Kids in Love

Escrito por Claudia | Revisado por Luma de Souza

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  Ainda me lembro do verão de 2010, nós havíamos terminado o ensino médio no ano anterior e resolvemos viajar em julho do ano seguinte. Quando falo na primeira pessoa do plural quero dizer eu, , minha namorada naquela época, e um casal de amigos nossos, que também namoravam, Kevin e .
  Morávamos em Tempe, Arizona e em nossa “viagem de formatura” resolvemos dirigir até San Diego, na Califórnia. Alugamos um carro e Kevin se ofereceu para ir dirigindo. Nosso trajeto de aproximadamente seis horas e meia fora repleto de muita música alta, quatro pessoas cantando muito desafinadamente, brincadeiras e diversão.
  Mas, como tudo o que é bom um dia acaba, aqui estou eu, no ano de 2012 sentado na varanda de minha casa em um belo dia ensolarado, revendo o album de fotos que fizera.

  FLASHBACK ON

  Primeiro dia:
  Saímos no ínicio da madrugada de Tempe, no intuito de chegarmos a San Diego pela manhã, como de fato acontecera. Dirigimos-nos ao hotel que já estava reservado para nós quatro, não era um hotel luxuoso, na verdade, os quartos eram compostos apenas de uma cama de casal, uma televisão qualquer e um ar condicionado para o calor, além do frigobar e do banheiro.
  Pegamos dois quartos duplos, eu e deixamos nossas bagagens em nosso quarto e resolvemos ficar um pouco ali, nos curtindo.
  Assim que pousei as malas no chão, a vi parada na janela observando a vista, que dava para a bela praia. Cheguei por trás, abraçando-a pela cintura e beijando-lhe o pescoço, sabia que esse era um de seus pontos fracos. Em resposta, ela virou-se de frente para mim, colocando uma de suas mãos em meus cabelos, como adorava fazer e beijou-me ternamente. Éramos tão jovens e tão apaixonados que não nos importávamos com nada além do bem-estar de nós dois. Ficamos mais um tempo trocando carinhos até ouvirmos batidas na porta.
   -Hey casal, não comecem a festejar ainda, temos uma linda praia para conhecer. – gritou um Kevin divertido do outro lado.
  Segurei em uma das mãos de e abri a porta, fingindo estar bravo com o casal, lancei-os um olhar que parecia furioso.
   - Pô galera, eu e a já estávamos quase nos afinais e vocês nos atrapalharam, agora murchou – assim que falei isso, que antes já ria pelo nosso pequeno fingimento praticamente rolou no chão de rir, sei que não fui tão engraçado, mas ela é minha namorada ué, mesmo minhas piadinhas serem meio falhas às vezes, ela sempre ria. O casal também riu e até se desculpou pela “interrupção”. Não havíamos fechado pacote com alguma agência de viagens, pois não estávamos lá para conhecermos a parte turística, e sim a parte de festas, bebidas, praia e amigos.
  Após o pequeno momento cômico, saímos rumo à praia. Na verdade, nós nunca havíamos ido à praia, pois é. Então, a felicidade era mútua, e, consequentemente, as ações também. Assim que chegamos à areia, atraímos a atenção de todos que ali estavam, pois começamos a jogar areia um no outro, enterramos Kevin, deixando apenas sua cabeça de fora, com direito até a fotos. Construímos, ou pelo menos tentamos em vão, um castelo de areia, escreveu nossos nomes na areia e também tirou foto. Ela adorava fotografia, sonhava em seguir a profissão, decisão que não foi a apoiada pela família, que desejava que a garota seguisse um rumo mais “lucrativo”, como diziam os pais dela.
  Depois das brincadeiras, fomos até o mar, e não preciso nem comentar que ali chamamos mais atenção ainda, fazendo guerra de água, nos afogando de brincadeira, tentando surfar sem prancha, entre outros. Aproveitamos mesmo, afinal, passaríamos apenas duas semanas naquele lugar maravilhoso.
  Nos divertimos tanto que não nos demos conta do horário e resolvemos ficar para ver o pôr-do-sol e depois voltarmos ao hotel. Assim que sentamos na areia, passei meu braço esquerdo ao redor de , que apenas sorriu para mim, encostando sua cabeça em meu ombro.

