha me falado, eu tinha no caso 6 dias para arranjar alguém para tomar conta do meu filho. Eu queria deixar com meus pais, mas eles tinham suas vidas e com certeza não iam ficar com o meu filho, nunca tinha imaginado que eu passaria por uma situação dessas afinal Brianna não me abandonaria com um bebê recém-nascido, nunca imaginei uma turnê tão rápido. A pergunta que rondava a minha cabeça era: Quem ia ficar com o meu bebê? Veio uma ideia estranha assim que eu olhei para Ryan e ele me olhava intrigado... Eu não acreditei, mas descobrir quem poderia ser a baba para o meu bebê...

Capítulo 22 - Hora da vingança

  Eu estava na porta do apartamento de Frank, apertei a campainha e a atendeu a porta. Ela deu um sorriso arqueando a sobrancelha, eu estava muito sem graça de falar com ela, mas eu deveria fazer isso.
  - O que você quer? – ela me indagou. – Fala logo que não tenho tempo para você e suas ofensas de corno ofendido.
  - Eu estou muito desesperado por uma babá e eu achei que você poderia ser uma mãe pra meu filho enquanto eu vou à turnê pelo país com seu namoradinho. – ela se surpreendeu.
  - Nossa, você não tem medo que jogue seu filho na privada ou algo do tipo? – eu neguei. – Então quanto você vai me pagar? Ou, acha que eu vou trabalhar de graça para você.
  - Vou te pagar mil pratas e pagar as despesas com fraudas e mamadeiras, roupas novas e essas outras necessidades. – ela ficou pensando. – Você aceita? Estou sem tempo, se você não aceitar eu preciso arranjar outra pessoa para ficar com Ryan...
  - Pelo bebê, eu aceito, prometo que não vou joga-lo na privada. – e nós apertamos nossas mãos.
  Uma semana depois, eu levei Ryan para ficar com , eu esperava que ele fizesse alguma pirraça, mas aquele menino sem vergonha praticamente se jogou nos braços dela que ficou super feliz em vê-lo e o encheu de beijinhos nas bochechas dele que começou a sorrir. Eu dei um beijo na testa dele e dei tchau para ele. Chegando em casa, eu arrumei as minhas malas e fui em direção ao aeroporto para ficar juntos do outros caras da banda. Eu olhei para Frank que ria sem parar, aposto que estava se vangloriando com outros sobre ter roubado a minha namorada, de tê-la engravidado.
  O nosso avião ficou pronto, nós subimos e eu sentei bem longe de Frank, Mikey e Ray ficaram se olhando pensando como nós íamos nos suportar por 4 meses em meio a brigas, enquanto nós nos ignorarmos ia dar tudo certo. A viagem foi rápida chegamos a Las Vegas bem rápido, eu desci rapidamente do avião para evitar qualquer contato com Frank. Mas, alguém segurou o meu braço, eu me virei e era Frank, eu revirei os olhos.
  - Quando você vai parar com uma atitude de menino mimado de não falar comigo? – eu soltei o braço.
  - Eu não tenho nada para falar com você. – e continuei o meu caminho.
  - Ainda está com raiva da ter ficado comigo, ela escolheu a mim porque eu sou melhor do que você, eu nunca abandonaria a minha namorada gravida. – aquilo me atingiu em cheio. – Sabia que isso ia atingir você, admita não roubei a , somente estava lá quando você estava se divertindo com as vadias.
  - Você sabia que eu nunca deixei de amar a , que eu enlouqueci quando você me armou aquela cilada para eu vê-la na casa de strippers. Por que vocês ficam jogando isso na minha cara?
  - Porque se você tivesse a ajudado talvez seu filho estivesse aqui, e não dentro de um caixão na Califórnia. – eu me senti culpado.
  - Então, me deixa em paz e viva sua vida com ela. – eu segui...
  Mais tarde, eu sentei em frente ao notebook e mandei um e-mail para , ela me respondeu com uma foto de Ryan com o rosto sujo de papinha de banana, eu dei um sorriso então eu acreditei que estava tudo dando certo.
