Paixão À Primeira Vista

Escrito por Fernanda Diniz | Revisado por Fernanda Diniz

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  Tínhamos voltado de uma turnê, como sempre, tínhamos aproveitado muito, mas nada me tirava da cabeça aquela menina, aquela que passou a última noite comigo, eu não sabia quase nada dela, a não ser que seu nome era e que fazia direito, tínhamos conversado, mas não a conhecia totalmente, a conheci na nossa última cidade nos EUA, Dallas, a viagem até Baltimore eu fiquei pensando na tal mulher, mas eu não entendia o que se passava comigo.
  - – ouvi me chamando.
  - O que foi? – eu acordei dos meus pensamentos.
  - Em que mundo você está? – ele riu de mim.
  - Fala logo o que você quer – sim, eu estava muito mal humorado.
  - Calma dude, não precisa ficar nesse estresse todo não – levantou as mãos em forma de rendição – só queria saber se você quer sair com a gente – ele sorriu.
  - Onde vão? – ia ser uma ótima, assim eu esqueceria a um pouco, mas que merda, eu nunca fiquei assim por garota nenhuma, ai me vem essa bendita e me toma os pensamentos em menos de um dia?
  - Blue Grass – um bar, quem sabe eu não encontro alguma mulher lá?
  - Ótimo, vou sim, vou tomar banho e encontro vocês – concordei, precisava sair um pouco e tentar mudar meus pensamentos.
  - Certo, até – eu subi para o meu quarto, entrando no banheiro, precisava urgentemente de um banho e esquecer tudo aquilo.

*---*

  Ao chegar no bar, encontrei , e em uma mesa cheia de garotas, ri com aquilo, eles não tomam jeito mesmo.
  - Fala galera – cumprimentei todos.
  - E ai ? – me cumprimentou.
  - Temos uma garota para você – sorriu – te apresento, Louise – uma garota loira muito bonita sorriu para mim, era hoje que eu me esquecia de .
  - Olá – dei beijo em sua bochecha e sentei ao seu lado.
  - Oi – ela se aproximou de mim, e eu gostei.
  A guria começou um papo super estranho comigo, que mal estava prestando atenção, ela falava que tinha até ido comprar roupa nova e eu lá estava interessado nisso? Não, mas pelo jeito ela não se tocou e continuou, me desliguei e o que veio em minha mente? Para quem falou , parabéns vocês acertaram.

  Último show, estaríamos de volta para casa no dia seguinte, como de costume, sempre saímos para beber, comemorar e também para o que? Isso mesmo, pegar mulher.
  Entramos em um pub, estava lotado, encontrou uma mesa e seguimos até lá, estávamos com a adrenalina no corpo ainda do show, aquela sensação era a melhor que podia sentir, eu adorava o que se passava depois, paz, dever comprido e o melhor é saber que todos adoraram, nosso show agradava.
  Avistei uma sentada no bar, resolvi que iria aproximar, me levantei e segui caminho até onde ela estava.
  - Está sozinha? – perguntei ao seu lado.
  - Sim – ela sorriu.
  - Posso me sentar ao seu lado? – ela tinha olhos , ela era linda.
  - Claro – ela parecia envergonhada.
  - Prazer, sou , – me apresentei.
  - Prazer, – ela estendeu a mão para mim, a apertei.
  - O que uma garota tão bonita faz sozinha em um pub? – comecei a jogar meu charme.
  - Levei um bolo – ela sorriu.
  - Mas quem é o burro que deu um bolo em você? – como pode ter gente tão idiota no mundo né? Deixar uma mulher dessa sozinha?
  - Um amigo – ela estava com a bochecha corada, aquilo a deixava ainda mais bonita, mas senhor o que estava dando em mim?
  - Então posso ser sua companhia? – cara, eu queria ficar ali com ela, apreciar a sua beleza, contemplar o seu sorriso.
  - Claro – ela sorriu.
  - Barman – chamei-o – me dá uma dose por favor – pedi e logo ele estendeu o copo e colocou a vodka no meu copo.
  - O que faz da vida? – queria conhece-la.
  - Sou estudante de direito, estou no 4º ano – ela me respondeu.
  - Olha, uma futura advogada – sorri.
  - E você? – como assim? Ela não sabe quem eu sou? Ah, que beleza, ela vai me tratar como um qualquer e não o famoso .
  - Ah, eu não faço nada da vida sabe, só ando por ai, gosto muito de música, adoro baixo, mas nada tão admirável – ok, eu sei que devia ter falado, mas eu não consegui, eu queria ser uma pessoa normal.
  - Como não faz nada? Eu adoraria tocar, sempre quis aprender a tocar violão – ela sorriu, mas gente, essa menina não é de verdade.
  - Violão foi o primeiro instrumento que aprendi a tocar, mas eu amo mesmo é o baixo – sorri, ela sorria, parecia interessada no que eu dizia.
  - Você é daqui? – ela perguntou.
  - Não, sou de Baltimore, e você? – a conversa fluía.
  - Sim, eu nasci aqui, mas quero me mudar, amo Dallas, mas quero conhecer novos ares – os olhos dela brilhavam.
  - Venha conhecer Baltimore, ficar em minha casa, tenho certeza que vai adorar – a convidei em um impulso.
  - Olha que eu vou mesmo hein? – ela riu, senhor, ela tinha uma risada contagiante, a acompanhei.
  - Será um prazer te ter em minha casa – pisquei, ela sorriu, lógico que teve segundas intenções né? Eu não sou idiota também e claro que ela percebeu – Vamos dar uma volta? – aquele pub estava lotado, eu queria passar mais tempo a conhecendo, mais tempo conversando.
  - Onde quer ir? – ela perguntou sorrindo.
  - Dar uma volta pela cidade, a pé mesmo, vamos passear – me levantei e ofereci minha mão, ela pegou e desceu do banquinho, pegando sua bolsa e me acompanhando até a saída.