  FLASHBACK OFF

  Conforme ia virando as páginas daquele álbum de fotos feito por minha namorada, ao relembrar-me de como éramos perfeitos um para o outro, ao lembrar-me dela, de seu cheiro e como seu toque possuía efeitos sobre mim, senti as borboletas em meu estômago mais agitadas do que nunca. “Por que você teve que ir para a Europa mesmo, ?” pensava, ainda viajando com as memorias. É, eu e terminamos nosso namoro um mês após completarmos um ano juntos, ela conseguiu uma bolsa de estudos na Inglaterra, e seus pais, que antes já me odiavam por eu ter terminado os estudos e seguido carreira com minha banda, agora tinham seu sentimento por mim um pouco mais forte, visto que tentei fazer com que ela ficasse. Claro que eu estava feliz por ela ter conseguido a bolsa, mas não era justo com nós dois, eu sabia que ela não queria ter ido, pois apesar de ter dito olhando em meus olhos, eu a conhecia bem demais para saber quando ela estava mentindo.
  Passei por mais algumas páginas e parei quando uma foto ali me trazia mais lembranças, nossa primeira noite juntos.

  FLASHBACK ON

  Não sabia ao certo há quantos dias estávamos ali, talvez esse fosse o quinto ou sexto, só sei que os dias passavam muito rapidamente aqui na Califórnia, já eram umas 8 da noite e caminhávamos os quatro pela beira d’água, sem rumo, até que, ao longe avistamos uma fogueira acesa com um pessoal sentado. Não nos importávamos se nós conhecíamos, afinal queríamos diversão, então saímos correndo, eu e , que estávamos na frente de Kevin e , espirrando água neles com nossos pulos.
  Chegamos à reunião cansados pela pequena corrida – não éramos nada atléticos – e rindo, prendendo a atenção do pessoal ali. Olhei para todos e, tentando falar entre as risadas, soltei:
   - E aí galera, eu sou , essa aqui – apontei para , que estava ao meu lado com o braço ao redor de minha cintura – é e esses dois são e Kevin – apontei para o casal, que apenas mandou um “e aí” e sorriram. Ao ver que ninguém falaria nada, continuei – então pessoal nós estávamos caminhando pela areia e vimos o grupo de vocês aqui e nos perguntamos se podemos entrosar aí. Garantimos diversão – sorri, e o pessoal concordou, apresentando-se. Sinceramente, não me lembrava o nome de um ser ali, mas não importava, afinal eles tinham alguns refrigerantes, pacotes de pringles e música.
  Não sei por quantas horas ficamos ali, mas foram algumas, já que o céu já havia escurecido o bastante e agora já parecia ser próximo das 5 da manhã, devido à pequena claridade. Nos despedimos do pessoal e voltamos ao hotel.
  Assim que entramos no quarto, fechei a porta atrás de , a prensando ali mesmo. Comecei dando beijos em seu pescoço, desci para seu colo e passei a dar mordiscadas de leve em seu ombro, outro ponto fraco. Uma de suas mãos estava em minha nuca e a outra em minha cintura, em uma tentativa de aproximar ainda mais nossos corpos, se é que era possível.
  Sem perceber, já estávamos deitados na cama, ela pousou sua cabeça em meu peito e adormecemos desse jeito, seu braço ao redor de minha cintura e minhas mãos acariciando seus cabelos e face.
  Ao acordarmos, estávamos meio deslocados com relação ao relógio, e quando nos demos conta, já eram 5 da tarde, fui ver em meu celular e haviam algumas chamadas perdidas tanto de quanto de Kevin, liguei para eles avisando que nós estávamos vivos afinal. Combinamos de jantar em um restaurante no estilo “hawaiano” às 7h. entrou no banho, enquanto eu fiquei sentado na cama pensando na noite anterior.