  Depois do show, eu queria ficar perto do meu filho, andei pelas ruas de Vegas, até encontrar um bar que pudesse vender bebidas para menores de 21 anos. Eu entrei e tinha uma prostituta de lingerie vermelha de peruca rosa, ela era linda, mas não ao ponto de fazer pagar para ficar com ela, depois do que havia acontecido comigo. Eu sentei numa mesa perto da janela onde uma garçonete de topless apareceu perto de mim.
  - O que você vai quer? – ela perguntou, eu não conseguia me concentrar por causa dos seios dela. – Os seios não estão no cardápio.
  - Ah, desculpa ae eu queria uma garrafa de whisky. – ela anotou e foi embora.
  Eu abaixei a cabeça, mas eu ouvi algumas risadas irritantes. Levantei a minha cabeça e me virei, eu vi Frank com duas prostitutas, a mesa estava com varias garrafas de vodca e champanhe, elas estavam bebendo e rindo, talvez não eram prostitutas e sim apenas piriguetes que ele havia conhecido no show, a loira estava beijando o pescoço dele, então Frank alisou a coxa nua da garota de cabelo azul que estava de micro vestido preto. Ele sussurrou algo em seu ouvido, e em seguida ela deu uma risada alta, e eles se beijaram intensamente, dava para ver a língua dos dois. A garçonete apareceu na minha frente e deixou a bebida em cima da mesa, eu me servi e tomei um gole. Então eu tive uma ideia, tirei o meu iPhone do meu bolso e tirei varias fotos de Frank beijando a morena, em seguida ele beijou a loira com ainda mais intensamente enquanto eu tirava mais fotos, eu ia me vingar dele.
  Eu pedi a conta e levei a garrafa comigo, saindo do bar, eu voltei ao hotel. Eu cheguei à recepção e a recepcionista me reconheceu, tentei tranquiliza-la.
  - É uma emoção te conhecer Gerard Way, porque hoje é o meu primeiro dia, eu te vejo, sou muito fã da banda, depois do meu expediente. Posso tirar uma foto com você? – eu concordei.
  - Posso fazer mais coisas por você. – ela quase surtou. – Calma, preciso que faça uma coisa por mim.
  - Qualquer coisa Gee. – ela se derreteu.
  - Preciso da chave do quarto do Frank, quero fazer uma brincadeira com ele. – ela entrou no sistema e me entregou a copia do cartão da porta. – Depois do expediente bate na minha porta. – eu pisquei para ela, meu charme ainda funcionava.
   Eu subi rapidamente até o quarto de Frank, eu me escondi dentro do closet com a câmera da filmadora do meu iPhone aposto, pena que teria que ver cenas deploráveis. Ouvi barulho na porta, risadas altas, eles haviam chegado. Eu respirei fundo, as meninas entraram correndo até a cama, elas subiram em cima da cama e começaram a pular que nem loucas. Frank entrou em seguida, já sem camisa, dançando desajeitado, as garotas tiraram o vestido e começaram a se beijar, Frank mordeu o lábio inferior, elas o chamaram para ir a cama com elas, então eu dei um zoom e comecei a filmar...
  Quando eles terminaram, eu desliguei a câmera do iPhone, esperei que eles dormissem para eu sair do quarto devagar. Eu saí do quarto aliviado, mas fiquei com duvida com que ia fazer com o vídeo e as fotos comprometedoras. Poderia enviar as fotos a , mas isso poderia provocar um aborto nela e isso não aceitaria. Talvez, eu poderia enviar as fotos a algum tabloide ou site de fofocas seria um prato cheio. Ou, melhor, eu poderia chantageá-lo para conseguir tudo que quiser. Eu deitei na minha cama, mas peguei meu notebook, chequei meus e-mails, e tinha um e-mail de . “Oi, está tudo bem, Ryan se comportou muito bem, tomou toda a mamadeira, toquei varias fraudas e agora ele está dormindo como um anjinho”. Ela foi curta e mandou uma foto de Ryan dormindo no berço, ele estava lindo, eu me emocionei, ouvi baterem na porta.
