Party Poison

Escrito por Samilla Way | Revisado por Andressa

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Prólogo

  Em 2016, aconteceu um atentado terrorista nas olimpíadas do Rio de Janeiro. Desde então as empresas Better living, tomaram o poder em todo o mundo com suas pílulas que dopam e controlam a mente, na verdade deixam a mente vazia, o que impede as pessoas de pensar. A Better living mandava porque os governos entregaram seu poder a essa empresa. As pessoas estavam iguais a zumbis, mas existe resistência de pessoas que largaram as pílulas, e decidiram lutar contra a Better living, eles dedicam seu tempo a destruir os planos malvados, para salvar a humanidade. Isso tem um preço muito alto, diversos de nossos irmãos morreram nessa luta, mas um dia iremos vencer, enquanto isso se junte a nós. Nós somos os killjoys!
  Fim de transmissão...

Capítulo um

  Eu havia chegado em casa finalmente, tinha acabado de chegar de uma viagem de trabalho, desfile em Nova York. Meus empregados pegaram a minha bagagem, então eu entrei em casa. Na sala de estar, eu encontrei meu marido Jeremy Stokes conversando com uma de suas cientistas da Better living, afinal ele era o presidente mundial desta empresa. Eu cheguei perto dos dois que conversavam animosamente, eu olhei para o rosto dela e era Nikita, eu odiava aquela japonesa falsificada cara de égua. Eu dei um sorriso falso.
  - Você voltou cedo ? – meu marido perguntou assustado, eu fiquei ao lado dele.
  - Amorzinho, você acha que eu ia perder a festa da empresa, vai ser ótimo para minha publicidade. – Jeremy ficou sem graça, Nikita deu um sorriso. – Além do mais você precisa de mim para se arrumar, tem mais eu comprei um vestido lindo para festa.
  - Você pensa em tudo, mas é apenas um lançamento da linha Armagedom para os cabelos. – eu dei um selinho nele.
  - Eu como musa da Better living não poderia ficar de fora, pense na publicidade. – eu estiquei as minhas mãos para o alto, Jeremy e Nikita se entre olharam, eu fiquei desconfiada, mas apenas sorri.
  - Você tomou seu comprimido contra doença hoje? – Jeremy me indagou e eu neguei sorrindo.
  - Meu amor, eu tomo todos os dias, só que hoje estou eufórica. – eu menti e então eles acreditaram.
  Mais tarde depois que eu tinha me arrumado para festa com o meu vestido vermelho, eu olhei a minha caixa de comprimidos contra todas as doenças da Better living estava cheia, eu havia parado de tomar desde quando eu cheguei a Nova York. Percebi que as pessoas pareciam zumbis que quando eu tomava aquilo, eu não conseguia pensar e era como se eu não existisse. Então, eu sentei na cama e comecei a pensar: Por que o interesse de Jeremy para eu tomar essas pílulas? O que ele e a Nikita conversavam? Por que as pessoas parecem zumbis? O que as pílulas são realmente? Eram perguntas que eu não conseguia responder de imediato.
  Então eu desci as escadas, todos os zumbis e executivos da Better living presentes bateram palmas para mim, eu sorri apenas. Chegando a sala, Jeremy me abraçou e eu dei um sorriso falso para todos, de repente tudo ficou escuro, mas rapidamente acenderam a luz. Apareceram modelos zumbis anorexias desfilando com seus cabelos lindos e maquiagem pesada. Todos bateram palmas, então deram um microfone sem fio para Jeremy que segurou a minha mão.
  - Bem vindo a uma nova era de produtos capilares, a nova linha Armagedom foi feito para todos os tipos de cabelos, deixando lindos e sedosos como você nunca viu, se antiga linha Armagedom era ótima, nossos cientistas mudaram a formula deixando a nova linha perfeita, fazendo que todas as mulheres e agora também homens tenham os cabelos mais lindos do mundo. – Todos mais uma vez bateram palmas, só que a vaca da Nikita apareceu novamente de cabelos presos e um vestido bem decotado, ela chegou perto do ouvido de Jeremy e disse algo que eu não pude escutar. – Desculpe meu amor cumprimente nossos convidados.
  - Sim Jeremy. – eles saíram e fiquei desconfiada.
