Surrender

Samilla Way | Revisada por Isabelle Castro (até capítulo 17) | Angel

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Capítulo 1

  Minha história realmente começou quando comecei o meu curso de pós-graduação em marketing, sonho de qualquer estudante fazer o curso no estrangeiro, eu consegui uma bolsa de estudos. Eu arranjei um trabalho de garçonete numa lanchonete em Los Angeles, ilegalmente, pois não tinha um visto de trabalho. Nesse caso eu me aproveitava do dono da lanchonete ter uma queda por mim, apesar de nunca dar importância para aquele cara, talvez na cabeça dele, eu poderia dar mole, mas ele não era o meu tipo.
  Uma semana depois, eu estava servindo as mesas, Sandy estava lendo uma revista de fofocas quando dois homens entraram, ela não os viu. Eles sentaram no balcão e eu cheguei perto para atendê-los. Um dos homens era um cara comum, já o outro era... Alto, loiro de cabelo curto arrepiado com topete, olhos azuis intensos com um verde por dentro, uma boca carnuda avermelhada, forte. Bem, ele estava de jaqueta preta com uma camiseta branca por baixo, calça jeans rasgada,all star preto surrado.
  Ele estava rindo alto com seu amigo segurando um boné escrito Boston. Eu estava entrando em transe mental, afinal, ele estava me hipnotizando pela sua beleza estonteante, quando alguém chegou por trás de mim, colocou uma mão no meu ombro, eu levei um susto, gritando e deixando a meu bloco de pedidos cair no chão e todos na lanchonete olharam para mim, inclusive ele que caiu na gargalhada, VERGONHA ALHEIA! Eu sorri sem graça, me abaixando para pegar o bloco de anotações e era Sandy que havia me dado o susto:
  - Garota, você estava tão distraída que não ouviu te chamarem para atender o balcão. – Sandy colocou as mãos na cintura. – O cara é um gato, esses aspirantes do show business aparecem todos os dias aqui, dão em cima das garçonetes, comem tudo e depois vão embora, ele vai fazer o mesmo com você se não tiver cuidado.
  - Até parece, eu me perdi com a beleza dele apenas isso, mas talvez eu devesse dar meu número. – Eu fui ao balcão fiquei do lado dele, senti seu perfume masculino forte, a barba recém feita, ele me deu um sorriso apenas e segurou firme o boné. – Desejam alguma coisa do cardápio, senhores. – Eu especifiquei para eles não me incluírem no cardápio.
  - Eu quero um sanduíche de presunto, e meu amigo aqui... – O cara de um tapa no ombro do loiro gato. – Vai querer um bolo de chocolate e uma xicara de café quente. – O loiro balançou a cabeça negativamente enquanto o amigo dele me comia com os olhos.
  - Já vou trazer, um detalhe o café daqui é horrível. – Eu anotei os pedidos e fui dentro da cozinha deixar o pedido.
  Entrei na cozinha entreguei o papel a Yuri, o cozinheiro que também era brasileiro que nem eu, só que ele era uma cidade do interior de Pernambuco, então, eu como uma boa carioca, o chamava de Paraíba. Eu fiquei espiando o gato pela janela, ele conversava com o seu amigo, mas parecia reclamar de alguma coisa com ele, naquele mesmo instante ele olhou com aqueles olhos azuis na minha direção, eu paralisei por alguns momentos, mas eu me abaixei no chão e Paraíba olhou para mim e riu da minha cara. Eu fiquei no chão alguns minutos até o pedido dele ficar pronto.
  Quando o pedido saiu, peguei a bandeja com o pedido dele e fui até o balcão servir os dois. O outro amigo ficou me olhando, mas eu nem dei confiança. Quem eu queria que me olhasse, simplesmente pegou o bolo de chocolate e comeu. Eu me virei e me sentei ao lado deles para ficar espiando, fiquei olhando enquanto ele comia, ele deu um gole no café, fez uma careta, ele tinha odiado. Tanto que deixou de lado, aquilo me fez sorrir. Ele acenou com a mão para mim, eu fui até o seu lado e ele pediu a conta. Eu sentei ao seu lado, anotei quanto custava, a minha gorjeta, ele ficou me espiando, eu comei a tremer como uma adolescente, fiquei pensativa então tive uma ideia, atrás do papel eu anotei “ 212 555-1413, me ligue <3”.
  Eu entreguei a ele, tirando a carteira me pagou o dinheiro e me deu uma gorjeta de 100 pratas, eu fiquei esperando ele olhar atrás, então finalmente ele virou a folha, ele leu e deu uma risada alta. Eu me senti uma idiota, entrei correndo para dentro da cozinha e me escondi debaixo da pia, Paraíba me olhou debaixo da pia e não entendeu nada, fez sinal com mão que estava ficando louca.
  Vi dois pés de All Star em frente a pia. Ai, meu Deus, era ele. Ele se abaixou e colocou a cabeça debaixo da pia e acenou, sentando-se ao meu lado:
  - Por que você fugiu? – O loiro me perguntou, eu coloquei uma mecha atrás da minha orelha.
  - Eu não fugi! – Eu me fingi de desentendida, ele me deu um sorriso lindo. – Eu trabalho aqui.
  - Eu não estava rindo de você, ri do meu amigo que queria sair com você, mas você gostou de mim e coitado dele, eu também gostei de você, porque eu quero sair com você, e eu vou sair com você. – Eu segurei as minhas mãos. – Eu queria sair com você hoje à noite. – Eu levei um susto, pois eu precisava me arrumar, eu ia dobrar o serviço não daria tempo de me arrumar.
  - Mas, eu não posso ir, não vai dar tempo de me arrumar, não pode ser outro dia? – Ele ficou de frente para mim.
  - Tem que ser hoje, não posso esperar para sair com você, . – Eu fiquei pasma, então confirmei com a cabeça. – Que bom, te pego as 8 da noite.
  - Te espero as oito. – Eu dei um sorriso para ele, ele sorriu de volta então saímos debaixo da pia, eu encostei as costas na pia, ele piscou para mim. – Você se esqueceu de me dizer o seu nome. – Afinal não iria chama-lo de loiro bonitão.
  - Me chamo Chris. – Ele levantou a mão e foi embora.

  Mais tarde, eu tentei me arrumar, mas eu parecia que tinha acabado de sair de um furacão. Então, perdi a paciência e prendi o meu cabelo num rabo de cavalo alto, passei um batom rosa que estava dentro da bolsa e respirei fundo, Sandy apareceu e fez uma careta colocando a língua para fora:
  - Credo, , parece que você está indo sair com o Yuri e não com o cliente gostoso. – Eu me sentei em cima do bojão de gás, eu não sabia o que fazer. – Eu posso tentar te ajudar, mas não vou conseguir tirar essa cara de pobre proletariado.
  – Você não poderia dizer pobre trabalhadora? Anda, me ajuda. – Ela pegou um pente e penteou o meu cabelo, mas fez um rabo de cavalo lateral.
  - Viu, ficou mais apresentável.
  Ouvi um barulho de carro e fiquei nervosa, me levantei rapidamente e fui até a porta da lanchonete, olhei para o relógio, mas ainda era sete e meia da noite. Ou seja, eu ia esperar no mínimo mais meia hora, eu ia pirar. Só que para MINHA SORTE, um carro vermelho parou na minha frente, os faróis quase me cegaram, eu coloquei a mão no rosto, então os faróis se apagaram e alguém desceu do carro, eu fiquei cheia de esperança que fosse o Chris, respirei fundo, mas o meu chefe passou por mim e me deu boa noite, ele me olhou curioso e ficou do meu lado:
  - , por que você está parada aqui? Está esperando alguém? – Ele me encheu de perguntas, eu bufei, mas me controlei para não dar um fora nele porque ele era meu chefe e poderia me demitir.
  - Na verdade, sim, eu estou esperando minha amiga Chris. – Eu menti, mas se eu dissesse que era um date, ele ia ficar esperando junto comigo me dando sermão e dizendo por meios de indiretas que ele era melhor para mim.
  - Então boa saída para você e sua amiga... – Eu respirei fundo e ele ia embora, mas se voltou. – Descubra se ela é solteira. – Eu confirmei com o sinal positivo com meu polegar e fiz uma careta.
  - Com certeza, vou descobrir. – De repente um SUV preto parou do meu lado, então a porta do passageiro se abriu rapidamente, e era o Chris então eu fiquei vermelha por ter sido pega na mentira, eu entrei rapidamente. – Boa noite, Stan.
  - Amiga?! – Ele cruzou os braços enquanto eu fechava a porta.

  Alguns minutos depois, chegamos a um restaurante muito chique. Eu me senti envergonhada porque eu estava cheirando a gordura, então eu respirei fundo, fiquei no canto enquanto Chris conversava com o gerente. Então ele me chamou e estendeu o braço e eu entrelacei o meu braço ao dele. Nossa, como ele estava cheiroso e eu fedendo. Ele me deu um sorriso lindo, os dentes dele eram tão brancos e perfeitos, eu queria o número do dentista dele. Chegamos até a nossa mesa, então Chris soltou o meu braço, e puxou a cadeira para eu sentar. Em seguida sentou-se, um garçom chegou e Chris pediu uma garrafa de champagne. Eu pensei: “Estou louca, esse cara vai dirigir bêbado, ou pior, me deixar bêbada”. Ele piscou para mim, eu respirei fundo:
  - Então, , você faz outra coisa além de servir mesas? – Eu arquei minhas sobrancelhas e fiquei um pouco surpresa. – Porque você tem cara de atriz e não de apenas uma garçonete.
  - Na verdade, estou fazendo pós em marketing na faculdade de Malibu. – Chris se impressionou.
  - Também, não dá pra te imaginar, sendo tão linda trabalhando num escritório. – Eu dei uma risada, ele me olhou sensualmente.
  - Obrigada pelo elogio, mas isso é o que gosto e o que sei fazer. – Então, ele segurou a minha mão, estava tão quente e suada, então nos olhamos por alguns segundos, eu olhei naqueles olhos azuis, Chris entrelaçou nossas mãos, as duas. Hora do beijo, ele fechou os olhos, mas o garçom apareceu e quebrou o clima. Eu me afundei na cadeira acolchoada. – Encha a minha taça, agora! – O garçom e o Chris me olharam e o garçom me serviu e eu virei num gole e pedi mais uma e ele encheu novamente e se foi.
  - Vai com calma, é doce, mas pode te deixar bêbada. – Que fofo, Chris estava se preocupando com o fato de eu ficar bêbada, ele encheu a taça dele e bebeu sofisticadamente. – Eu não gosto de champagne. – Eu dei uma risada lerda enquanto enchia mais uma taça.
  - Você tem cara de que gosta mais de uma cerveja gelada assistindo um jogo de futebol americano. – Chris fez um sinal de mais ou menos. – Basquete? – Então Chris confirmou. – Você não é de L.A.? Seu sotaque é diferente.
  - Sou de Boston, lá da costa leste. – Eu deveria ter adivinhado pelo o boné que ele tinha usado mais cedo, agora fazia sentido, os caras de L.A. eram uns merdas. – Gosto muito de lá.
  - Porque você veio morar nessa armadinha de turistas? – Eu fiquei confusa e ele deu uma risada alta.
  - Pelo trabalho na minha área, L.A. tem mais busca de emprego do que em Boston, então me mudei. – Ele encheu mais uma taça de champagne.
  - Vai conseguir dirigir desse jeito? – Eu fiquei confusa mais uma vez.
  - Quem disse que vou dirigir? – Isso ia explicar muita coisa. – Vamos de taxi. – Eu tomei mais uma taça de champagne.
  - Ah, sim, você tem cara de modelo. – Chris deu um gole e uma risadinha estranha.
  - Só porque sou alto e forte, não quer dizer que eu seja modelo. Sou ator. – Grande diferença! Ok, um ator em ascensão porque nunca tinha visto o Chris na minha vida.
  - Você quer comer? Porque eu queria te levar para um lugar mais reservado. – Ele fez uma cara de safado, mordendo o lábio inferior. Ah, eu queria beijar aquela boca.
  - Dependendo do lugar, eu topo, mesmo morrendo de fome. – Enchi mais a taça de champagne.
  - Fica tranquila, não é o tipo de lugar que você está pensando... – Eu tinha tomado quatro taças, eu, então, não pensava em mais nada.
  Então, quando me levantei, tropecei e Chris me segurou rapidamente, e me pediu para que eu colocasse o braço ao redor dos ombros dele e assim eu fiz. Fomos até o carro dele e ele me colocou no banco, assim, me sentindo melhor. As luzes estavam brilhantes e a paisagem passava rápido demais. Senti sua mão tocar meu ombro, então eu me virei para ele e estávamos parados no estacionamento de alguma praia.
  Abri a porta lentamente, estava com sono e quase caí. Mas avisei que estava bem, só um pouco tonta, então surpreendentemente Chris me pegou no colo como um verdadeiro príncipe dos contos de fada da Disney. Ele foi me conduzindo até a praia, andamos, na verdade ele andou até um certo ponto da praia, me colocou na areia e eu me sentei:
  - Já reparou como a lua toca no mar é lindo. – Chris me indagou.
  - Eu sei, é a única hora que me lembro de casa. – Eu me ajeitei na areia.
  - De onde você é? – Chris se sentou ao meu lado e ficou de frente para mim.
  - Brasil, Rio de Janeiro, sabe, mas já vou logo avisando não sei sambar. – Eu apontei o dedo para ele.
  - Fica tranquila, eu também não sei sambar. – Ele disse cheio de sotaque de gringo, nós rimos muito. – É verdade que dizem que as brasileiras são as mais quentes?
   – Caramba.
  - O que foi? – Chris ficou confuso.
  - Eu acho que sim, mas quanto a mim, não sou nada quente sou tão gelada quanto a Sibéria. – Chris fez cara de decepcionado e se aproximou de mim.
  - Ah, merda. – Chris colocou as mãos nos seus cabelos loiros e deitou na areia.
  - O que foi, Chris? – Eu perguntei preocupada e ele respirou fundo.
  - Estou me controlando para não te beijar, mas tenho que esperar até o fim do encontro.
  - É isso, mas eu não vou esperar até o final do encontro.
  Eu me aproximei, sentei em cima do colo dele, me inclinei e fechei os meus olhos, me aproximei rapidamente e colei meus lábios nos dele. Ele puxou os meus cabelos, para me colar mais ao peito forte dele e seu coração que batia acelerado. Eu intensifiquei o beijo, e dei passagem para língua dele. Então, uma mão dele puxou com força o meu rabo de cavalo enquanto a outra deslizava pelas minhas costas. Coloquei as minhas duas mãos dentro da camiseta branca dele e senti sua barriga dura, toquei-a com a ponta dos meus dedos, o deixando bem excitado. Mas, ele foi desacelerando, para meu desgosto, mordicou o meu lábio inferior, eu respirei fundo enquanto seus lábios tocaram o canto da minha boca, seus beijos foram descendo até o meu pescoço e ele ficou tocando a ponta do nariz e dando leves selinhos, eu gemia baixo, depois ele arranhou meu pescoço com os dentes.
  Saí do colo de Chris e ele colocou a mão no rosto, enquanto eu me sentei mais mole do que antes, ele sentou rindo colocando as mãos nas suas coxas. Eu toquei o seu rosto suavemente, toquei os lábios dele novamente, demos mais um selinho longo, então eu virei meus lábios e coloquei a minha língua dentro da boca dele, e ele me correspondeu a altura, e nos beijamos intensamente novamente. As mãos de Chris estavam na altura do meu sutiã, mas sorrateiramente as baixei deixando na cintura, Chris gemeu em desaprovação, então eu parti o beijo rapidamente. Chris ficou confuso, mas eu não ia para cama com ele no primeiro encontro e nem no segundo... Deixa para lá.
  Chris me beijou violentamente e desesperadamente, tocando com força seus lábios nos meus, apertou os meus braços e eu acabei cedendo a mais um beijo excitante. Ele soltou os meus braços para eu tocar em seus cabelos loiros e macios, eu acariciava suavemente, então, parti o beijo, respirando fundo:
  - Ah, , me perdoa por que eu te beijei a força, eu não sou um estuprador psicopata, eu não queria que terminasse e perdi a cabeça, mas isso não vai se repetir, eu prometo. – Eu senti que ele estava sendo sincero.
  - Ok, mas não perde a cabeça desse jeito de novo, porque estamos na praia. – Ajeitei meu rabo de cavalo, Chris me deu mais selinho nos meus lábios. – É serio.
  - Claro, mas não sei como funciona as coisas no Brasil, pelo que acontece, são bem diferentes, pode parecer que sou um tarado em potencial. – Ele beija como um. – Mas, eu sou cara bem romântico. – Onde? Ah, sim, ele me tratou como uma princesa. – Eu só faço amor, não faço sexo com alguém que não goste e que eu não esteja apaixonado. – Ai, que fofo.
  - Que fofo! Bem, nesse quesito, não precisa se preocupar comigo, eu penso que sexo deve ser feito por duas pessoas que se ame verdadeiramente e que queiram compartilhar a vida junto, é meio cafona e antiquado. – Respiro fundo.
  - Não, acho importante, não é cafona acreditar no verdadeiro amor. – Meus olhos brilharam e Chris deu um sorriso, eu passei a minha mão no seu rosto.
  - Bem, o que estou te enrolando para contar, que estou esperando pela pessoa certa, é incomum para alguém de 24 anos, cursando faculdade fora de casa e...
  - Você é virgem? – Ele me interrompeu, eu confirmei abaixando os meus olhos, me senti envergonhada de contar algo tão pessoal, então Chris tocou o meu rosto. – Se a gente ficar junto, eu vou esperar e se eu for o cara certo, vou te dar a noite dos sonhos. – Então nos beijamos novamente.

  Mais tarde, Chris me deixou na porta do apartamento na faculdade, Chris colocou uma mecha atrás da minha orelha, então rimos, vi o hematoma que deixei no pescoço dele e engoli seco, ele bateu a cabeça na porta. Eu fiquei preocupada, balancei o pé, então empurrei Chris contra a parede, o abracei pelo pescoço, e toquei meus lábios nos dele, as mãos dele entraram por dentro da minha blusa e tocaram as minhas costas nuas, ele deu uma risadinha em aprovação. Unimos nossas línguas em movimentos suaves, o puxei pelo pescoço, mas ouvi um barulho na porta então parti o beijo rapidamente, deixando Chris com vontade de querendo mais. Ele me deu um selinho e apertou o botão do elevador, me virei e vi Katherine, minha colega de quarto, me olhando com cara de desaprovação. A vadia-mor, com aquele meio litro de silicone nos peitos e na bunda com um vestido de piriguetes de onça colante que mal tapava a calcinha, mal mesmo. O elevador se abriu e Chris entrou, eu corri em seguida e levantei meu dedo do meio pra ela, entrei no elevador e dei selinho ardente em Chris, com direito a mordida no lábio inferior e superior também:
  - Boa noite. – Eu dei uma piscadela para Chris que sentou-se no chão.
  - Só se for para você, porque eu vou precisar de um bom banho gelado de meia hora. – Eu dei uma risada e apertei o andar de cima, o elevador subiu novamente e voltei para o meu andar, Katherine estava na porta me esperando.
   – O que foi? Nunca viu ninguém se beijando, você já fez coisa pior no primeiro encontro.
  - Eu sei, queridinha. – Odiava quando ela me chamava assim, soava tão falso quanto os peitos dela e a tintura loira do cabelo dela parecia uma espiga de milho seca. – Caras como ele, não ficam com nerds como você, a não ser pelo fato que no momento, você o excita, depois ele vai te trocar por outra.
  - Eu não sou uma mercadoria como você bisKath, vai ser legal o tempo que durar, e você deveria cuidar daqueles seus vídeos íntimos que caíram na net que seus ex-amantes, porque não dá pra chamar homem casado de namorado, colocaram lá. – Eu estalei os dedos para ela.

  No dia seguinte, eu estava trabalhando, pensando no meu encontro com o Chris, nos beijos, eu suspirava sem parar, Sandy me olhava com aquele olhar de “isso não vai prestar”. Eu peguei uma bandeja e fui levar até uma mesa, só que eu pensei em Chris e derrubei a bandeja, Sandy me olhou com os braços cruzados enquanto eu pegava as coisas do chão.
  - Pode falar, eu sei que você está louca por isso. – Eu tirei a bandeja no chão e coloquei em uma mesa vazia.
  - Bem, você tem razão, você está muito distraída, e pelo jeito deve ter sido muito bom. – Sandy me indagou.
  - Foi o melhor encontro da minha vida. Ah, ele é um cavalheiro e fofo e beija super bem. – Eu fiquei suspirando.
  - Vocês já se beijaram?! – Ela gritou e todos na lanchonete olharam para a gente.
  - Ah, você fala como se tivéssemos transado... Foram só uns beijinhos nada demais, não é pecado beijar no primeiro encontro, vocês americanos são tão esquisitos. – Eu peguei a bandeja novamente, fui a cozinha e joguei tudo dentro da pia.
  - Daqui a pouco vão ser mais que uns beijos, caso ele te ligue depois desse encontro, espero, se ele estiver com más intenções que ele nunca mais te procure. – Eu ia dar uma resposta, mas o Chris apareceu de camiseta azul e bermuda, óculos escuros e boné, e chinelos havaianas.
  - Chris, oi. – O abracei forte, Sandy saiu da cozinha, deixando nós dois a sós. – O que você está fazendo aqui? – Eu perguntei confusa, mas eu estava bem abraçada com ele, nossa como ele estava cheiroso. – Ai, que cheiro bom. – Pensei alto demais.
  - Obrigado, eu vou usar mais esse perfume. – Ele me soltou. – Você ainda não me beijou. – Eu dei um selinho longo, então ele me levantou no ar. – Só isso? Você me faz sair do meu apartamento do outro lado da cidade para receber um selinho?
  - Eu estou trabalhando, volte daqui a duas horas, que será minha hora de almoço, e terá quantos beijos quiser e do jeito que quiser. – Chris me pôs no chão, eu me ajeitei, ele mordeu o lábio inferior.
  - Eu tenho que falar com você agora.
  - Agora não dá, Chris, meu chefe nunca vai me liberar para almoçar agora e ainda mais para sair com você. – Chris arqueou a sobrancelha, desconfiado.
  - É impressão minha, ou se chefe tem ciúmes de você? – Eu confirmei. – Vocês tiveram...
  - Nem pensar, eu não sou esse tipo de garota. – Eu o interrompi.
  - Me desculpe, não queria te ofender, deveria ter percebido que você não era assim. – Então nos abraçamos novamente. – Eu vou falar com ele, e vou convencê-lo.
  - Essa eu pago para ver. – Eu coloquei as mãos nos quadris.
  - Você vai ver que daqui a cinco minutos, nós estaremos nos beijando em cima do meu capô. – Oferta tentadora.
  - Boa sorte.
  Chris saiu da cozinha todo confiante para falar com Stan, eu saí da cozinha em seguida junto com Paraíba que estava escondido espiando a minha conversa, nos juntamos atrás do balcão juntamente com Sandy que estava olhando de longe Stan e Chris conversando, mas os dois gesticulavam tanto que pareciam estar discutindo, os clientes começaram a olhar também, eu comecei a orar e cruzar meus dedos. Então, Chris deu um tapa na mesa e voltou até mim:
  - Já que seu chefe não deixou você sair, eu vou dizer em alto e em bom som o que vim te dizer. – Ele segurou as minhas mãos, Paraíba, Sandy e todos os clientes arregalaram os olhos. – , aceita ser minha namorada? – Eu fiquei surpresa e nervosa.
  - Sim, eu aceito, claro que sim. – Nós demos um selinho.
  - Ela aceitou... Esse final de semana vamos conhecer a minha família em Boston. – Eu aceitei.
  - Vocês dois não duram uma semana. – Sandy praguejou.

Capítulo 2

  Um ano depois...

  Eu estava na lanchonete embrulhando o presente de aniversário de namoro para o meu Chris, Sandy chegou perto de mim olhou o presente e foi embora. Em seguida Stan e Paraíba chegaram perto de mim e ficaram olhando eu terminar de embrulhar o presente, Paraíba balançou a cabeça e depois eles foram embora:
  - Por que vocês estão me espiando? Nunca viram ninguém embrulhar presente, não? – Eu cruzei os braços, eles ficaram me olhando.
  - Eu queria saber o que você vai dar de presente pro seu namorado? – Paraíba perguntou.
  - Na verdade, não interessa a nenhum de você porque esse presente é do Chris. – Eu coloquei o presente dentro da bolsa, antes que aqueles curiosos mexessem.
  - Nossa, como ela está brava. – Sandy retrucou e coloquei as mãos nos quadris.
  - Nenhum de vocês me apoia o meu relacionamento com o Chris, você, Sandy, disse que eu e Chris não duraríamos uma semana. – Peguei meu celular e chamei um taxi. – Vejam! Estamos juntos há um ano.
  - A gente só quer o seu bem, mas se você acha que ele é o seu caminho, problema seu, porém, quero que saiba que eu estarei com você quando ele te magoar. – Sandy disse.
  - Espero que nunca isso aconteça. – Eu peguei as minhas coisas e sai.

  Entrei na mansão do Chris, sempre me impressionava com o tamanho da casa, passei sorrateiramente pela sala de estar, corri até chegar a cozinha onde Chris estava sem camisa, com um pano de prato no ombro cozinhando. Ele estava incrivelmente sexy somente de bermuda preta caindo, deixando a barra da boxer a mostra. Ele se virou mostrando suas tatuagens que eu adorava, Chris deixou o pano de prato na bancada então eu corri ao seu encontro.
  Toquei o seu rosto, seus cabelos estavam raspados por causa do filme que tinha acabado de fazer, eu odiava. Ele deitou o seu rosto e fechou seus olhos, então eu beijei sua bochecha, em seguida tocamos nossos lábios, ele me abraçou pela cintura com força e eu o abracei pelo pescoço. Nossas línguas se tocaram delicadamente, as mãos dele desceram pelas curvas até a minha bunda e apertou, eu toquei suas costas nuas quentes, mordi seu lábio inferior, ele deu uma risadinha. Nós intensificamos o beijo, eu coloquei as minhas mãos dentro da bermuda dele, passei as mãos na bunda dele, senti um calor se formando dentro de mim. As mãos de Chris tocaram a parte de trás das minhas coxas, eu subi as minhas mãos para suas costas, senti um volume na bermuda do Chris, então eu parti o beijo. Chris e eu rimos, eu suspirei e me abanei, Chris voltou as suas panelas, eu sentei numa cadeira na bancada, eu me virei para frente e senti um cheiro muito bom, esperava que estivesse tão gostoso quanto o cheiro e o cozinheiro. Chris deu um beijo na minha nuca, eu gemi baixo, então eu tocou seus lábios novamente na mesma região:
  - Isso é saudade de mim? – Eu perguntei ironicamente, Chris pegou o pano de prato.
  - Preciso responder? Acho que não, eu gostaria que você pudesse morar aqui comigo, você teria isso todos os dias. – Eu me virei.
  - O que você disse? – Eu fiquei confusa e Chris se sentou ao meu lado, segurou as minhas mãos, eu fiquei esperando que ele me fizesse o pedido de casamento.
  - Eu queria que você morasse aqui comigo na minha casa. – Ele respondeu, eu fiquei surpresa, mas decepcionada.
  - Ah, eu estou fazendo a minha tese da pós, eu preciso pensar. –Ele ficou decepcionado. – Isso não é um não, na verdade, é um talvez. – Ele se levantou ficando de costas para mim, ficando nervoso.
  - Desculpe, é que estou passando mal. – Ele desligou as panelas, e voltou a sentar ao meu lado e abaixou a cabeça.
  - Foi algo que eu disse. – Ele se levantou, Chris me abraçou forte.
  - Não, você é maravilhosa, eu acho que me precipitei, porque eu te amo. – Eu dei um beijo no pescoço dele, senti que estava sendo mais sincero. – Eu te amo tanto.
  - Eu sei, eu também te amo demais...
  Depois do nosso jantar, Chris e eu estávamos bebendo vinho, eu ajeitei o meu vestido, mas Chris levantou até a altura da minha coxa e em seguida piscou para mim. Eu me aproximei, segurei sua mão e me sentei no colo dele. Coloquei as mãos nos ombros dele, eu joguei os meus cabelos para trás, Chris levantou o meu vestido descobrindo totalmente as minhas coxas, eu dei uma risada lerda, devido ao meu estado de bebedeira. Eu deitei minha cabeça no peito de Chris:
  - Se você não fosse tão inocente, saberia o quanto me provoca desse jeito, e não faria isso comigo. – Eu olhei para ele e dei um sorriso.
  - Agora é a hora dos presentes, pega minha bolsa no chão. – Eu saí do colo dele e deitei no sofá enquanto Chris pegou a minha bolsa e me entregou. Em seguida se levantou e abriu uma gaveta e pegou uma caixinha de joia. – Ai, meu Deus.
  - Eu fui a joalheria e comprei isso para você. – Chris me entregou a caixinha e eu abri, e era um anel de diamantes se ele não pediu em casamento estava quase.
  - Isso é lindo, estou impressionada. – Então eu coloquei o anel no meu dedo fiquei emocionada e chorei. – E eu comprei uma coisa simples pra você.
  - Eu não me importo, , desde que seja de coração. – Eu peguei o meu saco de presente para Chris, ele pegou e abriu e tirou o urso de pelúcia e não entendeu nada. – Nenhuma das minhas ex’s me deram um urso de pelúcia...
  - Na verdade, o presente está no urso. – Chris virou o urso de cabeça para baixo e caiu um colar no colo dele, ele pegou, ficou observando, o pingente de coração partido. – Abre o pingente. – Tinha uma foto minha e Chris sorriu.
  - Você mora no meu coração, eu te amo. – Ele colocou o pingente e eu mostrei o meu.

  No domingo seguinte, eu estava prendendo o meu cabelo, quando Katherine entrou em casa rindo feito uma hiena maluca, com a alça arrebentada da blusa de cetim vermelho, o short sujo de lama. Eu achei que ela tivesse sido atacada, mas como aquela vadia parecia feliz, não deveria ser aquilo. Ela chegou perto de mim, mexeu no meu rabo de cavalo, e voltou a cair na gargalhada:
  - Queria saber a piada para eu rir também? – Eu a indaguei segurando seu braço.
  - Calma, queridinha, não é nada relacionado a você, sim a mim, o mundo não gira em torno de você, . – Ela se jogou no sofá, eu peguei a cesta de piquenique em cima da mesa.
  - Eu não vou me aborrecer com suas idiotices porque eu vou ter um encontro romântico com meu amor, isso é uma coisa que você não tem. – Eu joguei um beijo pra ela.
  - Manda um beijo pra ele. – Então, ela voltou a rir.
  - Se for naquela boca linda, faço questão de mandar o recado. – Eu bati a porta.
  Quando eu cheguei ao térreo, Chris estava fumando um cigarro nervoso como se estivesse preocupado com a alguma coisa, ele estava usando o colar que eu tinha dado. Eu fiquei encantada, o abracei pela cintura, Chris suspirou fundo, jogou o cigarro fora, em seguida me colocando contra a parede, tocou os meus braços com as pontas de seus dedos até chegar a altura do meu rosto. Ele tocou os meus lábios suavemente, então agarrei seus cabelos furiosamente, intensificando nosso beijo. Suas mãos sapecas desceram pelas minhas costas, entraram na minha blusa, nossas línguas se tocavam suavemente. Eu desacelerei o beijo, até dar o ultimo selinho e parti o beijo. Chris respirou fundo e depois mordeu o lábio inferior de uma forma sexy, que cada vez mais ficava mais difícil de resistir a ele.
  Assim nós entrelaçamos nossas mãos rapidamente, então seguimos até seu carro que estava parado em frente ao meu prédio. Antes de eu entrar no carro, entreguei a cesta de piquenique a Chris, eu olhei para cima enquanto Chris abria a porta, Katherine estava na janela nos espiando, logo Chris abriu a porta do passageiro e eu entrei.
  Eu estava esperando que Chris me levasse para um parque ou uma praia, mas ele estava me levando para outro caminho, o do para casa dele, na verdade, a mansão que ele comprou. Assim que chegamos, eu desci no portão para Chris poder estacionar na garagem, eu fui até o deck da piscina, sentei na espreguiçadeira da piscina e em seguida deitei, olhei para o sol queimando a minha cabeça, me xinguei por dentro por não ter trago um chapéu ou boné. De repente Chris apareceu sem camisa, só de bermuda preta novamente com a barra da boxer branca aparecendo, mordi o meu lábio inferior, agora entendendo porque ele queria fazer o piquenique na casa dele:
  - Eu achei o que o nosso piquenique romântico fosse na praia ou no parque. – Eu estiquei as pernas, Chris deu um sorriso ajeitando os óculos escuros, se agachou e ficou do meu lado fez uma massagem nos meus pés. – Ai, que bom.
  - Eu nunca disse, meu amor, que eu ia te levar à praia, ou ao parque. Se aqui podemos ficar mais a vontade.
  Eu dei uma risadinha, então Chris tirou os óculos e deixou na mesa ao meu lado, deitou em cima de mim, eu fiquei pensando se a espreguiçadeira iria aguentar nós dois. Ele tocou meu lábio inferior com o polegar, eu fiquei respirando de boca aberta, Chris deu um selinho no canto da minha boca, ele mordiscou a minha orelha e me causou arrepios. Eu abri meus olhos, segurando seus braços fortes, então Chris deitou ao meu lado:
  - Vamos ao piquenique. – Chris se levantou, eu agarrei pelo braço dele.
  - Não, você não vai a lugar nenhum sem me dar um beijo descente antes. – Chris se sentou na espreguiçadeira, me olhou ternamente com seus olhos azuis.
  - Seu desejo é uma ordem para mim.
  Eu me sentei, Chris e eu nos abraçamos fortemente, senti uma energia gostosa passando dele para mim, eu dei um beijo em seu ombro que parecia uma rocha de tão forte, nos olhamos, tocamos nossos lábios devagar, eu virei a minha cabeça para intensificar nosso beijo, Chris me correspondeu colocando sua língua dentro da minha boca. Eu passei as minhas mãos em suas costas arranhando suavemente, as dele apertando as minhas costas, Chris estava com gosto de cigarro na boca, mas eu não me importei com isso.
  As minhas mãos subiram até sua nuca, eu toquei seu cabelo que estava crescendo, as suas mãos desceram até a minha cintura e segurou com força, eu comecei a chupar sua língua suavemente, Chris começou a se excitar, eu senti o volume se aumentando dentro da sua bermuda, então quanto mais forte e mais rápido, eu chupava sua língua, sentia sua ereção. Naquele momento, pela primeira vez eu senti curiosidade de ver o membro do Chris, então eu parti o beijo e quem deitou foi ele:
  - Por que você parou? - Chris pegou no membro por cima da bermuda mesmo.
  - Por isso. - Eu apontei para bermuda dele. - Chris a gente namora há um ano e eu estou com vergonha, mas posso te pedir uma coisa.
  - , meu amor, peça o que você quiser, não se sinta envergonhada de ter me deixado de pau duro, é normal. - Ele começou a rir. - Isso é besteira.
  - Ok. - Respirei fundo, Chris ficou brincando com uma mecha do meu cabelo, em seguida me deu um beijo em meu rosto. - Eu posso ver o seu negócio. - Chris caiu na gargalhada, enquanto eu ficava vermelha de vergonha.
  - Não precisa se envergonhar de mim, eu estava louco para fazer isso, mas era você que tinha que pedir. - Ele me deu um beijo na testa.
  Eu fiquei nervosa e ansiosa, enquanto Chris abria a bermuda e colocou uma das mãos dentro da calça e colocou pra fora seu membro totalmente duro, mordi o lábio inferior, era bem maior do que eu imaginava, somente pensei no estrago que ia fazer em mim porque não era muito fino. Simplesmente engoli seco, ele segurava meio que orgulhoso, Chris me chamou para perto dele:
  - E agora? - Eu fiquei confusa, ele me deu um olhar safado.
  - Você pode resolver isso, ou eu, a terceira opção é deixar para lá. - Chris sugeriu, mas a minha curiosidade não se contentou só de olhar.
  - Deixa que eu resolvo. - Chris colocou as mãos atrás da cabeça. - Assim que eu descobrir como.
  - Bate uma punheta para mim - Oi? Eu respirei fundo, afinal não deveria ser muito difícil.
  Chris começou a se masturbar em movimentos lentos, indo da base até a sua glande, demorando mais tempo em cima. Ele me deu um selinho e segurou uma de minhas mãos, então segurei seu membro com força, e imitei os movimentos que ele havia feito, só que mais rapidamente, o membro dele pulsava na minha mão, era excitante ouvi Chris gemer alto, quase berrando, ele arqueava as costas quando eu intensificava, e para primeira vez, eu estava indo muito bem. Usando o cérebro, eu já estava masturbando apenas a glande rapidamente, senti que ele gritava, era uma sensação muito gostosa para mim, imagina para ele, me senti no poder sobre ele. Ouvi para parar então, eu o obedeci, Chris se levantou, a bermuda foi parar no joelho, mas ele parecia nervoso, então Chris me chamou com o dedo para ficar perto dele, eu me levantei e me aproximei, senti que ele queria mais, juntamos nossas mãos e continuamos fazer aquilo juntos. Mais um minuto de movimentos intensos quando finalmente, Chris gozou:
  - Sei que não tem nada a ver com esse momento, mas me lembrei de uma coisa. - Eu disse, enquanto Chris se ajeitava.
  - Diga, minha linda. - O cara tava até mais leve.
  - A Sandy vai dar uma festa de aniversário dela, no apê dela, hoje à noite e eu queria que você me acompanhasse. - Eu mordi o lábio inferior. - Vai ser legal.
  - Isso é uma péssima ideia, mas se for para ficar do seu lado, eu topo...
  Eu não sabia naquela hora, mas Chris tinha razão, era sim uma péssima ideia.

Capítulo 3

Opcional: Soltar música quando aparecer a letra

  Eu abri meus olhos, Chris estava sorrindo para mim, ele começou a levantar a barra da minha blusa. E em seguida beijou a minha barriga, eu senti um arrepio, ele levantou mais um pouco o pano até a altura do meu sutiã azul de estampa de cupcake. Então eu me levantei da espreguiçadeira, e ele tirou a minha blusa e me escondi cruzando os braços. Chris simplesmente sorriu para mim, pedindo pra eu sentar em seu colo:
  - Não entendo porque você está com vergonha de mim, você deveria ter vergonha de com 25 anos usar um sutiã com estampa de cupcake. - Eu sentei no seu colo e Chris riu.
  - Então você deveria namorar alguém menos infantil. - Chris me deu uma mordida no meu ombro e depois beijou.
  - Eu não importo o quanto você é infantil, você me conquistou de corpo e alma, vamos resolver o problema do sutiã. - Ele colocou as mãos no fecho do sutiã e o abriu, respirei fundo. - Não tenha medo de mim, eu não vou fazer nada sem o seu consentimento.
  - É que eu... - Chris me interrompeu tocando seus lábios suavemente nos meus.
  Eu saí do colo de Chris, ele me deitou na espreguiçadeira, Chris simplesmente tirou o meu sutiã, eu estava tremendo de medo. Chris estava respirando ofegante, ele sorriu amavelmente, tocou o meu rosto com as mãos, engatinhando sentou no meu colo mesmo prendendo. Suas mãos desceram do meu rosto até a altura da cintura, então foi subindo pelas laterais do meu corpo até chegar a altura dos meus seios. Chris me olhou cheio de desejo, e em seguida apertou com vontade. Eu senti um prazer que nunca havia experimentado, só queria que Chris fizesse novamente. Como se ele tivesse lido a minha mente, fez novamente, senti suavemente seus lábios tocarem a pele do meu pescoço, em leves selinhos, Chris foi descendo seus beijos até a região do meu colo, naquele momento eu tive o súbito pensamento de que Chris queria mesmo beijar era meus seios.
  Chris envolveu um seio entre seus lábios e ele o sugou ferozmente, mas sem me machucar. O outro ele envolveu com uma de suas mãos e o massageou. Ele alternava de seio para o outro, eu senti seu membro enrijecido dentro da bermuda me cutucando. Ele passou sua língua em movimentos circulares no meu mamilo esquerdo, então eu mordi o lábio inferior com força. Chris simplesmente enlouquecia e eu seguia o mesmo caminho.
  De repente Chris simplesmente parou, sentou-se ajeitando sua bermuda e chegou bem perto de mim, me olhando com seus lindos olhos azuis, eu toquei seu rosto e ele fechou seus olhos. Eu beijei seus lábios furiosamente, Chris novamente estava deitado em cima de mim, senti seu peito forte contra o meu, sua respiração ofegante, seu coração acelerado. Seus lábios macios estavam pressionados contra os meus, sua língua entrou sem permissão na minha boca e tocou furiosamente na minha. As mãos dele desciam pelas minhas costas nuas, e as minhas mãos fizeram o mesmo trajeto só que eu cheguei até sua bunda e apertei com vontade. Chris gemeu baixo e pressionou involuntariamente seus quadris contra os meus. Uma de suas mãos segurou firme meus cabelos, intensificando ainda mais o beijo, em seguida eu apertei novamente a bunda dele. A outra mão dele desceu até a minha saia e a levantou até a minha cintura, Chris puxou o meu cabelo com força e eu subi as minhas mãos e cravei as minhas unhas nas costas na mesma violência que ele puxou meu cabelo. Ele tentou, sem forças, puxar a minha calcinha para baixo, ela foi parar nos meus joelhos, então ele partiu o beijo e ficou me olhando nua na espreguiçadeira, cheio de tesão querendo me comer de todas as maneiras possíveis. Chris ficou de pé, tirou a bermuda, meu corpo estava mole sem nenhuma reação de nada, ele ficou lindo de boxer branca com uma bela ereção. Eu mordi o meu lábio inferior, enquanto Chris sentava, pegou no bolso de trás de sua bermuda, a sua carteira e tirou de lá uma camisinha, eu levei o susto e catei as minhas roupas, eu vesti a minha blusa, subi a minha calcinha, eu senti muito calor.
  Levantei rapidinho, Chris já estava deitado totalmente nu e de camisinha, eu engoli seco. Chris me chamou para chegar perto dele, mas não me aproximei:
  - Desculpa, Chris, mas eu não posso fazer isso, estou confusa.
  - Esquece. - Chris começou a se vestir parecia zangado.
  - Não fica bravo comigo, só porque não estou preparada. - Eu fiquei chateada.
  - Eu não estou bravo, eu vou me vestir e te levo em casa.
  - Não precisa, Evans, eu chamo um táxi. - Eu liguei pra um táxi. - Se quiser falar comigo, vai na festa da Sandy.