  Eu abri e era recepcionista com duas taças de champanhe, deixei-a entrar, havia me esquecido dela. Ela se sentou no sofá, tomei rapidamente a minha taça e joguei no chão. Eu me sentei ao lado dela, coloquei uma mecha atrás da orelha dela, em seguida depositei um beijo lá. Depois eu beijei seus lábios, ela era mais uma garota que eu estava usando, apesar de estar precisando dar umazinha, mas achei que depois do nascimento de Ryan, eu ia mudar nesse aspecto, mas não mudei...
  No dia seguinte, eu acordei com a recepcionista dormindo debaixo dos lençóis da minha cama, fisicamente tinha sido bom, mas uma noite qualquer, mas a diferença entre eu e Frank era que eu não estava namorando ninguém. Eu a acordei, ela se levantou e nem falou comigo, até me senti bem...
  Algumas semanas depois, eu ainda não sabia o que fazer com o material que eu tinha contra Frank, ele sempre sorria para mim, achando que havia ganhado, mas eu estava vivo no jogo, afinal se ela me odiava, eu acreditava que ela também ia odiá-lo pela traição. A estava cuidando muito bem do meu filho, isso que deveria importar.
  Finalmente chegou o dia de voltar para casa, eu nem acreditei que quatro meses passaram rápido, apesar de eu estar sem ver meu filho, agora ele já deveria estar com sete meses juntamente como , eu teria que encará-la com uma barriga de troféu. Eu respirei fundo, mas eu tinha até me esquecido das provas contra Frank, eu ia deixar para lá até ele sentar-se ao meu lado.
  - Que dia lindo não é Gee? – eu apenas mexi com a cabeça. – Ah, eu me esqueci, eu vou encontrar depois de uma longa turnê pela América, o meu amor esperando, eu não te contei a está esperando um menino lindo, ele é a minha cara.
  - Nossa, seu ego me deixa emocionado, para de exibir sua namorada na minha frente como ela fosse um troféu... – eu deixei uma pausa para pegar meu notebook na minha bagagem de mão. – Não me interessa.
  - Pelo seu tom de voz, te interessa sim, por isso que eu te provoco – ele deu uma risada.
  - Isso só mostra o quanto você é imaturo, se nem um filho te amadurece, caralho, nada vai te mudar cara. – Frank sentiu as minhas palavras e se levantou da cadeira ao meu lado.
  - Mas, eu estou com a . – ele tinha que dizer alguma merda antes de se despedir.
  - Por enquanto, por enquanto... – eu pensei alto.
   Eu liguei o notebook rapidamente antes do voo, eu peguei a pasta com os arquivos e os anexei para vários sites de fofocas, então enviei. Obtive várias respostas, eu entrei na internet e entrei num tabloide e estava a foto de Frank beijando a mulher loira no bar. Eu dei um sorriso de lado e nada que o Frank me dissesse ia me irritar, na naquele momento eu estava por cima.
  Depois da viagem, eu fui diretamente para minha casa, onde eu veria finalmente o meu bebê. Chegando lá, eu entrei em casa, estava com uma barriga enorme, ela estava brincando com Ryan o jogando para cima, ele tinha engordado muito, eu saí correndo e abracei o meu filho, que chorou ao ficar longe de .
  - Depois ele se acostuma com você. – eu agradeci. – Só faço o meu trabalho, não foi nada, ele é meu amor agora, vou vir aqui sempre. – eu me senti uma pontinha de culpa.
  - Eu preciso te contar uma coisa, mas não sei se você vai acreditar em mim. – ela ficou espantada.
  - Conta, no máximo, eu não vou acreditar em você. – eu peguei meu notebook e abri o vídeo para ela ver, somente assistiu os primeiros 2 minutos. – Como esse filho de uma puta fez isso? Você deve estar feliz.
  - Eu não vou ser hipócrita, sim estou feliz por ele ter te traído, você fez isso comigo. – ela chutou a mesa e ficou rodando. – Não é hora e nem lugar para a gente brigar.
  - Você tem razão, não é com você que eu tenho que acertar as minhas contas. – então ela saiu.