  Eu cumprimentei alguns convidados, mas em seguida deixei os zumbis na sala de estar, então comecei a procurar Nikita e Jeremy. Eu procurei no escritório, na cozinha e nada deles. Então eu fui ao jardim, indo ate a estufa onde eu vi os dois conversando, eu fiquei atrás da porta para ouvir a conversa, ver se tinha algo que me interessava.
  - Jerry, por favor, você me disse que ia ficar comigo hoje. – ela passou as mãos no rosto do meu futuro ex-marido.
  - Eu não sabia que a voltava hoje de Nova York, eu achava que aquela burra fútil, voltava amanhã. – eu comecei a chorar, enquanto aqueles dois se beijavam ardentemente. – Você sabe o quanto eu gosto de você Nikita, então espere.
  Minha vontade foi entrar naquela estufa, gritar, armar um maior escândalo. Só que eu tinha problemas maiores, eu precisava saber mais das pílulas, e arrancar uma boa grana no divorcio porque não é legal perder três anos da sua vida casada com um cretino. Minha sorte que eu ainda era jovem tinha 23 anos tinha muito que viver e que a vadia da Nikita ficasse com ele.
  Eu entrei na cozinha, peguei das mãos do garçom uma garrafa de vodca pura, então eu bebi a garrafa, estava com tanta raiva que nem ardeu. Os zumbis continuaram o seu trabalho enquanto eu me embriagava mais, roubando uma garrafa de champanhe. Eu bebi rapidamente, então cambaleei pela casa, ouvi um barulho vindo do escritório, eu entrei e tinha um cara lindo tentando arrombar o cofre, eu dei um sorriso verdadeiro, vendo de costas, ele tinha uma bunda linda.
  - 5729. – o rapaz virou-se, ele era lindo, olhos castanho-esverdeados, rosto tão lindo, nariz, boca rosada entre aberta, mas o que mais chamava a atenção nele era o cabelo vermelho, bem vermelho, diga-se de passagem. – O numero do cofre, 5729.
  - Sério?! – ele colocou a arma de volta na cintura.
  - Você nunca vai abrir esse cofre desse jeito. – eu apertei o código do cofre, então ele se abriu. – Viu como é fácil, deveria confiar em mim.
  - Eu não confio em ninguém fora do meu mundo. – ele pegou uma ampola roxa dentro do cofre e uma pasta. – Obrigado.
  - Eu achei que fosse roubar dinheiro. – ele sorriu de lado e piscou de um olho só para mim.
  - Adeus garota. – ele ia pular a janela do escritório, eu estava tão encantada por ele que segurei com força o seu braço impedindo de sair. – Me solta.
  - Quero saber o seu nome senão você vai ser pego. – ele respirou fundo, eu segurei com mais força. – É sério.
  - O que você precisa saber que meu nome de killjoy é Party poison, agora me solta. – então eu soltei meio sem graça.
  - Hey Party poison! – ele se virou. – Caso você queria ser pego, pule dessa janela, venha comigo e você sai sem problemas.
  - Vamos.
  Nós saímos discretamente do escritório, passamos pelos zumbis da cozinha chegando até o jardim, onde tinha dois seguranças passando. Party poison me abraçou com força, eu dei um sorriso, o abraço dele era muito bom era reconfortante, mas ele estava serio. Então eu dei a mão a ele, fomos até o portão principal onde estava um carro branco velho esperando ele, como outros rapazes vestidos com mascaras e fantasias de Halloween, Party poison entrou no carro e entregou a quem estava no banco do motorista um moreno tatuado, a ampola roxa e colocou a pasta no porta luvas do carro, antes de partir, ele me deu tchau. Eu suspirei ficando triste por nunca mais encontrá-lo novamente.
  Depois entrei novamente no escritório, o cofre ainda estava aberto, eu roubei muito dólares deixando em cima da mesa, tinha outra ficha que eu peguei, fechei o cofre. Saí discretamente indo até meu quarto onde eu fiz apenas uma mala, coloquei todo o dinheiro dentro da bolsa grande junto com a ficha.
  Fui discretamente ate a garagem onde peguei a minha Ferrari rosa, joguei as minhas coisas no banco do passageiro, abri a bolsa, peguei a ficha. A ficha era de varias pessoas, na verdade killjoys, alguns escrito: exterminado com letras grandes e vermelhas. Tinham sidos mortos, outros não. Eu achei a foto de Party poison na foto ele estava tão lindo, tão confiante. Eu tirei a foto dele da ficha e a separei, peguei minha agenda de pelúcia e coloquei a foto dele separada, mesmo que eu nunca mais o visse, eu sempre o veria na foto.