  - ? – ouvi gritar.
  - O quê? – acordei do meu transe.
  - O que está acontecendo com você? – eu não entendi a pergunta – você nem deu moral pra Louise, ela saiu daqui bufando – olhei para o meu lado e não encontrei a loira ali.
  - Eu não sei – confessei.
  - É a né? – confirmei com a cabeça – cara, você a conheceu ontem, o que mais aconteceu naquele encontro de vocês? – nem eu sabia.
  - Nada, a gente se curtiu, eu a beijei, as coisas esquentaram e sim, a gente foi para a cama, mas ela me tratou como um qualquer e não como um pop star entente? – eu estava confuso, eu não conseguia me concentrar, ela sempre habitava a minha mente – é melhor eu ir para casa, não vou estragar a noite de mais ninguém – eu não tinha cabeça para nada, me levantei e despedi de todos.

  Passeávamos pelas ruas, estava praticamente deserto, mas só de estar com ela já valia a pena, ok, isso está cada vez mais estranho e mais gay, tenho que voltar ao normal.
  - Um sonho? – perguntei.   - Viajar pelo mundo e o seu? – devolveu a pergunta.
  - Um dia poder formar uma família – sim, parece coisa de mulherzinha, mas eu queria ter uma família, mas em um futuro bem distante.
  - Profundo – ela riu – O que gosta de fazer nas suas horas vagas?
  - Compor e tocar baixo e você?
  - Ler, ouvir música, assistir filmes e séries – sorriu.
  - Menina culta – brinquei – Tem irmãos ou irmãs?
  - Não, sou filha única e você?
  - Um irmão – sorri, eu não sei, mas os lábios daquela garota eram bem convidativos, eu precisava urgentemente prova-los, eu precisava senti-los – posso fazer uma coisa? – não desgrudava meus olhos de seus lábios.
  - Pode – ela sussurrou, me aproximei, coloquei uma das minhas mãos em seu rosto acariciando sua maça com o meu polegar, sua pele era macia, ela parecia entregue, e seus lábios nunca pareceram tão chamativos, aproximei lentamente, nossos narizes se tocaram, as respirações já estavam agitadas, relei meus lábios nos seus, ela fechou os olhos, ela se entregou, era a hora para o beijo, fechei meus olhos e grudei nossos lábios, pedi passagem com a língua que cedeu, um beijo calmo, intenso, como eu imaginava, seu gosto e seus lábios era um dos melhores que eu já provei.

   para de pensar nessa garota, vocês se viram uma vez e nunca mais vão se ver, esquece isso, esquece a . Eu me martirizava por isso, eu precisava esquecer, e o quanto mais eu queria, mais ela estava ali em meus pensamentos.   Garota o que você tem? O que me fez? O que está acontecendo comigo? Essas eram as perguntas que me fazia, eu precisava esquecer.