  FLASHBACK OFF

  Fiquei olhando para aquela página durante longos minutos, apenas admirando a beleza da garota que me acompanhava em todas as fotos. Parei em uma em que eu e ela estávamos em uma lancha. Nós quatro tínhamos alugado para darmos um passeio pela baía, mas eu e ficamos trancados na cabine não preciso mesmo dizer fazendo o quê, certo? Lembrei-me também de como ela corava facilmente quando ficava envergonhada e como ficara super vermelha quando finalmente “demos as caras” para enfim aproveitar o passeio, recebendo muitas gracinhas do casal que nos acompanhava. Ela era linda de qualquer jeito.
  Passando mais algumas páginas, cheguei perto das últimas fotos, começando a me lembrar vagamente do que havia acontecido naqueles últimos dias.

  FLASHBACK ON

  Nas praias de San Diego eram proibidas bebidas alcoólicas, já havíamos sido alertados disso pela recepção do hotel. Decidimos então “fazer nossa festa”, fomos ao supermercado mais próximo e compramos algumas garrafas de tequila, outras de vodka e coca-cola.
  Chegamos e fomos diretamente para o quarto dos nossos amigos, pois o meu e o da estava um pouco desarrumado por causa das nossas malas. Não havíamos comido nada desde o almoço e também não pretendíamos jantar, pois fome era o de menos ali.
   pegou seu iphone e conectou-o no dock, colocando um som animado para começarmos com o “eu nunca”.
  Não haviam se passado 6 rodadas e nós já havíamos bebido praticamente uma garrafa inteira de vodka, mas ainda estávamos bem. Não sei ao certo em qual rodada nós paramos, lembro-me vagamente de ter em meus braços dormindo tranquilamente.
  Senti meus olhos queimarem com os raios de sol que entravam pela pequena fresta da janela, esfreguei-os e tateei o chão em busca de meu cellular, achei-o e vi que eram 10 da manhã, ainda estava em cima de mim. Olhei em volta tentando me lembrar da noite de ontem, mas tudo o que sentia era minha cabeça girando e algumas partes da mesma doerem. Ao perceber que não conseguiria me levantar sem acordar minha namorada, dei mais uma olhada por aquele quarto “estranho” e logo pensei comigo que as camareiras teriam um senhor trabalho nessa tarde, já que o quarto estava completamente revirado de cabeça para baixo e pelo que ouvi meus amigos sussurando, alguém havia sujado o banheiro, quem iria se lembrar? Creio que ninguém.

  FLASHBACK OFF

  Passei meus dedos por aquelas fotos, nós quatro estávamos tão bêbados que nem nos lembrávamos de ter tirado foto alguma e a prova estava ali naquele album. Sorri ao me lembrar das feições de espanto que a camareira fez ao entrar no quarto, e ao mesmo tempo fiz uma careta ao me lembrar da ressaca com que fiquei.
  Finalmente havia chego na última página, e, ao ver aquelas fotos, senti meu coração se apertar em meu peito, pois eu sabia que eram as últimas lembranças que eu tinha dela.
  Havia ali uma foto em específico, a qual me marcara pois nós tiramos depois de termos discutido e feito as pazes.