Capítulo dois

  Eu estava dirigindo pelo deserto quando eu resolvi ligar o rádio, mas estava pegando muito chiado, eu não conseguia encontrar uma boa frequência até eu achei uma estação de rádio incomum.
  - Oi é aqui onde você que está perdido se encontra. – eu achei que fosse radio evangélica então revirei meus olhos. – Você parou de tomar os compridos da Better living, não está entendendo porque tudo ao seu redor parece lento e as pessoas parecem zumbis ambulantes, venha lutar conosco precisamos de você. Terá comida, abrigo pra se proteger porque se a Better living descobre que você não está tomando as pílulas, eles vão atrás de você e te matam, ele querem o poder e controlar as pessoas, não deixem eles te controlarem venha ate nós: Além da zona 6 no deserto de Batery city. Vai ter um killjoy esperando você, fim de transmissão.
  Eu parei a Ferrari para olhar a placa metralhada, Batery city 2 milhas, eu voltei a dirigir. Chegando a Batery city, eu cheguei ao posto de gasolina onde um zumbi encheu o meu tanque, eu paguei e me mandei. Eu dirigi e cheguei perto de uma lanchonete, eu estacionei o carro e então eu entrei na lanchonete e pedi um pedaço de uma torta de chocolate, uma garçonete zumbi me trouxe, eu comi porque eu estava com fome e cansada de dirigir a noite toda, devorei o pedaço de torta e pedi um café forte e a zumbi trouxe e em seguida pedi um x-tudo para viagem, assim ela o fez, então eu paguei e fui embora.
  Eu cheguei ao estacionamento, peguei a minha mala, fechei o carro e andei comendo o hambúrguer até a zona 6 que ficava ao lado da lanchonete só que na verdade não tinha ninguém perto do arame eletrocutado além de mim e dois esqueletos carbonizados. Eu pulei o arame, comecei andar para frente, mas na verdade, estava andando em círculos, eu sentei numa pedra, colocando as mãos no queixo, comecei a chorar, de repente apareceu uma cobra na minha frente, eu tentei ficar parada, mas eu estava apavorada. Só que a cobra levou um tiro, eu ouvi passos, eu me levantei e alguém apareceu, eu reconheci e era Party poison que me olhou surpreso e eu não pude esconder a minha excitação de felicidade por vê-lo.
  - O que você está fazendo aqui? – Party poison pegou a minha mala rosa e jogou nas suas costas.
  - Eu te pergunto o mesmo, eu vim encontrar os killjoys. – ele começou a andar e eu o segui.
  - Seu marido vai ficar furioso Sra. Stokes. – eu dei uma risada sarcástica. – Eu ficaria preocupado se a minha linda esposa fugisse com os meus inimigos. – eu apoiei a bolsa em um dos meus ombros.
  - Meu ex-marido, porque quando eu o peguei beijando outra dentro da nossa casa acabou tudo. – então Party poison parou de andar, mas ainda não tínhamos chegado. – Por que paramos?
  - Você saiu de sua mansão em San Diego porque seu marido está tendo um caso? – Party poison olhou para mim e seu olhar me derretia por dentro, eu suspirei.
  - Você não está entendendo nada, eu comecei as questionar as coisas depois que eu parei de tomar as pílulas, eu não conseguia pensar antes, as pessoas parecem zumbis e quero que isso pare como eu me libertei, outras pessoas possam se libertar também. – ele passou a mão em seus cabelos.
  - Tudo bem, mas você não dura aqui uma semana, você está acostumada com o luxo e riqueza, todos te cercando as coisas aqui não funcionam desse jeito tem que cooperar. – eu balancei a cabeça positivamente. – Bem vinda killjoy... Qual é a proposito o seu nome?
  - O que você precisa saber é que pode me chamar de . – eu pisquei de um olho só para ele, então ele sorriu, ele tinha um sorriso tão lindo, eu suspirei novamente.
  Voltamos a andar, então entramos num motel abandonado, eu fiz uma careta e coloquei a língua para fora, Party poison para mim como uma expressão que eu era uma fresca. O que era para ser a recepção, um cara barbudo com uma faixa na cabeça nos recepcionou, ele me abraçou e eu fiquei sem graça.
  - Essa aqui é a Stokes. – o barbudo riu muito, Party poison ficou serio.
  - Está falando sério que essa gata é a esposa do nosso maior inimigo e que ela se libertou das pílulas e veio lutar conosco. – Party poison concordou com a cabeça. – Surpreendente.
  - esse aí é o Dr. Death defying, ele quem você deve ter ouvido no radio, além dele ser médico só que ela é a ex-mulher do Stokes. – o Dr. Death riu de novo. – Eu vou mostrar a suíte dela.
  Subimos as escadas, andamos um corredor e no final tinha uma porta aberta, entramos no quarto, era simples. Tinha uma cama de casal, uma penteadeira, com gavetas, eu me olhei no espelho da penteadeira, eu estava empoeirada, precisava tomar um banho. Party poison também se olhou no espelho para ajeitava o seu cabelo e acabei rindo, ele sorriu de volta.
  - Banheiro? – Party poison me olhou.
  - Você tem um no seu quarto, mas não tem água quente. – eu respirei aliviada.
  - Pelo menos tem água, não é Party poison. – Party poison riu, eu ri junto. – Finalmente eu te fiz ri.
  - É, amanhã vou te acordar cedo, para você fazer as suas tarefas. – ele me deu um beijo no alto da cabeça, saiu do quarto e fechou a porta. – Boa noite.
  Eu abri minha mala e tirei uma camisola, as peças íntimas, eu tomei o banho rápido e gelado. Depois eu deitei na cama, eu me cobri com o edredom e dormi pesadamente...

Capítulo três

  No dia seguinte, acordei sendo sacodida, eu abri meus olhos e era Party poison me olhando, eu dei um sorriso e sentei na cama com alguma esperança, mas ele colocou um balde com sabão, uma vassoura e um pano de chão. Eu não entendi, me levantei da cama.
  - O que é isso? – eu ajeitei a minha camisola e ficando perto de Party poison.
  - Pois isso é a sua tarefa, você vai lavar o chão do QG, todos os três andares. – eu fiquei com a boca aberta, ele saiu do quarto. – Princesa você ainda pode desistir, voltar para sua vida de luxo com a grana que você vai ganhar do divorcio.
  - Ah é, você então paga para ver? Ok, você não sabe do que eu sou capaz, você não me conhece. – eu coloquei as mãos na cintura, Party poison deu um sorriso de lado.
  - Você está aqui pelos motivos errados, eu não sei o que é, mas um dia eu vou descobrir... – ele fez uma longa pausa. – Esse lugar não combina com você, eu não confio em você. – eu fiquei magoada.
  - Eu tenho que limpar o chão, pode sair preciso me trocar.
  Eu fiquei bem triste, Party poison saiu do quarto. Eu troquei de roupa, coloquei um short de jeans e uma camiseta larga, eu segurei o meu material de limpeza e fui lavar o chão. Desci as escadas, começando a lavar o chão rapidamente, mas quebrei uma unha isso me motivou a lavar o chão... Depois de lavar o chão, eu virei o balde e sentei em cima cansada. Três pessoas se aproximaram de mim: um homem com head fones, calça legging de bolinhas. Uma mulher loira de roupas de couro e uma menina com cabelo de samambaia. Eu estava descansando, eles ficaram impressionados com o meu trabalho.
  - Fica tranquila nós não viemos para sujar o que você limpou. – a mulher falou, eu respirei fundo. – Meu nome é Lyn-z, o dele é Kyle e a menina cabeluda. – ela ficou ofendida. – É Nicole. Você fez um belo serviço aqui, a gente não acredita que você vai ficar mais de uma semana.
  - Então tá. – eu e Lyn-z apertamos as mãos, de repente Party poison passou por nós, e olhamos para ele, eu suspirei, Lyn-z olhou para mim.
  - Está explicado então, você se interessou por ele. – eu desviei o olhar para ele. – Se você está aqui por causa dele...
  - Não é isso, eu não sabia que ele morava aqui, eu vim aqui para me refugiar da Better living ok, como todo mundo aqui. – eu a interrompi, ela segurou meu rosto.
  - Vou fingir que acredito, mas Sra. Stokes muitas garotas vem aqui encantada por algum killjoy gatinho, mas elas não aguentam uma semana. Se você quer o Party poison você está ferrada porque ele não envolve com ninguém e eu tentei.
  - Vou provar a todos que estou aqui para me unir a vocês e não a um killjoy gatinho.