  Mais tarde na festa, eu estava andando de um lado para o outro esperando Chris aparecer. Eu mordi o lábio inferior com força total que sangrou e em seguida eu comecei a roer as minhas unhas, e voltei a andar de um lado para o outro. Sandy ficou preocupada com a minha atitude, ela se aproximou de mim:
  - Continua andando desse jeito que você vai furar o chão. O que foi?
  - Eu e Chris brigamos. - Sandy agradeceu. - Na verdade, eu gritei com ele. - Sandy ficou me encarando de braços cruzados. - A gente estava quase fazendo amor e eu desisti. Não estava preparada e o lugar era impróprio.
  - Hmm, demorou, mas finalmente ele tirou a máscara, ele quer transar e te deixar, ainda bem que você descobriu antes de fazer, a maioria das vezes só descobre depois e aí é tarde demais. - Fizeram isso com ela, por isso, ela se preocupava tanto comigo. - Abra seus olhos.
  - Eu disse que se ele quisesse conversar comigo era pra ele vir aqui pra festa. Bom, agora é esperar. - Fiquei ainda mais nervosa.
  - Pedirei aos meus ancestrais que iluminem seus caminhos, a todos seres espirituais de todos os planos astrais. - Eu dei uma risada, mas Sandy falou sério porque ela colocou uma moeda pro Buda dela de bronze que ficava em cima da mesa.

  Quando deu às nove da noite, a festa de aniversário de Sandy estava bombando. Os casais estavam se beijando, outros se esfregando no sofá da sala e alguns dançando. Eu olhava para o relógio, já tinha perdido as esperanças, pensei "Sandy tem razão, afinal, se ele realmente me amasse, Chris estaria para conversar comigo".
  Eu comecei a ficar triste, Sandy também ficou com seu namorado e eu sozinha encostada na parede olhando pra porta, então tocaram a campainha, saí correndo para atender e quando abri a porta, era Katherine, eu não entendi o que ela estava fazendo lá:
  - Ué, cadê seu namorado? - Katherine me indagou, eu dei de ombros.
  - O que você está fazendo aqui? - Tentei desviar do assunto. - Ele foi comprar coisas pra nossa festa particular, por isso, não está, nem sei porque estou falando se não é da sua conta. - Menti.
  - Mal humorada... Eu queria tanto dançar com ele, pena que ele não está aqui.
  Eu simplesmente dei as costas para ela porque já me irritando, fui até a varanda do apartamento, e me sentei na cadeira de balanço. Fiquei encarando o céu estrelado e pensei "nossa eu sou uma menina idiota, daqui a pouco a festa acaba e a pior biscate vai ficar rindo de mim, eu só queria que ele estivesse aqui comigo agora".
  Me levantei da cadeira e me debrucei da sacada da varanda. Mesmo com o céu estrelado, começou a chover. Fiquei observando a chuva passar, quando de repente alguém me abraçou por trás e me dando um beijo na nuca. Ah, senti seu cheiro, era o meu Chris, sorri, ele continuou a beijar a minha nuca. Eu estava viajando, mas ele não poderia ficar impune por ter demorado tanto. Então toquei nossas mãos e as tirei, me virando de frente para ele:
  - Por que você demorou tanto? - Eu coloquei as mãos na cintura.
  - Porque simplesmente eu não vim de carro, peguei algum metrô e acabei me perdendo. Ah, meu amor, me desculpa. - Chris me abraçou forte e eu que me senti culpada novamente de ter brigado com ele.
  - Você está bravo comigo? - Eu continuei abraçando forte.
  - Porque eu estaria bravo? Você não fez nada, foi eu que me precipitei, eu te adoro muito, minha linda.
  Unimos nossos lábios e toquei suavemente sua barba recém feita. Suas mãos seguraram a minha bunda, eu dei um gemido quando ele apertou com vontade e Chris deu uma risadinha. Nossas línguas se tocavam furiosamente, as minhas mãos desceram pela extensão de suas costas. Eu peguei com vontade também a bunda dele, em seguida dei um leve tapinha de zoeira. Acabamos de partir o beijo e caímos na gargalhada. Assim que nos ajeitamos, eu olhei pra dentro da casa e percebi que Sandy e Katherine estavam olhando pra gente e conversando. Como bom americano preguiçoso que era Chris sentou-se na cadeira de balanço, ele me chamou para sentar no colo dele, então eu sentei. Chris ficou acariciando meus cabelos e o abracei, coloquei a cabeça no peito forte dele:
  - Por que você demorou tanto e não veio de carro? - Eu indaguei.
  - Mais uma vez, eu me perdi, porque simplesmente peguei o metrô errado, eu não conheço essa área, eu não vim de carro porque eu quero beber. - Chris me explicou pacientemente e em seguida me deu um beijo no alto da cabeça. - Por que você está estão insegura comigo agora?
  (Coloquem play na música.)   - Porque simplesmente eu tenho medo de te perder, eu não sou o tipo de mulher que você está acostumado a lidar, mas ao contrário delas, o meu amor por você é sincero.

  If I show you
  Se eu mostrar a você
  Get to know you
  Conhecer você
  If I hold you just for today
  Te segurar apenas por hoje
  I'm not gonna wanna let go
  Eu não quero ir
  I'm not gonna wanna go home
  Eu não quero ir pra casa
  Tell me you feel the same
  Diga-me se você sente o mesmo

  - Eu entendo que você tem sido paciente durante esse ano, eu agradeço. O que sinto por você, jamais senti por ninguém, eu te amo demais, você é minha vida, meu tudo. - Eu nunca havia sido tão sincera em toda minha vida. - O maior desejo é me entregar a você, mas eu não tenho certeza de quando será.
  - Eu te espero pelo tempo que você quiser. - Chris sussurrou no meu ouvido.
  - Nunca ninguém me amou como você me ama.
  Então nos abraçamos.

  I don't want to look back
  Eu não quero olhar para trás
  Cause I know that we have
  Porque eu sei que nós temos
  Something the past could never change
   Algo que o passado nunca poderia mudar
  And now I'm stuck in the moment
   E agora estou presa no momento
  And my heart is open
   E meu coração está aberto
  Tell me, that you feel the same
   Diga-me se você sente o mesmo
  Cause I'm 4 real
   Porque eu sou de verdade
  Are you 4 real?
   Você é de verdade?
  I can't help myself
   Eu não posso ajudar a mim mesma
  It's the way I feel
   É o jeito que eu sinto
  When you look me in the eyes, like you did last night
   Quando você olha nos meus olhos como olhou ontem
  I can't stand to hear you say goodbye...
   Não posso ouvir você dizer adeus...

  - Amor sabia que não gosto dessa camisa de flanela, parece um (lenhador sexy. – Falei. - Posso passar essa noite na sua casa? - Nós nos olhamos nos olhos, eu fiquei admirando seus olhos azuis.
  - Claro que pode sim, minha casa é a sua.
  - Ah! Você é tão bom pra mim. - Eu dei um selinho longo em seus lábios carnudos. - Promete uma coisa?
  - Qualquer coisa. - Chris sussurrou.
  - Você promete nunca me deixar? - Ele se espantou.
  - É mais fácil você me deixar. - Eu não entendi o que ele quis dizer. - Eu nunca vou te deixar.

  Hold me down
   Me segure
  Hold me now
   Me segure agora
  I'm safe
   Estou sã
  I'm sound
   Salva
  When you're around
   Quando você está por perto
  Hold me down
   Me segure
  Hold me now
   Me segure agora
  I'm safe
   Estou sã
  I'm sound
   Salva
  When you're around
   Quando você está por perto

  Eu joguei as minhas pernas por cima das pernas de Chris, a barra do vestido de seda subiu, deixando metade das minhas coxas a mostra, Chris deu um sorriso de lado aprovando a vista, mesmo que eu não tenha feito aquilo de propósito. Chris pegou dentro do bolso da calça jeans, um maço de cigarros. Ele acendeu um cigarro e tragou a fumaça e em seguida soltou, às vezes, eu me esquecia que Chris fumava, geralmente quando estava nervoso com alguma situação.
  Enquanto ele fumava, eu dava longos selinhos em seu pescoço. Quando finalmente deu o último trago, ele jogou a ponta do cigarro pela sacada, Chris começou a acariciar a parte interna da minha coxa lentamente, meu coração estava acelerado, do joelho até metade da coxa, assim ele estava repetindo. De repente sua mão entrou rapidamente dentro do meu vestido, tocando com suavidade a parte interna da minha coxa até encontrar o pano rendado da minha calcinha e Chris colocou a mão dentro da calcinha, eu dei um pulinho no colo dele. Chris me segurou firme e tirou a mão e ficou me encarando com seus lindos olhos azuis:
  - O que tem? - Chris me indagou.
  - Estamos na casa da Sandy, você tem que se comportar. - Eu dei uma bronca nele que não fez muito efeito porque simplesmente ele riu.
  - Eu quero ser um menino mal.
  Eu tentei sair do colo de Chris, mas ele me segurou firme pela cintura e depois pelos meus quadris os pressionando contra os dele, eu pude sentir o quanto as nossas brincadeiras poderiam levá-lo. Chris estava muito excitado, eu podia sentir a ereção por cima da calça jeans, eu olhei e estava bem evidente. Eu comecei a dar leves selinhos no pescoço cheiroso com Gucci Guitty, adorava aquele perfume. Eu me ajeitei e abri as minhas pernas, Chris viu a minha calcinha branca de renda e me sentei de frente para ele. Eu fiquei com as pernas abertas porque a cadeira não me deixava abraçar a cintura do Chris. Subi os beijos até a sua orelha, passei a minha língua no lóbulo de sua orelha e em seguida a chupei. Chris deu um gemido espremido, minha cabeça não parava de pensar "Pega no membro dele só um pouquinho, Chris quer transar e te respeitar a sua vontade e você tem facilitar um pouco". Eu colei rapidamente meus lábios nos de Chris, ele segurou com uma mãos os meus cabelos, enquanto meus lábios o distraia, eu abri sorrateiramente o seu cinto, Chris na hora partiu o beijo e segurou as minhas mãos:
  - Acho melhor você pegar um saco de Doritos e uma cerveja pra mim, gostosa. - Eu não entendi essa atitude dele.
  - Você não prefere que eu te dê prazer. - Eu me virei de lado.
  - Claro, mas estou com vontade de beber e também temos público. - Ele apontou para Katherine e Sandy que ainda estavam olhando. - Vai lá amor. - Em seguida ele me deu um selinho longo eu me levantei.
  - Vou perguntar o problema delas. - Chris se levantou da cadeira e segurou o meu braço.
  - Amor, não arranja confusão com a Sandy, ela me odeia se eu não tivesse visto o namorado dela, eu jurava que ela estava afim de você. - Eu arqueei as sobrancelhas.
  - Isso não é verdade.
  - Ela me odeia sem razão, eu não sou um namorado ruim, ela tenta fazer a sua cabeça. - Ele apontou para minha cabeça. - Estou com fome. - Chris fez biquinho e fui buscar.
  - Quando era eu, você não está se importando com a plateia. - Eu coloquei as mãos na cintura e Chris passou as mãos nos cabelos.
  - Eu não tinha visto as duas cobras nos olhando.
  Eu entrei e andei até a cozinha, abri o armário, peguei o saco de Doritos de 100 gramas e logo abri a geladeira e peguei duas garrafas de Heineken, uma para mim e a outra pra Chris. Antes de eu encontrá-lo, cheguei perto de Sandy:
  - Por que você tem que ficar me vigiando? - Olhei para Sandy, mas ela desviou o olhar.
  - Você tem que vigiar o seu namorado que está conversando com a Katherine. - Sandy desviou-se, enquanto eu olhava para Chris me olhando e Katherine do seu lado falando sem parar. - Duvido que ele não está olhando pro decote dela agora.
  - Fala sério, eu queria saber, de onde você conhece a Katherine?
  - Amiga da faculdade do André. – André é o namorado de Sandy.
  - Então quem tem que tomar cuidado é você.
  Eu andei, empurrei um casal que estava se beijando e cheguei na varanda bem rapidinho, a vadia estava com o dedo na boca, eu ia fazer ela engolir. Ela estava de pé enquanto Chris estava sentado na cadeira de balanço, eu entreguei o Doritos e Heineken nas mãos dele, e pulei no colo do mesmo:
  - O que vocês estavam conversando? - Eu dei um gole na cerveja e Chris me acompanhou.
  - Eu pedi pro Chris dançar comigo, mas ele não quer. - Chris abriu o Doritos e começou a comer.
  - Se ele não quer dançar com você, não posso fazer nada, se o Chris prefere comer Doritos e me beijar. - Nós demos um selinho. - Procura alguém sozinho.
  Ela saiu batendo os pés, Chris e eu caímos na gargalhada, em seguida ele voltou a comer o seu Doritos, eu deitei minha cabeça no peito dele, era tão forte. Como alguém poderia ser uma tentação ambulante? Eu mordi o lábio inferior, estava ficando tentada de novo, mas resolvi deixar pra aprontar na casa dele.
  Me levantei do colo dele, Chris finalmente me ofereceu um Doritos, mas eu não aceitei, terminei a minha Heineken e joguei pela sacada e caiu no carro de alguém. Eu olhei as estrelas novamente eram brilhantes e infinitas, talvez porque eu estaria de boa com Chris, elas pareciam ser mais bonito do que eram:
  - Você sabia que eu te amo mais do que todas as estrelas do céu. - Eu me virei para Chris que estava todo cheio de farelo de Doritos, eu dei um sorriso.
  - É muita coisa. - Então ele se aproximou querendo me beijar. - Você não vai tocar em mim com essas mãos sujas de Doritos.
  - Agora , você pareceu a minha mãe.
  Eu batia as minhas mãos na sacada esperando por Chris, ele estava demorando pra vir. Eu fui ver a vagabunda da Katherine estava azucrinando meu namorado, eu voltei ao apê, Chris estava trazendo dois copos de bebidas alcoólicas pra gente. Eu cheguei perto dele, peguei um dos copos, Chris envolveu minha cintura com um dos braços, eu senti um frio na barriga. Eu não entendi como eu ainda sentia essas coisas depois de um ano de namoro.
  Sentamos no sofá da sala, Chris colocou seu braço ao redor do meu ombro e apertou e em seguida tomou sua bebida, eu dei um gole no meu, era vinho tinto barato com refrigerante de limão, uma combinação estranha. Mas, tomei mesmo assim, Chris que gostou porque bebeu rapidamente, eu levei um susto, Chris visivelmente queria outro, entreguei meu copo e ele bebeu muito. Eu revirei meus olhos, Chris jogou um copo no chão:
  - Você fez isso pra provocar a Sandy? - Eu perguntei e ele sorriu e se aconchegou no sofá.
  - Ela merece, ela deveria vigiar os casais transando e não a gente que está de boa. - Ele olhou para trás. - Pelo menos elas sumiram.
  - Vou ocupar sua boca. - Ele não entendeu.
  Eu peguei o rosto de Chris dei um selinho longo que se transformou num beijo intenso, nossas línguas se tocavam, eu me ajoelhei em cima do sofá, Chris segurou minha cintura bem firme. Então eu parti o beijo, me levantei do sofá, fui à cozinha e lá Katherine estava fazendo uma batida no liquidificador, eu vi vários copos de plástico com a batida que parecia uma vitamina. Então peguei dois copos, mas Katherine desligou o liquidificador e segurou o meu braço, me entregou um copo com conhaque:
  - Chris precisa de bebida de verdade e não de bebida de menina. - Eu levantei as sobrancelhas.
  - Me entrega essa porcaria de conhaque. - Eu coloquei os copos em cima da mesa pegando o copo de conhaque e em seguida Katherine me entregou um copo de batida. - Pra te aguentar, só bêbado. - E eu peguei.
  - Vai lá.
  Eu voltei pro meu lugar ao lado de Chris, então ele pegou as bebidas das minhas mãos, e começou a beber a batida que Katherine havia feito, ela invés de ficar furiosa, ela arregalou os olhos. Em seguida Chris segurou meu rosto e deu um selinho estalado. Então, Chris pegou a dose de conhaque tampou o nariz com dois dedos e engoliu. Bati palmas pro meu namorado naquele instante, ele se levantou do sofá e trouxe mais duas doses de conhaque e me desafiou a beber uma delas, eu aceitei o desafio e tomei uma. Só que desceu rasgando a minha garganta, realmente não era bebida de menina, assim que caiu no meu estômago, ela voltou. Saí correndo para o banheiro, escorreguei e vomitei no vaso sanitário.
  Chris apareceu com a minha bolsa nas mãos, eu peguei a pasta e escova de dentes. E fui escovar os dentes e Chris saiu do banheiro e fechou a porta. Saindo do banheiro, eu envolvi meus braços ao redor do ombro dele, mas que pudesse alcançar o sofá, o meu estômago se revirou e saí correndo, mas um casal bloqueou o meu caminho e eu vomitei novamente só que no chão e nos pés deles, só dessa vez vomitei tudo o que podia.
  Mais uma vez, Chris me entregou a bolsa e eu fui escovar os dentes no banheiro. Em seguida fui à sala, me joguei no sofá e Chris estava voltando com outra garrafa de cerveja só que com uma barata parecia água de batata chamada: Smith Coco. Achei esquisito porque Chris não tomava aquele tipo de cerveja, eu fiz uma careta e ele tomou a cerveja sem se importar com a dor de cabeça que ia sentir no dia seguinte.
  Assim que Chris se sentou, eu deitei a minha cabeça no colo dele, então ele começou a acariciar meus cabelos, eu fechei meus olhos por pouco tempo porque alguém sentou no sofá de vela, Chris bufou então deveria ser alguém desagradável, eu me virei e era Katherine, eu não estava acreditando naquilo, tanto que alguém gritou de novo pra ela. A missão dela era estragar a minha noite. Ela tinha que perceber que Chris era meu. Eu me levantei, Chris deu um sorriso safado de lado, novamente me sentei no colo dele, Chris aprovou. Deitei a minha cabeça no ombro dele, primeiro fiquei sentindo cheiro de seu perfume e em seguida comecei a dar leves selinhos em seu pescoço cheiroso e a tocar com meu nariz soltando o ar. Senti a pele do pescoço de Chris ficar arrepiada, eu intensifiquei meus beijos, ele deu uma risada e depois um gemido baixo. Suas mãos apertavam as minhas coxas, então eu fui toquei a minha mão na parte interna da coxa e fui subindo, toquei sua ereção por cima da calça jeans mesmo e apertei devagar para não machuca-lo. Seus gemidos estavam se intensificando, então estava no caminho certo, ele mesmo abriu a calça jeans com cinto e tudo, eu coloquei a mão dentro da calça. Chris xingou alguma coisa que não deu pra escutar, ele segurou a minha cabeça e começou a me encher de beijos, eu coloquei a mão por cima da boxer dele, Katherine naquele momento saiu do sofá, eu bati a cabeça na cabeça de Chris, ele espiou enquanto eu fechava a calça dele:
  - Depois de tudo isso, me deu uma vontade de dançar. - Chris sugeriu, mas havia um problema.
  - Amor, eu não sei dançar.
  - Aprende! - Ele se levantou e me puxou do sofá pro meio da sala, Chris colocou a mão nas minhas costas e me puxou, colando nossos corpos. - É fácil.
  Só que era muito difícil dançar uma música agitada, coladinha ao corpo dele, Chris estava bem animado, mas seu interesse maior era segurar apenas a minha bunda, enquanto eu o abraçava pela cintura. Essas horas, eu odiava ser bem mais baixa do que ele. Eu me soltei dos braços dele porque meus pés doíam, mas Chris ficou me encarando com seus lindos olhos azuis, continuou a dançar que nem um louco, eu fui à cozinha e peguei uma lata de Pepsi na geladeira e tomei. Mas, alguém me abraçou forte por trás e eu vi que era Chris, ele beijou a minha nuca, eu gemi baixo e me arrepiei toda. Me virei de frente para Chris que estava sorrindo antes que eu pudesse beija-lo, ele me empurrou de costas para a parede, bati de costas, e senti dor, mas Chris me encurralou, eu não entendi a sua atitude. Ele tocou furiosamente nossos lábios, eu correspondi. Nossas línguas se uniram, eu comecei a puxar com força os cabelos de Chris, que estava cheio de gel, ele nem se importava que eu estava estragando seu penteado. Suas mãos estavam descendo pela extensão das minhas costas, chegando a sua parte favorita, a minha bunda. A medida que o beijo ia esquentando, Chris apertava com força, então eu parti o beijo com selinho e soltei as minhas mãos. Eu respirei fundo, mas Chris estava andando meio tonto, achei que fosse efeito da bebida:
  - Chris, você está bem? - Eu perguntei, em seguida toquei suavemente seu rosto que estava gelado.
  - Não, , não estou bem, me leva pra casa, estou sentindo muito mal, não consigo respirar. - Chris sentou-se no chão e eu comecei a soprar em direção ao seu rosto.
  - Christopher, a gente vai pra casa e você...
  Antes que eu pudesse terminar a frase, Chris caiu desmaiado no chão batendo de cabeça no chão, então ele entrar em convulsão, naquele momento eu fiquei sem reação, de repente, os outros convidados se aglomeram para assistir, mas ninguém ajudou. Uma força dentro de mim se agitou, eu corri para perto de Chris, eu segurei o rosto dele com firmeza, comecei a chorar, mas o corpo começou a se acalmar, mas Chris estava de branco, ele estava ficando roxo, ele não estava respirando. Sentei no colo dele, eu toquei seus lábios, mas agora para fazer respiração boca a boca, para ele voltar a respirar, eu dei todo meu ar para ele. Então finalmente Chris voltou a respirar, mas ainda estava desacordado:
  - Alguém liga pra porra da emergência agora! - Eu gritei, e outros convidados ligaram pra emergência e eu vi Katherine saindo da festa.
  Eu apenas segurei a cabeça de Chris, e fiquei fazendo carinho em seus cabelos loiros. Mesmo estando desacordado, parecia um anjo dormindo, estava chorando e vigiando pra ver ele estava respirando. Até que a emergência chegou rápido, eles colocaram Chris numa maca, colocaram um respirador nele. Eu os acompanhei até a ambulância:
  - O que você é dele? - Ema paramédica me perguntou.
  - Sou a mulher dele. - Eu respondi e mostrei o anel pra ela então finalmente ela me deixou entrar na ambulância.
  Eu me sentei na cadeira, fiquei observando Chris cercado de aparelhos, eu olhei para seus batimentos cardíacos, estavam fracos, a respiração devagar. Eu segurei a sua mão. Eu voltei olhar para máquina que registrava seus batimentos, seus batimentos zeraram, de repente, eu entrei em desespero, mas os paramédicos me afastaram, um deles rasgou a camisa dele e rapidamente ligaram o desfibrilador, eles deram choque mas ele não reagiu, em seguida, a paramédica preparou uma injeção de adrenalina e rapidamente aplicou no peito dele.

Capítulo 4

Fim da linha, a máquina estava no zero, mas a paramédica deu a injeção de adrenalina no peito dele, eu juntei as minhas mãos e mordi o lábio inferior, olhando novamente os seus batimentos cardíacos, que voltaram, eu relaxei.
  Chegando ao hospital, os paramédicos o levaram para a emergência, e me mandaram preencher o formulário de internação do hospital.
  Eu andei até a recepção, uma mulher me entregou o tal formulário, eu preenchi nem todas as questões porque estava nervosa demais para responder. E entreguei, vi o local de espera de familiares de pacientes que estavam na emergência. Então andei até o local, me sentei no sofá, fiquei esperando por um médico me disser qualquer notícia de Chris. Fiquei arranhando o braço do sofá que era de couro. Outras pessoas andavam de um lado para o outro.
  Uma médica apareceu, todos nós ficamos apreensivos, eu respirei fundo:
  - Sra. ... - Ela olhou para sua prancheta. - Adams. - A mulher se levantou. - Seu marido teve uma hemorragia interna e morreu. - Ela foi exatamente fria, eu me assustei e queria que ela não fosse a médica de Chris. - Srta. .
  - Sou eu. - Eu me levantei. - Ele morreu?
  - Não, mas foi quase, ele teve outra parada cardíaca, fala pra ele maneirar da próxima vez que usar êxtase, eu sei que isso vai acontecer de novo. - Ela segurou a prancheta e eu o braço dela.
  - O Chris não usa drogas. - Ela deu uma risada sarcástica.
  - É o que vocês sempre dizem, não dou dois meses para ele está de volta aqui, eu tenho pena de você, tá na cara que ele não é sincero e verdadeiro com você, você é ingênua demais para ele. - Eu fiquei com muita raiva da médica.
  - Só quero saber onde ele está? Chris me ama e isso que você disse não é verdade. - Eu soltei o braço dela.
  - Final do corredor, terceira porta a direita.
  - Obrigada.
  Eu segui as instruções da médica insuportável e cheguei até o quarto de Chris, tinha outros dois caras também desacordados. Eu avistei a cama de Chris, eu sentei na cadeira ao lado de sua cama, segurei a sua mão e a beijei. Ele estava desacordado ou dormindo como um anjo, meu anjo. Naquele momento, estava com tanto medo de perder meu amor, sem ter tido a alegria e experiência de ter fazer amor com Chris. Por que eu tinha tanto medo se nos amávamos? Por que eu recuava tanto se o queria? Essas perguntas martelavam na minha cabeça, eu estava pronta para dois passos de uma só vez. Pensei "Será de que o fato de que a Katherine estar tão assustada era porque ela colocou a droga na bebida, e que era pra mim". Eu não ia morar com Katherine, eu não tinha como provar que foi ela que colocou droga na bebida, mas eu não ia ficar em casa pra saber do que mais ela era capaz:
  - Uma moeda pelos meus pensamentos. - Chris me disse, eu passei a minha outra mão sobre seus cabelos loiros. - Esperando que tenha a ver comigo. - Eu sorri e ele arqueou uma das sobrancelhas.
  - Bom, sim, quando você tem duas paradas cardíacas relativamente a overdose de êxtase sim. - Chris levou um susto e sentou-se rapidamente na cama. - Você usou drogas alguma vez? - Chris segurou as minhas mãos.
  - Não. - Chris hesitou, mas em seguida me abraçou. - Deve estar errado, nunca usei êxtase. - Ele passou as mãos nas minhas costas.   - Eu sei, foi a Katherine que colocou êxtase na sua bebida. - Então Chris me soltou de seu abraço, e deu um soco na cama. - A bebida era pra mim, então eu não sei por que ela queria me prejudicar.
  - Não faço ideia, . - Pela segunda vez, ele não estava sendo totalmente sincero comigo.
  - Você está mentindo pra mim, não é. - Chris me olhou espantado.
  - Por que eu mentiria? - Chris me olhou nos olhos. - Eu te amo muito, bom a piranha da Katherine tem inveja de você, porque você é mais linda, mais inteligente do que ela.
  Toquei suavemente seu rosto, Chris fechou os olhos, e eu toquei os meus lábios nos dele, devagar, queria aproveitar cada segundo. Mas, uma enfermeira e a médica entraram no quarto fazendo barulho. Lentamente nossas línguas se tocavam, suas mãos seguraram a minha cintura bem firme:
  - Não se cansa de enganar essa pobre menina ingênua. - A médica ironizou, Chris partiu o beijo e revirou os seus olhos azuis.
  - Você é paga pra cuidar dos pacientes e não se meter na vida deles. - Chris deu um fora nela, e ainda deu uma piscadinha pra mim. - Eu a amo, não estou enganando ninguém.
  - Você é vivido demais para essa garota.
  - Ela tem 25 anos. - Chris retrucou, os outros pacientes acordaram pra ver a briga. - E eu 27 anos.
  - Com a idade mental de uma adolescente, veja a forma como ela se veste. - Eu olhei para minha roupa e não vi nada demais, eu ia falar, mas Chris segurou meu braço.
  Ela deu um medicamento para outro paciente e saiu do quarto, Chris ficou visivelmente irado, deitou-se na cama resolvendo dormir e ele pediu para deitasse a minha cabeça no colo dele.