  No dia seguinte, no ensaio antes do show, Frank chegou atrasado e de óculos escuros, ninguém entendeu, nós todos achamos que ele estava de ressaca. Mas, nosso empresário chegou e o obrigou a retirar os óculos e a contra gosto ele retirou, estava com os dois olhos roxo, Ray não se aguentou e caiu na gargalhada.
  - Eu te daria uma surra se descobrisse das gostosas que você pegou em Vegas. – Mikey afirmou.
  - Como você sabe? – Frank se espantou.
  - Como a metade do país, pela internet, um paparazzi te pegou com as duas e mandou as fotos para todos os tabloides do mundo e seu vídeo vazou na internet mandou bem gostosão. – Nós rimos muito.
  - Vocês devem estar muito felizes, a foi embora e disse que nunca mais vou ver meu filho.
   E nós nos espantamos...

Capítulo 23 - A última esperança

  Mais dois meses se passaram, eu olhei para meu filho imaginei Frank desesperado a procura de que parecia ter sido engolida para dentro da terra. Ele deveria ter sido mais responsável, deveria ter sido honesto e ter terminado com e não sair pegando vadias pelo caminho como se isso não fosse importante, ou se como ela não fosse se importar. Talvez, ela aparentemente não se importava, mas as expressões quando ela assistia o vídeo, só mostravam claramente quanto ela se importava, ela o amasse, ou tinha um sentimento forte por ele. Enfim, deixei Ryan engatinhar pelo apartamento, ele sorria, e pensei naquele momento em pedir perdão ao meu filho, que eu o rejeitei antes de nascer, e Ryan precisava conhecer seu meio irmão, irmão, na verdade, porque a única coisa mais perto de mãe que ele teve foi a . A única pessoa que poderia saber onde meu filho estava enterrado era Frank, eu não sabia se ele poderia me contar, esperava com a perda do seu filho, ele estava menos infantil e egocêntrico. Então eu respirei fundo, arrumei Ryan e resolvi procura-lo.
  Chegando ao apartamento de Frank, eu toquei a campainha, e a mãe de Frank atendeu, ela levou um susto, mas me deixou entrar, eu avistei Frank sentado no sofá chorando olhando para o telefone, eu quase me senti mal por ele, quase. A mãe dele o chamou e assim que Frank me viu levou um susto.
  - O que você veio fazer aqui? – eu engoli seco.
  - Não vim brigar, preciso saber de uma coisa. – ele não entendeu. –Você sabe onde meu filho com a foi enterrado?
  - Meu Deus?! Eu não estou acreditando no que ouvi, você nunca se importou com o seu filho. – Frank coçou a cabeça, eu respirei fundo. – Me deixa segurar seu filho? – eu entreguei Ryan e ele segurou no colo, então Ryan sorriu e babou.
  - Preciso pedir perdão e Ryan precisa conhecer o irmão. – Frank levou um susto.
  - Eu poderia não dizer, ela não falava muito nisso, eu sei que uma vez que a me disse que era em Modesto, Califórnia. Essa cidade é muito pequena, duvido que tenha mais de um cemitério. – eu agradeci a Frank, peguei Ryan e fui embora.
  Dois dias depois, eu comprei duas passagens para Los Angeles para eu e Ryan. A nossa viagem foi bem tranquila, me hospedei num hotel, e descansei. No dia seguinte, eu chamei um taxi para me levar ao cemitério de Modesto, para minha sorte era o único na cidade. Chegando lá, eu desci do taxi com Ryan no colo. Um vento forte e gelado soprou entre nós, de repente Ryan caiu na gargalhada, eu não entendi porque não tinha ninguém perto de nós, não tinha nada para Ryan achar graça.
  Eu comecei a andar, a procurar pelos túmulos, mas eu não encontrei. Eu andei mais um pouco, e nada. Até que apareceu um menino de cabelos negros e pele bem clara, ele lembrava como eu era criança, Ryan começou a rir novamente.
  - Menino você não deveria andar pelo cemitério sozinho. Cadê a sua mãe? – eu o indaguei e Ryan apontou para ele.
  - Eu moro aqui. – ele riu, eu não acreditei. – Minha mãe está aqui. – eu achei que a mãe dele estava morta, ou ela era coveira.