Capítulo quatro

  Passou-se um mês que eu fui morar com os killjoys, todos os dias Party poison aumentavam as minhas tarefas, mas mesmo assim eu estava mais determinada a provar para Party poison que estava com killjoys pela ideologia deles. Só o Dr. Death acreditava em mim.
  Um dia, eu estava lavando as janelas, olhei para as minhas mãos que estavam empoladas, continuei a lavar a janela. De repente eu senti um cansaço, Party poison apareceu e ficou perto de mim. Ele olhou para mim, eu dei um suspiro, Party poison colocou sua mão em meu ombro, eu me arrepiei por inteira.
  - Pode deixar isso aí, você está cansada. – eu passei a mão na testa, me assustando.
  - Obrigada. – era só isso que eu consegui dizer.
  Eu larguei o balde, indo para o meu quarto. Chegando lá, eu sentei na cama, me olhei no espelho, vi meu rosto todo empolado com algumas feridas. Passando a mão nos meus cabelos, saiu vários tufos inclusive uma parte da minha cabeça estava completamente sem cabelos. Eu gritei desesperadamente, todos entraram no meu quarto. Lyn-z involuntariamente caiu na gargalhada, Kyle saiu do quarto para pegar alguma coisa, Dr. Death me deu um beijo na testa.
  - Vocês saiam do quarto dela! – Dr. Death deu a ordem, todos saíram. – O que aconteceu?
  - Olha para mim, Dr. Death eu não sei. – ele olhou meu rosto.
  - Nada demais, uma reação alérgica a alguma coisa, eu vou pegar uma pomada e em uma semana isso vai passar, te prometo. – eu abaixei a cabeça.
  - Não é isso, você tem como me explicar por que meu cabelo está caindo? – eu me levantei e olhei para Dr. Death.
  - Você foi garota propaganda da linha Armagedom por muito tempo e já está um mês sem usar essa porcaria e como o cabelo deveria estar viciado, ele está caindo, mas ele vai crescer novamente mais bonito. – Kyle entrou com um barbeador elétrico. – Eu vou pegar a sua pomadinha.
  Eu comecei a chorar enquanto Kyle raspava a minha cabeça, ainda bem que ninguém estava vendo, cada mecha que caia, eu chorava mais. Quando ele terminou, foi embora do meu quarto. O Dr. Death entrou e me entregou a pomada, então eu comecei a passar no meu rosto e em minhas mãos.
  Uma semana depois, eu fiquei trancada dentro do meu quarto, eu morria de vergonha das outros killjoys principalmente Party poison. Uma noite, eu estava deitada na minha cama quando eu ouvi um barulho lá embaixo. Eu desci as escadas, e vi todos cantando parabéns para Party poison, tinha um bolo grande, línguas de sogra, cornetinhas e balões coloridos de festa. Eu fiquei escondida observando, eles batendo palmas, depois a Lyn-z deu um super beijo na boca dele, ele deu um sorriso meio sem graça, mas ele gostou do beijo.
  Eu fiquei triste e decepcionada, então subi as escadas novamente voltando ao meu quarto. Eu fechei a porta, comecei a chorar, eu estava com ciúmes, me olhei no espelho e sequei as minhas lágrimas. Bateram na minha porta e era Dr. Death com um pedaço de bolo para mim, eu peguei e ele entrou no meu quarto.
  - Você viu, não é? – eu tentei disfarçar, mas ele continuou a olhar para mim.
  - Sim, mas isso não importa. – eu sentei na cama e comecei a comer meu pedaço de bolo. – Está tão evidente que eu gosto dele.
  - Mais claro que água . – eu respirei fundo e terminei de comer meu bolo. – Você melhorou da alergia, isso é bom. – eu apenas acenei com a cabeça, Dr. Death se levantou. – Eu sei que deve ser chato, mas eles eram noivos quando vieram para cá, Party poison se envolveu tanto que resolveu terminar com a Lyn-z para ser killjoy em tempo integral, um dia isso ia acontecer só não esperava que fosse hoje.
  - Claro, eu entendo, mas não é isso, eles simplesmente me odeiam, me sinto como se fosse uma intrusa. Não me sinto killjoy. – Dr. Death não entendeu, eu me levantei e coloquei minhas mãos nos ombros deles. – Eu decidi ir embora, não para voltar para minha vida de antes, mas começar do zero, eu preciso disso e também formar uma família, alguém que me faça esquecer Party poison.
  - Não faça isso, os draculoids vão te matar. – eu dei um beijo na bochecha dele. – Eles não perdoam pessoas que mudam de lado.
  - É um risco que eu vou ter que correr, vou sentir saudades suas. – eu o abracei forte então ele saiu do meu quarto.
  Eu arrumei as minhas coisas, eu as coloquei dentro da minha mala, peguei a bolsa que estava com o dinheiro que havia roubado do meu ex-marido, eu abri a bolsa e contei o dinheiro, tinha exatamente 200 mil dólares, eu assobiei. Deixei as minhas coisas no canto do quarto e fui dormir.
  No dia seguinte, eu me arrumei cedo, pendurei minha bolsa no ombro e arrastei a minha mala para fora. Eu vi a Lyn-z sair com a mesma roupa do dia anterior, juntei que ela havia passado a noite com ele, respirei fundo e segui o meu caminho. Mas, senti alguém segurar o meu braço com força.
  - Por que você está indo embora? Demorou muito para desistir. – era Party poison, eu havia cansado de ser boazinha com ele.
  - Solta o meu braço, conseguiu o que queria: me fazer ir embora. – ele soltou o meu braço. – Antes que você venha com seu papo ridículo que eu vou voltar pro ex-marido, vou te dizer o seguinte, vocês pregam o papo de ir vamos mudar o mundo, mas vocês não mudam a si mesmos. Eu tentei, mas vocês sempre deixaram bem claro que eu nunca seria bem vinda aqui só porque não soube escolher o meu marido, vocês me puniram por ter sido rica e pelos crimes do Jeremy que eu nem sequer sabia que existiam, eu vou para um lugar onde não me julguem e me façam sentir em casa. – ele ficou impressionado com que eu disse.
  - Os draculoids vão te pegar. – eu dei um sorriso irônico e arqueei uma sobrancelha.
  - Pelo menos, eu tenho certeza que eles vão me tratar melhor do que você. – então eu fui embora e Party poison ficou chocado com que eu disse.