  No dia seguinte, eu acordei com torcicolo porque acabei dormindo de mal jeito com a cabeça no colo dele. Me levantei devagar para não acorda-lo. Eu espichei meus braços e pernas, enquanto Chris dormia com o rosto enfiado no travesseiro, estava babando e roncando, era uma coisa engraçada porque eu tinha uma visão mais romântica dele dormindo. Dei uma risada baixa, por ser fofo demais. Chris lentamente abriu seus olhos azuis, ficou olhando fixamente para mim, então eu passei minha mão em seus cabelos loiros:
  - O que você estava rindo de mim? - Chris bocejou e eu dei um sorriso largo.
  - Que você é lindo demais até dormindo. - Eu olhei em seus olhos.
  - Te amo. - Demos um selinho. - , você é a garota certa para mim, nunca amei alguém como você.
  - Eu te amo muito. - Chris olhou para o relógio.
  - Está na hora de você trabalhar, não quero que aquele babaca do seu chefe arranje um motivo pra te demitir. - Chris se sentou na cama.
  - Que demita, eu não estou nem aí pra ele, você é mais importante, só saio daqui quando você tiver alta. - Então eu cruzei meus braços e olhei para o lado.
  - Devo sair daqui a pouco, não custa nada, você ir ao seu emprego, quando eu chegar em casa te ligo, você vai mais tarde me fazer companhia. - Então Chris me deu um beijo no rosto.
  - Ok, eu vou trabalhar, mas você vai me ligar assim que sair daqui, mocinho. - Eu lhe dei um selinho longo em seus lábios e em seguida, eu dei um tchauzinho e fui ao trabalho.
  Quando eu estava no meu trabalho, eu estava inquieta porque esperava a ligação de Chris, e era mais de três da tarde e ele não ligava. Não conseguia me concentrar nas minhas tarefas. Eu peguei o celular, e não vi nenhuma mensagem e nem ligação perdida.
  Deixei o celular em cima do balcão, eu fui até atender uma mesa, só que ouvi meu celular tocar, e saí correndo, mas quando cheguei no balcão, Sandy estava desligando o meu celular:
  - Como você ousa mexer no celular? - Eu arranquei o meu celular das mãos dela. - Eu tenho planos pra essa noite e pretendo realizá-los. - eu arqueei uma das sobrancelhas e ela saiu furiosa, então eu liguei para Chris, chamou e ele atendeu rapidamente.
  - Oi, amor. - Senti sua risada ao fundo. - Por que você não me atendeu antes?
  - Porque a Sandy pegou o meu celular, mas eu estou morrendo de saudades. Você já teve alta? - Eu passei a mão nos meus cabelos.
  - Sim, te liguei para dizer que estou em casa, cozinhando nosso jantar para mais tarde, ah, e também, estou morrendo de saudades de você. Te amo, .
  - Te amo! Não vejo a hora de me mandar daqui pra ficar com você na sua casa. - Eu suspirei. - Agora vou desligar porque a Sandy deve ter contado pro Stan que eu estou no celular com você, um beijo, tchau.
  - Outro beijo na sua boca linda, te amo e tchau. - Então eu desliguei o celular e voltei ao meu trabalho.
  Quando finalmente chegou a hora, eu saí da lanchonete como se tirasse um peso das costas. Aí, eu pensei que nem roupas, eu ia levar para passar a noite na casa de Chris.
  OK, se meus planos dessem certo, não precisaria de roupas, mas eu precisava de conselhos de alguém experiente, eu poderia ir até a Sandy só que ela faria de tudo para eu mudar de ideia. Peguei o meu celular, e liguei para a minha BFF que estava no Rio, ia gastar meus créditos, mas como ela valia a pena. Então eu disquei o número dela, chamou bastante e depois ela atendeu:
  - Quem é vivo sempre aparece? - Ela foi irônica. - Quanto tempo a gente não se fala, se você fez uma ligação internacional deve ser sério.
  - E é, eu que estou pensando em ter a minha primeira vez. - Ela ficou muda. - Não dá pra ficar muda, porque meus créditos vão acabar.
  - Já estava na hora, e com aquele a ator bonitão que você namora? - Eu confirmei. - O que precisa saber que deve relaxar porque ele deve ser experiente, então vai saber o que está fazendo, comprar uma lingerie sexy na sex shop, se quiser comprar outras coisas também. - Eu revirei os olhos. - E o principal, tem que estar com a depilação em dia.
  - Eu depilei as pernas semana passada.   - Eu não disse que eram as pernas não, é lá, que no português claro, ele vai passar a mão, chupar e se for daqueles caras que pensam no prazer da mulher, se prepara, ele vai chupar muito e muito, tem homens que não gostam de meter o pau em pepecas cabeludas. Pergunta indiscreta: Você já viu alguma vez se ele anda em dia com a depilação?
  - Ele sempre depila o peito, já e ele se cuida e ele só vive sem camisa e com calça de cintura baixa, sem pêlos. - Naquele momento eu fiquei preocupada.
  - Menos mal, como eu confio no seu discernimento, você deve ter feito a escolha certa, então, eu lhe desejo boa sorte. - Antes que pudesse agradecer, a ligação caiu.
  Eu entrei numa loja de lingerie sexy, tinha de vários tipos, eu olhei, mas nenhuma delas parecia ter a ver comigo, andei pela loja e vi uma sutiã e calcinha de renda rosa bebê, o único problema que a calcinha era muito pequena, mas como a intenção não era de usar por muito tempo, eu procurei um vendedora e pedi um do meu tamanho e assim que ela trouxe, eu comprei e fui a casa de Chris.
  Chegando lá, como Chris havia me dado uma cópia da chave, eu abri a porta de sua casa, senti o cheiro de comida vindo da cozinha, andei até lá, Chris estava mexendo nas panelas, ele estava fazendo macarrão com almôndega, porque só isso que ele sabia fazer, as almôndegas ele comprava prontas do açougue.
  Ele estava cozinhando só de samba canção, eu fiquei babando, eu cheguei perto dele e lhe dei uma mordida na costela, ele deu um gemido alto. Chris me jogou contra a geladeira, em seguida, segurou os meus pulsos, eu respirei alto, ele mordeu o meu lábio inferior, soltando os meus pulsos para eu os colocasse em envolvendo seu pescoço. Nos olhamos nos olhos um pouco, mas Chris olhou para minha boca. Depois nós tocamos nossos lábios com fúria, eu intensificava me entregando, Chris colocou sua língua entre meus lábios, e a toquei com a ponta da minha língua. Chris segurou pela minha nuca com uma de suas mãos, para minha língua entrar na boca dele, com a outra mão Chris segurou firme uma de minhas nádegas, e em seguida começou a chupar a minha língua, as minhas mãos desceram pela extensão de suas costas, até a barra da cueca, Chris me pressionou com força contra seus quadris pude sentir a sua ereção cutucando a minha vagina. Ele estava levantando o meu vestido, e aí que o beijei com mais intensidade, me jogando na direção contrária, abri mais a minha boca, mas Chris partiu o beijo. E eu estava completamente sem ar:
  - O que foi isso? - Chris passou a mão nos seus lábios.
  - Eu acho que nosso melhor beijo, a gente poderia dar mais um. - Chris desligou o macarrão com almôndega.
  - Se nós nos beijarmos assim de novo, vai acabar na cama, porque da próxima vez eu não sei se posso me controlar. - Ele ficou de costas para a pia, eu fiquei de frente para ele, passei uma de minhas mãos em seu rosto com sua barba recém feita. - Você não se esquivou nenhuma vez de mim, porquê?
  - Porque eu confio em você. - O clima tava esquentando novamente e eu precisava tomar banho. - Eu vou tomar banho, você me empresta uma toalha e uma camiseta, se você quiser tomar banho comigo.
  - Vamos lá em cima, e sobre o banho é tentador, mas tenho que terminar de cozinhar, não sei que bicho te mordeu , mas tô gostando.
  Subimos as escadas, e Chris entrou no seu quarto, pegou uma toalha amarela e uma camiseta azul Boys club Boston, bem a cara dele. Então Chris me segurou pela cintura e me deu longo em meus lábios, e em seguida mordi seu lábio inferior e o puxei lentamente. E eu fui ao banheiro tomar banho.
  Eu pendurei a toalha e a camiseta num gancho do banheiro. Eu comecei a abri as gavetas do armário de Chris para procurar um barbeador, torcendo para ele não usar um elétrico, abri a primeira gaveta tinha os sabonetes. Na segunda, muitas camisinhas de vários tipos e sabores, na terceira tinha vários tipos de coisas e eu achei uma embalagem lacrada de barbeador, eu comemorei.
  Eu tomei meu banho na banheira, lá mesmo fiz a minha depilação, em seguida lavei tudo, me sequei e me enrolei na toalha. Andei até o quarto de Chris, eu nunca tinha entrado lá, era simples, mas bonito, com vista pro quintal, um guarda roupa espelhado, a gente ia se vê fazendo amor, mas tudo bem, respirei fundo e chamei Chris que subiu rapidamente, assim que ele chegou ao quarto, eu soltei a toalha, ela caiu no chão. Chris ficou impressionado, nos aproximamos:
  - Quer fazer amor comigo? - Chris sussurrou no meu ouvido.
  - Quero na sua cama, com o seu cheiro. - Eu falei baixo.
  - Só que aqui não é meu quarto. - Chris caiu na gargalhada enquanto me pegava no colo me levando para o seu quarto. - Vou te fazer a mulher mais feliz do mundo.
  Assim que chegamos ao seu quarto, o quarto era uma suíte, ele deu um sorriso, tínhamos esperado muito tempo e nós não queríamos perder nenhum segundo. Eu coloquei as minhas mãos no elástico da cueca samba canção e puxei, deixando no meio de suas coxas. Quando Chris ia me beijar, eu coloquei meu indicador entre seus lábios e balancei a cabeça negativamente, não queria perder mais tempo.
  Eu me joguei na cama macia de Chris, olhei para os lençóis que iam ser estragados naquele momento, eu abri as minhas pernas, vi Chris me olhar cheio de desejo enquanto se livrava da cueca, ele era ainda mais lindo sem roupas, e era todo meu. Chris engatinhou por cima da cama, encostou sua cabeça na minha, eu sorri, enquanto ele começou a chupar o meu colo, até chegar a um de meus seios. Chris o envolveu com seus lábios quase febris, e o outro sua mão o envolvia, segurando com firmeza e tocando com o polegar o meu mamilo, eu comecei a gemer baixo, eu fechei os olhos e o meu prazer se aumentava. Chris começou a sugar com mais força, eu estava ficando molhada, Chris parou para me observar, o meu seio estava avermelhado e úmido da saliva dele, o outro Chris esfregou o meu mamilo, e em seguida colocou sua língua molhada e quente para fora, fechou seus lindos olhos azuis. Começando a tocar lentamente, o meu outro mamilo, eu gemi baixo e lento, ouvi sua risada, eu segurei seus cabelos num momento de loucura, então Chris deu uma leve mordida e começou a chupar freneticamente, eu gemi com mais intensidade. Ficamos assim por alguns minutos, depois Chris me deu uma mordida na altura da barriga, eu olhei para ele, Chris continuou a descer seus beijos até chegar a minha pepeca, ele ficou olhando, em seguida abriu ainda mais as minhas pernas. Chris lambeu toda a extensão da minha virilha, fazendo a minha respiração falhar, e em seguida Chris depositou um beijo no meu clitóris. Meu corpo reagiu de uma forma diferente, eu gritei na cama:
  - Quando eu estava chupando seus seios, eu percebi que você é sensível, mas não tanto, vai ser o melhor sexo da minha vida, você vai sentir tanto quanto eu, mas antes você vai gozar muito.
  - Eu quero gozar agora. - Eu o incentivei, eu nunca pensei em dizer algo assim.
  - Seu desejo é uma ordem.
  Chris colocou a sua boca entre minhas pernas, eu fechei meus olhos. Senti sua língua quente, tocar lentamente a pele da minha intimidade, eu arqueei as minhas costas, ele lambeu toda a extensão da minha intimidade, eu comecei a gemer baixo, ele continuava seus movimentos, depois Chris sugou meu clitóris com agilidade, afundei a minha cabeça em seu travesseiro, Chris fez pressão com a língua. Eu senti um prazer inacreditável, movimentou sua língua rapidamente, eu me contorcia na cama macia dele, então Chris voltou a chupar o meu clitóris e eu arqueei as minhas costas e gozei na cama, relaxei o meu corpo na cama. O meus batimentos ainda estava acelerados.
  Eu respirava ofegante quando Chris se deitou ao meu lado, eu sabia que não ia acabar ali. Chris passou suas mãos em meus cabelos, e deu seu sorriso mais cafajeste. E eu o puxei pela nuca tentando colar nossos lábios, mas Chris começou a rir, estragando o clima. Sua risada já estava ficando escandalosa, então eu sentei no colo dele, e Chris parou automaticamente de rir, eu passei as minhas mãos por abdômen definido, ele mordeu o lábio inferior. Suas mãos ficaram em meus quadris, em seguida subiram pelas laterais do meu corpo até alcançar os meus seios, e os massageou suavemente. Eu voltei a senti prazer, Chris também estava sentindo, senti o seu membro pulsando, na minha virilha. Chris segurou o meu rosto com uma de suas mãos e em seguida colocou o seu indicador dentro da minha boca, óbvio que ele queria eu o chupasse, mas não entendi apenas fiz. Mas, Chris não deixou por muito tempo, então ele se levantou, me abraçou, e... Me penetrou com o seu dedo indicador, me fazendo cravar as unhas em suas costas. Chris começou a movimentar o dedo dentro de mim, me fazendo gemer alto em seu ouvido, e isso o incentivou a fazer os movimentos de vai-e-vem com dedo, às vezes ele alternava movimentos lentos e rápidos, involuntariamente eu estava rebolando acompanhando seu ritmo, caí de costas pra cama, deitando minha cabeça no travesseiro, Chris ficou de frente para mim, encaixando as minhas pernas em seus quadris, mas ele começou a beijar a minha barriga, Chris passou as mãos na parte interna da coxa enquanto me beijava, uma de suas mãos ficou acariciando a minha vagina, seu dedo do meio estava um pouco inquieto, então o introduziu dentro de mim, enquanto os dedos massageavam os grandes lábios, eu voltei a gemer e isso era um estímulo para ele. Tanto que Chris tocou o meu clitóris com a ponta da língua, mexendo pra cima e pra baixo, eu fiquei sem ar naquele momento, tinha razão, ele sabia o que estava fazendo e eu não ia me arrepender. Então Chris deu uma piscadinha de um olho para mim, e em seguida sugou o meu clitóris, e o envolvia com sua língua quente, eu cheguei ao meu clímax, agarrando-me aos lençóis de sua cama, gozando por alguns segundos e depois relaxei o meu corpo na cama novamente.
  Chris deitou por cima de mim, esticou os meus braços e os segurou pelos pulsos, eu comecei a rir estranhamente, Chris arqueou a sobrancelha, ele deu um beijo no meu queixo. Ouvi meu telefone começar a tocar, e nós reviramos nossos olhos, decidimos ignorar. Então Chris me soltou, e sentou-se rapidamente na cama do outro lado, eu me aproximei, engatinhando na cama, joguei meu cabelo molhado pro lado. Eu me ajoelhei na cama, dei leves selinhos em seu pescoço e em seguida leves mordidas, aí ele começou a se manifestar, eu me sentei sobre as minhas pernas colocando as minhas sobre suas coxas, as acariciando lentamente e Chris segurou uma de minhas mãos e a colocou em seu membro enrijecido, eu fiquei sem graça, mas olhei para sua expressão de prazer que era isso que ele queria. Então, comecei a masturba-lo, seus gemidos foram bem alto, mas uma vez o meu celular tocava novamente, eu segurei sua ereção com vontade, eu subia e descia os meus movimentos com vontade, eu olhei pra Chris e ele estava mordendo o lábio inferior com os olhos fechados:
  - . - Eu parei pra olhar pra ele. - Você me chupa.
  - Sorry? - Eu tava com a mão no negócio, eu não podia reclamar. - Eu não sei fazer.
  - É simples, você coloca na boca e eu vou falando o que tem fazer, eu vou te ajudar. - Eu aceitei. - Daqui a pouco, eu não vou ter que pedir mais, você vai fazer no automático.   Eu deitei de barriga pra baixo, eu fiquei de olhos fechados, então eu o coloquei na boca, na boa não foi tão ruim assim. Eu comecei a sugar devagar, subindo e descendo, Chris estava gemendo alto, além de xingar vários palavrões. Eu o segurei e olhei para Chris que estava se contorcendo de prazer com os lábios entre abertos, ele estava mexendo os quadris:
  - Ah, ah, eu queria tanto que você lambesse o meu pirulito. - Eu fiquei um pouco confusa.
  Eu simplesmente o segurei com firmeza, começando a lamber de cima para baixo, passando a língua quente por toda a extensão do seu membro enrijecido, dei leves selinhos na cabeça, Chris gritando enlouquecidamente, eu achava que estava a ponto de gozar, mas ele segurou o seu membro e o colocou de volta na minha boca. Chris segurou meus cabelos guiando os meus movimentos, ele acelerou drasticamente e eu achei que eu fosse vomitar de tão fundo na minha garganta que estava, ele ficava me dando ordens, com certeza ele estava muito excitado. De repente Chris me jogou na cama e me aconcheguei, ele deitou por cima de mim, e se esticou para o criado mudo do lado da cama, para pegar uma camisinha dentro da gaveta. O celular dele começou a tocar, eu não entendi nada. Chris pegou a camisinha e o celular e atendeu:
  - Ela está muito ocupada comigo e não sei como você conseguiu o meu número, ela está de folga hoje, ela não dorme há dias... - Chris saiu de cima de mim e sentou na cama, eu o abracei por trás enquanto ele escutava. - Pague o triplo do salário, então ela talvez vá... Então temos um acordo, só que ela vai se atrasar um pouco. - Chris desligou o celular. - O babaca do seu chefe te ligou querendo você fosse trabalhar, alguém parou no hospital, e faltou várias pessoas e blá, blá, blá.
  - Eu quero ficar com você aqui, na cama. Isso não é justo! - Eu dei uma mordida nas costas de Chris enquanto ele colocava a camisinha.   - A gente transa e depois você vai trabalhar. - Eu não acreditei naquilo.
  - Chris depois que a gente ter a nossa primeira vez, eu quero relaxar um pouco e dormir, não fazer as pressas porque eu tenho que trabalhar depois. - Eu me levantei da cama. - Eu não vou trabalhar.
  - Não quero que ele te demita, por minha causa. Eu te esperei por um ano, posso esperar mais umas horas. - Chris se levantou para segurar meu rosto e me dá um selinho em meus lábios.
  - Eu aceito. - Chris não entendeu. - Eu quero morar junto com você, nessa casa...
  Chris me levou de carro pro trabalho, chegando lá, ele parou nos fundos da lanchonete. Olhou diretamente nos meus olhos, eu toquei em seu rosto e fiz um pedido:
  - Eu não quero mais pisar no meu apê, amanhã de manhã, você pega as minhas tralhas e leva pra nossa casa. - Chris estacionou o carro e sorriu, colocou o braço em volta do banco do passageiro onde eu estava sentada. - Eu não quero trabalhar agora.
  - O que você quer fazer, ? - Chris arqueou uma das sobrancelhas, eu fiquei pensando. - Senta no meu colo. - Tirei o cinto de segurança e sentei no colo dele.   - Te beijar muito. - Chris ficou visivelmente decepcionado. - Enquanto eu bato uma pra você.
  - Gostei disso.
  Eu passei a minha mão em seu rosto, Chris fechou os olhos, eu toquei seus lábios suavemente, deslizei a minha mão na sua nuca, toquei em seu cabelo, pus a minha língua entre seus lábios, ele abriu seus lábios e nossas línguas se tocavam furiosamente.
  As suas mãos tocou os meus ombros, foi descendo delicadamente até a cintura e segurou com firmeza e me trouxe pra perto do seu corpo. Nós intensificamos o beijo, coloquei a outra mão dentro da sua camisa preta, acariciando minha mão em seu abdômen definido, Chris tirou sua camisa.
  Eu abri rapidamente sua calça jeans e voltei a beijar seus lábios carnudos e macios, coloquei a mão dentro da sua boxer, e tirei seu membro ereto. Comecei a esfregar rapidamente, Chris começou a gemer alto entre meus lábios, e apertei sua ereção, desci a outra mão e a coloquei em sua ereção, eu comecei a masturbação com as duas mãos, uma mão fechada fazendo pressão sobre a cabeça e a outra masturbando toda a extensão de seu membro, Chris partiu o beijo e voltou a gemer. Ele colocou as mãos no meus seios sobre o meu vestido, e ficou apertando os dois seios. Eu intensifiquei meus movimentos, ele segurou com mais firmeza, Chris grunhiu fortemente, senti o membro dele ficar mais enrijecido:
  - Baby, mais rápido porque estou quase gozando aqui. - Eu me ajeitei no colo dele, subi o meu vestido, ele deu um sorriso. - Ah, ah, só mais um pouco. - eu acelerei os meus movimentos e ele gozou e relaxou no banco do carro.
  - Gostou? - Enquanto eu saia do colo dele e abri a porta do lado do motorista e saí.
  - Sim, eu adorei meu amor. - Ele saiu.
  Eu senti o vento refrescando o meu corpo suado, comecei a andar devagar para o meu martírio. Quando cheguei a porta dos fundos, olhei para Chris ainda parado no capô do seu carro ainda sem camisa, eu mordi o lábio inferior. Ele estava bem mais suado do que eu, com o rosto avermelhado que era lindo demais nele:
  - Você tem que descansar, pra amanhã você fazer a minha mudança. - Chris passou as mãos em seus cabelos loiros.
  - Só vou depois que você me der o beijo de despedida. - Então eu me aproximei de Chris correndo. - Senta no meu colo. - Assim eu o fiz.
  Eu passei uma de minhas mãos em seu rosto suado, Chris fechou os olhos, toquei suavemente meus lábios nos dele, dando leves selinhos na região. Me apoiei em sua nuca, passei a ponta da minha língua no lábio inferior. Chris deixou os lábios entre abertos para eu poder colocar a minha língua, eu coloquei a minha língua e unimos nossos lábios num beijo carinhoso e calmo, Chris me abraçou pela cintura enquanto eu segurava com força os cabelos da nuca dele, seus lábios macios e carnudos tocando os meus, era como beijar uma nuvem. Ficava difícil descrever o que eu estava sentindo naquela hora, era como se existisse apenas eu e Chris no mundo. Mas, Chris partiu o beijo, eu não queria trabalhar, ele me deu um beijo na testa e pediu pra que eu entrasse na lanchonete. Eu desci do colo dele e fui trabalhar...
  Mais tarde, eu estava lavando a louça quando Sandy desligou o celular na minha frente, ela estava muito ansiosa e nervosa, não entendi nada, nunca a vida assim, eu bocejei de sono porque estava esgotada de tanto trabalhar:
  - Parece que a noite de alguém foi longa. - A indireta foi pra mim.
  - Poderia ter sido curta se alguém não tivesse ligado pro Chris. - Rebati a indireta na hora, sentia até um certo ponto de ódio na expressão de Sandy quando eu citava o nome de Chris.
  - Eu não vim aqui pra isso, acontece que eu te emprestei um DVD e eu queria de volta. - Tanta coisa pra um DVD. - Eu e o André vamos fazer uma sessão hot e aí queria aquele filme que eu te emprestei há uns meses atrás.
  - Só que eu não me lembro de você ter me emprestado filme nenhum. - Eu deixei o prato ensaboado na pia.
  - Você vai no seu apartamento e pega, só como eu acho que você vai querer ficar com ele, acho que deveria ir agora. - Eu me virei de frente para ela.
  - Ficou louca se o Stan me pega, eu sou demitida, eu nunca mais vou pisar lá porque eu vou morar com o Chris. - Sandy ficou chocada, mas respirou fundo. - Ele foi pegar as minhas coisas, sendo assim, se o seu DVD estiver entre elas, ele traz aqui.
  - Melhor assim, liga pra ele. - Sandy sugeriu, eu fui até minha bolsa no balcão e peguei meu celular, e liguei pra Chris só que o telefone deu que estava desligado ou fora de área.
  - O celular dele está fora de área, ele pode estar no túnel. - Eu liguei mais duas vezes e estava dando que estava desligado novamente. - O celular dele deve ter descarregado.
  - Ou ele não quer te atender. - Eu fiquei desconfiada. - Esquece isso, às vezes ele não está lá, está em casa dormindo pra não ser incomodado. - Ela disse isso em tom de sarcasmo.
  - O medidor de sarcasmo aumentou, eu sei que você não acredita que o Chris me ama, mas eu sinto o amor dele por mim e pra mim isso basta. - Eu peguei a minha bolsa. - Chama um táxi e você paga a conta porque você quer que eu de L.A até Malibu vai ser bem caro.   - Toma 200, acho que isso dá pra pagar o táxi. - Ela me deu duas notas de cem dólares enquanto ligava pro táxi.
  O táxi chegou rapidamente, eu entrei no táxi, e Sandy entregou um papel com o endereço. Enquanto isso, eu liguei novamente pro celular de Chris e continua fora de área. Eu pedi pro taxista acelerar com tudo, eu estava ficando nervosa porque ele nunca deixou o celular desligado, comecei a bolar teorias estranhas.
  O táxi passou perto da minha universidade onde eu fazia pós graduação. Eu fiquei ainda mais nervosa por estar chegando. Quando finalmente cheguei em casa, eu entreguei o dinheiro e recebi 40 de troco, o táxi havia estacionado na frente do SUV de Chris, tinha umas duas caixas dentro, eu poderia esperar lá embaixo, mas resolvi subi esperando não vê a cara da Katherine.
  Eu simplesmente fui pelo elevador, peguei a minha chave e destranquei a porta, e automaticamente quando entrei ouvi os gemidos falsos, ou verdadeiros de Katherine. E escorreguei numa camisinha usada e cai de cara no chão, fiquei enojada naquele momento. Assim que eu me levantei, vi que eles haviam parado. Eu queria saber onde Chris estava, mas ele estava no lugar onde eu não imaginava ou queria.
  Ele estava de cueca com a Katherine completamente nua no colo dele, no sofá...

Capítulo 5

Opcional: Forgive me – Evanescence (solte quando a letra aparecer)

  Chris Evans’s POV

   estava com os olhos arregalados, que começaram a lacrimejar, o seu olhar partiu o meu coração, assim como o dela naquele momento. Eu joguei Katherine no chão, e me aproximei dela que já estava de costas. Como eu pude deixar uma foda, atrapalhar o melhor relacionamento que eu tive na vida? Eu segurei seus braços, caiu de joelhos no chão e começou a chorar, eu a abracei fortemente:
  - Me perdoa , por favor, o que você viu foi um erro, você é quem importa para mim. – Ela respirou fundo, e tirou os meus braços. – Eu posso explicar.
  - O único erro que foi cometido, foi o meu, por achar que um cara como você poderia me amar e ser fiel a mim, como sou a você. – ela foi em direção a Katherine. – Era isso que você se gabava tanto, tendo um caso com ele, não tem a capacidade de arranjar um homem seu e tem que roubar dos outros. Vocês me pagam! – ela gritou ferozmente.
  - , nós precisamos conversar. – eu me aproximei novamente e recebi um tapa no rosto com força, senti arder o meu rosto. – Eu sei mereço isso. – Katherine começou a rir desesperadamente.
  - Cala a boca, Evans! E você sua piranha filha da puta, tá rindo de que? Porque eu vou te fazer chorar vadia, se arrepender, de ter mexido comigo. – Katherine duvidou, a puxou pelos cabelos e bateu a cabeça dela na geladeira com toda a sua força, que cortou a testa de Katherine, que começou a sangrar. – Acha que eu estou brincando, deveria ter me matado com aquela batida, sua vagabunda do inferno.

  Eu fiquei estático, enquanto dava uma joelhada no rosto, seu olhar era de ódio, segurando seus cabelos, em seguida, ela a pegou pelos cabelos, começou a bater repetidamente a cabeça de Katherine na pia da cozinha, ouvi o osso do nariz de Katherine se quebrando, ela acabou desmaiando de tanto apanhar. Então, começou a arrastar Katherine desmaiada pelo apartamento e saiu, eu comecei coçar a minha nuca, e aí me vesti rapidamente, saindo do apartamento correndo. Eu entrei no elevador que estava sujo de sangue, cheguei ao térreo, ouvi varias risadas e gritos de vadia, entendi que ela estava no pátio da faculdade de Pepperdine.
  Eu vi muitas pessoas aglomeradas, entendi que elas estavam lá, entrei naquele grupo, tinha varias pessoas filmando Katherine nua apanhando, as mulheres achavam que ela merecia provavelmente Katherine tinha pegado os dates delas. Ninguém tomando uma atitude, eu liguei pra emergência, porque havia passado dos limites mesmo tendo razão de bater em Katherine. Eu me aproximei das duas, Katherine parecia estar quase morta, estava com taco de baseball ensanguentado na mão, estava tremendo e respirando ofegante:
  - Eu sei que você tem todos os motivos pra mata-la, mas amor não vale a pena, a gente precisa conversar serialmente, mesmo que você não me perdoe pelo que te fiz, eu mereço apanhar tanto quanto ela. – deu de ombros. – Sei que você não acredita, mas eu te amo, sempre vou amar. – a galera que estava lá me vaiou.
  - Acreditei por tempo suficiente nas suas mentiras, e um dia você vai pagar por todas ela, eu juro, pela alma do meu pai que morreu, que eu vou me vingar de você, Christopher Robert Evans, um dia eu irei me vingar. – ela disse em um tom de ódio, tinha sangue nos olhos.
  - Mesmo assim, eu amarei você... Vamos embora. – eu estendi a minha mão e ela bateu com o taco de baseball no meu antebraço, senti uma dor imensa, fazendo uma fratura exposta.
  - É, você vai pro inferno porque eu não vou a lugar nenhum com você. – então ela me acertou o taco na minha cabeça, me fazendo desmaiar...

  Eu acordei num hospital, queria que estivesse ao meu lado, mas não tinha ninguém só Katherine deitada com o rosto deformado ao meu lado. Só que os maqueiros a levaram pro CTI, eu sentei e estava com o braço engessado, com muita dificuldade, eu tentei ligar pra , o celular chamou um pouco, mas depois caiu na caixa postal:
  - Oi, é a , se eu não atendi deve ter acontecido, sei lá, fale após o sinal, bip. – ouvi sua risada, eu sorri.
  - , eu entendo a raiva, senti a mesma coisa quando descobri o que a Minka fez comigo, mas a gente precisa conversar, não podemos deixar um erro meu atrapalhar a nossa felicidade, preciso dizer o motivo de tudo isso, preciso ainda mais do seu perdão, eu te amo. – eu desliguei, então liguei novamente chamou duas vezes e caiu na caixa postal. – Sou eu, Chris de novo, sei que você está assim, mas precisamos conversar seriamente, te amo, , sei que agora parece que não, mas você é tudo para mim. Eu me sinto um lixo por te perder, te amo, farei de tudo pra recuperar sua confiança. Te adoro. – desliguei o telefone, a médica que tinha me atendido há uns dias estava do meu lado sorrindo.
  - Eu sabia, espero que ela seja esperta suficiente para não acreditar de novo em você. – Ela disse me deixando furioso.

  Dois dias depois, me deram alta, eu fui de taxi pra Los Angeles, fechei meus olhos e comecei a ter uma lembrança...

  Flashback on

  Era ano passado, eu tinha levado pela primeira vez em Boston, ela tirava foto de tudo totalmente encantada. tinha o sorriso mais lindo do mundo, naquele momento, aquela safadinha tinha roubado o meu coração, eu estava completamente apaixonado por ela. O taxi estava nos levando pra casa da minha mãe, finalmente a minha família ia conhece-la, eu tinha ficado sem dinheiro pra viagem, então tive que esperar 4 meses para levar até Boston:
  - Uma moedinha pelos seus pensamentos. – Eu me virei pra frente dela que estava sorrindo. – Você anda pensando demais desde que pegamos o avião de L.A., tipo eu que deveria estar assim, poxa vou conhecer a família do meu namorado.
  - Desculpa, faz muito tempo que não levo garotas pra minha mãe conhecer, e isso é muito importante pra mim. – nós demos um selinho longo. – Mas, não se preocupe, vai dar tudo certo. – eu pisquei para .
  - Assim espero...
  Depois que saímos do taxi, eu paguei e tirei nossas malas, colocando no meu carro BMW X5 ano 2004 preto, meu orgulho. Porque depois nós íamos pro meu apartamento, a noite prometia. Eu coloquei meu braço a redor dos ombros de que me abraçou pela cintura, andamos até a porta e eu toquei a campainha, minha irmã Shanna atendeu, ela deu um sorriso para nós, eu entrei enquanto ela abraçava e em seguida a mim, era bom estar finalmente em casa. O meu pai estava lá conversando com a minha mãe, eu não entendi porque ele estava, era tanta curiosidade de conhecer a minha nova namorada. Estava toda a nossa família na sala, primeiro meu pai apertou a mão de , ela sorriu sem graça, em seguida foi Scott a abraçou e a sacodiu, nós rimos e Carly apertou a mão de , ela estava desconfiada, por ultimo a minha mãe, a olhou de cima a abaixo e a abraçou:
  - O Chris falou muito de você, mas você consegue ser mais bonita do que na foto. – minha mãe disse sorriu, ficou sem graça.   - Ah isso não é verdade, obrigada pela gentileza, sra. Evans, seu filho que é o homem mais lindo que eu já vi, parabéns. – me olhou nos olhos. – Agora já sei de quem herdou tudo, desculpe sr. Evans, mas o Chris é a cara da mãe. – me senti lisonjeado.   - Hum, você é bem espertinha mocinha, vamos à cozinha, precisamos conversar. – minha mãe a levou pra cozinha, apertou a minha mão nervosa.
  Elas foram pra cozinha, meu pai tentou conversar comigo, mas não conseguia prestar atenção nele porque eu ficava espiando a conversa de minha mãe com , mordi o meu lábio inferior, meu pai me deu um tapa no meu ombro:
  - Agora que você veio aqui em Boston, podia nos visitar. – nos visitar, significa que eu teria que ver meus meios irmãos e a minha madrasta, eu fiquei sem graça, eu amava meu pai, mas não suportava ela.
  - Tudo bem, pai. – ele sorriu, e isso era suficiente.
  - Você pode levar sua nova namorada, ela parece ser adorável. – eu sorri.
  - Ela é adorável pai. – observei que estava chorando, eu saí correndo, abracei e ela sorriu. – Mãe, você a fez chorar, estou aqui com você não chora. – minha mãe caiu na gargalhada.
  - Tem uma coisa nela que eu nunca vi em nenhuma de suas namoradas. , o Bob quer te interrogar também, preciso falar com o meu filho. – minha mãe respondeu, me deu um selinho molhado de lagrimas em meus lábios e saiu da cozinha, conversando com o meu pai. – Chris meu menino, ela te ama de verdade. – eu levei um susto. – Gostei dela, mas meu amor, você a ama?
  - Mamãe por que você está me perguntando isso? – respondi com outra pergunta e minha mãe cruzou os braços.
  - Apenas responda Christopher, seja sincero. – aí ficou serio.
  - Eu... Amo . – eu sorri.
  - Prometa-me uma coisa. – eu concordei. – Nunca parta o coração dela, acho que ela não suportaria mais uma perda, e outra coisa se você não ama-la suficiente, termine antes que ela se apaixone mais.
  - Eu prometo...

  Fim de Flashback

  Eu tinha quebrado a minha promessa, estava triste, não havia valido a pena pois havia perdido a única garota que realmente me amou de verdade, mas eu não ia desistir, mesmo que durasse mil anos...

  No dia seguinte, eu fui até uma loja de bebidas, comprei duas garrafas de vodca Smirnoff, coloquei dentro do carro, acendi um cigarro, dei um trago, fiquei com a fumaça entre a minha língua e depois a soltei lentamente pelo nariz. Passei a minha língua pelo meu lábio inferior, enquanto entrava no meu SUV preto, indo em direção ao apartamento de na faculdade, dei um trago longo em meu cigarro aceso, mas soltei rapidamente a fumaça. Dirigi feito um louco até chegar na faculdade de Pepperdine, assim que entrei umas garotas me avistaram e começaram a rir:
  - Oi, garotas. – elas caíram na gargalhada. – Qual é a graça?
  - Você apanhando da sua namorada, tá tendo muita visualização no Youtube? – uma delas respondeu, elas se aproximaram do meu carro.   - Você sabe da minha namorada, ela tem aparecido na faculdade? – elas riram muito.
  - Ela parece que sugada por um aspirador de pó, simplesmente horrível, não parece aquela guerreira de ontem, você quer apanhar mais, deve ser amor. – outra garota disse. – Você transou com Katherine, não merece viver, aquela vadia tem fetiche por homens comprometidos, já perdi dois namorados. – ela colocou a mão na cintura, como as fofocas se espalhavam naquela universidade. – Ela veio falar com orientador da tese, e foi embora, recolheram as coisas dela agora a pouco.
  - Obrigado pela informação. – respondi secamente.

  Eu bati a cabeça no volante do carro e saí da faculdade, mais gasolina que eu ia gastar, mas se ela pelo menos, me perdoasse, valeria a pena. Eu estacionei o carro, joguei o resto do cigarro fora, abri uma das garrafas de Smirnoff, e dei um longo gole, deu uma queimada na garganta por não estar acostumado com bebidas fortes, eu ficava bêbado com muita facilidade. Voltei a dirigir até o trabalho de , para ver se ela estava lá, para pelo menos a ver de longe.
  Chegando lá, eu estacionei minha SUV atrás da lanchonete, comecei a lembrar da ultima vez que ficamos juntos, senti até o cheiro dos seus cabelos, olhei para o lado, estava levando o lixo pra fora, ela estava chorando muito, sem maquiagem, olhos vermelhos e inchados, cabelos todo rebelde parecia que ela não havia penteado, odiava vê-la sofrendo daquela forma, sendo que era minha culpa.
  Desci do carro, enquanto ela sentava-se no chão, eu comecei a me aproximar lentamente, para não assusta-la, sentei do lado dela, toquei a coxa dela por cima da calça, ela levou um susto muito grande, se levantou rapidamente, e me chutou no meu braço engessado, senti uma dor do caralho:
  - O que você está fazendo aqui? – ela cruzou os braços enquanto pegava um pedaço de ferro do chão.
  - Eu vim me explicar, meu amor. – eu me levantei, segurou com força o bastão de ferro, seus olhos começaram a escorrer lagrimas, automaticamente os meus também.
  - Suas lagrimas de crocodilo, não vão me convencer a continuar estragando a minha vida, ficando ao seu lado. – eu sequei as minhas lagrimas com a minha camiseta preta.
  - Só me diz uma coisa. Você me ama depois ontem? – eu a indaguei, e ela levantou o bastão de ferro.
  - Um amor como meu não se esquece do dia pra noite, vai embora antes que te acerte com isso o seu braço que ainda está bom. – eu me virei e voltei pro meu carro.
  - Era só isso que eu precisava saber.

  Eu me ajeitei no banco do carro, comecei a chorar muito, mas ainda estava em tempo de recupera-la, eu dirigi que nem um louco pro apartamento de Sandy que ficava a uns metros dali da lanchonete, eu parei o meu carro a uma distancia para nem a chata da Sandy e nem pudesse me ver, então eu comecei a fumar e a beber as garrafas de Smirnoff que estavam no meu carro, na primeira garrafa, eu fiquei bêbado e acabei cochilando quando acordei já era de noite, então eu saí do carro, eu terminei de tomar a outra garrafa e joguei no chão. Então, eu caí de cara do chão, e como as minhas pernas estavam muito moles, eu levei mais tempo pra levantar do que deveria. Quando finalmente levantei, andei e fui ate o prédio onde a Sandy morava, estava na varanda, chorando uma xicara de café nas suas mãos, vestida com um casaco velho:
  - ! , meu amor vem falar comigo, eu te amo! – eu comecei a gritar chorando desesperadamente. – Eu só saio daqui se você vier falar comigo agora!   - Caí fora Evans, depois de tudo o que fez pra , você tem uma puta cara de pau de vir aqui! – Sandy apareceu na varanda, enquanto entrou, então Sandy jogou um balde de agua com gelo na minha cabeça.   - Mesmo assim, eu vou ficar! Sandy, sua filha da puta! – eu fiquei todo molhado e com frio, eu tirei a minha camiseta.

  
Can you forgive me again?
  Você pode me perdoar de novo?
  I don't know what I said
  Eu não sei o que disse
  But I didn't mean to hurt you
  Mas, eu não quis te machucar

  I heard the words come out
  Ouvi as palavras saindo
  I felt that I would die
  Senti que iria morrer
  It hurts so much to hurt you
  Magoa muito machucar você

  Começou a ventar, um vento gelado, eu comecei a bater o queixo, então, eu ouvi um barulho de porta sendo aberta, então eu vi saindo vindo ao meu encontro, mas ela somente fechou a porta atrás dela e ficou por lá, mantendo uma distancia considerável de mim. Mas, eu me aproximei dela e me ajoelhei aos seus pés e a abracei pela cintura, começando a chorar:
  - Se levante. – disse friamente. – O que preciso te dizer, precisa ser dito de pé. – eu me levantei.
  - Você precisa me perdoar, por favor. – eu voltei a chorar, ela deu um sorriso.
  - Isso de novo, você nunca vai conseguir o meu perdão. Quero terminar oficialmente nosso namoro, para de chorar, seja homem uma vez na vida, porque você não estava chorando quando estava transando com a vadia da Katherine, no meu sofá. – ela me encarou seu olhar frio me matava por dentro. – Eu sentindo nojo de você.
  - Sei que isso não é verdade, eu te amo e isso com a Katherine foi deslize, só você que importa pra mim. – eu me justifiquei.
  - Ah então, seu pau deslizou para a bunda dela, eu não sabia que sexo funcionava assim. – foi sarcástica. – Eu não quero mais te vê e nem te ouvi, já deu pra mim, já perdi tempo demais.
  - Te amo demais, e eu duvido se eu te beijasse agora, você ia me recusar. – ela arqueou as sobrancelhas, eu mordi o lábio inferior.
  - Fique só as lembranças meu amorzinho, de mim agora e nem nunca você vai consegui nada, só o meu desprezo, eu vou te esquecer leve o tempo que for. – eu segurei o braço dela e entrelacei nossas mãos e apertei, mas ela soltou.

  
Cause you were made for me
  Porque você foi feito para mim
  Somehow I'll make you see
  De alguma forma farei você ver
  How happy you make me
  Quanto feliz você me faz

  I can't live this life
  Eu não consigo viver estar vida
  Without you by my side
  Sem você ao meu lado
  I need you to survive
  Preciso de você para sobreviver

  - Você não está compreendendo? Estou falando em português com você? Eu não quero mais ficar com você, ficar perto de você está me fazendo mal, olha nos meus olhos e seja sincero pela primeira vez. – eu olhei nos olhos meigos dela. – Por que você me traiu? – ela me quebrou, se dissesse a verdade ela me odiaria mais, se mentisse, ela descobriria e continuaria me odiando.
  - Te trai porque você é virgem. – ela fechou os olhos e respirou fundo, deu um sorriso irônico, mordi o meu lábio inferior. – Não faz sentido algum...
  - Não quero explicação. – ela me cortou. – Você não precisa de mim, precisa disso. – jogou a xicara de café morno no meu rosto.
  - Nossa.
  - Dá próxima vez que você se atrever a vir aqui, vai ser café quente. – jogou a xicara no chão e entrou no prédio.

  Eu saí do prédio tropeçando, eu não estava com medo do café quente, estava decidida a me esquecer, eu teria que respeitar a decisão dela, queria que ela me perdoasse talvez, um dia ela poderia fazer isso, se um dia ela quisesse voltar pra mim. teria que vir até a mim, por livre e espontânea vontade, por eu sempre estarei a disposição dela, a amando com a mesma intensidade...

  
And I never meant to hurt you
  E eu nunca pretendi te machucar

Capítulo 6

Opcional: You lost me – Christina Aguilera (solte quando a letra aparecer)

  ’s POV

  Sandy me entregou uma caixa escrito de canetinha preta “Coisas do bacaca”, eu arranquei as fitas adesivas, abri e era todos os presentes que ganhei ao longo do relacionamento, casacos que peguei emprestado, boné roubado, então eu separei as roupas das outras tralhas. Deixei duas caixas, eu peguei rosas ressecadas, elas ainda eram delicadas apesar de mortas. Segurei uma pétala e passei nas costas de minha mão, eu senti o toque suave, era como Chris me tocava…

  Flashback

  Eu estava em Boston, era a primeira vez que tinha ido lá, estava no apartamento de Chris, eu estava sentada na janela observando a chuva, um pouco nervosa, eu tinha passado no teste da família dele, mas estava nervosa, pois pela primeira vez eu ia dormir no apartamento de Chris em Boston. Eu sabia que não ia acontecer nada demais, mas isso ainda me deixava aterrorizada. Então, Chris me abraçou por trás, me apertando, toquei seus braços fortes e em seguida com uma de minhas mãos segurei a sua nuca, passei a mão em seu cabelo arrepiado, recebi um selinho gostoso no pescoço. Eu me virei de frente para ele, e o abracei pela nuca, demos um sorriso largo, Chris subiu suas mãos até minha cintura, apertando colando nossos corpos, senti um volume entre as pernas dele, não era possível, nem havíamos nos beijado:
  - Nossa! Chris o que é esse volume? Está feliz em estar comigo? – eu perguntei, Chris tirou a camisa xadrez que estava usando e em seguida a camiseta branca.
  - Poderia ser, mas é saco de marshmallow. – Chris tirou um saco de marshmallow de dentro das calças e East, seu cachorro pegou, rasgou o saco e comeu os marshmallow. – Não era pro East pegar, ele está ficando velho, mas não é bobo.
  - Por que você faz isso comigo? – tirei as minhas mãos da nuca e passei na barriga dele, aquele tanquinho.
  - Simples , porque eu te amo. – eu levei um susto. – No meu quarto, eu tenho algo pra te mostrar, meu amor.
  Eu pulei por cima de East que ainda devorava os marshmallows, indo em direção ao quarto de Chris, mas ele me alcançou e me vendou com uma gravata, entrelaçamos nossas mãos e ele me guiou. Chegando ao seu quarto, Chris tirou a gravata do meu rosto, eu vi um buque de rosas coloridas, vermelhas, rosas pink, amarelas, brancas, azuis. Eu peguei, o cheiro era incrível, me sentei na cama dele, era macia, mas automaticamente pensei em quantas mulheres ele já tinha transado naquela cama. Senti um ciúme, insegurança, mas segurei com força o meu presente, tentando afastar esses pensamentos, lembrei que ele só fazia sexo com as namoradas, então minha sogra disse que ele nunca foi muito namorador, então, eu relaxei. Chris sentou do meu lado, em seguida deitou na cama, de tênis e tudo, eu tirei os tênis e os joguei pelo quarto.
  Então, me aproximei de Chris, passei a minha mão sobre seu rosto, em seguida me inclinei e toquei lentamente os lábios carnudos que estavam um pouco ressecados por causa do clima de Boston ser mais frio, comecei a deslizar as minhas mãos para o peito forte dele, eu subi no colo dele. Chris tocou meus ombros com seus dedos, em seguida, desceu pelas minhas curvas, me fez deitar no colo, me abraçou com força, senti a língua dele entrando na minha boca intensificando nosso beijo, Chris levantou a minha blusa de manga comprida, passou suas mãos quentes na minha pele nua, depois tocou com as pontas dos dedos na minha coluna me causando arrepios, ele sentiu a minha pele arrepiada e em seguida partiu o beijo, eu deitei do lado dele, passei a mão no rosto dele então me olhou com seus lindos olhos azuis:
  - Você não respondeu. – Chris começou a tirar a calça jeans, eu fiquei assustada. – Calma, só estou em casa e gosto de ficar a vontade. – Chris ficou de boxer branca e de meias, sentou em cima da cama. – Me responda, você me ama?
  - Você não deveria fazer essa pergunta, se você já sabe a resposta, é claro que eu te amo, eu te amo. – eu o abracei por trás e senti seu cheiro gostoso. – Eu te amo. – sussurrei em seu ouvido e naquele momento Chris se arrepiou.
  - Eu te amo.
  Chris se virou de frente para mim, segurou em minha nuca e tocou os meus lábios, pena o que ele havia dito não era verdade…

I am done, smoking gun
Acabou, é a prova do crime
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi
She has won. Now it's no fun
Ela ganhou, agora não é engraçado
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi

And we had magic
E que nós tínhamos era magico
And this is tragic
E isto é trágico
You couldn't keep your hands to yourself
Você não conseguiu segurar as suas mãos

  Fim de flashback

  Eu coloquei na caixa novamente, um álbum de fotos havia sumido, só tinha um porta-retratos de uma foto nossa num jogo de basquete do Boston Celtics, nós estávamos abraçados, eu joguei dentro da caixa, uma caixa de chocolate escrito I love you pelo próprio Chris que tinha letra legível, cartão de aniversario que ele me deu, dois ursos de pelúcia, um sapo de pelúcia, um vestido azul, eu coloquei em outra caixa que estava roupas. Achei mais uma foto só que estava dedicada por ele e uma carta que ele me escreveu, joguei na caixa das tralhas, um vidro de perfume usado que eu ganhei no dia dos namorados do ano de 2009 por ele, outro perfume em 2010, joguei também dentro da caixa.
  Eu peguei as caixas, desci as escadas e peguei um taxi que estava parado na porta, e pedi para seguir para o parque onde ficava os mendigos. Chegando lá, eu paguei o taxi, e saí, me aproximei de um latão de lixo, joguei a caixa dos presentes e ateei fogo nela, observei a chama subindo queimando lentamente a nossa foto que estava por cima das coisas, então o vidro de perfume estourou e eu saí correndo pelo parque. Cheguei ao lago dos patos, fiquei observando eles com seus pares, eu completamente só. Sentei na grama macia, lembrei-me das vezes que o Chris me fez sentir especial, amada. Eu ainda o amava, mas faria de tudo para esquecê-lo, era como uma doença que estava enraizada no meu corpo. Pensei em como ele se sentia libertado, agora que estava solteiro novamente, mas eu duvido que ele estava pensando em como eu pensava nele. Seu cheiro, seus olhos azuis me encarando, sua boca carnuda e vermelhada, ás vezes também ficava rosada, seus braços fortes, mas nada disso era importante, ele não me amava…

I feel like our world's been infected
Eu sinto como se nosso mundo estivesse infectado
And somehow you left me neglected
E de alguma forma você tem me negligenciado
We found our life's been changed
Nós encontramos nossas vidas mudadas
Babe, you lost me
Querido você me perdeu

Now I know you're sorry and we were sweet
Agora sei que você está arrependido e nós éramos doces
But you chose lust when you deceived me
Mas você escolheu a luxuria quando você me enganou
You'll regret it but it's too late
E você se lamentará, mas é tarde demais
How can I ever trust you again?
Como poderia eu confiar em você novamente?