  FLASHBACK ON

  Havíamos “invadido” uma festa particular que ocorria na praia, um pouco distante de onde estávamos hospedados. Eu já havia bebido um pouco além da conta e, portanto, não estava mais tão consciente de meus atos. Começou a tocar alguma música do 3oh3 e eu me empolguei, puxando para dançarmos no meio da roda de pessoas que havia se formado.
  Não me lembro muito bem, mas ela, como estava sóbria, reclamou qualquer coisa quando eu comuniquei que iria pegar mais bebida, devo ter me alterado e falei coisas bobas para ela, que se irritou e foi embora.
  Pelo que fiquei sabendo no dia seguinte, fui carregado por meus amigos e minha namorada estava brava comigo, não pelo fato de eu ter bebido demais, e sim porque, segundo o que ela falara à amiga, “eu a ignorei nos pedidos para parar com a bebida, e, já no local aonde estavam os drinks, eu fiquei conversando com qualquer outra garota que se ofereceu para mim, e quando ela veio tirar satisfações, eu simplesmente joguei um belo copo de vodka em sua roupa”.
  Com uma bela dor de cabeça, fui tentar pedir desculpas, a porta estava trancada, então esperei para que ela saísse do quarto e fosse almoçar. Assim que abriu a porta e me viu, já ia fechá-la para me impedir de entrar, mas, mesmo um pouco tonto, meus reflexos ainda eram rápidos e eu continuava mais forte do que ela. Empurrei a porta, com o cuidado de não machucá-la e entrei no quarto, prensando-a na parede mais próxima.
  Ela inicialmente não tirava seus olhos do chão, então peguei em seu queixo e ergui-o, a fim de fazê-la me encarar.
  - , meu amor, me desculpa por ontem, você sabe que eu perdi a conta e… - hesitei um pouco, olhando fundo nos olhos dela – eu sei o que eu fiz ontem, Kevin me contou e, eu não sei mesmo como fazer isso mas, me desculpa linda? – com a mão que estava em seu queixo, acariciei suas bochechas, vendo que ela se segurava para não sorrir.
  - Er…. – percebi que ela ainda estava pensativa sobre me desculpar ou não, ah vamos lá, o que eu fiz não fora tão grave assim. Enfim, dei um meio sorriso tentando incentivá-la a continuar a sentença, e talvez tenha funcionado – tudo bem , eu não iria querer estragar nosso último dia brigando por um motivo tão besta – agora sim ela sorria, colocando as mãos em volta de meu pescoço, aproximando nossos corpos.
  Não tive muito o que fazer com relação à nossa atual situação, não tínhamos nada programado para o último dia naquele paraíso, então olhei novamente em seus olhos e beijei-a, como se nunca houvéssemos feito isso. E, mais uma vez, ficamos juntos ali naquela cama o dia inteiro, sem pressa alguma de levantar.

  FLASHBACK OFF

  De volta ao Arizona, voltamos à vida normal, eu voltei aos ensaios da banda, e ela começaria a estudar fotografia, não fosse pela tal bolsa de estudos.
  Ali, um ano e um mês após o primeiro beijo dos dois e ela avisava que teria de ir embora.