  - Então se você vive aqui pode me dizer onde está o tumulo da meu filho. – ele revirou os olhos.
  - Qual é o nome dele?
  - Elliot.
  Então ele saiu correndo antes que pudesse me dar uma resposta, eu o segui e Ryan adorou a agitação rindo sem parar. Eu o segui para mais dentro do cemitério, e ele parou em frente ao tumulo, eu cheguei perto e era o tumulo dele, não sabia como ele sabia, mas ele realmente morava no cemitério e ainda conhecia os mortos, quando fui agradecer, o menino havia desaparecido aquilo tinha sido estranho.
  - Meu filho, eu nem sei como falar com você, espero que de onde você esteja me ouça, pois o que eu tenho que falar é de extrema importância, eu queria te pedir perdão. Perdão por tudo, por ter te abandonado e a sua mãe. Eu sei que não paguei por isso o suficiente, mas ficar sem a sua mamãe é dor suficiente. Você era um anjinho que precisava de minha ajuda, eu como um covarde fugi. Eu quero que você conheça o seu irmãozinho o Ryan, ele adoraria brincar com você, se ele falasse diria o quanto está feliz por estar aqui com o irmão dele. Bem eu sei que isso não vai amenizar a dor que vocês passaram por minha causa principalmente. Finalizando todo esse meu discurso que você deve estar entediado, eu te amo, e me perdoe.
  - Anjos não guardam magoas, é claro que ele te perdoou. – eu reconheci a voz de . – E eu também, era isso que eu queria ouvi, pena que isso foi tarde demais. – eu me virei.
  - Por que nós nos magoamos tanto? – ela deu de ombros.
  - Eu não sei, estou sensível por causa da gravidez, eu acho, me deixa pegar o Ryan, meu amor senti tanta saudade de você meu fofo. – eu entreguei Ryan a ela que o encheu de beijos.
  Andamos para fora do cemitério, com o Ryan no colo, ele estava muito feliz em vê-la, e ela também, nós fomos a uma lanchonete que era perto do cemitério. Nós sentamos a mesa, ela pediu um suco de laranja e eu um copo de whsique, ela levou um susto não entendendo.
  - Preciso que você não conte ao Frank que você me encontrou aqui, porque estou pedindo isso se por minha causa vocês não se falam – ela coçou a orelha.
  - Eu não posso prometer porque ele meio que me ajudou a encontrar o tumulo de Elliot, então eu não posso deixa-lo ficar sem o filho. Eu sei que você não está com vontade de ver a cara de bunda dele, mas o seu filho precisa de um pai, mesmo que seja o Frank. Ainda não o esqueceu? – eu a interroguei, mas ela deu uma risada.
  - Eu nunca fui apaixonada pelo Frank e nem ele por mim, nosso caso era estritamente sexual, ele confundiu isso com paixão, ele ainda é uma criança apesar de ser experiente. Eu só amei uma vez e isso foi a minha cota para vida inteira, esse negocio de paixão só confundiu a merda da minha cabeça. – eu fiquei sem graça. – Eu pedi para ele não sacanear, ok, uma hora eu teria que vê-lo, mas minha vontade é fugir.
  - Eu entendo você, eu não vou contar agora para o Frank, acho quem deve fazer isso é você. – ela segurou a minha mão com força.
  Nós tomamos nossas bebidas, segurou Ryan nos braços e começou a brincar com ele, e ele ria sem parar. Eu fiquei feliz por aquele momento, de repente começou a passar mal, eu peguei Ryan do colo dela. Ela gritava de dor, mas depois parou, deve ter sido uma contração forte.
  - Você está bem? – eu perguntei em tom de preocupação.
  - Claro, o bebê está atrasado uns dias, mas hoje as contrações estão muito fortes hoje, eu nem deveria ficar andando por aí. Não se preocupe, eu não vou ter o bebê aqui. – de repente ela teve outra contração ainda mais forte que chamou atenção das outras pessoas.
  - Eu vou ligar para uma ambulância. – quando eu peguei o meu iPhone no bolso, eu ouvi um barulho de agua batendo no chão.