Capítulo cinco

  Eu peguei um ônibus para Los Angeles, eu fiquei sentada tranquilamente em meio a zumbis. Só que olhando da janela, tinham homens vestido de branco com mascaras vindo de moto em direção ao ônibus. O ônibus parou, esses homens entraram e mostraram um papel para o motorista que apontou para mim. Eles estavam vindo em minha direção quando eu quebrei a janela do ônibus. Eu cortei a mão, como era magra, consegui pular do ônibus, mas um cara careca me segurou firme me abraçando por trás. Os caras mascarados de branco, pegaram a minha mala e a minha bolsa.
  - O que são vocês? – o cara apontou uma arma para minha cabeça.
  - Eu sou Korse e os meus amigos são draculoids, Sra. Stokes seu marido deseja revê-la. – Korse me algemou e me colocou dentro carro.
  - O que vocês querem comigo?
  - Calma Sra. Stokes só queremos algumas informações.
  Ele colocou um pano com alguma substância que eu apaguei na hora... Quando eu acordei, estava amarrada numa maca. Eu tentei me mexer, mas não conseguia. Tinha uma mulher que eu não conhecia que estava lá na sala comigo.
  - Se você cooperar conosco, seu marido irá te perdoar por ter roubado o dinheiro, te dando uma nova memória, mas você tem que dizer onde é o QG dos killjoys. – eu dei uma risada.
  - Adorei a piada, meu ex-marido querido pensou nisso sozinho ou teve ajuda da amante dele a Nikita? – eu tentei me soltar, mas a mulher não estava de brincadeira.
  - Onde moram os killjoys? – a mulher me indagou.
  - Eu não sei direito, eles meio que me expulsaram de lá. – eu ri novamente.
  - Se você está os protegendo então vai morrer como eles. – a mulher ligou o rádio transmissor dela. – Código 174.
  A mulher ruiva saiu da sala, então duas enfermeiras com o logotipo da Better living entraram na sala onde eu estava com duas injeções, elas ficaram procurando uma veia boa no meu braço, antes que elas pudessem perfurar a minha pele. Ouvimos barulhos de explosões e tiros, uma das enfermeiras saíram e outra segurou o meu braço com força para colocar a agulha, mas de repente seu uniforme branco começou a ficar vermelho de sangue, ela caiu no chão morta.
  Party poison guardou sua arma, me desamarrando da maca, eu não entendi nada e vi que estava com top e calcinha tipo boxer. Ele me segurou no colo, eu me espantei e me tirou da Better living com segurança. Entramos dentro do furgão, eu respirei aliviada, mas todos estavam lá e eu não entendi nada.
  - Por que vocês me salvaram?
  - Porque a gente nunca deixa um killjoy para trás. – Party poison me respondeu, mas eu ainda não estava segura então fingi que acreditei. – A partir de hoje todos nós vamos te tratar como killjoy, foi péssimo da nossa parte te fazer sentir que você não fazia parte disso tudo.
  - Avisou para sua namorada da nova decisão porque ela não morre de amores por mim. – eu cruzei os braços e reparei que ela era a única que não estava dentro do furgão.
  - Deixa que da Lyn-z eu cuido.
  Quando chegamos, eu voltei ao meu quarto, sem as minhas coisas e me joguei na cama. Kyle jogou a minha mala rosa e saiu do meu quarto. As coisas não tinham mudado tanto assim, Kyle nem olhou na minha cara, então nada ia mudar. Eu peguei um vestido e fui tomar banho, depois eu saí do quarto e encontrei com Party poison no caminho.
  - Você acorde cedo para eu te levar para a sua primeira aula de arma, vou te ensinar a atirar. – eu fiquei empolgada.
  - Com certeza. – Party poison deu um sorriso para mim e eu suspirei, então ele foi para o seu quarto.
  Eu desci as escadas e fui até o escritório/consultório do Dr. Death, eu cruzei os braços enquanto ele consertava o microfone, ele deu um sorriso para mim e comecei a bater meu pé.
  - O que está acontecendo aqui? – Dr. Death me olhou surpreso. – O Party poison está me tratando bem e o Kyle me tratou com indiferença como se eu tivesse feito alguma coisa para ele.
  - Nada só pedi a todos assim quando você chegasse te tratassem bem só isso. – ele voltou a mexer no microfone.
  - Eu sei que ninguém pode obrigá-los a me amar e nem quero isso, mas eu poderia saber o que estão aprontando. – eu parei de bater o pé.
  - Nada, não seja paranóica.
  Eu andei até chegar o refeitório, onde estava Kyle e Lyn-z conversando, eu resolvi espiá-lo porque meu sexto sentido feminino apitou, eu tinha quase certeza que eles estavam falando sobre mim.
  - Party poison não me quer mais, ele sempre diz a mesma coisa de que enquanto o mundo não estiver liberto da Better living que não quer se envolver, mas acho que ele está gostando da Stokes.
  - Eu não quero ser fofoqueiro, primeiro eu ouvi a própria confessar ao Dr. Death que ela estava gostando do Party e depois que ela foi embora vocês estavam indo bem, até o Dr. Death contar pro Party poison que ela gosta dele de verdade, ele move céus e terra para trazê-la de volta. – eles se abraçaram. – Se eu fosse você não desistiria dele tão fácil, OMG vocês foram noivos e isso significou algo para ele senão no aniversario dele vocês não passariam aquela noite juntos.
  - Eu sei, ainda bem que você me falou, ele está tentando se aproximar dela, mas eu tenho mais chances porque não sou eu que estou careca. – eles riram de mim. – Ele não pode passar por cima da nossa história, você tem razão e afinal das contas mesmo que ele saiba que Stokes gosta dele, ele está se aproximando por culpa dela ter ido embora por culpa dele e quase morreu, eu sei que nós killjoys temos que ser unidos, mas ela deveria ter morrido quando foi pega.
  - Ah chega, você vai vencer sem que ela morra.
  Eu voltei para o meu quarto, eles nunca deixaram de me odiar e nem eu ia provar nada para eles.