  FLASHBACK ON

  Após os ensaios, sempre íamos para a casa da (ela nos assistia ensaiando), mas nesse último ensaio, ela não aparecera, me mandou uma mensagem pedindo que eu fosse vê-la quando acabasse. Foi o que fiz, dirigi até a casa dela um pouco tenso, e ao chegar lá, os pais dela me receberam com um grande sorriso no rosto, tentei demonstrar que estava calmo, mas não sei se fui tão convincente.
  Eles me mandaram entrar e me falaram que ela estava em seu quarto. Pedi licença e subi as escadas, e, ao passar pela porta, deparo-me com minha pequena garota encolhida em sua cama, chorando. Corri até ela e a puxei, de forma que ficasse de frente para mim, abraçando-a logo em seguida.
  - O que houve meu amor? – perguntei com a voz um pouco desesperada
  - Eu… , eu… te a-a-amo – ela me falou entre os soluços, sem entender nada, apenas a abracei mais forte, deixando com que ela desabafasse seu choro até se acalmar.
  Esperei alguns minutos até que ela parou, e segurou minhas mãos, na verdade apertou-as.
  - , amanhã eu vou embora, para a Inglaterra. Aquela prova que eu fiz, você se lembra? – acenei com a cabeça, ainda não acreditando muito no que ouvia – Então, eu consegui um desconto muito bo, e meus pais nunca me deixariam perder a oportunidade. Enquanto estávamos em San Diego, eles foram para Londres fazer minha inscrição na faculdade. , eu não quero ir para lá, eu quero ficar aqui ao seu lado – ela me olhava com tanta ternura, que eu não sabia ao certo o que fazer ou falar, decidi por passar meu polegar por sua bochecha corada do sol, enxugando as lágrimas que ainda insistiam em cair.
  - , eu não quero que você vá embora também, eu preciso de você aqui minha linda, conversa com os seus pais, eu tenho certeza de que eles não te fariam ir morar na Europa se você não estivesse disposta.
  Erro meu pensar assim, eles a obrigaram a ir para a Inglaterra, e, na manhã seguinte, estava eu levando-a até o aeroporto com meu coração mais apertado do que nunca.
  Havíamos conversado durante o caminho para o aeroporto e ela me dizia convicta que estava certa de sua escolha e que seus pais haviam obrigado-na, mas que ela havia pensado melhor e não poderia desperdiçar uma chance essas. Resolvi ficar calado, para não gerar discussões. Sobre nosso relacionamento, decidimos terminar devido às distâncias que nos seriam impostas.
  Chegamos lá com antecedência de apenas 15 minutos, o que não nos deu muito tempo para despedidas, assim que ela teve que entrar para a parte aonde não é permitido quem não irá voar, me abraçou o mais forte que podia e sussurou em meu ouvido “eu te amo , sempre te amei, e sempre irei te amar, não importa a distância nem as circustâncias, você tem meu coração”. Devo dizer que me arrepiei com isso, e a beijei da forma mais apaixonada possível, demonstrando ali naquele beijo o quanto eu sentiria falta dela e o quanto eu a amava. Após esse nosso momento, abracei-a forte e dei um beijo em seu pescoço, procurando memorizar aquele cheiro delicioso que vinha da pele dela.

  FLASHBACK OFF

  Desde aquele dia sinto falta dessa garota e, a cada dia que passa meu amor só aumenta. Consequentemente minha vontade de vê-la também. Fechei o album que continha as fotos de nossa viagem, estava decidido a trazê-la de volta para o lugar na qual ela pertencia: A AMÉRICA.
  Busquei na internet passagens baratas (ainda não trabalho ok) para Londres o mais rápido possível, encontrei uma para as 19hrs de hoje mesmo, corri para dentro de casa e separei uma mala média e coloquei as primeiras roupas que via pela frente. Separei mais algumas coisas das quais precisaria e chamei um taxi para levar-me ao aeroporto.

  Algumas horas depois, em Londres..


  Havia chego faziam exatamente 20 minutos e agora buscava o papel com o endereço da residencia que havia me dado no aeroporto antes de ir embora. Ao encontrar, pedi um táxi que, por sorte, passava ali em frente à rua em que eu estava e dei-lhe o endereço.
  Assim que cheguei, senti meu coração bater descompassadamente, mas minha respiração pelo menos eu consegui controlar. Até vê-la.
  Toquei a campainha da casa, que parecia ter espaço o suficiente para abrigar uma certa quantidade de jovens que estudavam na faculdade, e, para minha sorte, ela quem abriu a porta, primeiro fazendo uma cara de espanto, e logo depois abrindo um sorriso enorme.
  Não hesitei e abracei-a o mais forte que pude, beijando-a logo em seguida, fazendo com aquele sentimento de vazio sumisse rapidamente.
  Fui convidado a entrar, conheci o pessoal de lá, que pareciam ser pessoas bem legais, mas logo fomos para o quarto dela, matar todas aquelas saudades de dois anos longe um do outro. É, eu demorei dois anos para tomar atitude e ir visitá-la.
  Passamos uma semana incrível em Londres, ela me mostrou o melhor da cidade e logo eu tive que voltar para os Estados Unidos devido à banda, que agora estava fazendo um sucesso maior. Reatamos nosso namoro, pois sabíamos que não deixaríamos de nos amar e, agora que a banda estava crescendo mais, já haviam turnês marcadas pela Europa, e eu já estava mais velho, ganhando dinheiro com meu trabalho, ou seja, toda vez que tivesse uma “folga”, era só pegar um voo e vice-versa.

  FIM!



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