*---*

  Semanas se passaram, não saia de minha mente, até hoje, ela tinha me pegado de jeito e eu não sabia o que fazer.
  - , eu não sei o que fazer – eu estava confuso, eu não conseguia me concentrar em nada, compor? Eu tinha composto milhões de músicas e todas me lembrava .
  - , você se apaixonou meu caro – não, eu não sou de me apaixonar.
  - Não, não é isso, como que pode se eu só a vi uma vez? – eu não entendia.
  - Acredita em paixão à primeira vista? – ele sorriu.
  - Não, não pode – eu não concordava, eu não podia ter me apaixonado.
  - Cara, vai atrás dela, você sabe a cidade que ela mora, sabe que ela faz direito, vai atrás, outra, você sabe o nome dela, se quiser a gente dá um jeito de acha-la, você sabe que temos contatos, podemos descobrir – sempre me ajudava.
  - Eu preciso vê-la nem que se for pela última vez – concordei, quem sabe assim eu não a esqueceria?
  - Isso ai, vamos a busca por parecia criança nesse ponto, eu ri daquilo.

*---*

  Mais uma semana se passou, era o dia que eu estava indo para Dallas, eu tinha descoberto a sua faculdade, a sua grade horária, por um lado é muito bom ser famoso, você consegue tudo. Meu voo sairia as 10h16, chegaria por volta da 12h50. Estava muito nervoso, , e tentaram me tranquilizar e dizer que tudo ia dar certo, mas eu tinha que vê-la. Já estava no aeroporto com os caras.

Última Chamada para o voo 157, com destino Dallas, embarquem no portão 5

  Dirigi-me para o portão de embarque, os meus amigos me desejaram sorte e que tudo ia sair bem, eu estava nervoso, eu estava indo encontrar , eu precisava vê-la nem que fosse a última vez.
  Um voo nunca pareceu demorar tanto, nem os da turnê demorava tanto, eu estava cada vez mais ansioso, eu não conseguia fazer nada, nem dormir, nem ouvir música, a única coisa que eu conseguia fazer era me lembrar daquela noite.

  Estávamos no meu quarto de hotel, onde o passeio e os beijos trocados nos levaram, eu tinha vontade de tê-la, a prensava contra a parede, nosso beijo demonstrava desejo e tesão, era faísca que saia dali, as mãos de se encontrava em meus cabelos e nuca, onde ela puxava e arranhava, eu soltava gemidos, minhas mãos percorriam todo o seu corpo a apertando pela cintura a trazendo para mim, minha excitação era evidente, eu precisava tê-la.
  As mãos dela foi descendo pelas minhas costas, vindo para o meu peitoral e parando em minha barriga, ela arranhava, brincou com a barra da minha camiseta e a puxou para cima, ela passou seus dedos por todo o meu abdômen me fazendo arrepiar, minhas mãos percorreram seu corpo, puxei suas pernas para a minha cintura, me encaminhei para a cama, sentei, tirei sua blusa, descendo meus beijos por todo o seu pescoço e colo, sua pele era macia, ela soltava pequenos gemidos quando minha língua percorria o caminho, tirei meus tênis e meia, ela tirou seus sapatos, a deitei, ficando por cima de seu corpo, sua mão desceu até meu membro apertando por cima da calça, soltei um gemido contra seus lábios, arrancando um sorriso dela, ela abriu o zíper e retirou minha calça e subiu sua mão até o meu membro novamente, por cima da boxer.
  Inverteu a posição, ficando por cima de mim, minha mão desceu pelas costas chegando até seu bumbum, apertando fortemente, arrancando um gemido dela, abri o zíper de sua saia a retirando, ela era linda, eu só queria tê-la, minhas mãos subiram pelas costas, chegando no fecho do sutiã, abrindo e deslizando pelos braços, abocanhei um de seus seios e massageando o outro, ela rebolou em meu colo e gemeu, meu membro pulsava dentro de minha boxer, senti a intimidade dela molhada, estávamos no auge, eu precisava dela, retirei a minha boxer e sua calcinha, eu precisava dela, inverti mais uma vez as nossas posições, ficando por cima dela, segurei seus braços por cima de sua cabeça, a beijando com desejo, seus lábios estavam até inchados, o meu não devia estar diferente.
  Pressionei meu membro contra sua intimidade, ela gemeu, me arrancando um também.
  - Eu preciso de você – foi o que ouvi a meio um sussurro, aquilo me motivou, desci uma de minhas mãos até sua intimidade, onde com o polegar estimulei seu clitóris, ela gemia, estava molhada – não tortura por favor – ela pediu entre um gemido, aquilo estava além do momento, eu precisava dela, peguei minha carteira, tirando de lá uma camisinha, me protegi, a penetrando devagar, os olhos dela estava fechados, ela segurava fortemente o lençol, os movimentos eram lentos, eu queria vê-la tendo prazer.
  - Gostosa – sussurrei em seu ouvido antes de atacar seus lábios, um beijo mal correspondido pelo prazer. Aumentei meus movimentos, estava quase chegando ao ápice do prazer, ela estava totalmente lá, quando senti seu orgasmo envolvendo meu membro, mais algumas estocadas e eu cheguei ao meu, me deixei cair ao seu lado, estava exausto, nossas respirações estava acelerada, corações a mil, eu acho que nunca tinha tido uma noite tão boa como aquele, eu queria segundo, terceiro, quarto round se ela me permitisse.