Capítulo seis

  Três dias de aulas de tiros, eu não conseguia me concentrar direito, mas Party poison tinha uma paciência comigo que se eu não ouvisse a conversa de Kyle e Lyn-z juraria que ele estava começando a gostar de mim.
  Um dia estávamos no meio do deserto, eu não conseguia acertar uma latinha em cima do capô do carro, estava ficando irritada, respirei fundo e Party poison segurou a minha mão que estava com a arma, eu suspirei e então ele chegou perto do meu ouvido.
  - Relaxa. – Party poison sussurrou soltando o ar lentamente no meu ouvido, eu me arrepiei toda, então ele tocou a pele do meu braço e sentiu que eu estava arrepiada. – Uau como você está arrepiada?
  - Como se você já não soubesse. – ele fingiu que não entendeu, eu me afastei dele, eu olhei bem naqueles olhos castanho-esverdeados.
  - Do que você está falando? – Party poison cruzou os braços.
  - Eu sei que o Dr. Death contou para você que eu estou apaixonada por você então não precisa fingir mais nada. – ele suspirou aliviado.
  Party poison se aproximou de mim, tocando a mão no meu rosto, ele deu um beijo longo no canto da minha boca, em seguida umedeceu os lábios e tocou os meus levemente, eu fiquei beijando seus lábios até eu fiz pressão com minha língua, entre seus lábios. Party poison cedeu a pressão, as nossas línguas se tocaram rapidamente, seus lábios eram macios e doces. O gosto era de cigarro, minhas mãos estavam em seus cabelos vermelhos fazendo carinho enquanto as mãos dele estavam dentro da minha blusa vermelha tocando as minhas costas. Em seguida, ele arranhava as minhas costas, me deixando louca. Eu toquei o seu rosto, arqueando um pouco as costas, as mãos dele foram subindo até o pescoço, senti que ele gostou pelo fato de eu não estar de sutiã. Sua língua quase atingindo a minha garganta, eu não aguentava mais e nem ele, porque eu senti que ele também precisava continuar.
  Então partimos o beijo com um selinho longo... Eu e Party poison guardamos a arma dentro do carro, eu deitei no banco de trás... Party poison tirou a jaqueta de couro e a camiseta preta e voltou a deitar por cima de mim... Estávamos no beijando loucamente... Antes de nos amarmos, Party poison estava beijando meu pescoço... Estar fazendo amor com ele era uma sensação que eu nunca havia experimentado, era amor... Em meio a prazer, gritos e sussurros...
  - Você me promete ah... Que nunca vai me deixar de novo. – eu não conseguia falar, ele beijou a minha testa, ele voltou a ser meu.
  - Eu prometo Party. – ele voltou a ser mais rápido e começou a me dar selinhos, depois mordeu meu lábio inferior. – Ai isso muito bom!
  - Nunca senti isso com ninguém. Me chama pelo meu verdadeiro nome. – ele segurou a minha coxa com força.
  - Te chamo do que você quiser. – eu arqueei as minhas costas, ele fechou os olhos.
  - Eu me chamo Gerard. – eu me sentei e o abracei, em seguida beijei seus ombros.
  - Te amo Gerard, volta fazer amor comigo.
  - Claro . – e nós deitamos no banco traseiro do carro voltando a fazer amor...