;I feel like our world's been infected
Eu sinto como se nosso mundo estivesse infectado
And somehow you left me neglected
E de alguma forma você tem me negligenciado
We found our life's been changed
Nós encontramos nossas vidas mudadas
Babe, you lost me
Querido você me perdeu

  Eu andei pelo parque, deixei a caixa com roupas para os mendigos pegarem, no entanto, somente um mendigo apareceu e começou a me encarar, eu olhei para o meu anel valioso que o bacaca do Evans tinha me dado, eu pensei que seria um favor que se o mendigo me roubasse naquele momento. Ele estava com um saco de papel com um garrafa de bebida, ele se aproximou de mim:
  - O que uma garota bonita como você está fazendo no parque dos mendigos? - ele cruzou os braços, eu morri de medo, mas o encarei nos olhos e tentava não respirar muito porque ele fedia.
  - Não te interessa. – respondi secamente, ele se aproximou mais de mim.
  - Nossa, como você é brava, seu namora...
  - Eu não tenho namorado. – eu o cortei.
  - Então deve ser lésbica, com esse gênio, você não vai arranjar namoradas, – ele me entendeu a garrafa. – você precisa mais disso do que eu.
  - Olha eu não sou lésbica, mas também, deixa pra lá e me passa a garrafa. – eu peguei a garrafa e abri, e agradeci, virei a garrafa e dei um gole longo, era licor de maçã, era muito doce, mas o álcool arranhou a minha garganta.
  - Ok, você acabou de beber meu licor roubado, poderia me contar o que deu em você pra ficar aqui no parque, seu namorado te expulsou de casa e você não tem onde morar, se precisar você pode viver na arvore comigo, é pouco, mas daria pra mais um. – eu dei mais um gole.
  - Não é isso, foi meu ex-namorado, ele me traia com a minha colega de quarto aquela piranha mal-amada. – ele revirou os olhos e lhe entreguei a garrafa então ele bebeu um gole.
  - Ah, eu deveria imaginar que esse era seu grande problema, mais 95% da população mundial já foi traído, não se sinta especial por isso, pois acontece com todo mundo. – ele deu mais um gole longo.
  - Eu sei que isso vai passar, mas estou arrasada é como se o meu coração estivesse em mil pedaços. – eu confessei. – Eu fiquei um ano com o filho da puta.
  - Ele não vale nenhuma de suas lagrimas, você deveria ter lagrimas de alegria, mas essas coisas fazem parte da vida, não é uma garrafa que vai resolver, você tem se afastar de tudo que lhe faz mal. – ele levou uma das mãos aos céus, eu sorri. – Ah como eu queria dinheiro para voltar pra San Diego. – eu olhei para o meu anel, tirei do meu dedo e entreguei ao mendigo que se recusou.
  - Eu não quero mais essa merda de anel, foi o meu ex que me deu e você mesmo me disse para eu me afastar de tudo que me faz mal, certo, faça o que quiser, venda pra voltar a San Diego, ou troque por drogas. Ah já me esquecendo. – eu tirei o meu colar de coração e entreguei a ele também. – Esse colar não deve valer muito, mas me custou quase o meu salario todo da semana, pelo menos paga uma pensão no centro de L.A.
  - Obrigado, eu nem sei como te agradecer, eu juro para você que hoje mesmo, eu volto pra minha casa. – eu dei um tapa no ombro dele.
  - Não precisa me prometer nada, só você levando essa porcaria pra longe de mim, já vai fazer um bem pra mim. – eu cruzei os meus braços.
  - Posso pelo menos perguntar o nome do meu anjo da guarda? – ele ficou curioso.   - Apenas me chame de ...

  Seis meses depois…

  Eu estava estudando muito, e finalmente eu terminei a minha tese e ia apresenta-la no sábado pela manhã, eu não estava comendo direito, eu só bebia café expresso ou café com creme. Na quarta-feira, eu estava em desespero no trabalho, não aguentava mais as cantadas furadas de Stan que estava decidido a me conquistar, agora Sandy ficava me alertando sobre isso, não sabia o que me irritava mais, se era o ciúme dela ou as cantadas dele. Eu não tive mais noticias nem Katherine e nem de Chris, mas duvido que os dois estavam juntos.
  Paraíba entrou na cozinha pálido, eu fiquei desconfiada de que havia algo errado, eu pressentia que naquele dia não ia ser bom. De repente, Stan chegou um buquê de rosas vermelhas, Sandy ficou muito puta e saiu da cozinha bufando, eu arqueei as minhas sobrancelhas, e cruzei os braços:
  - Nesses nossos dois anos de convivência, foi uma garota especial, mesmo não penteando esse cabelo há seis meses. – eu virei a minha cabeça.
  - Stan você é o meu chefe, não quero me envolver com ninguém. – eu mordi o lábio inferior. – Pode levar essas flores embora, agora!
  - O que? Como você não quer ficar comigo! Eu te dei emprego, mesmo sem visto! – eu bati palmas.
  - Homens são todos iguais, estava esperando quando você se revelaria e como domingo eu vou pro Brasil, eu cansei de você me assediando seu monte de estrume, eu me demito seu fracassado. – eu abracei Paraíba e em seguida, coloquei a mão dentro do bolso de Stan e peguei a carteira, e tirei 300 dólares e fui embora. – Tchau Paraíba e Sandy a gente se vê em casa.
  Mais tarde, eu estava tomando um café com creme, sentada no sofá, quando eu deixei a xicara de café na pia, de repente bateram na porta, não era Sandy porque ela tinha chave, olhei pelo olho magico, eu avistei Katherine, não acreditei naquela cena, com uma cestinha nas mãos. Eu peguei um taco de baseball em cima da geladeira, não sabia com que intensão ela teria em vir à casa de Sandy. Então, eu abri a porta do apartamento, ela entrou com a cestinha que tinha um bebê, o bebê tinha uma pele muito branca, cabelos ralos bem loiros que era quase brancos, seus olhinhos azuis, mas havia algo familiar naquela menina, eu senti como se a conhecesse de algum lugar. Eu deixei o taco de baseball no chão, me aproximei do cesto, o bebezinho segurou o meu dedo, era um bebê muito lindo, tão frágil, deveria ser prematura, pois era muito pequenino:
  - O que você veio fazer aqui BisKath? – eu soltei o meu dedo e encarei Katherine.
  - Você precisa me ajudar com o bebê? – ela estava desesperada.
  - Por acaso, você está achando que eu tenho cara de babá? – eu segurei novamente o taco.
  - Não é por isso, eu preciso que você me ajude a falar com o pai do bebê. – eu caí na gargalhada. – Isso não é engraçado!
  - Você quer saía espalhando por aí, papel do tipo “Se você fodeu a Katherine em janeiro, ou fevereiro, favor comparecer para fazer o DNA de paternidade de um lindo bebezinho”, eu teria que andar por toda Califórnia, você não tem dinheiro para isso. – eu deixei o taco no sofá.
  - Eu sei muito bem quem é o pai da menina! – eu continuei a rir.
  - Então, me diga Katherine. – eu a indaguei. – Quem é o pai da sua filha?
  - É o Chris...

  Eu parei de rir naquele momento…

Capítulo 7

  Eu sentei no sofá, não podia chorar, ou algo do tipo, fazia seis meses que eu não sabia noticia nenhuma dele, não via, eu estava bem até aquele momento. Respirei fundo, levantei meus olhos, meu coração se apertou como se houvesse levado um choque, a ferida ainda não havia se cicatrizado. Katherine sentou do meu lado, ela ia me explicar toda a historia que eu não queria ouvir.
  - Não quero saber como aconteceu, só quero que você saia daqui. – Eu disse.
  - Eu preciso de ajuda, ele não me atende mais, eu quero que ele conheça a filha dele. – Katherine me respondeu, eu me levantei e me encaminhei até a porta, eu a abri. – Se ele te vê, com certeza ele vai querer conhecer a menina.
  - Você não pediu a minha ajuda antes quando vocês resolveram me sacanear, você vá até onde ele está, e mostre a linda filhinha dele, eu não estou incluída no pacote, saia daqui, por bem ou por mal, você escolhe. – Eu cruzei os meus braços enquanto ela se levantava e pegava a cestinha.
  - Essa garotinha vai crescer sem pai por sua culpa! – Eu dei um sorriso maléfico e ela ficou na porta.
  - Ela não vai ter pai, porque a mãe é uma vagabunda destruidora de lares que desconhece os métodos anticonceptivos. – Eu a empurrei pra fora.

  Eu tranquei a porta, peguei as minhas coisas, comecei a arrumar tudo dentro das minhas malas e mochila, e comecei a chorar, mas de raiva, por ele ter engravidado a vagabunda da Katherine, por ter estragado todos os nossos planos, eu fui até o banheiro, peguei a minha maquiagem e passei a mais forte que eu tinha mesmo sabendo que não ia combinar. Passei sombra cinza, com delineador preto, batom vermelho indo pro vinho, passei o perfume de Sandy de morango com chantili, abri o guarda roupa de Sandy peguei um vestido vermelho, com as costas de fora, troquei de roupa, vestido de Sandy ficou extremamente apertado, pois ela era muito mais magra do que eu, mas usei assim mesmo. Eu nem penteei o cabelo, coloquei uma sandália de salto agulha e peguei uma bolsa e coloquei dinheiro. E saí de casa, andei dois quarteirões e encontrei um bar furreca, entrei nele, sentei numa mesa perto da janela, chegou uma garçonete de 40 e poucos com a maquiagem borrada e com um cigarro na boca, eu pedi duas garrafas, uma de rum e a outra de gim tônica.
  Peguei o guardanapo na mesa, e comecei a rasgá-lo, de repente entrou um homem de estatura mediana, moreno, cabelos tão negros quanto a noite, era muito bonito, eu mordi o lábio inferior, então a garçonete chegou com a minha bebida, ela serviu gim no copo de plástico, eu tomei rapidamente e a garçonete se retirou, eu servi mais um copo rapidamente, antes que eu pudesse beber mais um copo, o homem gato sentou na minha mesa literalmente, eu balancei a cabeça, eu pensei em enxotá-lo, mas a beleza dele me envolveu. Eu voltei a beber, afinal, se eu o ignorasse, ele sairia.
  - Oi. – Ele tentou quebrar o gelo e eu o ignorei olhando para o lado, ele abriu a minha garrafa de rum.
  - Ei, eu paguei por isso, seu engraçadinho! – Eu gritei, e ele deu um sorriso de lado. – Me devolva isso.
  - Só se você dizer o seu nome, ai te dou a minha presença pra beber com você. – Eu chamei a garçonete. – Ainda vou continuar aqui mesmo se você me ignorar.
  - Ok, me chama de , só isso. – Ele me devolveu a garrafa, a garçonete chegou rapidamente.
  - Traz pra mim uma cerveja e para um copo de vinho, umas fritas também. – Ela anotou e saiu. – Me chamo Colin. – Ele deu uma piscadela.
  - Você me convenceu, pode beber comigo...

  Umas horas depois, eu estava completamente bêbada, dançando colada com o Colin, ele era muito arrogante e convencido, mas ele beijava muito bem, eu não beijava há uns sete meses então, eu estava enlouquecida de vontade, nem me lembrei do Chris. Colin me jogou contra uma parede, começou a me beijar o meu pescoço, eu dei uma risada lerda, senti uma das mãos dele levantar o meu vestido, eu tentei em vão abaixar a mão dele, mas estava fazendo muita pressão.
  - Não seja chata, vai ser legal. – Colin sussurrou no meu ouvido, eu cheguei e dei uma mordida com muita força na orelha dele. – Sua louca! – Só que ele me deu um soco no rosto com muita força, eu me desequilibrei e caí no chão. Eu tateei o chão, e não conseguia me levantar, sentia o gosto de sangue na boca e cuspi no chão.
  - Você é macho com mulher quero ver comigo. – Ouvi uma voz masculina que não era de Colin, ouvi um barulho de madeira se partindo, eu consegui me levantar, tinha um outro cara com resto de um taco de sinuca na mão. – Seu viadinho, vem me bater, não sabe nem tratar uma mulher, ela não é seus machos.

  Eu voltei a minha mesa, peguei a minha bolsa, enfiei a mão no copo com gelo e resto de rum, coloquei o gelo dentro da boca, saí do bar rapidamente, antes que alguém viesse me cobrar, fiz sinal a um taxi e me mandei para praia mais próxima. Chegando lá, paguei ao motorista do taxi e desci, tirei as sandálias e andei pela areia em direção ao mar, as lembranças vieram como bombas prestes a explodir, desde que cheguei na Califórnia, a menina do Brasil cheia de esperanças, até naquele momento a desafortunada bêbada. Eu fiquei perto de onde as ondas quebravam, eu não queria chorar mais por ele, nem sofrer por alguém que não se importava, na única vez que tentei me divertir sem ele, acaba num desastre completo. Eu me sentei, coloquei meus pés mais fundo que eu poderia colocar na areia, então abracei as minhas pernas e voltei a chorar, mas prometi a mim mesma que essa seria a ultima vez.
  Então, eu me levantei, saí da praia, peguei um ônibus e voltei ao apartamento de Sandy, mas a porta do apartamento estava aberta, comecei a ouvir choro de bebê e gritos vindos do quarto de Sandy. Eu andei lentamente para ouvir o que estava acontecendo e vi Sandy e Katherine juntas, e a bebê de Katherine chorando sozinha em cima da cama desamparada.
  - Faz essa maldita criança parar de chorar, Kat. – Eu me espantei por Sandy chamar Katherine por um apelido carinhoso, então elas se conheciam e ela deveria saber do caso dela com o Chris e nem me contou. – Ela está deixando ainda mais nervosa, a sumiu, porque você não seguiu o plano.
  - Estou cansada da sua porra de plano, Sandy, eu tive o maior esforço pra fazer o Chris transar comigo, sabe o que eu ganhei uma foda incrível e um filho que eu não queria ter. – Elas armaram para mim.
  - E ela nem sequer me deu mole, eu a amo e não aguento mais, eu fiquei um ano vendo aquele imbecil tocando na , ela se derretendo por ele. – Sandy deu um soco na parede, Evans tinha razão, ela gostava de mim como mulher. – Agora estou quase conseguindo, estou louca pra chutar o André, eu faço sexo com ele pensando nela.
  - Já pensou se ela for hetero, todo esse esforço foi inútil irmãzinha. – Elas eram irmãs. – E eu faço o que com essa criança? – A menina chorava mais. – Eu ia dar ao pai, mas ele não quer me ver depois do que aconteceu, nem a quis me ajudar.
  - Por que você não abortou, sua anta? Se livrava desse problema. – Estava ficando com nojo da falsidade de Sandy.
  - E você acha que eu não tentei! Mas, com 18 semanas, nenhuma clinica decente faz aborto, mas eles me pagam maninha, e você também, eu tomei remédio, mas essa garota não morreu, só nasceu mais rápido. – Katherine estava espumando de ódio e apertou o rosto de Sandy com uma de suas mãos. – Se você não convencer ao seu amorzinho ir me ajudar com essa pirralha, eu conto tudo pra ela, que foi você que pediu encarecidamente para eu seduzir o namorado amado dela, levá-lo pra cama pela carência de sexo, eu conto coisas do Chris que se ela souber ela vai perdoá-lo hoje mesmo, e quem sabe até perca a virgindade com ele. – Eu queria entrar e fazer um barraco, mas eu queria saber se tem mais.
  - Não ousa, eu te dou dinheiro para você sumir hoje mesmo, e deixar essa menina num orfanato, assim a nunca vai saber de nada, não quero ela perto dele novamente, essa menina agora é o fruto da traição do Evans com você Kat, é a única coisa que o separa da , você é a minha irmã, não una esses dois de novo. – Sandy se ajoelhou rapidamente aos pés de Katherine.
  - Isso é terrível, Chris tem dinheiro para se virar com o bebê, não quero que ela também não fique num orfanato igual a gente, você é pior do que eu. Eu não a quero, mas isso também não. Ela simplesmente poderia desaparecer.

  Eu fiquei com pena da menina, eu tinha que tirar das mãos daquelas malucas, eu liguei para um taxi, peguei as minhas coisas, as deixei na porta, elas continuavam a gritar, o bebê a chorar, o taxi chegou, eu desci e pedi a ele para subir e carregar as minhas coisas, e assim ele o fez. Então, eu invadi o quarto, elas se assustaram, eu coloquei a bolsa nos meus ombros, Sandy tentou se justificar.
  - Ela me pediu ajuda e...
  - Sandy, cala a boca, ou você acha mesmo que eu cheguei agora. – Eu a interrompi e em seguida cuspi na cara dela. – Como você pode ser tão falsa, você é pior do que o Evans, e essa menininha é tão inocente, ela não merece uma família como vocês.

  Assim que eu a peguei e a coloquei no meu colo quentinho, automaticamente parou de chorar, eu saí do quarto rapidamente, mas ao contrario do que qualquer um acharia, Katherine se sentiu aliviada por levar a menina comigo talvez era isso que ela quisesse desde o inicio. Entrei no taxi e pedi para ele me levar a uma farmácia mais próxima, quando cheguemos, eu pedi para o taxista esperar para eu comprar as coisas pra menina. Eu comprei um pacote de fraldas e coisas de bebês pra entregar ao Evans no dia seguinte...

  No dia seguinte, eu peguei um taxi bem cedo para ir a casa do Evans para ele ficar com a filha dele, eu respirei fundo enquanto a menina sorria para mim, aquele sorriso bangela tentava derreter meu coração petrificado, mas eu odiava os pais dela e isso não ia mudar. Chegando lá, o taxi parou, eu deixei as bolsas para o Evans pegar, eu ir embora, pedi para o taxista esperar um pouco, eu desci rapidamente, segurei a bebê no colo. Cheguei ao portão, respirei fundo, a menina dormiu no meu ombro, como se as minhas batidas aceleradas a acalmassem. Eu toquei a campainha, de repente uma mulher abriu o portão, ela não era a faxineira, ela estava muito sorridente, provavelmente era a nova namorada dele só que eu olhei o anel dela, era um belo anel de noivado, aquele safado havia ficado noivo em sete meses, se é que ele não conhecia a tal garota mais tempo. Eu não falei nada simplesmente virei as costas e fui embora, entrando novamente no taxi.

  - Ele vai te deixar sozinha porque provavelmente engravidou aquela mulher, agora vai casar, e vai te deixar de lado, eu sei que não sou sua mãe. – Eu olhei para menina e ela pegou o meu dedo indicador. – Mas, vou ser melhor do que seus pais juntos. – Eu beijei a sua mãozinha enquanto ela dormia, liguei pra minha mãe, ela atendeu rapidamente.
  - Oi, filha. – Eu respirei fundo.
  - Mãe, eu estou com muita saudade de você e dos meus irmãos. – Eu fiz uma pausa longa.
  - Estou louca pra chegar domingo, finalmente eu vou ver você.
  - Mãe, eu tenho que dizer uma coisa...
  - Diga minha filha.
  - Eu tive um bebê…

Capítulo 8

Quatro anos depois...

  Eu finalmente tinha estabilizado financeiramente, um emprego ótimo numa agencia de marketing no centro do Rio, minha mãe não me aceitou em casa quando soube que eu tinha trazido um bebê entre minhas bagagens, então eu dividia um apartamento com a minha melhor amiga . Assim que eu cheguei ao Brasil, eu registrei a menina. No começo, era complicado, não sabia nada de cuidar de bebês, noites em claro, quase toda semana levando a hospitais públicos, sem contar que a cada vez que eu olhava pra ela, lembrava o que os pais dela tinham feito a mim, às vezes eu me arrependia ter adotado , enquanto os pais dela estavam livres aproveitando a juventude, como se o mal deles tivesse compensado, e eu estava perdendo tudo, me matando de trabalhar e cuidando de uma filha que não era minha. Passou o tempo, quando me olhou nos olhos com seus pequeninos olhos azuis iguais ao de seu pai, me chamou de mamãe pela primeira vez, quebrou o muro entre nós, desde então, eu a vi como minha filha e não a deles…
  Um dia, eu tinha colocado na escolinha, ela me deu um abraço forte e em seguida um beijo na minha bochecha, ela ficava cada dia mais loirinha e as pessoas só acreditavam que era minha filha pelo fato de ser filha de um americano. Eu ajeitei suas tranças por cima de seus ombros, coloquei uma mecha solta de seu cabelo dourado atrás de sua orelha, mostrando seu pequeno brinco de ouro 18 quilates, em forma de estrela.
  - Mamãe, não estou me sentindo bem. – fez uma expressão triste.
  - O que você está sentindo meu amor? – Perguntei desconfiada porque não era a primeira vez que ela fazia isso, em seguida apontou para a cabeça. – Ok, a gente vai pra casa, eu vou falar com a sua professora para cancelar a sua festa de aniversário do Frozen, e você não vai poder comer bolo amanhã com seus amigos.
  - Não eu estou sentindo melhor, eu te amo. – Eu dei um tapinha em sua bundinha e ela foi pra sua sala.
  - Safada igual ao pai dela, eu mereço.

  Eu entrei no meu carro, um novo Uno laranja 2011, dirigi até uma padaria que ficava na rua atrás da escolinha de , estacionei meu carro no meio fio, cheguei até o balcão e pedi dois pingados, (café com leite) e meia dúzia de pães com manteiga, 1 pão com alho. Seu Marcos fez como sempre, colocou os pães dentro da minha vasilha de plástico, e o pingado dentro de uma garrafa de agua. Eu tomei o meu pingado rapidamente, e comi um pão com manteiga, eu paguei os 11 reais a ele em seguida e fui embora. Quando estava atravessando a ponte Rio-Niterói, que estava engarrafado como sempre, nem sei porque eu ainda ia de carro para o trabalho, o meu Galaxy S4 tocou e era , eu atendi pelo fone de ouvido.
  - O que aconteceu? – se tornou a minha assistente pessoal depois que alcancei o cargo de gerente sênior da agencia. – Algum problema com os candidatos a vaga de marqueteiro associado?
  - Se problema for que um dos candidatos for Alex, seu ex-namorado, sim. – Ela respondeu, eu bufei e semicerrei os olhos enquanto ultrapassava um ônibus. – Então trate de soltar esse cabelo, fazer uma maquiagem e tirar essa sua cara de mãe.
  - Cara de mãe?! Só você para me dizer essas coisas, obrigada pelas informações. – Eu me lembrei de uma coisa. – Você ligou para mulher que vai fazer a decoração do aniversario da ?
  - Sim, ela confirmou que vai estar na escolinha amanhã as 8h.
  - Ah, eu deveria ter tomado um revotril com estomazil, para aguentar olhar para cara do Alex sem vomitar, ou querer mata-lo. – Eu desliguei o telefone.

  Chegando ao estacionamento, eu parei o meu carro na minha vaga, fiz uma maquiagem leve, soltei os meus longos cabelos do rabo de cavalo, ajeitei a minha saia e saí do carro, fechei a porta, abrindo o porta malas, peguei a minha bolsa e a minha pasta de trabalho, andei até o elevador, fui ao 15° andar, bati meu ponto, respirei fundo e fui até a sala de que estava pendurada no telefone com o rosto virado pra tela do computador, eu peguei os currículos em cima da mesa, respirei fundo mais uma vez porque tinha 16 pessoas para ser entrevistas por mim, infelizmente eu tinha que fazer por ordem alfabética e Alex era o primeiro para o meu azar.
  Eu li o currículo dele, pro meu azar, o filho da puta preenchia todos os requisitos e ainda falava mais idiomas do que era necessário, precisava me livrar dele sendo que era eu que ia escolher a pessoa que ia trabalhar. Pela terceira vez, respirei fundo, tentaria ser profissional afinal o namorei quando tinha 17 anos, muito antes de eu conhecer o Evans, apesar dele ter me machucado da mesma forma. Eu apertei o interfone e mandei chamá-lo, fazendo uma cara de nojo, eu juntei as minhas mãos, Alex entrou todo sorridente achando que seria muito fácil só que eu o conhecia.
  - Bom dia sr. Alex, pode se sentar. – Eu fui fria com ele que se assustou e tirou o sorriso de cafajeste do rosto de imediato. – O que te interessou para você se inscrever a vaga de marqueteiro assistente?
  - Bom, eu sou formado em marketing, e essa empresa é uma das mais requisitadas do país, eu só somaria, . – Fiz uma cara feia por ele ter me chamado pelo meu apelido.
  - Senhor, nesse momento esqueça que você me conhece, caso você conseguir a vaga, eu serei sua chefe, e você não pode me chamar de , não estamos mais na copa de 2002. Senhor por que eu devo lhe contratar? – Eu cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha.
  - Porque eu daria mais vida essa empresa, sou pró ativo, serei um diferencial na equipe de marketing, sou muito bom no que eu faço, admito que o salario é bem atraente, sou pontual. – Ele falou muito rápido e ele estava mentindo quanto a pontualidade. – Sou responsável. – Mais uma mentira. – Com certeza, você não se arrependerá. – Eu ia se o contratasse.
  - Bem, caso você for selecionado para o cargo, a minha assistente ligará para você, tenha um bom dia. – Nós apertamos as mãos em 12 anos, mas rapidamente recolhi a minha mão e ele saiu da minha sala, li os outros currículos e infelizmente nesse quesito ninguém era mais qualificado do que ele, entrou correndo da minha sala. – Nada demais, espero que os outros sejam melhores do que ele, pela primeira vez em anos sis, eu tenho certeza que não estou mais apaixonada por ele.
  - Finalmente o feitiço que ele tinha sobre você acabou, mas se trabalhar aqui... – indagou.
  - Não vou permitir! – Eu rasguei o currículo diante de que se espantou. – Esse é mais um segredo que levaremos para o tumulo...

  No dia seguinte, eu acordei, em seguida acordei que estava dormindo na minha cama, ela não queria levantar, eu levantei da cama, fiz a higiene matinal, eu peguei um copo com agua gelada, voltei ao quarto, coloquei a ponta de seus dedinhos dentro do copo e ela levantou rapidamente, só que havia feito xixi na cama, eu tive que tirar o edredom e colocar no cesto para lavar, em seguida eu dei banho em , lavando seus cabelos e a arrumei para sua festa de aniversário de 4 anos.
  Eu fiz um café da manhã especial, com frutas, pães doces, patês de azeitonas pretas e suco de uva. Comemos muito, em seguida dei um beijo no alto da cabeça de que comia seu mamão. apareceu em seguida junto um homem alto que deu um selinho nela e saiu do apartamento rapidamente, ele não era o namorado dela, eu fiz um café na cafeteira, não ia ficar como o café da padaria do seu Marcos, mas era muito superior ao dá lanchonete onde eu havia trabalhado.
  - Esse nem ficou pro café da manhã. – Eu respondi enquanto enchia minha xicara que a escolinha da havia me dado no dia das mães, “Supermãe”.
  - Ele já comeu tudo o que queria. – sentou-se a mesa, olhou para ela intrigada.
  - Tia , ele comeu o quê? – perguntou, eu engoli o café quente, olhou para mim.
  - Ele comeu na casa dele, por isso quando ele veio visitar a sua tia, não estava mais com fome. – Eu tentei contornar, e foi beber seu suco na caneca dos Minions. – Você está atrasada pro trabalho, eu só vou a tarde por causa do aniversario da .
  - Eu estou cinco dias de atestado, porque esse “amigo” meu arranjou pra mim. – Ela comemorou, eu balancei a cabeça negativamente. – Eu vou à festa do Frozen da . – comemorou.

  Mais tarde na sala de aula da , arrumamos tudo para a festa do Frozen, coloquei as musicas do filme que estavam no pendrive no som da sala, as crianças ficavam cantando enquanto eu e a professora Ana Paula distribuíamos os sorvetes de chocolate, blue ice e morango para as crianças, a auxiliar Joana fez pipoca de microondas na cantina, assim que trouxe as crianças do maternal vieram correndo. Eu me fantasiei de Elsa com direito a peruca loira e tudo, só precisei colocar um vestido e fazer uma trança lateral, e passar uma sombra brilhosa. Ela corria juntamente com as outras crianças, eu sorria e nem me importava de estar pagando mico fantasiada.
   estava roubando salgadinhos da caixa e enchendo seu copo de plástico, eu ficava pensando de onde ela tinha tanto apetite, as crianças nem ligavam para comida depois que chegou uma maquiadora para pintar os rostos deles. Os meninos queriam de super herói, e quando apareceu um menino com o escudo do capitão América pintado no rosto, caiu na gargalhada, eu queria entender qual era a graça, depois que eu vi que também apareceu com o escudo do capitão América pintado na bochecha, eu estava por fora da piada.
  - Me diz porque o escudo do Capitão América é tão engraçado? Eu estou por fora de tudo, o ultimo filme que eu vi foi Homem de Ferro 2. – Eu fiquei indagando , que se engasgou e tomou uma coca gelada.
  - Porque simplesmente esse é o filme de maior sucesso do pai da sua filha. – Eu levei um susto, eu não queria a minha filha associada nada que tivesse relação a Chris Evans.
  - , venha aqui! – Ela veio correndo, segurei no braço dela e eu saí da sala e a levei ao banheiro para lavar o rosto. – Minha filha porque você fez isso comigo.

   não estava entendendo nada, eu lavei a bochecha dela, usei papel de secar as mãos para limpar, mas a tinta ficou borrada no rosto dela, e não saiu com facilidade, deixando o rosto dela avermelhado por ser muito branca. Eu pedi para ela fazer outro desenho que não fosse aquele, ela aceitou e voltou para sala correndo, naquele momento eu precisava de uma dose de cachaça ou algo do tipo. Voltei à sala, tomei um copo de coca cola e comi um cachorro quente que estava sendo servido às crianças, estava comendo mais um cachorro quente, já não estava mais brincando, estava sentada numa cadeira com a aparência tristonha, será que ela ficou magoada por eu ter feito tirar a pintura, mas ela estava novamente com o rosto pintado, só que dessa vez era uma estrela rosa. A professora Ana Paula ofereceu um cachorro quente e ela não aceitou.
  - Amiga, será que a ficou mal por eu ter a feito tirar o escudo do Capitão América do rosto? – Eu perguntei a que comia o cachorro quente.
  - Não, talvez ela sinta falta do pai. – Ela deu outra mordida no cachorro quente.
  - Isso não, como ela vai sentir falta daquele imprestável se ela nem o conhece. – Eu cruzei os braços.
  - vê os amigos com os pais mesmo que eles não morem na mesma casa, a não tem referência masculina, algo pra chamar de pai, você nem se quer arruma um namorado. – foi sincera enquanto pegava mais cachorro quente, eu peguei a ultima bolinha de queijo que estava na caixa e comi. – Por que você não procura o pai da ? Somente pra ele saber da existência dela.
  - Nunca, sabe quando eu vou procurá-lo pra ele conhecer a , só se ela estiver à beira da morte. – levou um susto que parou de comer na hora.
  Eu me aproximei de , e percebi que ela estava muito pálida, toquei nela e estava gelada, eu levei um susto, de repente o nariz dela começou a sangrar, eu levantei a cabeça dela, o sangue não parava, em seguida ela vomitou sangue e eu entrei em pânico, ligaram para o SAMU, desmaiou em meus braços, eu comecei a chorar.
  Vinte minutos depois o SAMU chegou, e a colocaram na ambulância e eu acompanhei, permaneceu desacordada o trajeto inteiro, me deixando ainda mais desesperada. Chegando ao hospital, levaram imediatamente a UTI do hospital infantil, eu fiquei no corredor, as pessoas me olham por causa da fantasia, mas eu não me preocupava com isso, eu só queria saber se a minha filha estava bem, eu andava de um lado para o outro, em seguida chegou toda nervosa e me abraçou.
  Uns minutos depois, o médico apareceu e chegou perto de nós, eu estava desesperada para saber da minha menina, ele colocou as mãos nos meus ombros e meu coração acelerou.
  - Você é a mãe da menina que chegou agora? – Eu confirmei com a cabeça. – Queria saber o que aconteceu com ela?
  - Ela estava normal, depois de repente ela se sentou na cadeira, ficou pálida, triste, depois começou a sair sangue pelo nariz, vomitar sangue foi horrível. – O médico anotou num papel.
  - Já fizemos um exame de sangue nela, agora é esperar o resultado, vamos fazer outros exames.
  - Doutor, eu posso ver a minha filha? – Eu perguntei.
  - No momento não, com licença. – Ele saiu.

  Algumas horas depois, o médico apareceu novamente com os resultados dos exames de em suas mãos, eu fiquei aflita, havia ido em casa pra trazer as minhas coisas e as de para trazer ao hospital.
  - De acordo com exames aparentemente ela tem uma anemia muito profunda. – Eu fiquei confusa. – Vou ter fazer uma biopsia para ver não evoluiu para leucemia.
  - Eu não acredito nisso, ela não pode estar com leucemia. Quando você vai fazer a biopsia? – Eu perguntei.
  - Vou ter dar o encaminhamento para o INCA (Instituto Nacional do Câncer) caso der positivo, agora mesmo vou levar a sua filha ao oncologista para ele fazer. No momento eu preciso de que você doe sangue para sua filha, B positivo, muito raro. – Eu levei um susto, minha sorte que eu era O negativo.
  - Eu vou agora.

  Eu doei sangue pra , se pudesse doaria mais, mas a enfermeira não deixou, então voltei novamente ao lugar onde estava, o medico voltou cabisbaixo, eu encontrei com no corredor e eu o abordei.
  - Você já tem o resultado da biopsia? – Ele me olhou nos meus olhos.
  - Sim.
  - Então, eu estou muito nervosa. – Eu comecei a chorar.
  - Infelizmente deu positivo, ela tem leucemia...

Capítulo 9

  Apesar da melhora de , ela recebeu alta do hospital, eu paguei dois outros oncologistas, mas o resultado foi o mesmo, leucemia, mas estava no inicio, ainda dava para ser curada disseram todos os médicos, era correr contra ao tempo para fazer o transplante de medula, eu fiz todos os exames e como era de se esperar, não era compatível, não conhecia ninguém do lado da família de Katherine, e ela e Sandy perdi totalmente o contato com as duas, só me resta o Evans, que também perdi o contato, ele era a minha ultima esperança, mesmo se não fosse compatível, com o dinheiro dele, ele poderia contatar a vadia da Katherine para obriga-la fazer o teste de compatibilidade.
  Um dia, eu estava fazendo carinhos nos cabelos dourados de que dormia profundamente, eu não dormia desde dia da festa de , eu estava sentada na cama pensando em como poderia me comunicar com Evans, então entrou no quarto sentou-se na cadeira de balanço de madeira que ficava próximo da cama.
  - Tenho boas notícias! – bateu palmas.
  - Foi o que, ganhou na mega sena, conseguiu falar com o Evans? – Perguntei ironicamente.
  - Você é boa, eu estava remexendo os meus e-mails da época do MSN, e achei mensagens antigas salvas, numa dessas mensagens você me passou o MSN do seu amado Chris, cevans_boston69@hotmail.com. – Então eu fiquei empolgada por alguns segundos.
  - Quem disse que ele ainda tem esse e-mail.
  - Eu mandei um e-mail no seu e-mail da empresa. – Eu cruzei os braços. – Ai hoje, ele me respondeu e disse que vai te ligar para marcar de vocês se verem e que está morrendo de saudades de você, a forma como ele escreve, nem parece o cretino desalmado que você descreve. – balançou o e-mail impresso, eu me levantei para pegar, mas ela não deixou. – Seja bem dócil, afinal você precisa que ele doe a medula pra .
  - Eu sou um amor.
  - Comigo e com a , porque todo mundo na empresa te odeia, você é muito rígida e dura com as outras pessoas, principalmente do sexo masculino. – Eu me levantei da cama.
  - Pela , eu faço qualquer coisa, eu dormiria com ele se fosse necessário para salvar a vida da . – se espantou.
  - Então tá, ah eu dei o seu e-mail pessoal caso ele não conseguisse falar com você por telefone, fica tranquila o encontro de vocês não será lá porque toda a sua situação, mas não envolvi a . – De repente meu celular vibrou. – Se for e-mail deve ser ele.

  Eu me levantei da cama, peguei o celular na cômoda e tinha notificação do meu e-mail, e era o e-mail dele, eu respirei fundo, coçando a cabeça, abri o e-mail dele.

  “Querida, , bem não deu para te ligar porque no momento estou ocupado terminando de gravar o filme Os Vingadores 2, enfim, o nosso encontro será breve porque eu tenho vários compromissos. Eu vou ficar escondido, quem diria, eu vou ter me esconder dos paparazzi aí no Rio, já comprei a minha passagem pro sábado, devo chegar no sábado mesmo. Você pode me encontra no aeroporto? infelizmente, eu vou poder passar só uma noite com você, domingo mesmo irei. Espero matar saudade de você, pelo menos por enquanto, estou muito ansioso assim como você. Quando eu estiver chegando ligo pro seu celular. Então, até sábado! Xoxo Cevans”.

  Resposta:

  “Olá, Chris, aguardarei ansiosamente o seu contato, não vejo a hora te ver aqui comigo! Com amor, Vicky”.

  Eu deixei o celular em cima da cama, mordi o lábio inferior, eu não sabia o que se sentir, o que pensar, naquele momento, entendi que não estava preparada para o encontro com Evans, pelas esperanças que tinha aposto que o e-mail que havia mandado era de caráter romântico, mesmo depois de mais de quatro anos e meio, eu ainda sentia algo por ele. Senti um frio no estomago, um nervosismo, eu era uma nova mulher que não se deixaria render por um amor do passado, mesmo que ele tivesse disposto a isso, eu tinha que manter o foco, se tivesse que me entregar a ele para poder minha filha viver, eu o faria, afinal era por ela que comecei tudo isso, naquele momento eu desejei que Chris tivesse amadurecido...
  No sábado, Chris me ligou do avião, me informando o horário que pousaria, eu peguei o meu carro e dirigi que nem uma maluca, atravessei a ponte e em seguida a linha vermelha para chegar rapidamente ao aeroporto do Galeão. Chegando lá, eu fiquei esperando na entrada do aeroporto, porque acaso fosse visto comigo, as pessoas desconfiariam. Levou mais de meia hora, quando finalmente Chris apareceu de boné, barba, óculos escuros, camisa preta de malha de mangas compridas, calça jeans. Eu ajeitei o meu cabelo, ajeitei o meu salto alto, ele estava de mochila, mordi o meu lábio inferior, ficamos frente a frente, Chris segurou uma de minhas mãos, ele deu um beijo longo na minha mão, sua mão estava quente e suada, eu fiquei totalmente sem graça. Eu saí rapidamente, Chris me seguiu até o meu carro, eu abri a mala do carro, então Chris colocou a sua mochila, eu abri a porta do passageiro, e Chris se sentou, eu fechei a mala do carro, puxei o short para cima, deixando ainda mais as minhas coxas a mostra, se era pra seduzir, eu tinha que fazer isso direito. Eu entrei no carro e comecei a dirigir, então Chris começou a puxar assunto, apesar que eu queria que ele permanecesse de boca fechada, não estava afim de gastar o meu inglês com ele.
  - Eu fiquei bem surpreso com seu e-mail. – Chris abriu a janela.
  - Eu também, não imaginava que você me responder depois de tanto tempo. – Ele sorriu para mim enquanto eu ligava o carro, olhei o celular e tinha mensagem de “Eu saí com para você ficar mais a vontade com o Chris no apartamento ;) , Boa sorte amiga, chegaremos as oito da noite”.   - Quem era? – Chris me perguntou.
  - Era minha amiga me avisando que deixou o apartamento só para nós. – Respondi enquanto Chris tirava os óculos escuros, o boné e a camisa de mangas compridas e jogou em cima da cadeirinha da no banco de trás.
  - Isso vai ser ótimo. Responda-me uma coisa, essa cadeirinha é de quem? – Eu não queria responder, mas eu teria que ser boazinha com ele.
  - Da minha filha, . – Chris ficou visivelmente decepcionado, seus lindos olhos azuis naquele momento ardiam de ciúmes, pois não aceitavam que outro homem havia me tocado depois dele, ah se ele soubesse. – O fato de eu ter uma filha muda em alguma coisa? – Eu perguntei ironicamente.
  - Não, só estou surpreso, eu não imaginava que você pudesse... – Eu freei com o carro e o encarei, era difícil qualquer linha de pensamento, com aqueles braços enormes que ele tinha agora. – Dar bobeira de engravidar de alguém, mas fico feliz que você conseguiu amar alguém depois de mim.
  - Quem disse que consegui? Amor no momento, fora de questão. – Eu nem continuei o que ia dizer porque não ia terminar bem e eu queria que ele doasse a medula pra .
  - Quantos anos ela tem?
  - Viemos falar da minha filha, ou de nós. – Eu o cortei, não queria que fizesse as contas, enquanto eu puder adiar a verdade, o faria. – Eu soube que sua carreira deu uma guinada.
  - Foi uma benção ser o capitão. – Eu balancei a cabeça enquanto olha para o transito. – Senti muito a sua falta. – Pronto começou. – Depois, eu fui te procurar, mas a Sandy disse que você havia voltado para o Brasil, então eu perdi as esperanças de te encontrar novamente, apesar de ano retrasado ter vindo aqui no Brasil, não no Rio e sim em São Paulo. – Senti uma de suas mãos acariciar a minha coxa, eu gelei quando a ponta dos seus dedos tocavam suavemente a minha pele.
  - Daqui para São Paulo são mais quatro horas de carro, não é tão longe. – Acabei sendo fria demais e Chris retirou a sua mão e a pôs na sua própria coxa, eu não ia representar por muito tempo, finalmente estávamos atravessando a ponte Rio-Niterói. – Estamos na metade do caminho.
  - Eu nem percebi. Mas, e a Sandy sua amiga? – Ele ajeitou os cabelos com dedos olhando pelo retrovisor.
  - Eu não falo com ela desde que eu descobri que ela era irmã da Katherine. – Chris me olhou espantado. – E você tinha razão, ela gostava de mim como mulher.
  - Amiga nenhuma age daquela forma, eu não era um mal namorado. – Tirando o fato que ele dormia com metade de Los Angeles, claro que não. – Irmã da Katherine, faz todo o sentido dela me perseguir feito uma louca.
  - Quem?
  - A Katherine, depois que eu achei que tinha me livrado, ela começou a ir às gravações do meu filme, eu tive que pedir ordem de restrição e não pode se aproximar de mim a 100 metros. – Eu mordi o lábio inferior. – Eu já estava mal por estar sem você e ela azucrinando a minha cabeça.