  - A minha bolsa estourou ai. – ela estava desesperada.
  Eu liguei para a ambulância, colocava as mãos na barriga e gritava de dor, esperava que ela não tivesse o bebê no chão do restaurante. A ambulância chegou rápido, e a levou. Eu chamei um taxi, e fui ao hospital, me esquecendo de pagar a conta por causa da confusão. Chegando lá, eu perguntei a recepcionista onde estava e ela me respondeu que estava em trabalho de parto e eu tinha que aguardar.
  Eu olhei para Ryan, e naquela hora eu teria que quebrar a promessa de deixa-la contar ou não, e percebi que naquele momento, precisava do Frank e ele precisava dela. Então, peguei o meu iPhone e liguei para Frank.
  - Oi Gerard por que você me ligou? – eu respirei fundo, às vezes eu pensava porque eu era tão legal.
  - Porque eu encontrei a na Califórnia e ela está em trabalho de parto agora em Modesto, não como você vai chegar aqui, mas você tem que ficar com sua namorada e seu filho. – eu nem acreditei no que eu disse.
  - Estou indo agora. – e desligou na minha cara.
  - Somos só eu e você meu amor. – eu segurei Ryan no alto.
   Esperamos mais umas duas horas e nada, daqui a pouco Ryan ia querer comer, eu somente havia trazido uma mamadeira dentro de uma mochila que estava jogada de qualquer jeito no chão. Eu resolvi alimentar meu filho, depois que eu coloquei a mamadeira vazia dentro da mochila. Eu pus meu filho para arrotar e um médico chegou perto da recepcionista e ele veio até mim.
  - Você é o namorado da moça que estava em trabalho de parto? – o medico me perguntou, eu fiquei confuso.
  - Não, eu sou amigo dela. – eu respondi e ele chegou batendo no meu ombro.
  - Parabéns! De qualquer forma, ela e o bebê estão bem, é um menino lindo, de 51 cm e 3.800 kg. – eu fiquei aliviado porque imaginei o quanto ela estava preocupada com o menino.
  - Nossa que bom, eu queria ver o menino. Eu posso? – o medico me autorizou apesar de eu estar com Ryan.
  - Ela está no quarto com o bebê.
   Eu segui o medico até o quarto, ele abriu a porta, estava com o seu bebê no colo, eu queria que ele não se parecesse em nada com o Frank senão estava perdido. Ela estava tão feliz como eu nunca vi, somente quando nós estávamos juntos, seus olhos brilhavam tanto, era uma felicidade que eu um dia proporcionei, mas pus tudo a perder. Eu poderia ter tido esse momento com ela, mas aquele momento pertencia a Frank e não a mim, eles se mereciam. Ela me mostrou o menino que era muito gordinho e realmente era uma versão mais bonita de Frank.
  - Nossa, eu fico pensando como eu fiz uma coisa tão linda, ele faz minha vida valer a pena. – ela segurou a mão de seu bebê.
  - Já pensou em um nome para o bebê, pelo amor de Deus, nada de Frank jr. – ela caiu na gargalhada.
  - Pensei em Ramone, ou Wolverine. – eu pus a língua para fora. – Não são tão ruins, são nomes diferentes.
  - Cruzes, ter um filho chamado Wolverine, está implorando para o menino sofrer bullying, uma sugestão... Que tal Logan? – ela ficou pensando. – É melhor do que suas opções de nomes, ser filho do Frank já é castigo suficiente. – ela riu da minha brincadeira.
  - Logan é um nome legal, porque eu não pensei nele. – ela olhou para o bebê. – Seu nome será Logan Michael , nome legal para um bebê. – e Logan sorriu.
  No dia seguinte, nós voltamos ao hospital, para ver e Logan, para nossa surpresa, Frank estava no quarto conversando com . Eu saí e esperei do lado de fora, afinal eles tinham um bebê juntos e tinham que se acertar pelo sentimento que sentiam um pelo outro.
  Dez minutos depois Frank saiu, eu engoli seco porque ainda sentia uma pontinha de ciúmes, queria saber o que eles conversaram e pelo sorriso dele tinham voltado, afinal um bebê muda tudo.