Capítulo sete

  Eu me vesti com a jaqueta de Party, ou melhor, Gerard enquanto voltávamos para casa, podia ser que ele não ficasse comigo, mas fazer amor com ele, eu nunca esqueceria, seus beijos, seus toques e sermos um só, foi a melhor coisa desde eu virei killjoy pensando bem a segunda, porque a primeira foi ele ter salvado a minha vida. Saímos do carro, eu ia testar o que tínhamos ia acabar no banco de trás do carro dele, eu coloquei as mãos em volta do pescoço dele, olhei bem nos olhos dele que ficaram fixos aos meus, suas mãos apertaram a minha cintura, eu dei um gemido baixo, as sensações estavam bem frescas na minha memória.
  - O que você quer de mim? – eu fingi pensar.
  - Eu queria um beijo seu e ser sua de novo. – Party poison deu um sorriso e me deu um selinho longo. – Isso já está bom por enquanto. – ele beijou meu pescoço, em vários lugares e deu um chupão.
  - Seu corpo é bom de beijar, mas meu lugar favorito é o pescoço. – eu passei a mão no seu rosto, uni nossas testas e eu dei um selinho nele, as mãos entraram novamente dentro da jaqueta, ele gemeu baixo ao tocar as minhas costas arranhadas e suadas. – Assim você acaba comigo, hoje eu te prometo que você vai ser minha de novo.
  - Não se importa que esteja careca e horrível? – ele riu de mim, passando a mão por toda extensão das minhas costas. – Eu me sinto tão insegura com você.
  - Achei que depois de alguns minutos atrás você estaria melhor, eu também estou apaixonado por você. Precisei que o Dr. Death jogasse meus sentimentos na minha cara para eu perceber que eu gostava era mesmo de você. Afinal se eu não gostasse de você, não me envolveria acho esse lance de romance uma perda de tempo, gosto de sexo.
  Eu revirei meus olhos, Party poison me pegou no colo, eu o abracei pelo pescoço e o apertei, ele subiu as escadas comigo no colo, eu não estava acreditando no que estava acontecendo. Chegamos até o seu quarto, eu finalmente entrei, era bem simples, tinha muito papel espalhado assim como roupas jogadas para todos os lados, mascaras de halloween. Ele tirou as coisas de cima da cama, colocou a língua para fora, eu tirei a jaqueta e entreguei a ele que jogou no meio da bagunça. Eu fiquei nua porque eu estava somente vestida da jaqueta dele. Gerard me fez sentir linda, ele também tirou a sua roupa e deitou na cama, então eu deitei por cima, Party poison começou a acariciar as minhas costas, e me deu um selinho longo...
  No dia seguinte, eu acordei com a cabeça deitada no peito de Party poison que estava acariciando os meus cabelos, eu olhei para ele que sorriu, eu passei a mão no peito dele.
  - As noites que você passou com a Lyn-z eram assim? – ele não entendeu, eu me ajeitei e dei um beijo na bochecha dele.
  - Não sei do que você está falando ? Está tão bom, eu e você juntos, a noite de ontem, as seis vezes não foram boas para você porque para mim foi. – Party poison fez carinho no meu rosto.
  - Não é isso, foi perfeito, mas há algum motivo para vocês terem sido noivos. – ele revirou os olhos.
  - Ah isso, na época éramos jovens, eu fui apaixonado por ela só que eu me envolvi tanto com os killjoys o que eu sentia por ela foi desvaindo então resolvi terminar, eu já sei o que vai perguntar, na noite do meu aniversario foi apenas sexo, ok. Eu tenho 28 anos, sou homem por mais que eu seja um killjoy, tenho as minhas necessidades.
  - Entendi está pronto para nossa décima vez? Depois eu paro de contar.
  Eu deitei por cima sentando em seu colo, toquei seus lábios com urgência enquanto Party poison tocava meus quadris...
  Eu acordei e estava sozinha na cama, arrumei a bagunça do quarto dele, tomei banho reforçado por estar suada e suja. Depois eu peguei uma camiseta e vesti para voltar ao meu quarto só que no meio do caminho, eu encontrei Lyn-z que me olhou com olhar fuzilador, me fazendo sentir mal. Eu finalmente entrei no meu quarto, troquei de roupa, mas eu me sentia bem e não podia ser tão feliz.
  Fui até o escritório/consultório do Dr. Death, eu cruzei os braços, ele olhou assustado para mim, mas ele estava vendo as câmeras de segurança da Better living, eu olhei junto.
  - O que a trás aqui ? – ele não parava de olhar para as câmeras.
  - Por que você contou para Party poison que eu estava apaixonada por ele? – eu fingi estar irritada com ele.
  - Porque você não me pediu pra guardar segredo. Outra coisa você também nunca desconfiou porque ele pega tanto no seu pé? – eu fingi não entender do que se tratava. – Ele está apaixonado por você sua boba.
  - Eu sei, ontem a gente se acertou mesmo, até fizemos amor. – Dr. Death caiu da cadeira. – Fomos rápidos sim, mas eu e ele não somos virgens, esperar para que?
  - Parecem dois coelhos, adoraria que você contasse sobre vocês dois, mas tenho que ver os meninos que estão em missão perigosa. – eu sentei ao lado dele para ver meu amado em ação.
  - O que eles vão fazer?
  - Explodir um laboratório da Better living. – Dr. Death disse isso com a maior naturalidade.
  Ficamos horas vendo os meninos inclusive Party poison atirem em draculoids e instalarem bombas. Quando todos haviam saído Party poison havia sido pego pelo maldito Korse, eu me levantei e chutei a cadeira. Dr. Death deu ordem para os outros explodirem o prédio e voltarem assim eles o fizeram, eu fiquei com medo, eu olhei para um monitor e Party poison estava desacordado sendo carregado para uma van com o logotipo da Better living. Dr. Death rastreava a van, mas eles estavam indo para uma estrada conhecida, eles estavam indo para casa do meu ex-marido.