  Chegando ao apartamento, eu abri a porta, nós entramos e Chris sentou-se no meu sofá, enquanto eu ia à cozinha pegar algo para ele comer, pois eu estava sem fome. Abri a geladeira, tinha umas sfihas de carne do Habib’s, eu tirei e coloquei para esquentar no microondas, eu peguei um de litrão de Antártica gelado, voltei a sala e entreguei a Chris que começou a tomar no gargalho, eu peguei as esfihas e coloquei em cima do sofá, eu comi uma e estava delicioso, Chris só olhou.
  - Eu não como carne vermelha. – Eu revirei meus olhos enquanto voltava pra cozinha, eu fiz um pão com manteiga e entreguei a ele. – Obrigado.
  - Eu vou trocar de roupa e já volto.

  Entrei no meu quarto, eu ouvi barulho da geladeira, imaginei que fosse o Chris querendo algo pra comer, eu tirei os sapatos, em seguida a minha roupa completa até a lingerie e joguei no chão do quarto, peguei o meu hobby preto, e o vesti. Coloquei os ursos de pelúcia em cima da cadeira de balanço, pareciam que eles estavam me observando, pensei em um pouco. Respirei fundo e sentei na cama, como a porta estava aberta, Chris entrou, eu me levantei, jogando meus longos cabelos para trás, fiquei de frente para Chris, passei minhas mãos dentro de sua camiseta branca, ele se inclinou para beijar meus lábios, mas eu desviei.
  Eu toquei meus lábios em seu pescoço, comecei a beijei, toquei a língua, em seguida o arranhei com os dentes, Chris me abraçou com força para eu não deixá-lo novamente, eu chupei a pele de seu pescoço, o cheiro inebriante de seu perfume invadia as minhas narinas e me entorpecia, eu tinha me esquecido de como ele era viciante. Suas mãos desceram pelo hobby lentamente até chegar a minha bunda e a segurou com força, eu mordi o seu pescoço, Chris gemeu alto. Eu dei um selinho em seu maxilar, em seguida passou a ponta do seu nariz pelo pescoço para sentir o cheiro do meu perfume adocicado que deveria ser um doce veneno para ele. Senti sua barba espetar a pele da minha clavícula, Chris depositou um beijo na região, deitou a sua cabeça em meu ombro, enquanto as mãos subiam pelo corpo, me deixando arrepiada, eu me virei de costas para ele, Chris abaixou um pouco do meu hobby, deixando meus ombros a mostra, Chris começou a beijar desesperadamente a minha nuca, enquanto uma de suas mãos entrava dentro do meu hobby, senti uma mão quente tocar a pele da minha barriga, subindo, ele sussurrava coisas indecentes no meu ouvido, até alcançar um dos meus seios e massagea-lo rapidamente, senti o volume por cima da calça jeans, naquele momento, eu tinha a ideia o quanto o desejo dele por mim, causava realmente nele.
  Eu abri rapidamente os meus olhos, eu o observei de olhos fechados, me tocando, xingando palavrões, mordicando a minha orelha, eu fechei os meus olhos, Chris agradecia por finalmente estar me entregando a ele, eu não imaginava o quanto eu era sexy para ele. Sua outra mão estava entre as pernas segurando a minha intimidade, seus dedos travessos queriam brincar, estava na hora de eu tomar o controle da situação. Eu me desvencilhei dele, me virando novamente de frente para Chris que estava ofegante, parecia que estava há um tempo sem transar, tinha mais de cinco anos que ele queria transar comigo, era uma fixação. Eu queria saber o quanto ele estaria disposto para conseguir o que queria, Chris tirou a camiseta, ficando sem camisa, as tatuagens a mostra, eu toquei a da barriga como já havia feito diversas vezes, Chris mordeu o lábio inferior e o umedeceu, eu olhei dentro dos seus olhos azuis. Chris olhou ao mural na minha parede, ficou olhando para um trabalho de escola que havia feito, depois a foto minha com no shopping. Fiquei com medo dele desconfiar de alguma coisa já que cortou o clima.
  - E o pai da sua filha? - Eu não podia contar a verdade naquele momento.
  - Eu não sei, ele simplesmente sumiu. – Chris deu um soco na parede.
  - Como pôde deixar isso acontecer com sua filha. – Eu caí na gargalhada e sentei na cama. – Isso não tem graça, porque tenho a impressão de que ela é mais velha do que você quer aparentar.
  - Eu não me importo com o pai dela, ela só precisa de mim e mais nada, Chris isso não tem nada a ver conosco, o meu relacionamento com o pai dela acabou de uma forma ruim, ele nem sabe da existência dela.
  - Eu ia querer saber se tivesse um filho, você não sabe o quanto eu quero ser pai. – Eu engoli seco.
  - Se você não estiver se sentindo a vontade aqui, a gente vai pro quarto da minha amiga, lá não tem coisas infantis para te perturbar. – Chris passou as mãos sobre os cabelos. – Vamos deixar a minha filha em paz.
  - Por que você entrou em contato comigo? – Eu abri o hobby, me ajoelhei e tirei o cinto da calça jeans de Chris, em seguida abri a sua calça e a deixei em seus joelhos, ele me olhou rendido aos meus caprichos, ele estava de boxer preta.
  - Porque eu quis.

  Eu mordi o elástico da boxer preta, Chris tirou o seu membro enrijecido, eu o coloquei na boca, o envolvi com a língua, Chris gemeu, eu suguei lentamente, ele acariciou os meus longos cabelos, quando passei a minha língua quente sobre a cabeça, soltou um palavrão e um gemido alto e sofrido, eu passei a minha língua por toda extensão rapidamente, eu o envolvi em minha boca novamente, mas Chris me pediu para parar, eu não entendi.
  - Está fácil demais. – Eu me levantei e amarrei o hobby. – Eu sei que você deve ter mudado muito, sei muito bem que você não tem amnésia para esquecer o que eu te fiz, eu podia me aproveitar desse momento e continuar com isso, você não é o tipo de pessoa que se deixa tomar pelo desejo.
  - Eu não posso estar carente. – Eu fui sarcástica, começou a se vestir.
  - Não sou burro ao ponto de acreditar nisso, sei você está sendo sarcástica. Estarmos juntos é o que eu mais quero, não é justo você brincar com os meus sentimentos. – Eu caí na gargalhada.
  - Assim como você brincou com os meus, eu não passei de uma piada para você, não negue, você dormiu com varias garotas quando estava comigo. – Ele não me respondeu. – Se não fosse pela minha filha, você não estaria nem aqui.
  - Por que sua filha de dois anos queria tanto conhecer o Capitão América que você se prestou a isso? – Minha vontade era de batê-lo, mas me segurei pela , eu ia consegui a ajuda dele nem que o matasse.
  - Minha filha está morrendo e achei que você pudesse me ajudar, ela tem câncer, e preciso de alguém que seja B- que doe a medula para ela, ela é só uma criança que precisa de ajuda. – Ele sentou na cama, eu deitei a cabeça no colo dele e comecei a chorar.
  - Você não se esqueceu que eu tenho mesmo tipo sanguíneo da sua filha. Mas, porque eu? Tem que ser da família, eu não devo ser compatível, por que você não procurou o pai da sua filha? – Eu não queria falar a verdade. – Você tem que me falar agora caralho! – Ele me pegou pelos meus ombros e me sacudiu. – Fala , ela é a minha filha, não é. – Ele começou a chorar e eu confirmei.
  - Christopher, a minha , é sua filha…

Capítulo 10

  - Por que você não entrou em contato comigo imediatamente quanto você descobriu que estava gravida? Quando você ficou gravida? Como? Eu não me lembro de termos transado, isso foi quando e como. – Chris começou a andar pelo quarto enquanto eu me vestia no banheiro que ficava ao lado.
  - Eu não disse que eu era mãe biológica. Chris ficou ainda mais confuso, na verdade preocupado, ele deveria estar pensando com qual mulher havia transado. – A tem quatro anos, não precisa pensar muito, a Katherine me procurou e...
  - Não, então ela não é minha filha, eu me lembro de ter transado com a vadia Katherine apenas uma vez e foi com camisinha. – Eu revirei os olhos. – Deve ser coincidência, eu posso até fazer o teste de compatibilidade, mas depois quero fazer o exame de DNA.
  - Como você acreditou imediatamente que se eu tivesse engravidado, o filho é seu sem duvidas, agora a Katherine que realmente dormiu com você, não acredita nela. – Eu me sentei na cama. – Isso é machismo. Você pode dormir com todas e ela não. A minha palavra tem mais valor do que a dela.
  - Me admira você a defendendo depois do que ela te fez, não é isso, não sei se quero te dizer isso. – Eu cruzei os braços. – Na mesma balada que eu transei com ela, a Katherine saiu num carro com outros dois caras, então a menina pode ser filha deles também.
  - É claro que eu tenho as minhas duvidas, só que ela parece com você, mas admito que me sentiria aliviada se a não fosse sua filha, porem não apaga o que você me fez.
  - Eu sei, infelizmente não sei que fazer, eu não posso ficar para esperar o exame de DNA ficar pronto, eu doo a minha medula mesmo se não for compatível pra , pode ser para outra pessoa, faço exame de DNA e você me diz o resultado por Skype, e se der positivo, vou ser o pai dela.
  - Não precisa ser o pai dela. Chris me deu um beijo longo no topo da minha cabeça. – É sério.
  - Eu sei, mas eu quero ser o pai dela, um pai presente, seria uma coisa maravilhosa.
  - E se der negativo? Eu olhei para ele que deitava na minha cama.
  - Vou sumir da sua vida, eu sei que é isso que você quer realmente. – Eu me senti aliviada.

  Eu ouvi barulhos na porta, entrou correndo e pulou no meu colo, estava com algodão doce rosa nas mãos, o rosto todo sujo, eu a levei no banheiro, lavei o rosto dela, mas Chris entrou em seguida, ficou olhando para ele, Chris se ajoelhou.
  - Você sabe quem sou eu? – ficou confusa.
  - Ela não sabe falar inglês, eu vou falar em português com ela. Filha, você sabe quem é ele? – Eu respondi, passou a mão no rosto dele.
  - Capitão América! – Ela respondeu e eu confirmei com a cabeça, então ela o abraçou fortemente.

  Mais tarde, ficou mostrando os trabalhos de escola e as nossas fotos, eu e Chris decidimos não contar a sobre a possibilidade de o Chris ser o pai dela, para poupa-la da decepção caso ele não for o pai biológico dela, eu a coloquei pra dormir, mas ela queria que Chris ficasse com ela até dormir, segurou com sua mãozinha pequena na mão do Chris, e assim dormiu. Eu e o Chris fomos para cozinha, estava fazendo café na cafeteira, ela pegou um café para si. Eu peguei um café e coloquei chantili, Chris acendeu um cigarro para ele, começou a fumar, e sentei ao lado dele.
  - Por que você ficou com a filha da Katherine? – Eu dei um gole no café e Chris deu um trago longo.
  - Fiquei com pena dela, Katherine e Sandy iam joga-la no lixo, eu resolvi cuidar dela. – Chris tocou o meu rosto com uma de suas mãos, eu me aconcheguei.
  - Porque você não me procurou? – Eu me recompus.
  - Porque eu vi a sua nova namorada, na sua casa então eu fui embora. – Chris não entendeu. – A mulher com anel de noivado.
  - Tara?! – Chris deu um trago e se encaminhou até a janela. – Ela se casou com outra pessoa, Tara é minha melhor amiga de infância, não acredito que você achou que fosse arranjar alguém tão rápido, eu namorei de novo dois anos depois com a Minka, já terminei. – Eu me levantei do sofá, e coloquei as mãos na cabeça.
  - Com tantas mulheres para você se envolver foi voltar pra vagabunda da Minka. – Eu acabei falando sem pensar.
  - Ela mudou, calma. – Eu respirei fundo.
  - Deixa pra lá, ela não tem nada a ver conosco. – Chris riu, eu fiquei irritada. – Qual é o problema?
  - Você fica linda quando está com ciúmes. – Neguei. – Mas, como eu já disse agora somos só amigos.
  - Tem que tomar um antidoto para veneno de cobra. – Eu peguei outra xicara de café.
  - Já sou imune a veneno de cascavel. Estou cansado, vou dormir aqui no sofá, porque eu sei não tem espaço na cama com você. – Chris se recostou no sofá, e eu me encaminhei ao meu quarto.
  - Ainda bem que você sabe disso. – Eu entrei e fechei a porta do quarto.

  No dia seguinte Chris, e eu fomos ao hospital, Chris e foram fazer os exames, pelo menos o teste de compatibilidade o resultado saía em 20 minutos. Eu fui a lanchonete do hospital e comprei três italianos de frango com catupiry, e comi um, levei um para e outro para Chris que estavam em jejum por causa dos exames de sangue. ficou comendo, Chris gostou do salgado e me deu 5 reais para comprar uma Coca-Cola, eu fui novamente a lanchonete e comprei uma latinha de coca. Eu levei para ele e Chris tomou rapidamente, o médico chegou rapidamente.
  - E aí, doutor, o pai da é compatível para doar medula? – eu perguntei ao médico.
  - A sua menina tem sorte, ele é 99% de compatibilidade com ela. – Eu respirei aliviada, coloquei as mãos na boca. – Vamos levá-lo para ele doar a medula óssea para .
  - Com certeza, ele vai agora. – Eu puxei Chris pelo braço, e o médico o levou. – Doutor, ele não fala o nosso idioma, como já deu para perceber que ele nem é brasileiro.

  Chris doou a medula, em seguida saiu do hospital sem se despedir de mim, eu percebi isso quando o médico voltou sozinho, eu fui até o quarto onde estava, ela estava dormindo profundamente, e tinha um desenho com ela, eu e Chris vestido de capitão América, cheio de corações, como se fossemos uma família. Eu passei as mãos sobre os cabelos dourados, em seguida dei um beijo em sua cabeça, ela estava meio febril. Por mais que Chris duvidasse, eu tinha certeza que ele era o pai da , mas como eu queria nossas vidas voltassem ao normal, preferia que não fosse o pai dela...

  No dia seguinte, eu acordei no hospital junto com que ia fazer os exames pré-operatórios, logo de manhã, os médicos a levaram, eu dei um beijo na mão dela. Depois, foi levada novamente só que para o centro cirúrgico para operação, eu fiquei no quarto para esperar voltar, mas não aguentei muito, me levantei e fui à lanchonete do hospital e comprei um café expresso e tomei lentamente. Não contive meus pensamentos só levavam a no centro cirúrgico ou ao pai dela, como Chris estava forte e gostoso, mas continuava sendo o mesmo homem de coração bom, eu tinha me esquecido disso, o ódio me fez esquecer-se de sua bondade. Coloquei as mãos na minha cabeça e tomei mais um café quente e forte, em seguida retornei ao quarto para esperar . Eu andei por todos os lados, depois roí todas as minhas unhas, trancei o meu cabelo, só então peguei o meu celular e mandei uma mensagem para Chris, que dizia “Anna está sendo operada agora”.
  Sentei na cadeira, queria ligar para alguém, mas estava na empresa e não confiava em Chris ao ponto de ligar para ele para conversar nem como amigo, afinal somente conversaríamos se o Chris fosse o verdadeiro pai da . O meu celular vibrou, e era uma mensagem do Chris dizendo “Oi, , eu vou orar por ela”. Eu nem respondi para não continuar a conversa. Finalmente, eles trouxeram desacordada, mas o médico não me deixou tocar em , ela estava dormindo como um anjo.
  - E aí, doutor a operação como foi? – Eu perguntei ao médico.
  - A operação foi um sucesso, mas temos que esperar para não haver rejeição da medula e também ela vai ter fazer o tratamento de radio e quimioterapia. – O médico se retirou do quarto.

  Uma semana depois, eu fui até a clinica buscar o resultado do exame de DNA, eu fui ao balcão e dei o nome de , então a recepcionista pediu a minha identidade, eu mostrei o meu RG e ela me deu o exame lacrado. Eu o segurei, e depois o abri, nem esperei sair da clinica, tinha muitos papéis, eu não queria saber dos termos técnicos e sim o resultado. Eu me sentei na entrada da clinica, passei por todos os papeis e me foquei no último e tinha um positivo em negrito, eu respirei fundo. Passei as mãos nos meus cabelos, o meu celular tocou rapidamente, eu respirei fundo e era o telefone de Chris, era só o que me faltava.
  - Oi, Evans. – Eu atendi e ouvi a risada ao fundo.
  - Me mandaram o resultado por e-mail. – Eu me surpreendi.
  - Então você já sabe e como você leu se está em português? – Perguntei confusa.
  - Google tradutor. – Deveria ter imaginado. – Eu já marquei o tratamento da aqui em Boston.
  - Mas, eu não vou deixar minha filha ir aos Estados Unidos sozinha! – Eu gritei. – Ainda mais para viver com um estranho, mesmo que você seja o pai biológico dela!
  - Você vem junto, seremos uma família.

Capítulo 11

  Eu estava no avião, Chris fez questão de comprar as passagens e acertar os vistos de permanência para e eu, pois o meu era de estudante e já tinha vencido há quatro anos. Pegamos um voo para Los Angeles. Eu não entendi porque se o tratamento de seria em Boston, então porque que iriamos primeiro a Los Angeles? estava empolgada, mas não tinha avisado o motivo pelo qual estávamos indo viajar. Parecia que era eu que tinha que acostumar com a ideia de que tinha um pai, ela ficava olhando as nuvens pela janela do avião, enquanto eu não parava de pensar no pai dela. Naqueles olhos azuis que me desejavam, aquela boca avermelhada carnuda que me tentava a morder e a beija-la, o cheiro do perfume dele. Eu passei as mãos na cabeça e fui ao banheiro do avião. Chegando lá, molhei o rosto e sequei olhando para o espelho, eu não podia me dar ao luxo de ficar desejando, eu ia ao território do inimigo, e seria muito mais fácil, para ele me dominar. Eu tinha que mostrar a Chris que eu não era mais aquela menina inocente que ele enganou, naquele momento, eu era uma mulher forte que agora lutava com a filha que estava com leucemia. Coloquei as mãos na pia, respirei fundo e voltei ao meu lugar.
  Depois de duas horas de voo, enjoou de ver as nuvens e acabou dormindo, eu passei as minhas mãos sobre seus cabelos dourados, fiz um carinho em seu rosto e seguida depositei um beijo no alto de sua cabeça. Outra coisa que Chris deveria entender que a única coisa que nos unia, era o que nos separava, eu também deveria entender isso, caso eu fosse fraca e caísse nos braços dele. Eu tentei fechar meus olhos, mas meus pensamentos voltavam a Chris então decidi mantê-lo longe dos meus pensamentos, porque eu tinha que admitir que Chris era um homem atraente, eu estava sentindo tesão por ele.   Finalmente chegamos ao aeroporto de Los Angeles, eu tentei acordar , mas ela não acordou. Assim o avião pousou, eu coloquei no colo, deitei a cabeça dela nos meus ombros, ela se recostou e continuou a dormir profundamente. Então todos desceram do avião, deveria imaginar que Chris estaria com um cartaz escrito os nossos nomes, algo que era costumeiro, não pensei desde quando voltei ao Brasil que voltaria para os Estados Unidos ainda mais com , nem pra leva-la a Disneylândia. Fui até a esteira, peguei as poucas malas que tínhamos e coloquei num carrinho vazio que estava do meu lado, eu acordei e a coloquei no carrinho junto com as malas, ela se divertiu mesmo meio sonolenta.
  Tinha um homem desconhecido com um cartaz com meu nome e o de , eu não acreditei que Chris nem teve a capacidade de vir ao nosso encontro, mordi o lábio inferior, andei em direção ao homem, eu peguei no colo e o homem nos levou até um carro preto, colocou as malas no porta-malas, abriu a porta do banco de trás, parecia quase um sequestro, ainda estava confusa, eu vi vários paparazzis na porta do aeroporto, esperando alguma celebridade desembarcar, eu passei por paparazzi na minha cola só que com muito menos intensidade na época que namorei com Chris. Naquele momento, eu estava convicta de que ele não seria um bom pai para , me convenci ainda mais que eu fiz certo escondendo a verdade dele, porém eu tinha que revelar para onde estávamos indo e quem era seu pai.

  - Filha, preciso te contar uma coisa? – Eu olhei para deitou sua cabeça no meu colo.
  - Conta, mamãe. – se virou no meu colo.
  - Nós estamos indo para a casa do seu pai. – levou um susto e levantou a cabeça.
  - Eu tenho um pai? – perguntou.
  - Meu amor, todo mundo tem um pai. – Eu sorri para ela.
  - Por que ele não veio me ver antes? – Eu passei a minha mão sobre seus cabelos dourados.
  - Porque ele não te conhecia, mas agora ele quer te conhecer. – entendeu como se a verdade sobre o seu pai fosse simples assim.
  - Quem é ele, mamãe?
  - Surpresa. – Eu pisquei para .

  Finalmente o carro preto parou em frente ao condomínio de luxo em West Hollywood, bairro luxuoso em Los Angeles. O motorista se identificou a portaria que o deixou entrar, eu abaixei o vidro da porta do carro, vi as lindas mansões que viraram paisagens, eu fiquei curiosa para saber quem morava lá, e o motorista parou nos portões de uma mansão, e ele liberou as portas para que nós saíssemos e ele pudesse levar o carro para dentro. Nós saímos, Chris já estava a nossa espera, nem parecia um milionário, estava de chinelo havaiana, calça de moletom preta, boné do Boston celtics, camiseta azul de mangas compridas, seus olhos azuis brilhavam e ele deu um enorme sorriso se formou assim que nos viu sair do carro.
  Naquele momento me arrependi de estar de calça legging preta, ela era muito justa ao meu corpo, revelando as minhas curvas, mesmo que a camiseta que eu usava escondia um pouco, não tinha como evitar o olhar de desejo dele, era como se pudesse me comer somente com os olhos. ficou espiando para Chris, então Chris me abraçou forte, senti o cheiro do seu perfume forte, ganhei um beijo na bochecha, então nos olhamos um pouco, as mãos fortes desceram pelas minhas costas, eu não conseguia me desvencilhar do olhar de Chris, éramos as mesmas pessoas, mas diferentes ao mesmo tempo. Eu encostei sem querer na barba de Chris, antes que sua mão descesse para minha bunda, teve uma crise de ciúmes e nos separou, agradeci mentalmente a ela por isso.

  - Você não pode ficar se agarrando com o Capitão América, o que meu pai vai dizer. – me dando lição de moral colocando as mãos nos quadris e batendo os pés, Chris não entendeu e eu dei uma risada alta.
  - , primeiro eu não tenho nada com seu pai há muito, muito, muito tempo e segundo aqui é a casa do seu pai...
  - E ele é bem rico. – me interrompeu.
  - Isso também, seu pai é o Chris por isso que ele estava me abraçando. – Eu apontei para Chris, olhou para ele. – O Capitão América é o seu pai.
  - Serio?! – Eu confirmei. – O meu pai é o Capitão América.

  Então eles se abraçaram... Depois de algumas horas, eu estava dormindo no quarto de hospedes, assim que acordei, minha roupa já estava arrumada num guarda-roupa, eu peguei um vestido preto, a lingerie e a minha toalha para tomar banho. Então fui procurar o banheiro no segundo andar da casa, mas ouvi gritos de então desci correndo pelas escadas, mas era Chris e brincando no quintal, e eles estavam molhados e eu não entendi nada.

  - Mamãe, o papai me deixou tomar banho de piscina. – disse isso batendo os queixos, enquanto Chris ajeitava a sua bermuda que estava encharcada, seus cabelos estavam molhados, seu abdômen definido estava maravilhosamente molhado.
  - Você está doente mocinha, não pode ficar tomando banho de piscina, vai lá em cima trocar de roupa. – ela correu rapidamente, assim que sumiu de vista, eu me virei e fiquei olhando para o abdômen definido de Chris. – Você é um irresponsável, ela está recuperando de uma cirurgia e não pode ficar tomando banho gelado na sua piscina.
  - Olha nos meus olhos e não minha barriga. – eu olhei nos olhos dele. – A agua é aquecida, não tem problema da tomar um banho de piscina.
  - Como a te conhece há 20 minutos e já te chama de pai. – Chris colocou as mãos geladas em meu ombro.
  - Calma, fui eu que a pediu para ela me chamar de papai, não precisa ficar com ciúme de mim. – Eu bati um dos meus pés no chão de raiva. – Você fica linda quando está com raiva.
  - Seu charme não funciona mais comigo, yankee. – Chris simplesmente colocou a mão no peito enquanto gargalhava.
  - Isso é que nós vamos ver . – Ele sussurrou enquanto subia as escadas.

  Depois do banho, eu sequei meu cabelo com a toalha e a pendurei na cabeceira da cama, desci as escadas, fui até a sala de jantar, onde tinha uma mesa enorme cheia de comida, batatas ao molho rose, frango assado, salada de alface, arroz, tomates cortados e uma garrafa de vinho tinto. Eu levei um susto, estava comendo um pedaço de peito de frango assado, Chris me chamou com a mão, eu me sentei ao lado de Chris, então Chris me serviu um taça de vinho, ainda estava espantada, eu estava sem fome apesar do cheiro estar maravilhoso. Eu tomei a taça de vinho, e o vinho tinha um gosto de azeitona, eu peguei a garrafa e era vinho tinto seco.

  - Não vai jantar? – Chris me perguntou enquanto colocava mais um pouco de frango em seu prato.
  - Não estou com fome. – Respondi e em seguida me levantei da mesa.
  - Mas, você não comeu nada desde que chegou. – Chris serviu uma taça de vinho para ele.
  - Eu não estou com fome já disse. – Eu disse num tom mais alto. – Obrigada por ter cozinhado, mas não estou afim.
  - A Lupe vai ficar ofendida se você não comer o que ela fez. – Chris deu uma lata de fanta uva para .
  - Quem é Lupe? Sua namorada ou cozinheira?
  - Cozinheira quando estou em L.A. – Chris segurou o meu braço.
  - Que bom para você, mas eu não estou interessada.

  Eu saí da sala de jantar, andei pela sala de estar, vi os sofás de couro caríssimos fiquei com pena das vacas que morreram para virar aquele sofá. A televisão de mais de 50 polegadas, um monte de DVD, os moveis planejados, a casa impecavelmente limpa, o tapete persa, fiquei impressionada, porque quando nós começamos a namorar, ele morava num apartamento apertado depois se mudou para uma casa maior, mas naquele momento aquela casa era muito grande. Eu saí para o quintal, era enorme, tinha uma piscina grande, eu fiquei observando quando senti alguém atrás de mim. Mas estava escuro, então me escondi atrás de uma arvore, a pessoa começou a andar na direção contraria, eu fiquei pensando e me sentei na grama de frente a piscina, eu estava ficando chateada por estar na casa de Chris, mesmo que estava amando. Entrei novamente dentro da casa pela porta da cozinha, e vi uma mulher latina bem gorda, arrumando o fogão. Eu passei direto, ela deveria ser a cozinheira de Chris, não queria papo com ninguém, passei rapidamente pelo hall, eu observei Chris brincando com , ele a colocou sobre seus ombros, e ele estava correndo com ela, que gargalhava muito. Eu subi as escadas em direção ao quarto rapidamente, passeei pelo segundo andar, encontrei o quarto de e entrei nele.
  Era um quarto rosa, um guarda roupa lilás, uma cama enorme cheio de ursos de pelúcias, uma estante de bonecas de pano e no chão uma mesa de chá de brinquedo, casa da Barbie cheio de bonecas Barbie e o parque aquático da Polly. Era um quarto de princesa, Chris havia investido um bom dinheiro naquilo, fiquei impressionada, só esperava que aquela empolgação não fosse passageira, e quem ia ficar magoada era e era só nela que eu pensava naquele momento.
  Saí do quarto e fui ao meu quarto que ficava ao lado de , deitei na cama e fiquei admirando o teto branco, eu estava meio pra baixo, respirei fundo, abracei o travesseiro, fechei meus olhos, mas não estava com sono nenhum. Então, fechei a porta, abri a gaveta e só tinha as minhas lingeries, abri a outra gaveta e achei minhas roupas de dormir e como estava um clima mais ou menos, eu coloquei minha camisola preta só que era um pouco curta e deixava a mostra as minhas pernas. Eu abri a porta, desci as escadas indo em direção a cozinha, chegando a cozinha, tinha uma mini adega, mas eu abri a geladeira e tinha uma garrafa de champanhe aberta, e engradado de cervejas, a o vinho do jantar. Eu peguei a garrafa de champanhe aberta porque estava mais acessível, eu procurei um copo dentro do armário, abri umas portas e achei a dispensa de alimentos, então me agachei abrindo a porta de baixo, mas tinha a louça, nada de copos, ouvi um barulho de vidro na bancada, eu me levantei e era Chris com uma garrafa de cerveja Budweiser na mão, e um copo na bancada. Ele estava com um sorriso safado nos lábios enquanto abria a garrafa de cerveja, eu peguei o copo e servi rapidamente, depois eu bebi o champanhe rapidamente, coloquei o copo vazio na pia, antes que eu pudesse sair da cozinha, Chris segurou o meu braço, impedindo a minha saída.

  - Por que você está me evitando? – Chris me perguntou, eu percebi que ele estava sem camisa só com a calça de moletom.
  - Não estou evitando você, só estou cansada da viagem. – Eu tentei dar uma desculpa que não convenceu.
  - Está sim, não te vi praticamente o dia todo, eu não vou te fazer nada, até a sentiu a sua falta, eu não quero que seja assim, ok, que não vamos mais ficar juntos, mas eu queria me dar bem com você. – Chris soltou o meu braço. – Amanhã vou levar a na Disney e queria que você fosse conosco.
  - Não dá, não gosto dessas coisas, prefiro ficar em casa dormindo e é você que precisa de um tempo com a e não eu. – Eu cruzei os braços.
  - Tudo bem, mas a Disney é incrível e você não sabe o que está perdendo, sua camisola é linda. – Chris justificou e ainda elogiou a minha camisola. – Boa noite .

  No dia seguinte Chris e foram à Disney, eu fiquei com sozinha na casa, então eu levantei cheia de fome, eu ia pra cozinha fazer um sanduiche com o resto do frango do jantar, mas cheguei lá, e a cozinheira de Chris estava lá com uma colher de pau na mão cozinhando alguma coisa, ela me expulsou da cozinha falando alguma coisa em espanhol, eu tomaria um banho de piscina se tivesse um biquíni. Eu voltei ao quarto, tirei a camisola, coloquei somente um short de jeans e uma camiseta branca, e a minha toalha, eu desci rapidamente a piscina, me sentei na espreguiçadeira, mas estava nublado. Eu tirei a camiseta e pulei na piscina, não tinha ninguém em casa então eu poderia ficar a vontade, eu fiquei na parte na rasa da piscina por não saber nadar direito.
  Eu saí da piscina e deitei na espreguiçadeira, fiquei de topless, esperando um sol que não chegaria, fechei meus olhos para descansar, mas a cozinheira apareceu e deu um copo de limonada na mesa perto da piscina, eu levei um susto e eu peguei o copo de limonada, eu cheirei e não tinha álcool para minha tristeza, eu dei um gole, estava sem açúcar. Eu deixei no lugar, ela ainda continuava parada feito dois paus na minha frente.

  - Eu vim avisar que o almoço está pronto, e o senhor Evans avisou que vai voltar mais tarde. – Eu coloquei a minha camiseta e comecei a me secar.
  - Eu não perguntei do senhor Evans. – Eu me levantei da espreguiçadeira e a encarei. – O que tem pro almoço?
  - Macarrão e frango a parmegiana, e bolo floresta negra de sobremesa. – Ela me respondeu. – Agora entendi porque você perdeu o senhor Evans. – Eu não acreditei no que ela havia dito a mim.
  - Você é paga para cozinhar e não ficar se metendo no meu relacionamento com o Chris, e agora vá pra cozinha que é o seu lugar, empregada enxerida.

  Eu fui a sala de jantar, servi o meu prato e fiquei comendo, então eu fui a cozinha, peguei uma garrafa de Budweiser e levei, a cozinheira estava me encarando com uma expressão que poderia me fuzilar com os olhos se ela pudesse. Saí rapidamente, voltei a sala de jantar e almocei. Depois do almoço, eu subi ao segundo andar, entrei a suíte de Chris, tinha uma cama de king size, um edredom branco e macio, guarda roupa, uma porta que levava ao seu banheiro, que era enorme.
  Eu saí e fui ao meu quarto, então eu me deitei na cama, fiquei olhando para o teto, imaginando no que havia me metido...

Capítulo 12

  Um mês e meio se passou, o tratamento começou, começou a ficar caída por causa da radioterapia, eu sabia que o pior ainda estava por vir, mas enquanto isso eu e recebíamos todo o apoio necessário de Chris.
  Um dia, eu estava deitada na cama quando alguém começou a massagear os meus pés, mas as mãos eram grandes então não era , eu levei um susto, me sentei na cama enquanto Chris fazia o mesmo só que na outra extremidade. Eu cruzei os braços, estava de camisola preta, Chris deu um belo sorriso e ajeitou seus cabelos loiros.

  - Eu pensei que nós poderíamos fazer um piquenique no parque, você faz os sanduiches e eu levo as bebidas. – Chris sugeriu.
  - Eu posso fazer os sanduiches, mas eu não vou. – Eu respondi e deitei na cama novamente.
  - Você não saiu dessa cama, você saiu somente quando temos que levar pra fazer a radioterapia, não te custa nada, passar um tempo com a gente. – Ele ainda não havia me convencido, Chris pegou novamente meu pé.
  - Se eu for, você vai parar de me encher a minha paciência. – Eu abracei o travesseiro.
  - Com certeza. – Então eu aceitei.

  Chris saiu do quarto, então eu abri uma das gavetas, tirei a camisola, peguei uma camiseta preta e um short jeans, estava terminando o verão em Boston e estava muito quente. Prendi o meu cabelo num rabo de cavalo alto, coloquei o chinelo e fui à cozinha. A casa de Boston era menor do que a de Los Angeles, mas ainda era grande. Eu abri a geladeira, peguei um pacote com peito de peru. Eu peguei um saco de pão de forma, e não tinha maionese para passar no pão, então eles comeriam pão seco com peito de peru, mas coloquei mostarda que estava em cima da mesa. Só que eu deixei uns sanduiches sem porque nem eu e nem gostávamos de mostarda, eu não papel filme ou papel alumínio para envolver os pães e usei guardanapos mesmo.
  Chris apareceu na cozinha com uma cesta, ele passou a mão na barba e mordeu o lábio inferior, eu coloquei os sanduiches dentro da cesta, em seguida Chris e eu seguimos ao carro dele, um Lexus preto novo. estava sentada na cadeirinha no banco de trás, eu sentei ao lado dela. Chris entrou em silêncio e começou a dirigir até o parque, mas eu esqueci o celular, então pedi para Chris parar o carro para eu pegar o meu celular, eu desci do Lexus e voltei ao meu quarto, peguei o celular e voltei ao carro.
  Chris voltou a dirigir, e Chris tentavam conversar, mas o fato de um não entender o idioma do outro, dificultava a situação. Eu fiquei olhando pela janela, então segurou a minha mão, eu lhe dei um beijo no alto da cabeça. Em seguida, Chris estacionou o carro numa vaga próximo ao parque, descemos do carro, Chris pegou a cesta e me entregou logo, depois pegou no colo. Ela deitou sua cabeça no ombro dele e envolveu seus braços ao redor de seus ombros. Andamos até o gramado, Chris passou no meio das pessoas, eu o segui, então sentamos na grama. Coloquei a cesta na grama, no meio, ela ficou entre Chris e eu, estava deitada no colo de Chris, eu abri a cesta e tirei um sanduiche para e entreguei a ela, eu peguei um sanduiche para mim.
  Então Chris pegou um sanduiche para ele, depois eu peguei uma latinha de refrigerante, eu bebi lentamente, pegou a sua boneca que estava dentro da cesta e começou a brincar, depois me levantei e joguei a latinha no lixo. Eu voltei a me sentar na grama, Chris e começaram a correr pelo parque, eu peguei mais um sanduiche de peito de peru e comi rapidamente. Eu peguei o meu celular, mas não senti vontade de entrar na internet, em seguida, eu fiquei observando Chris e correndo de um lado para o outro se divertindo, aquilo me fez sorrir. Depois Chris pegou no colo, e a rodou pelo ar, e eles voltaram, Chris deu uma garrafinha de suco de laranja para , e pegou uma lata de cerveja, e bebeu. Depois eu coloquei a minha mão dentro da cesta para pegar uma lata de cerveja, senti uma mão em cima da minha, eu olhei para o lado, vi o Chris que estava com o braço dentro da cesta. Eu tirei a mão, e fiquei sem graça, Chris deu um sorriso de lado e pegou a lata de cerveja. Depois que bebeu a cerveja, colocou em suas costas simulando que era um avião e voltou a correr com ela pelo parque, começou a gargalhar, mas ela parou de sorrir e eu pedi para Chris parar de correr com ela. Ele a colocou no chão e vomitou, fiquei preocupada, pois não sabia se ela tinha ficado apenas enjoada da brincadeira.
  Eu guardei todas as coisas dentro da cesta, Chris a pegou no colo novamente, deitou a cabeça dela no peito forte de Chris, e fomos até o carro, e então decidimos leva-la ao hospital infantil. Eu sentei no banco de trás com enquanto Chris dirigia rapidamente, eu segurei a cabeça dela e ela estava reclamando de dor na barriga. Chegando ao hospital assim que descemos do Lexus preto, vomitou novamente, Chris fez uma cara de alivio, por não ter vomitado em seu carro novo. Nós a levamos para dentro do hospital, Chris foi preencher o formulário e eu procurei um medico, assim que eu encontrei um disponível para atender a minha filha, expliquei toda a situação clinica dela e o medico foi leva-la para fazer alguns exames. Eu sentei em uma cadeira, Chris apareceu com um papel nas mãos e sentou-se ao meu lado.

  - Sabe o que vai ter daqui a dois dias? – Chris me perguntou em seguida passou a mão em seus cabelos.
  - Perdi a noção de tempo desde que eu vim para América. – Eu coloquei as mãos em minhas coxas.
  - Halloween.
  - Nossa filha está doente e você está pensando em Halloween? – Fiz uma pergunta retorica.
  - me pediu para leva-la para correr atrás de doces fantasiada de princesa, ela queria que nós fossássemos com ela, parece que um amiguinho do hospital a convidou para a festa de aniversario-halloween, ela me pediu permissão. – Chris dobrou o papel.
  - Ela não me pediu e nem falou comigo, enquanto ela estiver fazendo tratamento, a minha resposta é não. – Eu fui efusiva.
  - Por isso que ela não falou com você, não custa nada dar essa alegria a ela, . Sei que você quer proteger a , mas ela também tem que viver e esquecer essa doença horrível que é o câncer. Solta o cordão umbilical! – Chris segurou a minha mão. – Não vai acontecer nada, ela vai ficar bem. – Então o medico chegou com a .
  - Podem ficar tranquilos, foi só uma indigestão, ela comeu muitos sanduiches e ficou girando. – O medico nos contou o que houve, eu olhei para Chris com a cara fechada, ele sorriu sem graça. – Eu já dei uma injeção para vômitos e ela vai ficar bem, já podem leva-la para casa.

  Agrademos ao medico, Chris pegou novamente no colo, ela deitou a cabeça no ombro dele e o abraçou pelo pescoço, eu os segui. Chegando ao carro, Chris a colocou na cadeirinha, eu sentei ao lado dela, Chris ligou a direção do carro. Eu passei a minha mão sobre seus cabelos loiros e em seguida beijei o alto de sua cabeça.

  - Filhinha?! – olhou para mim com a expressão abatida. – Eu estava conversando com seu pai e ele me convenceu a te levar para pegar doces e ir a festa do seu amigo, mas só vamos pegar doces nas casas do condomínio.
  - Obrigada, mamãe. – comemorou e eu vi o sorriso de Chris pelo retrovisor, e eu sorri de volta...

Capítulo 13

  Dois dias depois eu estava dormindo na cama quando subiram em cima da minha cama e começaram a pular. Então abri meus olhos e era comemorando com vestido de princesa, eu cocei meus olhos e ainda estava pulando em cima da cama.
  - Mamãe olha o vestido de princesa que meu pai comprou para mim.
  - É lindo, mas agora mamãe quer dormir. – Eu cobri a minha cabeça com o edredom, mas descobriu a minha cabeça.
  - Você tem que comprar a sua fantasia, o papai já tem a dele, só falta você. – sentou em cima da minha barriga.
  - Eu não quero me fantasiar, não tenho mais idade pra isso. – Eu enfiei o travesseiro na minha cabeça, mas tirou.
  - Papai é mais velho e tem fantasia. – Eu revirei os meus olhos.
  - Se eu disser que sim, você me deixa dormir. – Ela concordou com a cabeça. – Quando for a hora do almoço você me chama, tá.