  E foi nessa lembrança que eu me apeguei, eu precisava vê-la, senti-la, eu precisava a todo custo tê-la novamente. Nem que fosse pela última vez.
  O avião já estava pousando em Dallas, 14h, ela tinha uma aula de legislação, eu iria para a faculdade essa hora para poder vê-la.
  Peguei um táxi e dei o endereço da faculdade. O caminho nunca pareceu tão longo em toda a minha vida. Eu nunca fiquei tão nervoso como estava. Eu devia estar soando frio, minhas pernas bambeava e ainda senti uma coisa estranha na barriga, um frio, o que estava acontecendo comigo? Não fazia ideia.
  Ao chegar na faculdade, esperei em uma lanchonete que tinha em frente. Como não teve aulas no período da manhã, eu tinha a esperança de vê-la chegando.
  13h20, nada dela chegar...
  13h30, eu já nem tinha mais unhas.
  13h40, eu estava desesperado, olhava fixamente para a porta da faculdade a espera dela.
  13h45, a vejo chegando com um mini cooper vermelho e branco, me apressei até a porta, eu queria fazer uma surpresa. Ao descer do carro, ela carregava uma bolsa marrom, seu cabelo estava trançado e seus olhos estava escondido pelos óculos de sol. Eu a reconheceria em qualquer lugar.
  - - gritei.
  - ? - ela parecia surpresa ao me ver - o que faz aqui?
  - Eu precisava te ver - confessei.
  Ela se aproximou de mim, minhas mãos soavam e um frio na barriga me consumiu.
  - Senti sua falta - ela me abraçou, sentir seu corpo perto do meu me fez aquecer. Eu me dei conta da falta que ela me fez.
  - Te conheci um dia só, mas você conseguiu me fazer pensar em você esse tempo todo - sussurrei a ela.
  - Eu já sei quem é você, vi sua foto estampada em várias revistas - abaixei a cabeça, eu sabia que ela iria descobrir - por que não me contou?
  - Porque você foi a única mulher que não me tratou como um astro e sim como uma pessoa normal. Você me conheceu verdadeiramente e não o só All Time Low - eu tinha medo do que podia acontecer, ela podia brigar comigo a qualquer momento.
  - Você devia ter me contado, não é porque você é famoso que não é um ser humano , eu não ia mudar o meu jeito por causa disso – ela tinha razão, mas eu tinha medo.
  - Eu tive medo de você mudar – abaixei a cabeça – posso te dar um beijo? – eu precisava disso, eu não estava aguentando.
  - Que pergunta – ela riu, me fazendo a acompanhar, me aproximei e a envolvi em um abraço, logo colando seus lábios nos meus, foi saudoso, calmo, eu precisava daquilo, eu necessitava daquele beijo.
  O dia foi bom, fiquei inteiramente ao lado dela, não me desgrudei, no dia seguinte eu voltaria para Batimore, mas já tinha valido a pena. Não tínhamos resolvido nada, mas agora tínhamos o número um do outro, estávamos indo devagar, porque afinal de contas não nos conhecíamos há tanto tempo assim.