Capítulo oito

  Eu fiquei desesperada, Dr. Death reuniu todos os killjoys no restaurante. Nicole mordeu o lábio inferior, Kyle e Lyn-z estavam abraçados e como sempre com raiva de mim, Jet Star estava com o ombro enfaixado porque havia levado um tiro, Kobra Kid e Fun Groul estavam em pé de braços cruzados, eu não parava de chorar.
  - Tenho uma boa e uma má noticia. A má é que como vocês sabem o Party poison foi levado pela Better living e a boa que ele ainda está vivo, sei onde ele está. – todos respiraram aliviados. – Só que ele precisa de todos nós, essa é a hora em que vamos deixar nossas diferenças de lado, ouviu Lyn-z. Todos nós vamos ate a mansão de Jeremy Stokes e resgatar o Party poison com vida. – todos se olharam.
  Então todos nós exceto Jet Star fomos até um arsenal de armas, eu peguei três pistolas rosas e seis cartuchos. Assim que todos pegaram suas armas, entraram no furgão, Lyn-z assumiu o volante, começando a dirigir. Nicole começou a roer as unhas.
  Chegando lá tinha um monte de draculoids vigiando o portão da mansão que um dia chamei de lar. Eu joguei uma granada, assim que ela explodiu, eu saí do furgão, pegando a minha chave do portão, e abri. Lyn-z estacionou dentro do jardim, eu saí correndo para dentro de casa.
  Eu saí procurando na cozinha, mas somente encontrei draculoids, eles não me viram então eu não atirei, fui ao escritório e nada. Fui até a sala de estar, bateram palmas para mim, eu me virei e era Nikita, eu tentei atirar nela, mas a safada desviou o tiro com uma espada samurai.
  - Uma gracinha o seu amante, para você fugir com ele. – eu peguei outra espada samurai que estava na parede. – Eu adorei sentir os lábios dele são tão doces.
  - Primeiro ele não é meu amante, segundo eu não fugi com ele e terceiro eu tenho certeza que ele não te deu confiança porque ele não é idiota como Jeremy. – eu bati com a espada na direção dela, mas a vaca bloqueou o meu ataque.
  - Assim como eu tomei o Jeremy vou tomar esse cara de cabelo vermelho de você. – ela tentou me atacar, mas eu bloquei o ataque dela e ainda fiz um corte no seu braço. – Desde quando você sabe lutar com espada?
  - Meu pai, sua vadia, era professor de artes maciais, mexer com arma eu não sou boa, mas espada sou ótima. – eu enfiei a espada dentro do seu coração, se é que ela tinha algum.
  Ela segurou a espada, eu tirei de dentro dela, ficou pingando sangue, eu subi as escadas. Ouvi um barulho de vozes, era do Jeremy interrogando Party poison em direção onde era nosso quarto. Eu fiquei atrás da porta, mas um draculoid apontou uma arma para minha cabeça e eu fechei meus olhos atirando, eu os abri novamente e ele caiu.
  Jeremy saiu do quarto, eu joguei a espada no chão, ele atirou na minha mão, senti uma dor horrível. Ele riu de mim. Com a outra mão eu saquei a arma, atirei na perna dele, Jeremy xingou um palavrão baixo, minha mão estava sangrando muito só que nós ouvimos três tiros e Jeremy caiu morto. Era Lyn-z que desceu as escadas, eu fiquei de boca aberta, peguei a espada no chão, entrei no quarto e Party poison estava amarrado e machucado numa cadeira. Com um golpe eu cortei as cordas das mãos dele, Party poison passou as mãos em seus pulsos. Outro golpe cortou a corda das pernas, uma de suas coxas estava com o osso quebrado. Ele se levantou se apoiando em mim.
  - Eu não sabia que você sabia manusear espadas. – eu dei um selinho nele enquanto descíamos as escadas.
  - Meu pai me ensinou enquanto ele estava vivo. – andamos bem devagar ate o furgão. – Existem coisas sobre mim que você não sabe.
  - Ainda vou ter tempo para descobri-las, agora estamos quites. – eu o ajudei a entrar no furgão.
  - Agora sim estamos quites. – ele se sentou e eu deitei sua cabeça em meu ombro e fiz carinho. – Agora vamos para casa.

Capítulo nove

  Um mês e meio depois, Party poison estava com a perna engessada para o alto, ele estava enlouquecendo porque tinha que ficar de repouso absoluto, nada de fazer amor comigo e ir a missões. Eu estava me sentindo mal, mas o meu cabelo crescia rapidamente e Dr. Death me deu o resultado disso, eu estava grávida do Party poison. Eu levei o jantar do meu amorzinho, e o dei na boca, ele se irritou comigo.
  - Eu posso fazer isso sozinho com licença. – eu comecei a chorar e ele me entregou o prato. – Pode me dar comida, para de chorar todo o dia é a mesma coisa, me diz o que há de errado com você, se eu digo qualquer coisa começa a chorar, você está estranha ultimamente.
  - O que eu tenho basicamente passa daqui a oito meses. – ele se espantou.
  - Isso demora muito, não vejo a hora de sair dessa cama, fazer amor com você e ir às missões. – ele se ajeitou e dei uma colherada de sopa para ele. – Odeio sopa.
  - Pega leve com as missões não quero que nosso filho fique sem pai. – ele não entendeu, eu dei um selinho nele e ele relaxou.
  - Pega leve você com essa historia de filho, estamos juntos há apenas seis semanas.
  - Estou grávida. – Party poison ficou confuso, coloquei uma das mãos dele na minha barriga. – Você é o pai, estou grávida de um mês.
  - Como se a gente ficou junto uma noite?
  - Seu bobo, só precisa de um minuto dentro de uma mulher para engravidá-la. – Party poison finalmente entendeu.
  - Me deixa dar um beijo no meu filho, ou filha. – eu fiquei bem perto dele, ele passou as mãos na minha barriga, eu levantei a minha blusa, eu não tinha barriga nenhuma, mas eu me sentia grávida, Party poison deu um beijo na minha barriga, eu fiquei emocionada. – Te amo .
  - Te amo Gerard.
  Então nós nos beijamos...

FIM



Comentários da autora


n/a: Consegui escrever minha primeira fic Killjoy apesar de não gostar muito do CD, enfim espero que tenham gostado porque eu modifiquei está meio resumido porque mandar para o especial, no prazo não é fácil. Beijokinhas Samilla Way