  Mais tarde depois do almoço, Chris e praticamente me arrastaram para o centro de Los Angeles para lojas de fantasias que para minha sorte, todas haviam sido alugadas, então Chris me levou a uma loja onde vendia fantasias e ainda tinha no estoque. Eu observei se tinha algo que eu gostava, mas só tinha fantasias femininas muito sexy, algo que eu não queria ficar, ainda mais com Chris ao meu lado. Eu procurei alguma fantasia que não realçasse as curvas do meu corpo, achei uma fantasia da Elsa do Frozen, e fiquei aliviada por achar do meu tamanho, eu nem experimentei simplesmente entreguei nas mãos de Chris para ele pagar.
  Assim que chegamos em casa, estava escurecendo, então eu fui dar banho em para arruma-la para as festividades de Halloween, depois do banho, eu a enrolei na toalha e levei ao seu quarto, eu a vesti com vestido de princesa, passei o perfume, coloquei a sapatilha da Barbie que eu havia comprado no Natal que naquele momento já estava dando nela, eu penteei seus longos cabelos loiros, dourados com uma escova, reparti ao meio fazendo duas tranças, eu lhe dei um beijo na testa e ela saiu correndo do seu quarto.
  Depois eu tomei banho, me arrumei, em seguida coloquei uma rasteirinha porque não havia trazido sandálias de salto, peguei a minha bolsa de maquiagem e me maquiei, passei o meu perfume da Jequiti de frutas vermelhas, eu fiz uma trança lateral e a joguei por cima do meu ombro. Eu desci as escadas, levei um susto quando vi Chris com no colo, não por estar em seu colo e sim com ele estava lindo de príncipe encantado, tinha até uma espada de plástico e uma coroa de plástico em sua cabeça. Eu acabei tropeçando no meu vestido, mas segurei no corrimão para não cair de cara no chão. Chris me entregou uma cesta em formato de abobora para mim e outra para , eu olhei dentro de seus olhos azuis, balancei a cabeça negativamente.
  Saímos da mansão, e já tinha uma galerinha na rua pedindo doces, se sentiu livre para correr pela calçada, eu ia atrás dela, mas Chris segurou o meu pulso me impedindo de ir atrás dela, trocamos olhares um pouco, seus olhos azuis estavam ainda mais brilhantes sobre a luz do luar. Eu desviei o meu olhar e ele soltou o meu pulso, estava batendo na porta de uma casa, então nós conseguimos nos aproximar dela. Uma senhora amável abriu a porta e lhe deu uns pirulitos, e comemorou, pois era sua primeira experiência em pegar doces pelas ruas e já havia conseguido alguma coisa. Fomos a todas as casas das ruas, corremos e nos divertimos muito, fazia anos que eu não me divertia tanto com algo tão simples, e conseguimos muitos doces, então Chris pegou no colo e eu fiquei segurando as cestinhas cheias de todo o tipo de doces.
  Chegando em casa, eu coloquei as cestas de doces na geladeira, depois fui ao quarto buscar a minha bolsa, e então fui a entrada da casa onde Chris e já estavam dentro do Lexus preto me esperando. Eu sentei no banco do passageiro por algum motivo que não sabia.

  - Gostou de pegar doces? – Eu olhei para Chris achando que ele estivesse tentando falar com , mas ele estava olhando para mim. – , estou falando com você.
  - Com certeza, foi muito legal, no Brasil, Halloween só é uma data para passar filmes trash na Sessão da tarde. – Chris não entendeu muito e ligou o GPS colocando o endereço da festa. – Você sabe onde fica o local da festa?
  - No bairro industrial de Boston, eu já morei lá então sei mais ou menos onde fica. – Chris colocou as mãos no volante.

  Chegamos rápido, era uma casa que ficava num beco, nós descemos do carro, Chris foi até o porta-malas e tirou um pacote com um presente e entregou nas mãos de , a casa estava com a decoração de Halloween, Chris tocou a campainha e uma mulher branca de cabelos escuros atendeu, ela nos convidou para entrar, então entramos. entregou o presente ao um menino careca, eu fiquei triste, então eles se abraçaram forte e o menino colocou o presente numa caixa que estava cheio de presentes.
  A mulher que nos havia recebido nos levou até a sala onde estava outros pais tomando bebidas e um homem barbudo ofereceu uma cerveja para Chris e ele aceitou, eu tirei a garrafa das mãos dele para ele entender que ele ia dirigir após a festa.

  - Você esqueceu que você é o motorista? – Chris pegou a garrafa de cerveja de volta.
  - Não, mas eu quero que você dirija. – Então Chris me entregou as chaves do Lexus, eu cerrei meus olhos para ele.
  - Hmmm! – Eu saí de perto dele.

  Eu fui ver as crianças, a maioria delas estavam sem cabelos por causa da quimioterapia, elas estavam brincando com um pouco menos de animo que as crianças saudáveis, mas ainda estavam se divertindo brincando com um jogo da memoria. Eu abri a minha bolsa e peguei meu celular, fui ver a hora do Brasil e era 10 da noite, eu liguei para , o telefone dela chamou e ela não me atendeu. Eu fiquei chateada, voltei à sala onde os adultos estavam, me sentei no sofá, Chris estava sentado na escada conversando com uma mulher vestida de mulher gato do sex shop, eu fiquei meio enciumada, mas fiquei mexendo na minha trança. Observei Chris ficar sem graça, saindo da escada foi para sala, pegou um shot de tequila em cima da mesa e tomar rapidamente, em seguida chupou uma rodela de limão.
  A mulher gato não ficou convencida de perder o Capitão América se aproximou novamente, mas ele se sentou ao meu lado, Chris deitou a sua cabeça em meu ombro como um gato carente, isso fez com que ela se tocasse e procurasse outro alvo para perturbar. Colocaram uma vasilha com tacos, na mesa de centro, mas somente eu peguei porque Chris não comia carne vermelha. Eu comi enquanto Chris pegou uma garrafa da cerveja XXX e tomou, voltou-se a sentar do meu lado. Ligaram o som e começou a tocar as musicas dos anos 90, Chris já estava meio alegrinho por causa da bebida. Chris ficou de frente para mim, eu revirei os olhos, ele segurou as minhas mãos e eu senti um calafrio na espinha, suas mãos macias segurando as minhas.

  - Vamos dançar, minha cara . – Chris me pediu para dançar.
  - Eu não sei dançar porque você sabe muito bem o que aconteceu quando dançamos pela ultima vez. – Eu tirei as minhas mãos.
  - Por favor, só uma dança. – Eu balancei negativamente o meu dedo indicador. – Qual é, você quer que eu peça para te convencer, sabe que ela ficar te perturbando a noite toda até você dançar comigo.
  - Agora já sei de quem ela herdou isso, eu aceito se você me deixar em paz.

  Chris abriu um sorriso enquanto eu me levantava do sofá, Chris colocou as mãos nos meus ombros me deixando tensa, fomos para o meio da sala, eu fiquei meio sem graça, mas coloquei os braços ao redor do pescoço de Chris num abraço, eu mordi o lábio inferior, em seguida Chris colocou suas mãos em minha cintura, eu abaixei a minha cabeça, então Chris segurou meu queixo, levantando a minha cabeça fazendo nossos olhares se encontrarem. Seus olhos azuis brilhavam com intensidade, eu não me movia, a musica lenta tocava, mas não ouvia mais nada, um sorriso involuntário formou-se do meu rosto, em seguida Chris me abraçou pela cintura unindo nossos corpos, eu deitei a minha cabeça no seu peito forte, eu ouvia as batidas aceleradas de seu coração, ao me ter tão perto. Uma coisa estranha! Eu sentia a mesma coisa, Chris subia pela ponta de seus dedos pelas minhas costas, enquanto meus braços soltaram-se de seu pescoço e o abraçou pela cintura. Começou a tocar Kiss me, eu fechei meus olhos, Chris segurou o meu rosto com as suas duas mãos. E tocou meus lábios fortemente...
  Eu fiquei sem reação de olhos abertos, enquanto Chris continuava a me beijar, a minha mente queria lutar, mas meu corpo não esboçava nenhuma reação, pelo contrario, estava aceitando as caricias. Eu fechei meus olhos, Chris segurou a minha nuca, e eu dei passagem para língua dele entrar em minha boca, e encontrar-se com a minha, elas se tocaram furiosamente, com saudades. Eu puxei os cabelos de Chris que estavam arrumados, a barba dele estava me espantando, mas seus lábios estavam doces e macios como sempre, eu estava gostando, mas Chris estava ficando muito excitado, suas mãos desceram até a minha bunda e a apertou. Eu chupei a língua dele sem desgrudar os meus lábios dos dele. À medida que a minha mente voltava a si, eu conseguia dominar o meu corpo, eu parti o beijo, me afastei do corpo dele. Eu peguei uma garrafa de agua em cima da mesa, todo mundo esta me olhando como se nunca tive visto ninguém se beijar na vida, inclusive estava com um pedaço de chocolate na mão, ela estava com a cara de espanto, mas em seguida abriu um sorriso enorme. Senti o perfume de Chris misturado com bebida por trás de mim, ele me abraçou pela cintura, eu levei um susto, Chris me deu uma chupada em meu pescoço, me deixando molhada, uma de suas mãos estava subindo para os meus seios, mas eu não permitir. Eu ia dizer algo, mas antes Chris me deu um selinho longo, eu queria beija-lo novamente, mas não deveria me envolver com ele e nem com ninguém. Eu mordi seu lábio inferior, e mantive uma distância.

  - Não se aproxime mais de mim. – Eu afirmei com firmeza e Chris não entendeu.
  - Agora que eu sei que você sente o mesmo por mim, não pode faz isso comigo.
  - Eu senti tesão, somos adultos heteros, isso pode acontecer, você é um homem muito atraente para mim, mas é só isso, o fato de ter me beijado, não significa que eu esqueci o que você aprontou comigo no passado, você é o pai da minha filha se conforme com isso. – Eu expliquei para ele, estava além de tentar convencê-lo, estava convencendo a mim mesma. – Isso não pode acontecer mais.
  - Eu entendi, mas vai ser difícil ficar perto de você, sem te tocar. – Eu revirei os olhos. – Eu estou apaixonado por você, novamente. – Fiquei chocada.
  - Primeiro, dessa vez eu não acredito em você e segundo, eu não sinto o mesmo.

  Chris virou as costas para mim e voltou a beber, também ficou magoada, todos me olharam com se eu fosse a vilã da historia, eu peguei a minha bolsa, tirei a chave do Lexus, a joguei para cima, eu ia levar embora, mas provavelmente ela estava chateada comigo porque eu havia dito que não estava apaixonada pelo pai dela. Eu peguei o carro, liguei a chave na ignição e comecei a dirigir por Boston, eu abri a janela, comecei a dirigir sem destino como se tivesse que esquecer, mas eu me lembrava.
  Eu parei próximo ao antigo prédio onde Chris morou, eu vi o banco onde costumávamos para sentar para esperar o sorveteiro bêbado que xingava as crianças, lembrava dos nossos planos que fazíamos, nossos beijos que incomodava os vizinhos. Dirigi mais um pouco, passei perto do Subway, decidi acelerar, eu não estava nem aí porque quem ia pagar a multa seria Chris e não eu.
  Eu coloquei o trajeto para voltar a casa de Chris no GPS, assim ele fez, levei 20 minutos para chegar a casa. Quando cheguei, nem consegui estacionar com a quantidade de carros estacionados, eu estacionei de qualquer jeito, eu entrei e tinha uma musica muito alta, um monte de pessoas dançando de fantasia de Halloween parecia o inferno na Terra. Andei pelo quintal, tinha pessoas se beijando como numa festa de faculdade, bebendo. Eu revirei meus olhos, corri para dentro da casa para saber onde estava, Chris estava dançando com uma vagabunda vestida de Pedrita, então eu o puxei pelo braço e o levei pra cozinha onde não tinha ninguém. Coloquei as mãos na cintura enquanto Chris pegava uma cerveja na geladeira.

  - Onde está a minha filha! – Eu gritei, Chris abriu a lata.
  - Fica tranquila, eu a levei para casa da minha mãe para ela dormir lá, conhecer a minha família. – Me senti mais aliviada, Chris começou a beber a cerveja.
  - Você deveria ter me avisado antes que ia ter uma festa de halloween, assim eu ia dormir em outro lugar. – Chris colocou a mão no meu ombro, e eu tirei.
  - Eu nem sabia, isso é coisa do Jordan, ele me avisou em cima da hora. Aproveite a festa! – Chris se aproximou de mim e me deu um beijo na testa.
  - Manda aquele merda pro inferno! – Chris fitou a minha boca por alguns segundos, mas desistiu e foi dançar com a Pedrita que estava esperando ele.

  Eu subi até o meu quarto, tranquei a porta e me troquei coloquei a minha camisola preta, eu tinha que comprar outra roupa de dormir, eu amarei o meu cabelo com uma piranha de cabelo, deitei na cama, mas o som alto invadia o meu quarto e não conseguia dormir, coloquei o travesseiro na minha cabeça, então eu me irritei, peguei um jarro de flores, tirei as flores, saí do meu quarto, desci as escadas. Cheguei perto do som, joguei a agua do vaso em cima do som, e entrou em curto, desligando a musica, todos da festa reclamaram.
  Um homem vestido de Superman se aproximou de mim, eu cruzei os braços, ele sorriu para mim, eu saí de perto dele, mas ele continuava atrás de mim, eu ia perguntar qual era o problema dele, foi então que eu percebi que Chris estava nos observando. Eu fui para a cozinha, o cara segurou o meu braço.

  - Qual foi o estresse gatinha? – O cara me perguntou.
  - Não te interessa, me deixa em paz. – Eu soltei o meu braço.
  - A gente podia dormia junto. – Ele tentou me abraçar a força, eu acertei o vaso na cabeça dele, a cabeça dele começou a sangrar. – Sua louca!
  - Eu não sou o tipo de mulher que um lixo com você pega por aí, se me tocar de novo, vou pegar uma faca. – O cara saiu correndo, Chris tentou se aproximar. – Não precisa, eu sei me defender sozinha.

  Eu dei um empurrão em Chris que ficou sem ação, eu fui para fora refrescar a minha mente, andei para perto da piscina, ouvi uma voz de uma mulher me chamar, eu não reconheci a voz, eu me virei e era Minka a ex-namorada do Chris, eu não acreditei naquilo, ela me deu um sorriso falso como se estivesse ficado feliz a me ver, ela que estava fantasiada de Pedrita, aquela mulher não largava o osso, não desistia de dar o golpe naquele idiota. Eu bati meu pé, ela se aproximou de mim, ela queria me abraçar, respirei fundo.

  - Chris me contou que vocês tem uma filha, você é bem mais esperta do que eu imaginava. – Minka tentou me provocar. – Quem diria que você daria o golpe da barriga.
  - Isso é coisa da sua mãe. – Cruzei os braços.
  - Nossa que língua afiada. – Minka fingiu estar ofendida. – Será que você está usando a sua filha pra voltar com o Chris?
  - Eu não sou você, sua vagabunda ordinária, não me interessa se o Chris e você vão transar essa noite, eu não ligo. – Ela deu uma risada. – Não importo se você passar DST para ele, não quero que você se aproxime da minha filha e nem fale de mim ou dela. Meu nome é não é cafetão pra ficar na boca de puta! – Eu a empurrei e ela caiu na piscina.
  - Sua louca!
  - Você é a segunda pessoa que diz isso hoje, boa noite vadia. – Eu joguei um beijo pra ela.

  Eu voltei ao meu quarto, eu levei um susto com Chris sentado em cima da minha cama sem camisa, eu mordi o lábio inferior, me sentei ao lado dele, não entendi o que ele queria, Chris passou a mão no meu rosto, deu um beijo no meu queixo, eu segurei o seu colar.

  - O que você quer de mim? – Chris perguntou.
  - Nada, só quero que me dar bem com você, pela . – Eu respondi, Chris se levantou.
  - Não vou desistir de nós. – Eu me deitei na cama.
  - Não existe nós. – Me acomodei na cama, mas Chris deitou em cima de mim. – Você está bêbado e eu quero que você saia de cima de mim.

  Chris segurou a minha cabeça com as mãos, ele tocou os meus lábios com os dele num selinho longo e forte, as minhas pernas ficaram moles, mas Chris se levantou da cama e saiu do quarto, eu imaginei que ele fosse ficar com a vadia da Minka, e isso acabaria com qualquer possibilidade de ficarmos novamente...

Capítulo 14

  Chris Evans's POV

  Eu acordei no dia seguinte, me virei lentamente na cama, mas não tinha ninguém junto comigo então me senti aliviado. Eu não me lembrava de nada depois de ter tentado ficar com a , minha cabeça doía muito, peguei um copo que estava no chão e fui ao banheiro da minha suíte, enchi de agua, abri uma gaveta e peguei uma aspirina para tomar e passar a ressaca. Eu tomei o remédio junto com a agua, deixei o copo na pia, tirei a minha roupa. Enchi a banheira com agua quente, entrei para tomar um banho relaxante, eu fechei os meus olhos, mas eu via o rosto de , ainda sentia seus lábios sendo pressionados contra os meus, era uma sensação ótima. Afundei a minha cabeça dentro da agua e molhei o meu rosto e meus cabelos, depois apoiei a minha cabeça na banheira de novo.
  O telefone do meu banheiro começou a tocar, eu resolvi ignora-lo quem fosse, depois eu ligava. Eu peguei o meu sabonete e comecei a ensaboar pelo meu corpo, o deixando cheio de espuma, em seguida tirei o ralo para escoar a agua com sabão, liguei o chuveiro e me enxaguei rapidamente, me enrolando na toalha, saí e me sequei rapidamente, abri a minha gaveta e peguei a minha boxer preta e coloquei. Em seguida abri outra gaveta, coloquei uma bermuda, depois passei o meu perfume Gucci guilty black no pescoço, no meu peito e nos pulsos, abri outra gaveta e peguei uma camiseta amarela e vesti. Fechei as gavetas, desci as escadas, eu vi ao longe passando de camisola preta, que ficava ótima no corpo dela indo a cozinha, mas antes que eu pudesse ir atrás dela, o telefone tocou novamente, eu atendi.
  - Finalmente, você atendeu! – Jordan gritou.
  - Minha cabeça está doendo cara, me fala logo o que você quer. – Eu coloquei uma das minhas mãos na cabeça.
  - Não era de se esperar, você bebeu muito ontem a noite, mas quero que contar uma coisa muito seria, mas tem que ser pessoalmente. – Jordan queria me contar uma fofoca, eu respirei fundo. – Pode ser no Subway aqui do bairro industrial porque você quer passar bem longe de um bar, por um bom tempo. – Ele riu.
  - Tudo bem Jordan, mais tarde a gente se vê. – Eu desliguei o telefone.
  Eu fui a cozinha para fazer o meu café da manhã, tirei o sucrilhos de dentro do armário na parte de cima, enquanto estava lavando a louça, assim que ela me viu, a tigela de cerâmica escorregou das mãos dela e quebrou, assim que ela foi tentar pegar os cacos, o caco escorregou da mão dela e lhe deu um corte profundo na palma de sua mão, que começou a sangrar imediatamente. Ela não chorou, somente colocou sua mão debaixo da agua da torneira, mas não adiantou, o corte era muito profundo. Eu fiquei sem reação, enquanto a mão dela não parava de sangrar, segurou o braço onde a mão sangrava.
  - Dá para parar de me olhar feito um idiota e me ajuda. Onde tem um kit de primeiro socorros ou algo do tipo? – me confrontou.
  - Tem álcool, algodão e band-aid no meu banheiro. – Eu respondi e fomos rapidamente correndo pelas escadas.
  - Você acha que um ban-aid vai resolver isso? – falou ironicamente.
  Chegando ao banheiro, eu abri a gaveta tirei o álcool e o algodão, molhei o álcool no algodão, fiquei com pena de passar na mão de , mas ela me olhou com uma cara furiosa, então eu passei, ela deu um gemido de dor, mas ainda sim não saiu nenhuma lagrima. Eu tentei limpar o ferimento, mas continuava a sangrar, passei outro algodão com álcool, tive a dimensão da ferida, era mais profunda do que eu imaginava.
  Eu tirei a minha camiseta e não entendeu nada, eu coloquei a minha camiseta no ferimento e tentei amarrar, eu corri ao meu quarto e peguei outra camiseta só que branca e coloquei, segurei a mão boa de e a puxei até o meu Lexus que estava estacionado na entrada da casa, e muito mal estacionado.
  Entramos rapidamente no carro, dirigi rapidamente até o pronto socorro mais próximo, em seguida achei o pronto socorro, estacionei o carro e saímos, ela correu para emergência enquanto eu fui preencher a ficha dela na recepção, eu coloquei como minha esposa para tudo ficar mais fácil. Depois que eu preenchi a ficha, me sentei no banco duro próximo da porta.
  Vinte minutos depois, eu estava cansado de esperar, me levantei e me aproximei da maquina de doces, coloquei uma moeda e tirei um saco de jujubas. Eu abri o saco e comecei a comer, uma a uma. Antes que eu pudesse voltar a me sentar, apareceu com a mão toda enfaixada com gaze, eu tentei passar a mão na mão dela, mas ela recuou.
  - Não é nada pessoal, mas eu levei 20 pontos na minha mão, e ainda estou com a mão anestesiada. – me esclareceu e eu ofereci a minha jujuba. – Não, obrigada.
  - Você não sabe o que está perdendo. – Disse enquanto comia mais uma jujuba, em seguida levantei uma das sobrancelhas para ela com um sorriso de lado.
  - E a ? Ela vai ficar o dia inteiro na casa da sua mãe? – me bombardeou de perguntas.
  - Eu já estava pensando em busca-la mais tarde, eu tenho que encontrar o Jordan, minha mãe deve estar amando a nova netinha. – Eu coloquei o meu braço ao redor de seus ombros, ela me olhou de forma assustada.
  - E sua mãe não desconfiou de nada? – Eu não entendi. – Tipo, como a foi gerada, essas coisas.
  - Ela não me perguntou nada. O que ela tem pra desconfiar? Eu engravidei a minha ex-namorada, só descobri a existência de um filho após quatro anos, isso é mais normal do que se possa imaginar. – revirou os olhos, eu segurei firme seus ombros. – Relaxa. – Eu a soltei.
  - Você é o típico filhinho da mamãe, conta tudo para ela até a nossa falta de vida sexual, até parece que a sua mãe não acha que a não é a sua filha. – e eu saímos do pronto socorro e segurou o meu braço e sussurrou. – Ou, você já se esqueceu de que não sou a mãe biológica da .
  - Me deixa fantasiar em paz, queria realmente que você fosse a mãe dela. Pelo menos, alguma vez teríamos feito amor. – Essa frase não saiu tão poética quanto eu imaginava, nos aproximamos do meu carro, eu abri a porta do passageiro para entrar.
  - Sou eu que estou feliz por isso nunca ter acontecido, meu sofrimento seria maior. – Entramos no carro. – Não conta para sua mãe que eu não sou a mãe da .
  - Odeio mentir, mas também não acho necessário contar isso. – Sentamos e ficou aliviada.
  Eu comecei a dirigir, durante o trajeto fiquei na duvida por quanto tempo sofreu pelo nosso termino, eu sempre pensei nela, mesmo tendo a minha vida, de como estava e talvez com quem. Mas, ao contrario dela, eu trabalhei muito, peguei muitas mulheres fáceis e voltei com a Minka. Pensei também, se arrumou um outro namorado, alguém que conseguiu o que não consegui... Fazê-la feliz. Quando parei no sinal, pensei em outro cara tirando o sorriso de , tocando aquela pele macia que parecia seda, beijando seu pescoço cheiroso com perfume, imaginei seus olhos fechados de prazer. Eu dei um tapa no volante, estava olhando pra mim sem entender nada, eu passei a mão no meu cabelo enquanto o sinal ficava verde, e eu acelerava. deitou sua cabeça no vidro da janela, com cara de tedio, eu liguei o radio e estava passando um programa de perguntas dos ouvintes ao radialista. Se ela não estivesse ao meu lado perguntaria ao radialista, como eu fazia para fazer me perdoar.
  Queria parar em outro lugar, mas não queria dar motivos para ela me odiar ainda mais, eu virei o cruzamento, olhei de relance para o decote generoso da camisola preta que era transparente e rendada. Mordi o lábio inferior e voltei a olhar para o transito, finalmente cheguei em casa, estacionei o carro somente para descer. Peguei o meu celular, disquei para o celular de Jordan que atendeu rapidamente.
  - Fala Cevans. – Ele atendeu e eu cocei a minha cabeça.
  - Tem como ser agora, estou cheio de fome. – Eu virei o saco de jujubas na boca.
  - Ok cara, te vejo no Subway. – Desliguei o celular.
  Eu saí de casa, voltei a dirigir rapidamente, eu queria tirar naquele momento da minha cabeça, naquele momento que eu estava sóbrio, eu percebi que ela tinha razão, éramos adultos e o que eu sentia não era paixão ou amor, e sim um tesão reprimido de nunca termos transado. Mas, meu coração dava um salto quando estava perto dela, a respiração falhava, quando sentia as suas mãos pequenas me tocando era como se queimasse, mas sem arder. Eu não deveria pensar nela, ela sabia tudo sobre mim durante os anos que ficamos separados, mas eu não sabia nada dela, às vezes o fato de me ignorar, era porque ela amava outra pessoa. Eram tantas duvidas, eu queria perguntar tudo que aconteceu, mas sempre foi muito fechada, o que dificultava ainda mais.
  Chegando ao Subway, eu estacionei, colocando varias moedas no parquímetro, eu peguei um dinheiro que estava dentro do porta luvas e coloquei no bolso da bermuda. Assim que saí do carro, uma linda morena bronzeada saiu de uma Ferrari vermelha, jogou o cabelo pra trás, ela umedeceu os lábios com língua e começou a chupar um pirulito, ela era muito linda e gostosa, e claramente estava me dando mole, mas resolvi ignora-la. Entrei no Subway com uma vontade de olhar para trás, porque certamente ela estava me olhando, eu sentia, peguei o meu celular, olhei para o meu papel de parede e era uma foto de sorrindo com a boca suja de sorvete de chocolate. Eu precisava restaurar a minha família, esse deveria ser o meu foco. Eu, e juntos como uma família que eu queria, andei sem olhar para trás, mas foi difícil porque a morena era muito gostosa.
  Finalmente, encontrei o filho da puta do Jordan que estava olhando para frente, eu sentei no banco ao lado, olhei na mesma direção e era pra gostosa que ele estava olhando. Eu me levantei e fui pedir para a atendente fazer um sanduiche de frango com cream cheese e queijo cheddar de 30 cm. O meu sanduiche ficou pronto rapidamente, eu paguei uma garrafinha de Heineken e o sanduiche e fui me sentar novamente.
  - Cevans você só pode estar doente. – Jordan ficou impressionado.
  - O que eu fiz de extraordinário? – Eu dei uma mordida no sanduiche.
  - Cara aquela gostosa te dando mole violento e você simplesmente a ignorou, o Cevans que eu conheço desde criança ia pegar o telefone dela, sair e depois comer até ficar totalmente satisfeito. – Eu continuei comendo. – Eu vi como você está totalmente louco pela sua ex, mas manter as filiais também, Boston não pode perder um dos melhores cafajestes. – Eu mastiguei rápido e engoli.
  - Foi assim que eu perdi a minha família, no caso minha filha e a mulher que eu amava, por não saber me segurar Jordan, porra, eu quero ficar com ela, puta que pariu é tão difícil. – Eu fui sincero.
  - A Minka saiu puta da festa porque você não ficou com ela, cara tinha umas cinco mulheres ou mais que queriam ficar com você, mas você ficou correndo atrás da sua ex-mulher que nem um cachorrinho. Você pode ter todas as mulheres que quiser até a sua ex, só souber jogar a isca certa. – Jordan começou a comer o sanduiche dele.
  - Acho que se a me perdoar e voltar comigo, vou ser fiel. – Jordan caiu na gargalhada. – Qual é a graça, seu merda?
  - Você nunca foi fiel, ok só com a Jessica, mas você não se aguenta e nem se contenta com uma mulher só, o que me lembra de que a minha esposa não quer que eu ande tanto com você, ela diz que você é mau exemplo. Você vai curtir a garota por alguns meses e depois você vai sair as escondidas com outras mulheres para variar. – Jordan me deu um tapa nas minhas costas, eu abri a minha cerveja.
  - Eu tenho 33 anos, por favor, Jordan. Ela não é igual as outras.
  - Você fala isso porque ela é muito gostosa e é mãe da sua filha, no fundo você tem medo que ela volte pro país dela e leve sua filha junto, você fique sem sua filha. – Jordan deu outra mordida no seu sanduiche.
  - Não é isso, você fez psicologia por correspondência, só pode, isso não é verdade, eu amo a minha filha. Eu sei que errei com a , mas dessa vez eu vou acertar. – Eu comecei a beber a minha cerveja.
  - Então, vamos apostar. – Jordan colocou um molho de chaves em cima da mesa. – Aqui estão as chaves da minha casa do lago, para você ir com ela, passar uns dias, se você conseguir transar com ela e continuar com essa ideia maluca de namorar serio e ser fiel, eu vou te dar mil pratas. Se você desistir da ideia, você vai ter dormir com 20 mulheres feias em 15 dias.
  - Apostado, mas você trouxe essas chaves pra que? – Eu terminei a minha cerveja.
  - Eu tinha uma amiga que queria te conhecer, era para você passarem juntos, o fim de semana, ela é muito gostosa. – Eu revirei os olhos. – Ah qual é.
  - Eu não passo o final de semana com a mesma garota. Só se eu estiver namorando. – Eu peguei a chave e coloquei no bolso da bermuda.
  - Boa sorte.
  Eu apertei a mão de Jordan, pedi outro sanduiche só que de peito de peru, de 15 cm para . Eu pedi para viagem, eu paguei e peguei, saí do Subway, entrei no meu Lexus, comecei a dirigir. Eu liguei o radio, dirigi até a casa da minha mãe, eu peguei a chave da casa do lago, olhei um pouco e coloquei de volta no bolso. Eu cheguei à casa da minha mãe, estacionei o carro, eu andei sobre as decorações de halloween do dia anterior. estava brincando com uma abobora, eu a peguei por trás e a levantei, e a beijei a bochecha dela, ela começou a rir, sua risada era muito boa, minha mãe apareceu com as mãos na cintura. Eu a coloquei no colo, deitou a cabeça no meu ombro, ela ficou mexendo o meu cabelo.
  Eu entrei em casa, dando um beijo no rosto dela, eu senti um cheiro de bolo vindo da cozinha, então fui a cozinha, e tinha em cima da mesa, um bolo de chocolate com calda de chocolate, eu coloquei no chão, ela saiu correndo junto com meus outros sobrinhos, eu peguei um pedaço e comi.
  - Christopher cadê a ? – Minha mãe indagou.
  - Ela foi ao hospital, ela machucou a mão e deu uns pontos e está em casa. – Minha mãe estava desconfiada, eu peguei outro pedaço de bolo.
  - Eu queria saber toda história dessa menina. – tinha razão, minha mãe não ia deixar passar. – O que você quer saber?
  - Como você me disse que nunca dormiram juntos, por isso, que você a traiu, de repente apareceu essa menina. – Eu respirei fundo.
  - Simples, foi um dia antes de a gente terminar, eu estava muito bêbado, eu não lembrava, foi somente uma vez. – Minha mãe não ficou muito convencida. – Eu fiz o teste de paternidade e deu positivo, não importa como aconteceu e sim que sou o pai dessa menina e tenho responsabilidades com ela.
  - Então, ela vai ser bem vinda a nossa família, não achei que a ia dar o golpe da barriga em você. Mas não sei por que ela só apareceu quando teve câncer?
  - Porque ela me odeia por tê-la traído, simples assim, vou reconquistar e ter minha família. – Eu olhei nos olhos de minha mãe.
  - Não é tão fácil quanto falar, confiança é como vidro Chris, uma vez que se quebra fica quase impossível de restaurar, se consertar fica as marcas. Eu te avisei, sou eu que peço deixa essa moça refazer a vida dela. – Minha mãe colocou uma mão sobre meus ombros. – A deixe ser feliz com alguém que não a machuque.
  Nem a minha mãe estava levando fé em mim, então não deveria insistir, mas eu queria saber. Eu abracei a minha mãe, chamei e a coloquei sobre meus ombros, saímos da casa, eu andei com sobre meus ombros até o Lexus preto, eu coloquei no banco da frente, coloquei o cinto nela bem apertado, me sentei no banco do motorista. Quando liguei o carro, ficou me olhando sorrindo.
  - Você já se divertiu na casa da sua avó? – Eu perguntei a , então me lembrei que não falava inglês, ela me olhando confusa.
  Eu continuei dirigindo, bocejou e encostou a cabeça na porta, começou a dormir, eu dirigi rápido. Chegando em casa, eu estacionei o carro na garagem, eu tirei o cinto de e a coloquei no colo, fechei a porta. Comecei a andar, pelo quintal, em seguida abri a porta da sala, eu subi as escadas, andei em direção ao quarto de e a coloquei na cama, e lhe dei um beijo no alto da cabeça.
  Andei até a sala de estar, estava sentada no sofá tomando um copo de cerveja, eu me sentei ao lado dela, tirei a chave do bolso da calça e coloquei no colo dela, ela me olhou confusa, olhei para a mão de que estava enfaixada.
  - O que é isso?
  - Um molho de chaves. – Eu respondi e revirou os olhos.
  - Eu sei. De onde veio? Pra que são essas chaves? – Ela deu um gole na cerveja.
  - Eu aluguei uma casa num lago para eu, e você passarmos esse final de semana. – me olhou desconfiada.
  - Porque eu acho que não é uma boa ideia. Onde fica essa casa? – segurou o copo entre as mãos.
  - Fica no interior do estado, bem afastado da cidade, vai ser ótimo para nós relaxarmos. – levantou do sofá.
  - Afastado? Nem pensar, não estou a fim de participar do massacre da serra elétrica, você não vai levar a minha filha pro meio do nada. – apontou para mim. – Pode ir só com a , eu vou ficar em casa. Afinal, por que você precisa de mim?
  - Que exagero! Eu preciso de você para caso a for ao banheiro. – Eu menti e ficou indignada, pelo menos ela acreditou na mentira.
  - Só precisa de mim para limpar a sua filha, ah eu mereço.
  - Vai ser legal, vamos. Nós precisamos de um descanso, principalmente , por favor. – Eu fiz um biquinho para ela que revirou seus olhos. – Tem um lago para tomar banho, você colocar um biquíni bem pequeno.
  - Isso é um estereótipo, nem todas as brasileiras usam biquínis pequenos, eu não uso! Se vamos nessa porcaria de lugar, vamos amanhã mesmo e não quero ficar mais do que dois dias. – saiu da sala bateu os pés.

  No dia seguinte, arrumou as malas e colocou na mala do Lexus, enquanto eu dava o café da manhã para , peguei uma caixa de leite dentro da geladeira, enchi um copo de leite e em seguida coloquei uma colher de whey de chocolate, olhou e fez uma cara feia, eu misturei e tomei, terminou o seu cereal, ela desceu da cadeira, foi ao meu encontro então a peguei no colo. estava andando em direção ao carro, eu fiquei observando a bunda dela, na calça jeans bem apertada, mordi o lábio inferior. Chegando ao carro, pegou do meu colo e colocou na cadeirinha no banco de trás, e em seguida sentou-se ao lado dela. Eu sentei no banco do motorista e dei partida, começando a dirigir. colocou a musica do Frozen, Let it go e começou a cantar, pelo menos tentar, ela errou a letra, coisa de criança. Eu comecei a acompanhar, arregalou os olhos e abriu a janela, mas nem me importei apenas continuei a cantar.
  Eu saí da cidade, respirou fundo decepcionada, pediu para repetir a musica, e repetiu novamente. Eu e começamos a cantar, começou a bater a cabeça no vidro, começou a rir, eu revirei meus olhos. A cidade ficava para trás, começou a mexer no celular, talvez estivesse mandando uma mensagem pro namorado dela, ou qualquer coisa do tipo, eu morri de ciúmes.
  - Está mandando mensagem pro seu namorado? – Perguntei ironicamente e olhou pra mim balançando a cabeça negativamente.
  - Primeiro isso não é da sua conta, segundo estou mandando mensagem pro meu trabalho, terceiro eu não tenho tempo para namorar e quarto homem nenhum presta. Agora, eu vou trabalhar, com licença. – voltou a mexer no celular.
  - Que bom, mas você nunca namorou ninguém depois... – Eu olhei pelo retrovisor, se aproximando.
  - Eu sei o que você quer ouvir, mas não vou falar e também não fico te perguntando quantas mulheres você trepou desde que terminamos, talvez porque nem você deve saber porque a lista deve ser enorme, então me deixa em paz. – Ela me deu um tapa no meu ombro.
  - Eu só quero saber da sua vida enquanto estivemos separados... – Ela colocou fone de ouvido. – Pode pelo menos me ouvir um pouco... – Ela me ignorou completamente e ficou nos espiando.

  Chegamos a um posto de gasolina, eu fui abastecer, a frentista era uma loira de olhos verdes, ela estava mascando chiclete, ela se aproximou do meu carro, eu saí do carro, eu peguei a bomba de gasolina e coloquei no carro e enchi. Depois coloquei a bomba no lugar, a frentista piscou para mim, eu ignorei, ela não era bonita. Eu voltei ao carro, abri a porta de trás, tirei o fone de que me olhou com a cara feia, eu olhei em seus olhos meigos, em seguida encarei a sua boca entre aberta e a chamei para ir à loja de conveniência.
   tirou da cadeirinha, a pegando no colo, elas saíram do carro, eu fechei a porta e nós andamos até a loja de conveniência, eu abri a porta e entrou, em seguida eu entrei. Eu fui onde estava a sessão das bebidas, eu peguei um engradado de cerveja Budweiser e coloquei em cima do balcão do caixa, voltei ao corredor das bebidas, olhei os vinhos, eu achei um vinho tinto barato, porque não tinha outro vinho melhor, eu gostava de vinho importado. Eu peguei duas garrafas de vinho tinto e coloquei no balcão, o caixa ficou me espiando enquanto via uma revista pornô, pegou uma caixa de chocolate e me entregou, eu coloquei junto com a bebida, ela saiu correndo e me entregou uma caixa de suco orgânico de uva, eu coloquei junto com as outras compras, apareceu com um monte de comida congelada e colocou no balcão. E voltou a andar pela loja.
  - Parece que alguém vai se dar bem essa noite? – O caixa me indagou.
  - O quê? – Eu respondi, e ele estava olhando para mim. – Ah, talvez.
  - Cara você precisa disso. – Ele pegou numa prateleira em cima do balcão, um monte de camisinha sabor maçã da Jontex e me entregou.
  - Valeu, eu realmente preciso caso as coisas esquentem. – Eu observei procurando alguma coisa insistentemente, então ela se aproximou.
  - Você sabe onde ficam os absorventes? – perguntou, eu e o caixa nos olhamos e eu devolvi as camisinhas, o caixa apontou para o fundo da loja. – Obrigada.
  - E cara você se deu mal.
   voltou com dois pacotes de absorventes e colocou no balcão, em seguida apareceu toda lambuzada de sorvete de chocolate, eu peguei a minha carteira, peguei o meu cartão de credito e paguei a gasolina e as coisas que compramos na loja. O caixa colocou as nossas compras em sacos plásticos, eu peguei e levei pro carro, abri a porta do passageiro e coloquei as compras. Sentei no banco do motorista, em seguida entrou com comendo sorvete. Elas sentaram nos seus lugares, então eu voltei a dirigir...
  Chegando finalmente a casa do lago, eu estacionei o carro na garagem, eu desci do carro, seguido por com em seu colo, ficou encantada com o lugar, nesse quesito ela herdou isso de mim, fez uma expressão horrível quando viu tanto casa quanto o lago em meio à natureza. Ela colocou no chão pra que pudesse observar tudo, ela saiu correndo para explorar. estava parada no meu lugar odiando mentalmente por ter vindo. Eu fiquei ao lado dela e aproveitei para abraçar pelos seus ombros.
  - Eu sei que você odeia a natureza agora, isso deve ser por causa da TPM, antes você não era assim, a gente já acampou e foi muito legal. – Eu afirmei, ela saiu de perto de mim e cruzou os braços.
  - Eu sempre odiei a natureza, o fato de ter ido acampar com você foi só para te agradar. Eu tive que tomar vacina antialérgica depois de ter sido picada por tantos insetos e isso me lembra de colocar repelente na sua filha. – Então ela perseguiu , assim que se aproximou tirou um repelente de sua bolsa e começou a passar na menina.
  - Coitada da . – Eu me aproximei delas.
  - Não se meta nisso. – O monstro da TPM havia dominado a minha .
  Depois que ela passou o repelente em , ela a soltou. olhou para o lago de braços cruzados, então uma folha de uma arvore sorrateiramente caiu em seus cabelos, ela nem percebeu. Eu me aproximei dela, fiquei de frente fitei seus olhos que brilharam a me ver, foi algo involuntário. Eu coloquei uma de minhas mãos em meio aos seus cabelos, ela levou um susto, então eu retirei a folha e então nos olhamos profundamente enquanto eu tocava seu rosto.