*---*

  3 semanas depois

  Desde da minha visita a Dallas, eu e mantinha contato, eu ligava para ela todos os dias, eu fiz uma surpresa indo para lá, iniciamos um relacionamento, mas nada sério. Éramos amigos com benefícios.

*---*

  5 meses depois

  Eu tinha recebido a notícia que iria entrar em turnê a primeira parada seria Paris, estava de férias da faculdade. Eu queria que ela fosse comigo, ela estava em minha casa, ainda não tinha a pedido oficialmente em namoro, mas eu pretendia.
  - Sabe aquele seu sonho de conhecer o mundo? – perguntei.
  - O que tem? – ela me olhava curiosa.
  - O que acha de começar a realizar? – sorri, ela pulou em meus braços – Vamos entrar em turnê, e o primeiro país que a gente vai é a França e eu queria que você fosse comigo – ela me olhava com aqueles lindos olhos brilhantes.
  - Ah , sério? – ela estava radiante.
  - Sim, nós vamos embarcar nesse fim de semana – ela me abraçou e distribuiu beijos e mais beijos em meu rosto.
  Vê-la sorrindo, feliz já estava de bom tamanho, eu sou capaz de tudo para vê-la sorrindo.

*---*

  A viagem em Paris estava maravilhosa, e se dava muito bem, não que e não se dava bem com ela, mas ela e eram muitos parecidos, já eram melhores amigos, todos ali se encantavam com ela, não tinha como não se encantar.
  Uma noite de folga, eu queria fazer o pedido de namoro, eu queria tê-la para mim, só para mim, ela seria minha, oficialmente. Eu a levaria para passear, iria fazer o pedido em frente a torre eiffel. Estávamos sentados em frente, no gramado, ela estava iluminada, que fica mais encantadora do que nunca. Era a hora.
  - – estava nervoso, ela me olhou – quero te falar algumas coisas – ela se virou de frente para mim, concentrada no que eu iria falar – eu sei que as coisas para nós foram rápidas, eu sei de tudo, que pulamos várias etapas, mas você conseguiu me conquistar de uma forma que ninguém conseguiria, você conseguiu me fazer pensar em você durante semanas e semanas, me fez ir correndo atrás de você, me fez ficar nervoso, me fez sentir como ser alguém normal, me fez sentir coisas que nunca senti – ela tinha lágrimas nos olhos – eu nunca disse isso para ninguém, pode ser cedo, mas nunca me senti tão seguro em dizer isso, eu te amo – as lágrimas escorriam pelo seu rosto e um sorriso brotava em seus lábios, limpei cada lágrima que ela derramava – eu quero te fazer um pedido – ela com certeza já sabia, porque os olhos dela brilharam – aceita ser minha para sempre, aceita ter um astro do punk sempre te ligando, sempre te enchendo de mensagens, sempre fazendo visitas inesperadas, sempre te raptando por um final de semana, aceita ser minha namorada? – eu sorri, ela tinha um brilho e um sorriso maravilhoso. Ela se jogou nos meus braços e me beijou, aquele beijo que só ela sabia dar, aquele beijo que nada mais parecia igual, que ali naquele momento só tinha eu e ela – isso quer dizer um sim? – perguntei me separando dela.
  - O que você acha? – sorriu – é claro que é um sim – a tomei em meus braços e colando nossos lábios em um beijo de amor – eu te amo meu – ela sussurrou ente um beijo e outro, eu não podia estar mais feliz que isso, eu a tinha para sempre, ela me amava também.
  E como dizem Paris é a cidade do amor não é? Então, foi nessa cidade e em frente a torre mais linda do mundo que o nosso amor se fez eterno, eu sabia que meu sonho de ter uma família não estaria tão distante assim.
  A vida dá voltas, a vida te mostra caminhos, basta você seguir, e muitos caminhos se encontra, quem sabe um amor à primeira vista não acontece?

FIM



Comentários da autora

  Eu não conheço muito a banda, então não ficou aquelas coisas, mas eu tentei ao máximo, desculpa por qualquer erro que tem com algum deles. Mas a história ficou interessante.