  - Gerard, eu preciso falar uma coisa com você.
  - Fala. – eu estava com Ryan no colo e não ia me levantar.
  - Eu queria te pedir oficialmente desculpas por ter se metido entre você e a . – eu quase caí da cadeira.
  - Não acredito nisso. – eu estava pasmo.
  - Serio, passar pelo o que eu estou passando me fez perceber o quanto é ruim perder alguém que se ama, todos nós erramos nessa historia, ela queria se vingar e eu entrei no jogo.
  - Já passou e vocês perceberam que um não vive sem o outro e agora tem o filho e não o perca de vista. – Frank abaixou a sua cabeça.
  - A gente não está junto e nunca vamos estar porque ela só me admitiu agora e eu sei que você também, vocês se amam. Eu nunca a amei de verdade, foi um negocio de pele. – ele deu uma pausa para respirei e eu não acreditei. – Eu sei que não faz sentido e nem você acredita nisso, mas agora ela só é a mãe do meu filho apenas. Não é faço admitir, mas é verdade. Porra, o orgulho e a magoa vão fazer vocês infelizes? Vocês tem que se perdoarem mutuamente: Você pela traição dela comigo e ela pelo seu abandono. Eu vou ficar ao lado do meu filho e não dela, você precisa mais dela do que eu, seu filho a ama como uma mãe. Não deixe essa oportunidade passar, essa é a ultima esperança de vocês.
  - Eu não sei. – eu abaixei a cabeça.
  - Pensa no que eu te disse, se você trazê-la com você posso ficar mais perto do meu filho. – ele me deu um tapa nas costas e foi embora.
   Eu fiquei pensando no que Frank me disse, não sabia se poderia perdoá-la mais uma vez, e realmente me perdoaria. Eu estava confuso, se o Frank estava abrindo mão, e o pior que ele estava certo, então eu entrei no quarto decido a voltar com ela, deixar o meu orgulho para trás, eu cheguei a bater a porta, e nós chegamos a levar um susto, sentei na beirada na cama.
  - Por que nos machucamos tanto? – eu segurei a mão dela.
  - Eu não sei, se está falando assim foi porque o Frank também falou com você, eu te perdoei quando eu te ouvi falando aquelas coisas para o nosso filho. – eu segurei a mão dela com mais força.
  - Eu também estou te perdoando pela puta sacanagem que você me aprontou. Vamos recomeçar com os nossos filhos vivendo como irmãos. – ela aceitou.
  Então nós nos beijamos...

Capítulo 24 - Para sempre

  Dois anos depois, eu e estávamos morando juntos com nossos filhos e dois cachorros. Meus pais não aceitavam, como sempre, mesmo com mostrando ser uma boa dona de casa, cuidando de nossos filhos que tinham quase a mesma idade. Frank levava Logan para passar os finais de semana com ele, e suas várias namoradas, sendo um péssimo exemplo para ele.
  Um dia estava brincando com um de nossos cachorros, eu sentei ao lado dela, ela sorriu e me deu um selinho longo, eu queria mais, mas nossos filhos estavam correndo pela casa. Que eu comprei por causa das crianças. Ela passou as mãos nos meus cabelos.
  - Eu tenho uma coisa para te contar Gee. – estava empolgada, eu queria saber. – Eu estou grávida.
  - Serio? – ela confirmou. – Um filho da gente.
  - Sim, estou de 4 semanas já. – eu a abracei muito forte.
  - Eu estou muito feliz, vamos contar aos meninos, Logan e Ryan venham. – eles vieram correndo.
  - Mamãe tem contar uma coisa muito legal... – eles ficaram se olhando. – Mamãe está esperando um irmãozinho ou uma irmãzinha.
  - Eu estou querendo uma menina agora.
  E nós comemoramos e nove meses depois veio uma menina para perpetuar nosso amor chamado Rachel que aumentou ainda mais nossa alegria...

Fim



Comentários da autora


Essa é a finalização da fic, espero que depois de tanta demora, vocês gostem do final dela.