Capítulo 15

   me olhou confusa. Eu tirei a folha e ela olhou para ela e saiu de perto de mim. Eu peguei as malas no carro e coloquei dentro da sala, estava sentada com um copo de uísque olhando pro vazio, colocou os dedos dentro do copo. Eu andei em direção ao quarto que só tinha uma cama e percebi que ela não ia dormir comigo e eu teria que procurar um lugar pra dormir.
  Eu respirei fundo, já estava pulando em cima do sofá. Eu a peguei no colo, ela caiu na gargalhada, uma risada gostosa. Beijei o alto de sua cabeça e ela me abraçou forte, eu a apertei. A coloquei no chão pegando uma de minhas malas, a levei para o quarto e joguei na cama, tirei primeiro o meu casaco, depois a camisa branca e a camiseta preta. Em seguida, eu encostei-me à parede para tirar as botas e as meias e prontamente tirei a calça ficando de cueca branca, abri a mala e tirei uma bermuda azul para eu tomar um banho no lago. Eu baguncei meus cabelos e saí do quarto.
  - Por um segundo, eu achei que alguém tivesse te matado. – estava na porta com os braços cruzados olhando para os meus braços malhados.
  - Como você está vendo, eu estou bem. – Eu respondi, olhou para o lado. – Seria ótimo se você viesse nadar comigo no lago.
  - Só se meu corpo estiver boiando sobre ele e nem pense em levar a com você, está muito frio lá fora. – respondeu e se empolgou.
  - Eu cuido da minha filha, você tem que parar de ser tão super protetora. – Eu peguei a no colo. – Cadê o biquíni da ?
  - Está dentro da mala rosa. – Eu coloquei a no chão, eu peguei a mala rosa que estava no chão, abri a mala rosa e peguei o biquíni. – Se ela ficar doente, a culpa vai ser sua.
  Eu a levei pro quarto e coloquei o biquíni nela, ela ficou muito linda de biquíni rosa cheio de babados. Eu a peguei no colo e corri com ela no meu colo. Entramos no lago e por incrível que pareça a água não estava gelada. Eu a coloquei lentamente na água e a soltei, colocou as mãos nas águas. Ela estava curtindo, mas de repente apareceu com uma toalha rosa chegando perto da margem, chamado para fora, ela resmungou. a chamou mais uma vez com mais autoridade, não sei o que ela falou porque ela disse em português. me abraçou forte, eu a tirei da água e ela começou a chorar, eu cheguei perto de que a pegou e a enrolou levando para dentro de casa.
  Mais tarde, fez café na cafeteira, eu peguei um copo, peguei a jarra e coloquei um pouco no copo, o café estava muito quente, eu comecei a sentir a falta de , pegou um copo para ela e se sentou no sofá da sala, colocou o copo na mesa de centro, ela começou a sentir dor na mão que estava ferida. Eu me aproximei dela, me sentei ao lado dela, ela se afastou um pouco, mas eu segurei a mão dela.

  - Você fez o curativo da sua mão hoje? – Eu perguntei a ela.
  - Eu fiz sim, só estou com a mão dolorida. – retirou a mão. – Como já disse eu sei cuidar de mim.
  - Ok. A já dormiu? – E me confirmou positivamente com a cabeça. – Mas ainda é cedo.
  - Ela está cansada da viagem caso você não percebeu.
  - Por que você está sendo tão grossa comigo? Eu não te fiz nada, eu quero você bem, nem sei porque eu ainda me preocupo com você, deveria só me importar com a e não com você. – Eu me levantei do sofá.

  Eu saí da casa e entrei no carro, logo comecei a dirigir pela floresta adentro. Eu vi uma clareira com uma fogueira cheia de adolescente dançando e bebendo, eu estacionei o carro. Então eu me aproximei do cooler que estava perto de uma arvore, eu peguei uma cerveja Budweiser, abri a garrafa e comecei a beber, uma garota morena que estava bebendo num copo começou a olhar para mim, eu tentei a disfarçar. Ela se aproximou de mim, começou a dançar, eu percebi que ela era menor de idade, eu tentei me afastar dela, mas ela segurou o meu braço, como se o karma tivesse voltando para mim.

  - Por que você está fugindo de mim? Eu sei que você é o Capitão América. – Eu respirei fundo e ela lambeu a tampa da minha garrafa.
  - Eu não quero que você tire fotos de mim, eu estou a passeio, e você é menor de idade. – E eu joguei a garrafa no chão.
  - Eu fiz 18. – Eu cruzei os braços. – Quer dizer, eu vou fazer 18 semana que vem.

  - Eu tenho 33, não vai rolar. – Eu me virei de costas, e ela me abraçou forte por trás.
  - Vai ser divertido. – Ela me mordeu nas costas e me fez sorrir...

Capítulo 16

  ’s POV

  Eu olhei pro relógio de parede, era 3 e meia da manhã, eu fui a cozinha, peguei uma garrafa de Jack Daniels que estava em cima da mesa. A garrafa estava aberta, eu tomei um gole no gargalho, antes que voltasse a sala, ouvi um barulho na porta, eu fiquei com medo e deixei a garrafa na pia, então abri a gaveta de talheres, peguei a maior faca que eu encontrei, eu me agachei atrás da cadeira. Respirei fundo, ouvi passos entrar na cozinha, mas vi a bota de Chris, então eu me levantei e ele levou um susto.
  - Credo, , você quase me matou. – Eu comecei a balançar a faca, mas senti um cheiro de perfume infantil. – Não faz isso.
  - Você andou se esfregando com uma criança. – Chris ficou vermelho. – Só não quero que os pais dela apareçam aqui, querendo que você seja preso.
  - Não, eu não fiquei com a garota. – Eu deixei a faca em cima da mesa e peguei a garrafa de Jack Daniels, me virando de costas e fui para o quarto. – Não vai falar nada?
  - Não, você é um homem solteiro, o que faz da sua vida, não é da minha conta. – Eu entrei no quarto e fechei a porta.
  Eu observei dormir, deitei ao lado dela, passei a minha com curativo nos cabelos dela, ela dormia tão tranquila, eu dei um gole no Jack Daniels, e coloquei a garrafa no chão, deitei ao lado de e dormi ao lado dela.
  No dia seguinte, eu acordei bem cedo, olhei para o meu celular e estava sem sinal ainda, eu fiquei cheia de raiva e dei um grito quase acordei . Eu saí do quarto, passei pela sala, Chris estava dormindo de cueca boxer preta no sofá. Eu estava com vontade de fugir, mas não sabia o caminho e não podia fugir com uma garota doente nas costas. Ouvi o canto dos pássaros, saí e vi dois passarinhos amarelos numa arvore cantando. Eu sorri escondido, e estava com o celular na mão, e tirei uma foto. Chris apareceu do meu lado e me ofereceu uma xicara de café, eu aceitei e ele ainda estava de cueca, meus olhos se arregalaram, eu dei um gole no café e ele estava sem açúcar, eu coloquei a língua para fora, me virei olhando para a janela, Chris tocou a minha cintura, eu fiquei arrepiada, olhei para seus olhos azuis.
  O brilho de seus olhos estava mais radiante por causa da luz do sol, eu tirei sua mão de lá, Chris segurou a minha mão, me trazendo para perto de seu corpo, eu queria que aparecesse querendo tomar café da manhã, mas ela não apareceu. Com sua outra mão, Chris passou sobre meu rosto, me deu um beijo no canto de meus lábios, minhas pernas amoleceram. Ele tocou meus lábios suavemente, eu demorei para fechar os olhos, antes que eu pudesse me entregar, a minha mente me condenava, mas meu coração queria que eu me entregasse... E nós intensificamos o beijo, minhas mãos tocavam a sua nuca, seu cabelo macio enquanto Chris tocava meus lábios, mas a minha mente dizia o quanto eu estava sendo burra estragando tudo, e ele tinha ficado com outra na noite anterior, ele nunca mudaria.
  Então, eu parti o beijo, Chris tocou seus lábios com os seus dedos, ainda saboreando o momento. Eu sentei no chão, porém ele se sentou ao meu lado, tocou a minha mão, eu fiquei desnorteada, me levantando, corri para dentro do quarto, fechei a porta. Sentei atrás da porta, e abracei as minhas pernas, começando a chorar, me considerava fraca, minha mente girava, talvez por causa da ressaca, toda a barreira tinha desmoronado, me sentia com a garotinha burra de cinco anos atrás. levantou e correu ao meu encontro, ela me abraçou forte, eu dei um beijo no alto da cabeça dela.
  - Não chora, mamãe, vai passar, deixa eu te dar um beijo. – Eu balancei a cabeça positivamente, ela me deu beijo na bochecha. – Você vai ficar melhor. – Ela era tão carinhosa.
  - Eu sempre vou estar bem, enquanto você estiver ao meu lado.
  Eu me levantei do chão, abri a minha mala, eu peguei uma calça jeans e uma camiseta azul, troquei de roupa. Eu e saímos do quarto e Chris tinha feito o café da manhã para nós. Tinha torradas, geleias, café e para suco de maçã. Eu cocei a cabeça, peguei uma torrada e passando geleia, Chris sorriu para mim. Comi a torrada e fui a geladeira, peguei uma garrafa de cerveja, deveria passar longe, mas não resistia. Eu dei um gole longo na garrafa aberta, olhei em direção a Chris que estava sorrindo para mim, eu desviei o olhar dele, mas sentia, ele ainda estava olhando para mim. Não adiantaria fugir, como eu ia resistir? Estava terrivelmente confusa.
  Duas horas depois, e Chris saíram para passear na floresta, Chris esqueceu o celular em cima do sofá, então ele vibrou e era Megan, sua assistente mandando varias mensagens, eu estava tomando uma garrafa de vinho branco, ouvindo Elvis Presley na vitrola, eu enchi mais uma taça de vinho bem cheio, fiquei admirando a taça cheia, eu estava vendo 3 taças na minha mão, eu bebi tudo, tentei levantar, mas fiquei tonta, e tropecei em meus pés. Eu tentei ficar ereta, mas não conseguia, eu ia para frente e para trás, como um pendulo. Eu dei passos largos até a porta, e em seguida me apoiei na maçaneta, me segurei na porta e saí. Saindo do chalé, eu me sentei na entrada, minha cabeça estava girando muito. Eu comecei a chorar, eu bati o rosto no chão. passou por mim e entrou na cabana correndo, eu tentei me levantar, mas não conseguia, então senti alguém me puxar por trás, meu corpo estava muito mole, e me colocar no colo.
  Eu olhei para o rosto de Chris, ele me levou até o quarto e me colocou na cama. Chris me deu um beijo na testa, sussurrou algo que não entendi, em seguida deu um selinho longo nos meus lábios, deixando meus lábios umedecidos, eu passei a língua por cima e me virei de costas para ele, deixei o meu corpo relaxar sobre a cama... Quando eu acordei, abri meus olhos lentamente, já estava escuro. Eu estava deitada, me mexi na cama, minha cabeça começou a doer, eu tinha que maneirar com a bebida. Não conseguia levantar a cabeça, tentei me sentar, levantei bem devagar, mas Chris entrou de toalha no quarto, eu não entendi, eu estava vestida, então era um banho normal. Ele estava com o corpo e o cabelo molhado, sentou na cama do meu lado.
  - Você está sentindo muita dor de cabeça. – Não era uma pergunta, mas ele usou um tom de reprovação. – Você deveria beber menos, não quero a nossa filha vendo aquela cena deprimente da mãe caindo de bêbada. – Eu coloquei a mão na cabeça. – Porra! Eu sei que está difícil para nós dois, mais você do que eu. Mas, você deveria se controlar.
  - Tudo bem, mas você tem remédio para dor de cabeça. – Chris olhou para mim e passou a mão na barba.
  - Não tenho, mas tem comida na geladeira, tenta não beber. – Eu levantei da cama, mas Chris segurou o meu braço. – Eu realmente quero te ver bem, eu queria te dizer que... Deixa pra lá... Ah, vamos ter que voltar daqui a pouco. Eu tenho que ir em Vegas.
  - Tudo bem.

  Durante a viagem de volta, o sinal do meu celular voltou, eu peguei e disquei para o numero de . Eu liguei, o telefone chamou um pouco, ela atendeu e eu respirei aliviada, olhei para a paisagem.
  - Como está sendo a viagem?
  - Foi horrível, estamos indo em embora. – fingiu espanto.
  – Então deixa pra lá e... – desligou na minha cara, ou meu plano havia acabado.

  Chegando a Boston, Chris estava me levando para outro caminho, eu não entendi, mas de repente, eu reconheci o caminho, era para casa do pai de Chris, o sr. Evans, Chris deu uma batida no volante, deu a volta e estacionou na entrada, o sr. Evans já estava nos aguardando, acordou e coçou os seus olhinhos azuis, Chris abriu a porta de trás e tirou da cadeirinha e colocou no colo, ela deitou a cabeça em seu ombro. Eu tirei o cinto, e os acompanhei, o sr. Evans estava do lado de fora, junto com um dos meios-irmãos de Chris, eu não sabia o nome deles.
  Eu coloquei as mãos dentro dos bolsos da calça jeans, eu estava com cardigam creme comprido, eu me aproximei dele, que estendeu a sua mão, eu apertei a sua mão, ele estava sorrindo e eu estava sem graça. Em seguida, o sr. Evans pegou no colo, eu mordi o lábio inferior.
  - você se superou, você me deu uma neta linda, é incrível como ela se parece com o Chris, eu achava que ele nunca fosse me dar um neto antes dos quarenta. – Nós rimos. – Obrigada, eu vou cuidar dela.
  - Como assim cuidar dela? – Eu fiquei confusa, Chris segurou meus ombros.v   - Eu vou ficar uns dias com a minha netinha, para vocês poderem relaxar, você está bem estressada, acho que vocês devem viajar. Eu vou cuidar bem da . – gostou de ficar no colo do avô.
  - Mas a não fala inglês, e ela tem radioterapia essa semana, eu tenho que cuidar dela, minha menina está doente, eu juro que quando ela estiver melhor, eu a trago nas férias.
  - Calma, eu vou fazer tudo que ela precisa e quanto ao idioma, tem google tradutor.

  Depois que deixamos a na casa do meu ex-sogro, eu entrei no Lexus preto, sentei no banco do carona, sem motivo, coloquei o cinto de segurança, então Chris entrou em seguida, eu fechei a porta e Chris também. Eu cruzei os braços, Chris me olhou um pouco, passou a mão no volante, se recostou no banco de couro, eu abaixei o vidro da porta, apertando o botão.
  - Por que você vai deixa-la na casa de seu pai? – Eu indaguei. – Eu espero que não seja apenas para ficar sozinho comigo. – Eu fiquei irritada, mas Chris começou a dirigir.
  - Você precisa descansar, essa coisa do câncer da , está te dando maluca. – Chris me olhou espantado com medo da minha reação.
  - Eu sempre fui louca, eu surtei tantas vezes, eu surtei quando o Alex terminou comigo, eu esfaqueei um frango e bati na parede. – Passei as mãos nos meus cabelos. – Quando eu descobri que você me traia com a vadia da Katherine, eu sou louca, não quero me afastar da minha filha.
  - Não estou te afastando da , precisamos conversar direito, estou longe de casa. – Chris estacionou no estacionamento do Burger king. – Você está estressada, está bebendo demais, você precisa de uns dias de repouso, eu tenho uma viagem para Las Vegas e você vem comigo.
  - Não vou a Las Vegas com você! Va... Vamos ficar sozinhos, isso é impossível! – Eu comecei a ficar a nervosa e a tremer.
  - É um evento, vamos ficar em quartos separados, você sempre quis conhecer Vegas, eu sempre adiei a viagem por estar trabalhando e também por causa da . – Parecia que eram casados há muito tempo, eu não entendi nada, e arquei as sobrancelhas. – Você relaxa indo ao casino, dormindo até tarde, tomando banho de piscina e aproveitando o SPA.
  - Isso é muito estranho, eu sei que preciso relaxar, mas não vou conseguir se você ficar dando em cima de mim.
  - Só pensa.
  Chegando a casa do Chris, eu corri para cozinha, peguei uma lata de cerveja Bud, e tentei abri com uma mão e não consegui, eu joguei a lata no chão, Chris apareceu do meu lado e jogou no lixo, eu subi as escadas e me tranquei no quarto. Eu tirei a minha roupa, abri o guarda-roupa, peguei uma toalha e me enrolei. Sai do quarto e fui ao banheiro, entrei, abri a torneira quente, eu tirei a toalha, eu peguei um sabonete numa estante no box e coloquei no chão ao lado da banheira.
  Eu entrei na banheira e fechei a torneira, a banheira não estava cheia, eu me recostei dentro da banheira, comecei a pensar em tudo que estava acontecendo. Olhei para minha mão enfaixada, tirei a faixa da mão, e ela estava bem melhor, ainda estava cheia de pontos, eu me sentia como a minha mão, o meu coração estava igual a minha mão costurada cheia de pontos. Eu não queria me apaixonar por Chris, e me apaixonar de novo, eu ia me machucar de novo. Mais uma vez confusa, então ouvi meu celular tocar, eu me enrolei na toalha toda molhada, corri para o quarto. Eu peguei o celular em cima da cama e era .
  - Oi, amiga. – Ela atendeu, eu sentei na cama.
  - Nossa como eu queria falar com você, esses dias tem sido estressantes. – Eu deitei na cama.
  - E a viagem você não terminou de me contar? – disse num tom malicioso.
  - Ah isso, foi horrível, eu odeio a natureza, estava frio, eu bebi muito. – Chris passou pelo corredor.
  - Vocês ficaram. – Foi uma afirmação e não uma pergunta. – Espero que ele tenha sido um cavalheiro.
  - Foi só um beijo, nada demais. – Eu acabei me irritando, riu.
  - Significou algo, senão você não estaria nervosa desse jeito. – Eu ia negar. – Eu ainda não terminei, você é orgulhosa demais para admitir que está apaixonada pelo pai de sua filha.
  - Eu não gosto do Evans, vamos esquecer isso. Ele disse que estou estressada e quer me levar para Vegas. – voltou a rir. – Isso não é engraçado, eu acho que quer usar Vegas como desculpa para tentar me seduzir, eu só queria levar minha menina daqui.
  - Está com medo, medo de admitir que você seja louca por ele. De senti-lo em seus braços como uma garotinha descobrindo o amor. – Ela estava inspirada. – Deixa de ser besta, ele me pareceu ser legal quando esteve aqui em casa, o cara é muito gostoso, tem pegada, divirta-se. É Vegas!
  - Eu vou, mas não vai acontecer nada mais...

  Uns dias depois, nós estamos num avião indo à Las Vegas, o meu assento era na janela, de onde deu para ignorar Chris a maior parte do tempo que estava sentado do outro lado. Eu olhei, pelo menos tentei, olhar discretamente, Chris estava com o fone de ouvido, ele olhou na minha direção, deu um tchauzinho e me deu sorriso, eu coloquei uma mecha atrás da orelha e voltei a olhar para as nuvens. Quando o avião pousou, eu me levantei da poltrona, prendi o meu cabelo num coque alto, descemos do avião, andamos para o local onde pegaríamos nossas malas. Não conversamos em algum momento, pegamos nossas malas, então eu segui Chris até a entrada do aeroporto. Tinha uma van preta, Chris pegou um boné e o colocou na cabeça, e entramos na van.
  Chegamos ao hotel Caesar Palace, a entrada era gigantesca, eu já tinha ido a hotéis 5 estrelas na Barra da Tijuca no Rio, para workshops e reuniões de trabalho. Varias pessoas passavam por nós, uma mulher com uma garrafa de champanhe na mão passou por mim, nós entramos, um empregado pegou as minhas malas prontamente, eu levei umas das mãos ao queixo. Chris estava no balcão da recepção, vendo as reservas do nosso quarto, ele ajeitou o boné e sorriu simpaticamente para recepcionista, eu revirei meus olhos. Ele saiu do balcão com os dois cartões nas mãos, e me entregou um. Eu respirei aliviada, pela primeira vez na viagem. Pegamos o elevador, chegando o meu andar, eu saí do elevador e Chris me deu um tchau e continuou a subir. Eu olhei a porta aberta de frente, e olhei na chave se era meu quarto, e era; então entrei no quarto, era enorme. Uma grande janela com vista área da piscina do hotel, uma escrivaninha de madeira, uma cama de casal enorme, uma televisão de 42’ e um carpete lindo, eu tirei as minhas sandálias. Eu abri a porta do banheiro, tinha duas pias, uma banheira enorme branca, espelhos com molduras de madeiras e muitas toalhas. Tudo era maravilhoso, eu comecei a pular, voltei ao quarto, eu subi em cima da cama, eu pulei e caí na cama macia.
  No dia seguinte, eu levantei, coloquei um vestido curtinho, leve e da cor azul. Eu prendi o meu cabelo num coque alto, eu saí do quarto, peguei o elevador e Chris estava lá, eu respirei fundo e ele me deu um sorriso, tentei não olhar para ele.
  Desceu mais um andar, a porta se abriu e entrou uma mulher com maquiagem preta, vestida de vestido gótico roxo e preto, com um poodle preto no colo, parecia o cachorro da Elvira. Ela estava de coturno, assim que viu Chris deu um grito e um abraço.
  - Dios mio, como está lindo hoje. – Ela o cumprimentou. – Acredito que essa seja sua nova namorada.
  - Na verdade, minha ex-namorada, Esmeralda. – Esmeralda apertou a minha mão. – Esmeralda Riviera personal style, coach e fotógrafa de Las Vegas.
  - Não vejo a hora de você ser meu novamente. – Eu olhei para Chris, ele ficou sem graça. – A minha câmera amou você. – Era de foto que ela estava falando. – Eu quero ver vocês dois na minha festa no cassino do hotel.
  - Eu não vou. – Eu respondi. – Minha filha está doente e não estou com animo e nem roupas para festas.
  - Que pena! Mas, eu não desisto com facilidade, você está lidando com uma leonina que não vai te deixar em paz. – Esmeralda abraçou seu cachorro.
  Então eu aceitei a contragosto, nós chegamos ao restaurante, comemos um café da manhã, Esmeralda deu uma xicara de café para o cachorro, eu fiquei com pena do pobre poodle. Assim que acabamos, Esmeralda se levantou da nossa mesa e me puxou pelo braço.
  Ela me arrastou para fora do hotel, então eu soltei o meu braço, e fiquei na calçada, Esmeralda chamou um taxi assoviando para um taxista que estava parado, o taxista entrou no carro. Nós entramos em seguida, ela pediu para leva-la o centro de Vegas, eu fiquei olhando para ela. Esmeralda sentou-se no banco do passageiro, ela viu uma loja de vestido, eu não acreditei.
   Esmeralda pediu para o taxista parar na porta da loja, ele parou, Esmeralda pagou o taxi, abriu a porta, e soltou o poodle de seu colo, eu saí da porta de trás. O taxi foi embora, o poodle ficou parado em cima da calçada, Esmeralda segurou sua bolsa. Entramos na loja, eu me sentei num pufe enquanto Esmeralda perturbava a vendedora para atende-la.
  Eu peguei as minhas mãos, e me lembrei que deixei o meu celular no quarto do hotel, eu queria falar com , mas ia ser meio difícil. Então Esmeralda apareceu com vestido amarelo nas mãos, querendo que eu o experimentasse. Eu não queria, mas ela me puxou, em seguida me jogou dentro do provador.
  Eu coloquei o vestido, ele era bem curto, e as costas de fora. Eu saí do provador, de cara fechada, Esmeralda me olhou por todos os lados com a mão no queixo como se faltasse alguma coisa, ela pegou um cinto prateado e colocou na minha cintura e então ela aprovou. Eu voltei ao provador e troquei de roupa, Esmeralda pegou o vestido e o cinto foi pagar no caixa.
  - Ainda falta comprar um sapato de salto nude, vai ficar ótimo com esse vestido, algumas jóias e te levar ao salão. – Eu havia virado um projeto de ciências dela.
  - Por que você quer me ajudar? – Eu fiquei curiosa. – Isso foi ideia do Chris.
  - Sim e não, ele só pediu para te convencer a ir a festa, ele me contou que a filha de vocês está com leucemia, ele parece que está caidinho por você. Eu quero você linda na minha festa, não importa quanto eu vou gastar com isso. – Ela me levou para fora e do lado tinha uma joalheria. – Mas isso tem um preço.
  - Qual? Se for dinheiro não tenho, mas pode pedir ao Christopher. – Eu perguntei e respondi.
  - Não é dinheiro. – Ela disse com sotaque espanhol muito forte. – Quando você se casar com o Chris, porque eu sinto cheiro de romance entre vocês. – Ela apontou para mim. – Eu vou ser a fotografa exclusiva do casamento e do ensaio de casamento.
  - Ok. – Na minha cabeça aquilo nunca ia acontecer.
  Então fomos a loja de sapatos, eu sentei na cadeira, e Esmeralda foi procurar sapatos para mim e perguntou o meu numero, eu respondi. Ela pegou vários tipos de sapatos cor nude, para ver qual melhor ficaria no meu pé.
  Eu experimentei mais de 20 tipos de pares de sapatos, e nunca estava bom para Esmeralda. Ela apareceu com um sapato incrível com um salto imenso e me fez calçar. Eu coloquei e me senti incrível, melhorou até a minha postura, se ela não gostou e eu ia leva-lo. Ela olhou nos meus pés e aprovou.
  Eu tirei o sapato e entreguei a ela que foi pagar. Depois ela chamou um taxi e então fomos ao salão. Onde me arrumaram, fizeram as minhas unhas e pintaram de vermelho, a dona do salão pediu para eu tomar um banho de ofurô com rosas vermelhas, eu não entendi nada. Então ela me deu uma taça de champanhe francês, eu tomei num gole, ela me deu outro, eu aceitei e tomei tudo. Enquanto eu ia para o banho relaxante, Esmeralda me informou que ia rapidamente, comprar uns brincos e outras coisas para mim, eu não entendi. Eu fiquei por uma meia hora relaxando na banheira pelada, depois coloquei o roupão branco.
  Então Esmeralda me entregou dois sacos pequenos, eu abri o primeiro era um par de brincos de ouro branco com brilhantes, eu fiquei impressionada. Eu os coloquei, em seguida abri o outro saco era uma calcinha grande preta, mas toda renda e transparente. Eu fiquei com os olhos arregalados.
  - Não seja puritana e sim uma puta. – Esmeralda riu e me deixou com vergonha. – Até parece que você nunca fez isso, você teve filho como. Por acaso a cegonha deixou sua filha na porta? – Eu fiquei sem graça, pois era quase isso. – Esse é o único tipo de calcinha que não vai marcar seu vestido, pois é sem costura e é de cintura alta.
  - Ok, não tenho como discutir com você. – Eu pedi para ela sair para eu me vestir.
   Eu coloquei a calcinha, o vestido e os sapatos. Depois que fizeram maquiagem, luzes, fizeram cachos e prenderam meu cabelo de lado. Todo mundo ficou impressionado, inclusive eu. Eu estava divina, fiquei me olhando no espelho.
  Esmeralda ficou batendo palmas, orgulhosa de seu projeto de ciências, ter tirado o primeiro lugar.
  Chegando no casino do Caesar Palace, todos estavam olhando para mim, eu estava me sentindo estranha, então passou um garçom com uma bandeja com taças de champanhe, eu tomei num gole, coloquei a taça na bandeja e peguei outra, ajeitei o cinto na minha cintura, eu dei um gole lento, Chris estava de costas alguns metros de mim dando uma entrevista, ele estava bem simples de casaco preto, calça jeans, tênis da Nike branco, cabelo bem arrumado e havia feito a barba, coisa que há muito tempo não fazia.
  Todo mundo parou para me ver, até os entrevistadores pararam, então Chris olhou para trás, me viu daquele jeito e ficou impressionado, me olhou de cima para baixo me deixando sem graça. Eu cheirei minha pele, o banho relaxante fez com que eu cheirasse a rosas. Chris se aproximou de mim correndo, passou sua mão em volta da minha cintura e tocou com polegar as minhas costas nuas, me deixando arrepiada e olhou para o decote atrás e se aproximou do meu ouvido.
  - Você está muito linda hoje. – E sussurrou e eu sorri sem graça. – Isso merece um brinde.
  - Não precisa. – Eu levantei a minha taça e dei um gole.
  - É para mim, querida. – Um garçom apareceu e deu um copo de uísque para Chris, ele tomou num gole, eu também tomei e entreguei ao garçom a minha taça e Chris deu o copo.
  Chris me levou para a pista de dança, eu fiquei nervosa, mas algo fazia com que eu não conseguisse me afastar dele. Eu não queria dançar, vi uma mesa de blackjack e fiquei muito mais interessada. Então eu puxei Chris pelo braço e o levei para lá. Eu comecei a apostar, mais garçom nos ofereceu Martini, nós aceitamos.
  A minha primeira carta veio 9 de copas, pedi mais uma veio rei de espadas, eu pedi mais uma carta veio 2 de ouro, então eu venci. Eu tomei o Martini, Chris bebeu o dedo, já comecei a ficar meio tonta, uma garçonete nos ofereceu uma dose de vodca pura, nós aceitamos e fizemos um shot. Os meus sentidos começaram a falhar.
  A minha memoria não era mais a mesma, duas doses de vodca depois, eu estava rindo e perdendo no blackjack. Eu estava sentada no colo de Chris, ele sussurrando algo que não entendia algo no meu ouvido, a bebida tinha alterado no setor de idiomas do meu cérebro. A garçonete me ofereceu uma taça de vinho branco, eu aceitei e dei um gole, quando fui oferecer para Chris acabei derramando vinho no casaco dele, ele tirou o casaco e ficou apenas de regata branca.
  Ficou com os braços fortes a mostra, eu toquei nos ombros dele, Chris sorriu para mim e pegou um copo de conhaque e tomou, ele estava igualmente bêbado... Chris estava beijando o meu pescoço, eu gemia baixo, ele me segurava forte pela cintura para eu não cair não chão... Saímos da mesa de blackjack, nós estávamos tropeçando, rindo alto... o garçom nos entregou duas taças de champanhe, tentamos brindar, mas derramamos o champanhe, eu vi uma maquina caça niqueis e queria jogar, Chris pegou o meu braço e tocou meu ombro.
  - No meu quarto, você vai se divertir mais. – Eu dei uma risada lerda.
  - Eu duvido. – Chris me puxou pela cintura me colando ao corpo forte dele.
  Olhávamo-nos intensamente, e tocou meus lábios suavemente... Chris e eu estávamos no elevador, não tinha ninguém então eu puxei a barra da regata de Chris, a levantei para cima de sua cabeça, tirei a joguei no chão. Eu passei as minhas mãos pelo seu abdômen definido, Chris segurou com força meu cabelo, beijou meus lábios furiosamente, eu senti o gosto de bebida, seus lábios macios tocando os meus, sua respiração falhada... Suas mãos levantando o meu vestido totalmente excitado, seus lábios chupando a pele do meu pescoço, me deixando molhada.
  Já estávamos dentro de um quarto enorme que não era o meu, as luzes apagadas, mas não estava escuro por causa das luzes da cidade. Chris me olhou um pouco, eu fiquei nervosa, então ele colocou suas mãos sobre meus ombros, abaixo o vestido até a cintura, me olhou com muito desejo, começou a beijar meus ombros, em seguida eu tirei o cinto, isso fez com que o vestido caísse aos meus pés. Eu estava de calcinha e salto alto.
  Chris continuou a beijar meu pescoço, eu fechei meus olhos curtindo, eu coloquei minha mão no cinto dele, tentando tirar, por causa da bebedeira fiz com muita dificuldade. Eu tirei o cinto e joguei longe. Chris parou de beijar o meu pescoço. Ele já estava somente de boxer branca e mais nada. Eu chutei o meu vestido, Chris me deu um selinho em meus lábios longo, mas partiu o beijo.
   - Preciso fazer algo antes de continuarmos isso. – Chris passou uma de suas mãos sobre um de meus seios. – Você tem certeza?
  - Claro, eu quero ser sua. – Eu sussurrei.
  Ele segurou meu queixo, Chris deu um lindo sorriso e fechou a porta do quarto.

Capítulo 17

  Opcional: Avril Lavigne - Give you what you like (https://www.youtube.com/watch?v=EFKsroJbD7Q )
  Solte a música quando a letra aparecer.

  

  Eu estava sentada na cama de Chris, eu o puxei pelo seu cordão, toquei seus lábios suavemente e fiz pressão nos lábios de Chris para ele dar passagem para minha língua. Eu não sabia como meu cabelo estava solto, Chris colocou as mãos sobre minhas pernas, ele se ajoelhou no chão, nós separamos nossos lábios. Eu coloquei a minha perna sobre os ombros dele, Chris deu uma mordida, eu dei um gritinho, eu coloquei a outra perna.

Please wrap your drunken arms around me
Por favor, coloque seu braços bêbados ao meu redor
And I'll let you call me yours tonight
E me vou deixar você me chamar de sua a noite
Cause slightly broken's just what I need
Porque ficar magoada apenas que eu preciso
And if you give me what I want
E se você me der o que eu quero
Then I'll give you what you like
Vou te dar o que você gosta

Please, tell me I’m your one and only
Por favor, me diga que sou apenas sua
Or lie, and say at least tonight
Ou minta, e diga ao menos essa noite…

  Eu abaixei o elástico da sua boxer, segurei o seu membro com uma das minhas mãos e o coloquei lentamente na minha boca e o suguei. Ele gemeu baixo, senti algo puxar a minha calcinha pelas minhas pernas, não sabia explicar. Apenas senti os lábios de Chris tocarem a intimidade, eu chupei o membro dele com mais vontade subindo e descendo, enquanto a língua dele tocava a minha intimidade suavemente, eu gemi baixo enquanto ele se deliciava.
   Eu dei por mim, estava na cama sentada com membro de Chris na boca e segurando com uma de minhas mãos, ele em pé segurando a minha cabeça. Em seguida, eu deitei na cama, Chris deitou por cima de mim, tocou meu rosto, depois passou as mãos nos meus seios, ele os apertou. Depois sugou um dos meus mamilos, desceu as suas mãos para entre minhas pernas, e tentou me penetrar com dois dedos, mas não conseguiu, eu dei um gritinho, então ele colocou apenas um dedo. Eu relaxei na cama enquanto Chris movimentava seu dedo num vai-e-vem intenso, me molhando por completa.

And in a room of empty bottles
E numa sala de garrafas vazias
If you don’t give me what I want
Se você não me der o que quero
Then you’ll get what you deserve
Eu vou te dar o que você merece

  Eu fechei meus olhos enquanto Chris me tocava, ele parou de sugar o meu mamilo, Chris esfregou a sua outra mão em cima do meu clitóris me levando a loucura, eu estava me entregando, naquele momento insano eu só queria Chris todo dentro de mim.
   Eu tive um orgasmo rapidamente, ele passou a ponta da língua em cima do meu clitóris, e fez movimento circulares com seu dedo dentro de mim, fez a minha intimidade se contrair, eu abri a minha boca para pegar ar. Senti uma leve ardência, mas isso não impedia de senti prazer. Ele passou a língua por toda extensão me dando mais um orgasmo, então Chris parou e me deu um selinho nos lábios. Tirou seu dedo dentro de mim, se encaixando entre minhas pernas, segurou os meus quadris os chocando com os deles.
  - Chris, meu amor... – Os olhos de Chris brilharam para mim. – Vamos terminar com isso, a camisinha.
  - Sim, ainda bem que você me lembrou. – Ele abriu a gaveta do criado mudo ao lado da cama. – Eu te amo.

I’ll give you one last chance to hold me
Eu vou te dar uma ultima chance de me abraçar
If you give me one last cigarette
Se você me der um ultimo cigarro
By now, it’s early in the morning
Já deve ser de manhã agora
Now that I gave you what you want
Agora eu dei o que você quer
All I want is to forget
Tudo que eu quero é esquecer

  Chris adormeceu em cima de mim, eu comecei a encarar o teto.

When you turn off the lights
Quando você apaga as luzes
I get stars in my eyes
Eu vejo estrelas nos meus olhos
Is this love?
Isso é amor?
Maybe someday
Talvez algum dia
I’ve got the scene in my head
Eu tenho a cena na minha cabeça
I’m not sure how it ends
E não sei como termina
Is it love?
Isso é amor?
Maybe one day
Talvez um dia
So don’t turn on the lights
Então não desligue as luzes
I’ll give you what you like
Eu vou te dar o que você gosta

(I’ll give you what you like)
Eu vou te dar o que você gosta
(What you like)
O que você gosta.

  No dia seguinte eu acordei confusa, sabia que não tinha feito nada demais, mas que minha mente me condenava. Eu saí da cama devagar para não acordar que dormia profundamente, eu achei a minha calcinha e vesti rapidamente. Eu achei a sandália, eu coloquei, fui a sala onde estava o meu vestido amarelo. Eu vesti rapidamente, abri a porta devagar, Chris já estava de pé próximo de mim enrolado num lençol, minha cabeça doía quando ele se aproximou de mim, ele tocou meu rosto, mas eu abri a porta e andei até o elevador, ele se abriu e entrei.
  Voltando ao meu quarto, eu tomei um banho rápido, coloquei uma camiseta branca e um short, e arrumei todas coisas e coloquei dentro da minha mala, eu precisava fugir dele, mas isso era praticamente impossível. Eu estava apaixonada novamente, eu precisava matar esse sentimento como havia feito da outra vez. Eu me sentei na cama e coloquei as mãos à cabeça, respirei fundo e tentei não chorar.
  Então bateram na porta do meu quarto, eu imaginei que fosse Chris, respirei fundo, eu não queria que ele se aproximasse, teria que fingir que era algo casual, como ele fazia com dezena de garotas, eu abri a porta e era Chris, eu o deixei entrar.
  - Eu queria falar sobre ontem a noite, foi um erro. – Chris disse, eu fiquei surpresa. – Foi bom, mas não percebi o quanto as minhas ações destruíram a sua vida.
  - Do que você está falando? – Eu não entendi nada.
  - A chance de você se apaixonar de novo. – Eu caí na gargalhada. – Isso não tem graça, admito que tem um lado meu que ficou feliz por você não ter ficado com outra pessoa.
  - Continuo a não entender. – Eu me sentei na cama.
  - Você ainda é virgem, é engraçado por você ter 29 anos e não ser adepta de nenhuma religião. – Chris encostou-se à parede.
  - Muito engraçado mesmo, vamos embora, eu quero voltar para em Boston. – Eu reclamei.
  - Eu consegui um voo para hoje a noite.

  Quando chegamos a Boston, e o sr. Evans estavam nos esperando no aeroporto, correu para me abraçar, eu abracei com muita força e a enchi de beijos, eu a coloquei no colo, agradeci ao sr. Evans por ter cuidado bem da minha filha.
  No dia seguinte, eu levantei tarde, fui ao banheiro fazer a minha higiene matinal, eu tinha dormido no quarto junto com de tanta saudade que eu tinha dela. ainda estava dormindo, quando eu desci as escadas, Chris estava tomando café da manhã e fumando um cigarro, eu revirei meus olhos, mas ele não estava de bom humor.
  - Vai reclamar também porque eu fumo no café da manha. – Eu não tinha falado nada.
  - Está sendo grosso comigo. O que eu te fiz? – Eu já ia embora.
  - Desculpe, eu estou nervoso, mas você ainda está com raiva de algo que eu fiz há cinco anos. – Eu não estava acreditando no que ele estava falado.
  - Você não foi a uma balada escondida com seus amigos, você me traiu e engravidou outra mulher, você quer que eu te receba de braços abertos. – Eu abri meus braços.
  - Eu achava que o amor superasse tudo, eu sei que você não é indiferente a mim. – Chris se levantou da cadeira.
  - Você é um homem lindo, atraente, mas você além de ser o pai da minha filha, não significa nada para mim, nada. – Eu cruzei os braços. – Para mim, você vale menos do que um condenado a morte. Você poderia morrer agora, tiraria um peso das minhas costas.
  - Você vai se arrepender de ter dito isso. – Chris virou as costas para mim e saiu de casa, eu fiz um careta.

  Eu acordei , dei banho nela, a menina estava praticamente adormecida, depois servi o café da manhã para ela, o dia estava até mais calmo quando o meu celular tocou. Eu vi que era um numero desconhecido e atendi.
  - Alô? – Eu ouvi a voz da mãe do Chris chorando do outro lado. – Sra. Evans o que aconteceu?
  - Tentaram assaltar o Chris no centro, e deram uma surra nele, ele ainda está desacordado, vem para cá e traga a . – Eu desliguei o telefone.
  - A culpa é minha. – se aproximou de mim. – Filha vamos ver o papai no hospital.

  Eu pedi um taxi que chegou rapidamente. Chegando ao hospital, a recepcionista me deu o número do quarto de Chris, eu corri com no meu colo, entramos no quarto, Chris estava acordado e saiu dos meus braços, pulou em cima da cama e abraçou o pai fortemente.
  Eu queria que ele não se lembrasse do que eu havia dito, mas assim que me viu, Chris pediu para que eu fosse embora, eu atendi o seu pedido, só que eu daria um bônus. Peguei o celular, liguei para que atendeu rapidamente.
  - Oi, amiga, me conta da viagem...
  - , me faz um favor. – Eu a interrompi. – Consiga uma passagem de volta ao Brasil para hoje.
  - Ok, mas não é perigoso para ficar viajando. – me indagou.
  - Eu vou sozinha.

Capítulo 18

  Seis meses se passaram desde que abandonei a minha com o Chris, eu estava de coração partido, mas eu tinha mais medo de Chris pedir a guarda exclusiva dela, então eu me poupei da humilhação e dos advogados.
  Eu sempre ligava para minha bonequinha sempre que dava, mas quando Chris atendia o telefone, eu desligava. Eu chorava todas as noites, a saudade exprimia o meu peito, me sentia sufocada sem ela, e também sem Chris. Talvez, eu o amasse ainda, ou apenas gostava de alguém para implicar.
  Um dia, fui ao meu trabalho, além do meu calvário com a , ainda tinha meu ex-namorado Alex trabalhando comigo, eu tinha vontade de bater nele apenas pela sua insignificante existência.
  Ele entrou na minha sala sem permissão, respirei fundo, esperando que aquele inútil falasse alguma coisa de trabalho.
  - O que você quer, Alex? – Eu cruzei os braços.
  - Já que sua filha foi morar com o pai, a gente podia sair relembrar da nossa adolescência. – Eu levei um susto.
  - Você anda comendo merda? Só se aproxime de mim, se for trabalho. Suma daqui antes que eu jogue você do 13° andar. – Ele saiu da minha sala e entrou.   - O que deu nele? – perguntou.
  - Ele quer sair comigo, somente se eu fosse idiota ou tivesse Alzheimer que não é o caso. – Eu sentei em cima da minha mesa. – Algum problema para eu resolver?
  - Na verdade, alguém quer te ver.
  - A não ser que seja o presidente da empresa, ou nosso chefe, eu não quero ver ninguém hoje. – Eu levei uma das mãos na cabeça, então invadiu o meu escritório e eu corri na direção dela e a abracei muito forte chorando. – Ah meu amor! Eu sempre vou querer te ver, te amo tanto, estou com tanta saudade. – Eu chorei enquanto beijava todo seu rosto.
  - Vou deixar vocês mais à vontade.
  Eu abracei mais forte, eu a peguei no meu colo, eu não entendi como ela conseguiu me achar e com quem ela tinha vindo. Eu estava com medo de perguntar, então Chris entrou e se apoiou na porta, eu fiquei sem jeito.
   deitou sua cabeça em meu ombro. Eu queria vê-lo, mas não sabia como falar, agir, ele me deixou tonta. Eu fiz carinho nos seus cabelos loiros, era um sonho ver a minha filha, então saquei que deveria ser por pouco tempo. Eu chorei muito.
  - Quanto tempo vocês vão ficar aqui no Rio? – As lagrimas idiotas continuavam caindo.   - O tempo que for necessário para você voltar conosco para Los Angeles. – Eu não entendi. – O tratamento não está tendo efeito pois fica com febre de saudade de você, ela é muito sensível. Não sei que porra deu na sua cabeça de se mandar!
  - A forma que você me encarou no hospital, eu fiquei com medo de você tirar a guarda da , não queria encarar e ter que contar toda a minha história para um juiz americano que não ia me dar a guarda dela. – me olhou, eu dei um beijo na sua testa. – Eu amo demais a minha filha, por isso, eu fui embora.
  - Não sou esse monstro que você pinta, eu nunca faria isso com você, eu também amo a . Sei o quanto vocês duas estão sofrendo, eu ao contrário de você, nunca te privaria da convivência com ela. Mas, você tem que entender que deixar a no Brasil doente, não é viável. A escolha é sua: Vem conosco, ou fica sozinha.
  - Eu vou com vocês com uma condição.
  - Qual? – Chris ficou confuso.
  - Se a minha amiga for também.
  Alguns dias depois, eu estava novamente na bela mansão de Chris, em Hollywood, não entendia necessidade de uma casa imensa para um homem solteiro. ficou bem mais corada depois de me ver, Chris me contou que a febre desapareceu assim que ela soube que ficaríamos juntos novamente.
  Eu fiquei chateada de voltar para lá, mas meu amor por era mais forte do que eu sentia por Chris naquele momento. ficou maravilhada com a mansão, eu revirei meus olhos, mas antes que pudéssemos entrar na casa principal, Chris não permitiu, eu fiquei surpresa.
  - Para evitar que você tenha um ataque todas as manhãs, vocês vão ficar na casa de hospedes. – A casa próxima da piscina, era uma casa simples, mas era melhor do que meu apartamento.
  - Por mim tudo bem, Chris. – deu um tapa nos ombros de Chris que apenas deu um sorriso falso. – Ainda bem que eu trouxe meu biquíni e o seu porque você esqueceu.   - Pode almoçar aqui em casa, a Lupe cozinha muito bem.
  - Comida de graça, piscina grátis, o homem gostoso e rico. casa logo com ele? – Ela falou como se Chris não estivesse ouvindo, sendo que ela disse em inglês para ele entender tudo, eu revirei meus olhos.
  - Podem arrumar as coisas de vocês que eu vou brincar com a minha pequena. – Então Chris pegou no colo e saiu correndo.
  Na hora do almoço, eu coloquei uma camiseta preta e um short jeans chamei para me acompanhar, mas ela não estava em casa. Eu a procurei e ela estava na piscina, eu a chamei, ela estava com preguiça de sair da piscina, mas ela saiu a contragosto, ela foi para mesa se secando com a toalha.
  Eu sentei a mesa ao lado de que estava comendo ensopado de legumes com arroz e frango grelhado, eu arregalei os olhos, então a Lupe me serviu frango grelhado com ensopado de legumes, eu já não gostei e nem , eu comi o frango e a batata, não comeu nada, nem o frango, ela detestava frango grelhado e legumes.   Chris colocou as mãos no rosto, não entendendo porque eu e não havíamos comida, então Lupe trouxe a sobremesa petit gatout com sorvete de creme. Eu e comemos tudo, pedimos mais e a cozinheira nos olhou furiosa.
  - Por que vocês não comem coisas saudáveis? – Fizemos cara de nojo.
  - Olha bem para esse corpo. Você acha que eu preciso de dieta? – Eu respondi e Chris me olhou de cima abaixo. – Não sou você que fuma que nem uma chaminé, e depois vai malhar como se isso pude evitar um câncer.
  - É realmente estou parando de fumar, pela . – Eu levei um susto porque eu não esperava essa resposta. – Falando em , nós vamos a Disneylândia amanhã, se vocês quiserem ir, eu pago.
  - Nós vamos. – respondeu, eu olhei para ela.
  Mais tarde, eu fiquei encarando o teto do meu novo quarto, eu me levantei, abri as cortinas já tinha anoitecido, tinha uma pequena varanda, eu me apoiei na grade, dava para uma janela, a luz estava acesa, fiquei pensando se era para o quarto de ou de Chris, eram as duas pessoas que estavam na casa.
  Chris apareceu fumando o cigarro, ele estava somente de boxer preta, aquele abdômen definido, os braços fortes, o cabelo arrumado, as suas tatuagens, eu queria ser aquele cigarro que tocava seus lábios macios e rosados, carnudos. Ele tragava uma forma sensual, fiquei pensando se ele ainda pensava em mim como eu pensava nele naquele momento. Ele não me viu o observando, então Chris pegou o celular e atendeu, fechou a cortina.
  Alguém chegou por trás de mim e gritou, me dando o maior susto e era segurando sonolenta no colo, a minha menina tinha crescido um pouco, ela começou a coçar seus olhinhos azuis. Eu a peguei no colo, e coloquei na minha cama para ela dormir junto comigo algo que não fazíamos há muito tempo.
  - Eu vi você espiando para o Chris, ele está muito gostoso de cueca. Claro, com todo o respeito. – Eu fiquei desanimada. – Que cara é essa?
  - Você acha que eu teria alguma chance de voltar com ele? – não entendeu a minha pergunta.
  - O que te deu? – sentou-se na cama.
  - Nesse momento, eu queria estar no quarto com ele, mas não consigo esquecer, perdoar. Olho para e eu lembro de tudo. Se ele tivesse sido fiel, tudo seria mais fácil. – Eu levei as mãos à cabeça. – Eu o desejo tanto.
  - Essa dualidade um dia vai te matar. Ou você perdoa, ou você esquece o Chris. Ele não vai esperar você decidir o que você quer, já passou mais de cinco anos que vocês terminaram. – me aconselhou. – Amanhã, você senta com ele a sós e diz o que você está sentindo, talvez ele te compreenda.
  - Ok, vou tentar resolver.
  No dia seguinte, eu respirei fundo, então eu coloquei um top com mangas compridas, um short jeans de cintura alta, um par de brincos, um colar e uma sapatilha vermelha. Eu me olhei no espelho, resolvi não fazer maquiagem para Chris não desconfiar de nada, mas eu estava bem nervosa, colocou uma camiseta do Mickey Mouse e short jeans.
  Eu acordei , eu dei a mão a ela, a levei para seu quarto na casa principal, abri o seu guarda-roupa, peguei um short jeans, uma calcinha branca da Elsa e uma camiseta rosa da Cinderela, eu a coloquei no colo, e fui ao banheiro e dei um banho quente na minha bonequinha. Depois do banho, eu a vesti, depois a levei para o quarto, eu passei perfume nela e penteei seus cabelos loiros, passei o pente veio uma grande mecha de cabelo na minha mão.
  Eu levei um susto, saí correndo e Chris estava passando, viu meu desespero, eu não falei nada, somente mostrei a mecha de cabelo que estava na minha mão.
  - Esqueci de te contar que a quimioterapia da já começou, eu deveria ter levado a para raspar o cabelo, mas não tive coragem. – Chris me disse.
  - Não sei o que fazer, também não tenho coragem de fazer isso, mas o cabelo dela está caindo. – Uma lagrima escorreu do meu olho e Chris secou, eu o abracei coloquei a minha cabeça em seu peito forte.
  - Então vamos fazer isso juntos, mas hoje vamos dar um dia de diversão para ela. – Eu o apertei contra meu corpo. – Eu já estou pronto. – Ele me afastou.
  - Eu também, só falta colocar o sapato na .
  Eu voltei ao quarto, peguei um tênis all star colorido e coloquei nos pés dela, estava muito feliz, eu queria fazer todas as vontades da minha filha.
  Chegando a Disneylândia, eu estava entediada só de olhar a fila imensa que tinha somente para entrar, estava encantada, e Chris também. Finalmente quando entramos depois de uma hora na fila, eu queria ir embora.
  Primeiro fomos a Hollywood land, curtiu muito, ela nos obrigou a assistir a Disney junior. curtia uma coisa mais radical, Chris parecia uma criança na Disney, eu revirei meus olhos, eu tinha virado uma velha chata.
  Depois, fomos para estúdio onde podíamos fazer animações, admito foi bem legal. Depois andar pela Hollywood land, já estávamos com fome, então fomos ao café para um lanche bem gostoso, sentamos a mesa.
  - Chris, depois do passeio, eu posso conversar com você a sós. – e riram de mim.
  - Claro. – Ele foi frio comigo.
  Depois do lanche fomos a parada das princesas, eu revirei meus olhos enquanto ficava feliz e cantava as canções. Chris colocou por cima de seus ombros para ver melhor, então a Cinderela apareceu, sendo gentil e acenando para todos. Ela era mais falsa que uma nota de três dólares, sorria com aquela peruca loira, com aqueles dentes perfeitos. Ela olhou para Chris e , e deu um tchau, meu sexto sentido apitou na hora, tudo bem, Chris era o capitão América, e obvio, que a maioria das mulheres queriam ficar com ele. O que eu achei estranho era que Chris não era indiferente a ela, havia algo diferente, eu ia descobrir.
  Então eu fiquei observando os dois, ela partiu e Chris continuou sorrindo, pediu para ele a levar para tirar uma foto com a Cinderela, assim ele o fez. Eu cruzei os meus braços, desconfiada.
  Quando terminamos o nosso passeio, fomos ao estacionamento onde Chris havia estacionado o seu carro. Chris colocou na cadeirinha, eu e entramos, sentando no banco de trás, o celular de Chris tocou, ele olhou e se afastou para atender, eu desconfiei na hora. Eu saí do carro, pedindo para vigiar , segui Chris de longe, não tão longe, mas não poderia me ver. Ele desligou o celular, tinha uma garota bem mais jovem do que eu, deveria ter uns 19 a 20 anos.
  Ela sorriu para Chris que sorriu de volta, eles se abraçaram fortemente, meu coração se partiu novamente, ele havia encontrado alguém mais jovem e mais interessante do que eu, me aproximei deles para ver quem era a garota, logo em seguida, Chris a puxou pelos quadris e beijou seus lábios da mesma forma que fazia comigo.
  As lagrimas começaram a correr, como a idiota que eu era, foi então que eu percebi uma coisa, eu entendi tudo. E era a Cinderela que Chris estava pegando...

Capítulo 19

  Eu voltei correndo para o carro antes que Chris voltasse, eu sequei as minhas lagrimas, mas meus olhos continuavam vermelhos. Eu estava com raiva, ciúmes e um ódio que não conseguia explicar, respirei fundo, abri a porta e fechei com força. Percebi que Chris havia deixado a chave na ignição, me sentei no banco do motorista e comecei a dirigir para longe dali, não entendeu nada, também se assustou, acabou adormecendo.
  - Amiga o que aconteceu? – ficou preocupada. – Eu entendi que você foi espionar o Chris, mas você está chorando e dirigindo rápido demais.
  - Ele está pegando a Cinderela. – não entendeu. – A garota vestida de Cinderela da parada, eles estavam se beijando, eu estou com muito ódio.
  - Ok, mas você roubou o carro dele. E como ele vai voltar para casa? – me indagou enquanto eu parava no sinal vermelho, ela foi para o banco do passageiro.
  - Ele vai para casa dela, ou ela o leva em casa. Será que a sabe disso?
  - Eu meio que te avisei, sua dualidade ia destruir tudo, ele cansou de esperar o seu perdão e foi buscar consolo em outra mulher. – Ela estava certa, no entanto não daria meu braço o a torcer.
  - Não! – Eu voltei a acelerar o carro. – Eu estou certa, se ele me amasse tanto quanto falava, ele não estaria com essa menina que acabou de sair da puberdade, em tão pouco tempo.
  - Agora já era, sinto muito amiga, sua chance passou. – tentou finalizar a conversa, então algo me passou pela cabeça.
  - Eu posso usar isso contra ele. – se assustou. – Fazer odiar o pai, e querer voltar para o Brasil comigo.
  - Ai meu Deus! Você não aprende mesmo, não sei porque ainda perco meu tempo tentando te aconselhar, você não me ouve mesmo! – começou a gritar e acordou.
  No dia seguinte, eu não fui tomar café da manhã com eles, fiquei na cama pensando em como usaria a informação que eu tinha contra Chris, era bem ciumenta, não sei se iria gostar da namorada do pai, ela queria o pai para ela.
  Fiquei pensando bastante, só que eu também estava com ciúmes, eu queria os beijos do Chris somente para mim, assim como todo o resto. Respirei fundo para não chorar de raiva, ele não merecia nada que viesse de mim, nem meu amor e muito menos as minhas lágrimas.
  Bateram na porta do meu quarto, eu ainda estava de camisola e descabelada, imaginei que fosse ou , quando abri a porta, era Chris e levei um susto, ele estava lindo, com uma camisa xadrez azul que realçava a cor de seus olhos, calça jeans e tênis air Jordan da Nike, além do cabelo arrumado e aparado a barba, eu desconfiei, além do perfume Gucci guilty black que eu adorava. Parecia até uma provocação comigo, pensei que ele fosse reclamar de eu ter pego o carro dele ontem.
  - Ontem você pegou o meu carro e fugiu no estacionamento, eu imagino que você me viu com a Candy. – Ele disse num tom presunçoso como se estivesse feliz por estar com ciúmes dele. – Você disse que queria conversar comigo a sós, o que seria?
  - Não é nada, não importa agora. Temos que raspar o cabelo da , e isso é muito complicado, mas deixa que eu a levo para quimio e depois para o salão. – Eu fui fria e não olhei para Chris, estava com raiva poderia mata-lo só com o olhar. – Você contou para que você está saindo com essa mulher. – Eu disse com desprezo.
  - Ainda não, nem sei como a vai reagir, ela colocou na cabeça que eu tenho que me casar com você. Acho melhor você também não contar, pelo bem dela. – Chris simplesmente virou de costas e saiu do quarto.
  - Candy nome de vadia. – Eu revirei meus olhos. – Você não vai ficar com ela, mas não vou falar com a hoje. – Pensei em voz alta.
  Mais tarde levei à quimioterapia, ela ficou terrivelmente fraca assim como meu espirito. Eu senti uma dor forte no peito ao ver minha menina sofrendo daquela forma, depois da quimioterapia, eu levei ao salão de beleza, seu cabelo que já era bem ralo, tinha muitas falhas.
  Eu chamei a cabelereira que olhou com tristeza para , a menina não estava entendendo nada, então eu teria que explicar o que estava acontecendo e o que ia acontecer.
  - Minha princesa, você vai cortar o cabelo com a tia. – Eu disse em português e ela fez um biquinho para chorar. – Não chora, meu amor.
  - Mas, eu não quero cortar meu cabelo, mamãe. – Aquela frase partiu meu coração.
  - Você está dodói , o seu cabelo está caindo, e depois seu cabelo vai crescer mais bonito e mais loiro. – começou a chorar. – Pode cortar o cabelo dela.
  Ela abriu o berreiro, mas não era uma criança desobediente, a cabelereira segurou a mãozinha de e a conduziu até a cadeira para raspar o cabelo dela. Eu saí de perto por uns instantes, comecei a chorar compulsivamente, não queria que minha filha me vesse chorando.
  Chorei tudo que pude, uma outra cabelereira me deu um lenço de papel para secar as lagrimas, agradeci e sequei o meu rosto. Respirei fundo, olhei para um estande de perucas, a cabelereira estava penteando as perucas, então tive uma ideia.
  - Aqui só vende, ou faz perucas? – Eu perguntei, ela soltou a peruca das mãos.
  - Aqui também faz perucas. Por que? – Ela me perguntou, segurei uma mecha do meu cabelo.
  - Teria como fazer uma peruca do meu cabelo para minha filha? Ela tem leucemia e está raspando a cabeça. – Ela se surpreendeu com meu pedido.
  - Claro, se eu me adiantar, eu faço agora. Amanhã, você vem buscar.
  A cabelereira cortou o meu cabelo bem curto, num cut pixie, ou Joãozinho. Ela penteou meu cabelo e levou para o seu ateliê, me trouxeram , ela estava mais calma e chupando um pirulito, só que ficou surpresa ao me ver de cabelo curto. Fiquei triste ao ver de cabeça raspada, apenas sorri para ela não perceber.
  Eu chamei um taxi que me levou até a casa de Chris, ele estava nos esperando na entrada, ele pagou o taxi, saiu do taxi e pulou no colo do pai, Chris me olhou de cabelo curto, mas não me fez perguntas.
  No dia seguinte, levantei da cama, invadiram o meu quarto, abriram as cortinas e as janelas, a luz invadiu os meus olhos. Coloquei o travesseiro sobre a minha cabeça, puxaram a minha coberta.
  - Levanta amiga! E por que você cortou o cabelo tão curto? Parece a Miley Cyrus. – disparou, eu me sentei na cama.
  - Foi para fazer uma peruca para . O que me lembra de pegar a peruca.
   Eu abri o guarda roupa, peguei uma calcinha vermelha, uma camiseta preta e um short e a toalha de banho. Fui ao banheiro, tomei um banho rápido, coloquei a roupa e voltei ao quarto.
  Assim que voltei, coloquei o colar e as minhas pulseiras, peguei a minha sandália de salto alto, não entendi porque. Saí da casa da piscina, Chris estava bem animado falando ao celular, imaginei que fosse falando com a “namoradinha”, senti ânsia de vomito só de pensar.
  Eu fui a mesa de jantar, onde tinha um banquete com o café da manhã, eu comi um pedaço de bolo e me servi uma xicara de café com leite. Bebi lentamente, depois peguei um sanduiche de presunto com queijo cheddar. Depois peguei o telefone fixo que ficava na parede, liguei para o taxi e o chamei.
  O taxi chegou rapidamente, eu entrei no taxi e fui até o salão buscar a peruca. Chegando lá, eu peguei a minha peruca e fui embora de volta para casa de Chris.
  Quando cheguei na casa de Chris, estava brincando com Dogger o novo cachorro de Chris, ela estava sorrindo, eu me aproximei dela, ela me abraçou fortemente, eu entreguei o saco com a peruca para ela que não entendeu nada.
  - O que é isso mamãe? – Eu peguei a peruca e coloquei na sua pequena cabecinha.
  - Como você percebeu a mamãe cortou o cabelo. – Ela balançou a cabeça positivamente. – Então, a mamãe fez uma peruca com os cabelos dela para você nunca esquecer o quanto a mamãe ama você. – Ela me abraçou fortemente, eu a beijei na bochecha, Chris apareceu.
  - Papai, a mamãe cortou o cabelo e fez uma peruca para mim. – Ela disse para Chris que ficou impressionado.
  Chris a abraçou fortemente, ficou emocionado com o meu gesto, depois ele veio em minha direção e me abraçou fortemente, eu sentei o calor de seu corpo, seu cheiro de lavanda que emanava de sua pele e o cheiro de xampu de seus cabelos.
  Eu não pensei, toquei sua nuca com as minhas mãos, toquei seus lábios nos meus, mas não fui correspondida, Chris me empurrou, se afastando de mim e entrou. Fiquei triste, me sentei na grama, sentou ao meu lado, ajeitei a peruca dela.
  Mais tarde, eu estava deitada na cama, apareceu no meu quarto, me chamando para jantar e eu recusei.
  - O que foi agora? – Eu me sentei na cama.
  - Mais cedo, eu levei a peruca para , o Chris me abraçou e eu tentei beija-lo, mas ele me rejeitou. – Fiquei com raiva.
  - Que merda, amiga. – Balançou a cabeça negativamente.
  - Eu estou morrendo de vergonha, ele vai me evitar mais ainda. – Cruzei os braços. – Nem pense em falar seu discurso motivacional diário. Não vejo a hora de levar a minha filha embora daqui, maldita hora que contei para o Chris que ele era pai da .
  - E a morreria, não seja egoísta. – Fiquei emburrada. – Nem faz essa cara, ele tentou diversas vezes que vocês fossem uma família, mas você não quis.   - Não me lembre.
  Dois dias depois, fiquei na minha cama, evitei Chris de todas as maneiras, comia quando ele saia atrás da ninfeta. Ele não havia passado a noite em casa, acordou no meio da noite procurando pelo pai, mas ele não estava em casa, eu ouvi seu choro, corri para socorre-la, eu a abracei fortemente.
  De manhã, eu servi o café da manhã para , Chris apareceu, tentou abraçar e ela foi embora, então Chris imaginou que eu havia feito algo.
  - Eu não tenho nada a ver com isso. – Respondi e Chris me olhou nos olhos.
  - Claro que não. – Chris disse sarcasticamente, eu tomei uma xicara de café.
  - acordou no meio da noite, te procurou e você não estava em casa, apenas fiquei com ela, como nos últimos cinco anos. – Disse enquanto ele deixava seu celular em cima da mesa, pegou sem Chris ver.
  - Você está com ciúmes, segue em frente, arruma um namorado e talvez você deixa de ser tão amarga. – Caí na gargalhada.
  - Eu não preciso de homem para ser feliz, estou adoro ser amarga e não sou doce como sua... – estava com o celular de Chris no ouvido e começou a chorar. – O que foi, meu amor? – Eu me aproximei de , a abracei.
  - O papai está namorando, eu falei com ela agora. Ele mentiu para mim, mamãe... – Pausa para chorar bastante. – Ele me prometeu que traria você de volta para casar com ele, eu te odeio.
  Eu a abracei, beijei o alto de sua cabeça, a deixei chorando e não precisei fazer nada, descobriu por conta própria, as mentiras de Chris. Eu comemorei, mas não por muito tempo, desmaiou em meus braços...

Capítulo 20

  Estávamos na emergência infantil, andei de um lado para o outro, aflita e chorando por . Chris estava se sentindo culpado pelo mal-estar dela. O médico apareceu, nós nos aproximamos dele.
  - Como a minha filha está? – Eu perguntei e o médico pegou o prontuário de .
  - O câncer está bem evoluído. – Eu abracei Chris. – Temo que ela apenas tenha alguns meses de vida. – Entramos em desespero.
  - O que podemos fazer? – Chris perguntou.
  - Bem, podem continuar o tratamento e dar uma sobrevida a menina, ou podem tentar algo alternativo, ou podem suspender o tratamento e dar uma vida curta mais feliz.
  - Não podemos decidir algo assim, ela só tem cinco anos. – Passei a minha mão no peito de Chris enquanto dizia.
  - Perguntem a ela, o que ela quer. – O médico suspirou. – Talvez, devessem ouvi-la.
  Fomos até o quarto, ela estava com uma enfermeira que estava aplicando uma medicação para dor, enquanto ela dormia pesadamente, estava pálida e bem abatida, não queria ver a minha filha dessa forma.
  Eu me sentei na cadeira ao lado da cama, passei a minha mão sobre sua cabeça, chorei um pouco, não queria que ela me visse dessa forma. Chris deu um beijo na bochecha de , ficou próximo da janela. A enfermeira me entregou um papel com desenho, uma lista de desejos de .
  O desenho era uma casa, um cachorro, eu e Chris, estava escrito papai e mamãe, vários corações e duas meninas.
  - Chris! – Eu o chamei, ele olhou para mim. – Tem uma lista de desejos da .
  - O que ela quiser, eu farei. – Ele passou a mão sobre seus cabelos loiros, resolvi ler.
  - 1º Um pônei rosa. – Chris deu um sorriso. – 2° quer uma irmãzinha, 3º casa da Barbie nova, 4º uma festa de aniversário de Frozen e 5º... – Levei um susto. – Quer ver o nosso casamento.
  - Coisas simples, tirando o casamento e uma irmãzinha. – Casamento era mais difícil do que um pônei rosa, somente no mundo de Chris.
  - Deve ter sido a enfermeira que deve ter escrito, olha Chris, eu poderia fazer um casamento falso, ou podemos nos casar em Vegas, depois a gente anula é pela . – Falei.
  - Sendo assim, por mim tudo bem. Não quero você leve metade do meu dinheiro num divórcio. – Revirei os olhos.
  - Eu não sou as suas ex-namoradas, não preciso e nem quero o seu dinheiro. Faço isso pela , se tem tanto medo que eu te roube, peça ao seu advogado para redigir um contrato pré-nupcial.
  - Isso não é uma má ideia.

  Alguns dias depois, se recuperou e o médico lhe deu alta, Chris levou ao hospital um contrato para nosso casamento de mentirinha, revirei meus olhos, mas fiz questão de assinar.
  Isso incluía uma inseminação artificial no meu próximo período fértil para dar a irmãzinha ou irmãozinho para , ou seja, meu elo com Chris nunca acabaria, se por ventura, viesse a falecer. Eu enrolaria esses exames por tempo indeterminado.
  Pegamos o primeiro avião para Las Vegas para ocorrer esse tal casamento, mais cedo nos casaríamos, para mais cedo anularíamos essa merda.
  Chegando em Las Vegas, pegamos um taxi, como não tínhamos malas, pois apenas passaríamos uma noite em Las Vegas. Eu pedi para estacionar na capela mais próxima, o taxista passou por uma simples, mas não estacionou, eu o pedi para parar ali.
  Ele estacionou o veículo, nós saímos, Chris estava disfarçado como se devesse dinheiro para alguém, balancei a cabeça negativamente. Andamos os três para dentro da igreja, tinha um casal completamente bêbados se casando com direito a filmagem, comecei a me arrepender daquilo, mas era tarde demais.
  Fomos a recepção, a recepcionista sorriu para nós, depois ela reconheceu Chris, ele ficou sem graça, eu peguei no colo.
  - Quanto custa para casar? – Fui fria e grossa, ela olhou nos seus registros.
  - Pacote completo: com filmagem, bebida, roupas e banda, mil dólares.
  - Está caro. – Reclamei.
  - Eu pago, afinal é para . – Revirei os olhos. – Eu quero esse.
  - A senhora pode escolher o vestido de noiva enquanto ele paga, depois a roupa da menina. – Coloquei no chão.
  Eu dei a mão a ela, a recepcionista me levou a um local onde tinha vários vestidos de noiva, não tinha nenhum que eu gostasse, eram vestidos usados, e os novos, ousados demais. Pedi para escolher, provavelmente ela escolheria um vestido do tipo princesa, mas ela gostou um vestido sereia, de renda, bem justo e bem decotado.
  Peguei, teria que usar, afinal foi a minha filha que havia escolhido para mim. Fui a um provador, torcendo que não coubesse em mim, mas coube perfeitamente, fiquei triste, eu o amava, mas ele não.
  Saí do provador, elas ficaram impressionada, fiquei daquele jeito, dei de ombros, escolheu um vestido igualmente branco. Eu ajeitei a peruca dela, sorriu para mim, sorri de volta, sem graça. Eu me sacrificaria mais uma vez por ela, esperava que esse casamento não durasse muito tempo.
  Depois de tudo pronto, Chris estava vestido de terno e gravata, mas não era alugado. A recepcionista me deu um buque de rosas vermelhas, revirei meus olhos mais uma vez. foi na frente, Chris a pegou no colo, andei pela capela vazia e sozinha, não tinha amigos, nem parentes, nem sabia que eu me casaria.
  A cerimônia foi rápida, talvez, deve ser ao fato de eu não prestar atenção as baboseiras que o ministro estava falando, estava perdida em meus pensamentos, voltei ao mundo real quando o ministro bateu palmas em frente de mim.
  - você aceita Christopher Robert Evans como seu legitimo esposo?
  - Sim. – Falei rapidamente.
  - Você, Christopher Robert Evans aceita como sua esposa?
  - Sim. – Ele olhou para mim.
  - Pelo estado de Nevada são legalmente casados, assinem aqui. – Eu e Chris assinamos os papeis. – Eu os declaro marido e mulher, podem se beijar.
  Estavam nos filmando, fiquei aflita, mas um selinho não o mataria. Chris me tocou pela cintura, uniu nossos corpos e tocou meus lábios nos dele rapidamente, toquei a sua nuca, me entregando completamente aquele momento.
  Só que tivemos que partir o beijo devido as testemunhas, nós demos a mão a saindo da capela, Chris pediu para recepcionista trocar a roupa de , para nós conversarmos a sós rapidamente.
  - Apesar desse casamento, o nosso relacionamento ainda não mudou, continuarei saindo com a Candy, serei mais discreto não quero dar desgosto a minha filha. Semana que vem você tem que fazer os exames para fazermos a inseminação artificial. – Dei uma risada irônica.
  - Primeiro, você não é meu dono, não dá ordens para mim. Segundo, uma criança não é um brinquedo, precisa de um lar e de amor, não para deixar a um pouco mais feliz, se ela partir, eu vou ficar com filho que eu não quero e de um homem que me detesta. – Coloquei as mãos no rosto. – Semana que vem, vamos dar entrada na anulação do nosso casamento e você pode trepar com quem quiser, eu não me importo.   - Você é direta.
  - Sou mesmo, eu vou aproveitar cada dia da vida da , se eu soubesse que não adiantou de merda nenhuma, você doar a medula para ela, não tinha me dado ao trabalho de você conhece-la. Agora, com licença, eu preciso tirar esse vestido.
  Mais tarde, estávamos no hotel, Chris não conseguiu um voo para Los Angeles no mesmo dia, fiquei bebendo uísque enquanto dormia na cama, Chris estava tomando uma cerveja vendo TV, ficou mexendo no controle, deitou no sofá.
  Eu me sentei ao lado de Chris, ele beijou meu ombro, achei estranho, Chris beijou o meu pescoço, chegou perto do meu ouvido.
  - Para de dizer que eu não te amo. – Não entendi nada. – Cansei de brigar e lutar com você.
  - Você acabou de dizer que vai continuar saindo com a Candy. Quero formar uma família com você, não quero ficar sozinha.
  - Eu te amo, vamos tentar sermos uma família pela .
  - Eu te amo também, nunca mais me traia.
  - Eu juro.
  Eu deitei no sofá, Chris deitou por cima de mim, ele tirou a camiseta preta, eu toquei seu abdômen forte, toquei seus lábios nos meus, senti seus lábios moldarem aos meus suavemente, toquei as suas costas nuas.
  Estávamos com um pouco de pressa, eu separei nossos lábios para tirar a minha camiseta branca e joguei no chão.
  - Chris... – Olhei nos olhos dele. – Quero fazer amor com você, agora.
  - Tem certeza?
  - Como nunca tive em toda a minha vida...
  E voltamos a nos beijar...
  Chris e eu tínhamos tirado as nossas roupas, estava me sentindo completamente envergonhada. Era minha primeira vez, estava preparada, mas um pouco nervosa. Então ele começou a beijar meu colo, fechei meus olhos para apenas senti-lo. Senti seus beijos irem em direção aos meus seios, chupando um mamilo. Eu gemia baixo, enquanto ele passava a língua na região.
  Depois desceu seus beijos pela minha barriga, respirei fundo. Até sentir Chris beijando a minha intimidade, passou a língua sobre meu clitóris. Mais uma vez respirei fundo, quase ofegante do prazer que ele me proporcionava. Ele mexia a língua rapidamente, ele pressionou a língua quase me dando me dar um orgasmo. Quase gritei, então Chris parou.
  Ele deitou por cima de mim, Chris me deu selinho nos lábios e sussurrou que me amava. Ele abriu as minhas pernas, se encaixando entre elas. Suspirei, seria aquele momento. O meu coração acelerou terrivelmente, ele começou a penetrar, senti um dor que incomodava um pouco.
  Quando Chris estava dentro de mim, começou a se movimentar bem lentamente. Senti um incomodo, ele gemeu um pouco, estava sentindo prazer. Aumentou gradualmente, eu toquei as costas deles. Eu comecei a sentir prazer, gemi baixo juntamente com Chris. Ele estava desacelerando novamente, então quando finalmente se derramou dentro de mim.
  Finalmente, abri meus olhos, olhei dentro dos olhos de Chris, ele me olhava com tanto amor, como quando éramos namorados. Ele tocou meu rosto suado, deu um beijo no alto da minha cabeça, em seguida eu o abracei.
  - Vamos ficar juntos? – Perguntei.
  - Por que não ficaríamos? Eu te amo, agora somos uma família, eu, você e a . – Chris me respondeu.
  - Sim. Então, seja fiel a mim.
  - Pare de desconfiar de mim, mulher, minha mulher. – Chris me deu um selinho longo. – Vamos dormir.
  No dia seguinte, nós saímos do hotel, voltaríamos para nossa casa em Los Angeles. Chegando a nossa casa, estava dormindo no banco de trás, Chris e eu saímos de mãos dadas. Para nossa surpresa, Candy estava no portão, revirei meus olhos. Mandei Chris se resolver com essa mulherzinha, eu peguei dentro do carro, a levei para o quarto dela.
  Eu a coloquei na cama, pus as cobertas por cima da minha menina, dei um beijo na testa dela. Saí para ouvir a confusão, queria ver a cara daquela garotinha, quando Chris explicando que se casou comigo e não ficaria com ela. Então, eu me aproximei dos dois, ela ficou furiosa conosco. Simplesmente foi embora, respirei fundo. Chris me abraçou fortemente, depois entramos e sentamos no sofá da sala.
  - O que você disse a Candy? – Fiquei curiosa.
  - Disse a verdade, eu te amo e me casei com você. Que queria cuidar da minha família, ela ficou furiosa só que ela não é você, então apenas ficou chateada. – Ri um pouco. – Fiquei com medo.
  - Como você disse, ela não sou eu.
  Algum tempo depois, estávamos bem, Chris estava sendo um bom marido e bom pai, apesar disso eu já sabia. Como o contrato com a Marvel tinha acabado, Chris tinha tempo para ficar conosco. estava bem, na medida do possível, só que a doença estava avançando cada vez mais.
  Um dia, Chris comprou dois ursos enormes de pelúcia para mim, outro para . Ela ficou muito feliz com seu urso, eu me senti um pouco enjoada. Me sentei no sofá, Chris e ficaram preocupados comigo. Então Chris me carregou no colo, colocou no banco de trás do Lexus, sentou ao meu lado.
  Chris correu rapidamente para levar ao hospital. Chegando lá, me levaram rapidamente ao consultório, o médico perguntou tudo que eu sentia. Respondi que estava enjoada e dor de cabeça. Ele deu um sorriso de lado e pediu para que eu fizesse um exame de sangue, então eu imaginei que estivesse grávida.
  Fui a sala de exame de sangue, tiraram um pouco de sangue do meu braço, senti um pouco de enjoo. Depois voltei ao consultório, o médico me explicou que em cinco minutos o meu resultado sairia. Depois uma enfermeira entrou com meu exame de sangue, mordi o lábio inferior.
  O médico abriu o envelope, deu um sorriso enquanto lia o exame, depois ele olhou para mim. Eu estava curiosa para saber se estava gravida ou não. Então ele me entregou o exame, eu li o enorme positivo. Eu estava gravida, mais um desejo de realizado, mas estava feliz e realizada por ter um filho do meu marido.
  Saí do consultório, e Chris estavam na recepção, eles me olharam curiosos. Apenas sorri, eu os abracei fortemente. Coloquei a mão de na minha barriga, ela não entendeu.
  - Eu estou grávida, você vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha. – Falei e Chris quase chorou.
  - Oba, mamãe! – comemorou.
  - Estou tão feliz, amor. Vamos ter um filho. – Chris se abaixou e beijou a minha barriga.

  Seis meses depois, Chris era muito mais dedicado com a chegada ao novo bebê. Era mais uma menina, estava guardando algumas bonecas para irmãzinha. Eu estava enorme de gorda, não parava de comer e estava terrivelmente inchada.
   quase não saia da cama, de muito doente. Ela estava piorando, não queria aceitar que ela nos deixaria em breve. Meu coração apertaria só de pensar nisso. Chris era muito carinhoso comigo, sim, transávamos mesmo estando grávida, era maravilhoso.
  Um dia, eu acordei cansada, me levantei para o banheiro, fiz meu xixi da hora. Estava na reta final, estava 29 semanas de gestação. Andei até o quarto de , ela estava deitada na cama. Sentei na cama, fiz carinho nos cabelos de , encostei a minha mão na testa dela.
  Só que ela estava gelada, não entendi. Toquei as mãos nos ombros dela, mas a menina não acordava. Entrei em desespero, chorei, respirei fundo.
  - ! , acorda! – Gritei com ela e não reagia. – Você não pode nos deixar agora! , acorda, meu amor. – Chorei e Chris entrou no quarto.
  - . – Chris pegou no colo e chorou. – partiu.
  - Isso não é verdade.
  Chris me tirou do quarto, me colocou na cama e pediu para que eu dormisse. Não queria dormia, só que ele tocou a mão na barriga e eu tinha me acalmar, por causa da nossa outra menina.
  Algumas horas depois, fizeram um velório de na nossa casa mesmo. Eu não saia do lado de caixão de . Parecia um anjinho dormindo, ela estava descansando finalmente. Não poderia ser egoísta, não com ela.
  Chris me abraçou por trás, tocou ao meu rosto, eu dei um selinho nos meus lábios. Ela fez parte da nossa vida, para nos melhorar, ensinar o perdão. Nosso anjo, agora continuaríamos a nossa família, com a nossa nova filha. Sempre mostraríamos o nosso bebê o quanto a irmã dela foi importante para nós, em seis anos tinha sabedoria do que se vivesse cem anos.
  Sempre a amaria, minha . Meu amor, meu bebê, meu tesouro.

FIM!



Comentários da autora


  Demorei a fazer o capitulo, mas espero que tenham gostado, a protagonista é meio indecisa, mas vai melhorar. Espero não demorar muito para mandar o próximo capitulo. Beijos de luz!!!