All Night Long

Escrito por Jullya Silva | Revisado por Jubs

Tamanho da fonte: |


Capítulo 1 - I’enfer Rouge

  O prédio de advocacia mais renomado da Califórnia havia tido um grande movimento aquela semana. Eram vários casos com distintas soluções que estavam mescladas com o trabalho incansável dos advogados e superiores que todos os dias entravam às oito horas da manhã e saíam em torno das dez horas da noite. O ritmo pesado e difícil do trabalho foi algo que dificultou muito a vida de um dos advogados mais procurados da empresa, . O rapaz de trinta anos recém-completados havia perdido parte de seu tempo para o serviço e também parte de sua vida. Se lembrava bem de como a faculdade tinha tempos complicados, mas ainda assim conciliava suas rotina de cotidiano normalmente. Porém, ao aceitar trabalhar numa das melhores empresas de advocacia da cidade, ele também havia aceitado renunciar muita coisa que ele prezava, como por exemplo, a sua boa vida de solteiro.
  Lembrava-se nitidamente de quando saía com seu melhor amigo e também advogado, Nathan Maison, e como ambos tinham o mundo inteiro para ganhar e descobrir. Pena que isso foi há muito tempo atrás. Agora, ele estava enfurnado em um escritório cheio de papéis de processos e causas que pareciam nunca ter um fim. Seus cabelos que antes eram do mais brilhante castanho escuro, hoje estavam secos e desfiados. A pele alva estava maltratada, muito diferente de quando ela tinha a textura perfeita para receber a palma da mão de uma bela garota que aparecesse em sua frente a fim de acarinhá-lo. Os olhos azuis vivos e brilhantes estavam opacos e tediosos ainda mais quando se postavam no relógio de seu pulso e consultavam a hora que estava lenta a passar. Parecia que ele estava dentro daquele escritório há décadas e nada do cliente chegar para a consulta. François Jackmann era excelente em arrumar intrigas na justiça, pensava. Era o cliente que mais o procurava para se livrar de algum processo aplicado por uma das três ex-esposas ou porque simplesmente sempre se metia em problema com a polícia. François era o tipo de cliente carma que sempre aparecia com um problema de cada lado e, com isso, sobrava para tentar livrá-lo de algo mais sério. Não tardou muito e François chegou para a consulta, dessa vez alegando que Finny McKlarckson, sua última namorada, havia lhe ameaçado com chantagens caso ele não lhe desse dinheiro. Por fora, apenas o ajudava na questão, mas por dentro revirava os olhos, louco para que François e todos se explodissem. Sua cabeça estava girando e ele mal podia acreditar que a empresa finalmente iria ter um descanso depois daquela semana de trabalho.
  A semana havia sido mais do que atribulada para , Nathan e os advogados do setor superior. Um processo envolvendo um senador importante da política dos EUA havia se metido em encrenca ao abrir a boca e falar demais. O homem era realmente um problema grave quando se via diante de um microfone tendo a fala liberta por uma hora de comício. E foi por conta dessa liberdade que o homem acabou arranjando mais problemas do que deveria e sobrou para a empresa de , cujo partido do senador patrocinava. Foram escolhidos os melhores advogados e todos estudaram a causa com muita atenção sendo que foi o bastante para poder livrar o mais velho de uma prisão ou isenção do cargo na política.    só sabia de uma coisa: queria muito ir para casa e aproveitar o seu final de semana para descansar e relaxar a mente.
  Não era saudável dormir com processos e mais processos rondando sua cabeça e seus sonhos. Ele, definitivamente, estava cansado de política, de gente a toa que desrespeitava as leis e de todos que o questionavam quanto à sua eficiência no serviço. Todos idiotas.
  — Eu não acredito que finalmente essa semana acabou. — Nathan falava enquanto tomava um grande gole de café. Os olhos do rapaz estavam vermelhos, o que denunciava que ele também não havia dormido. sorriu sarcástico.
  — Eu não acredito que segunda-feira eu tenho que voltar para essa merda de novo.
  — Mas pensa pelo lado bom, ... Não teremos mais senadores idiotas se metendo em confusão.
  — Você que pensa. — falou com tédio. — Eles sempre se metem em confusão. E depois sobra pra quem?
  Nathan balançou os ombros e continuou a bebericar seu café. , por outro lado, olhava toda a cantina da empresa procurando alguma forma de distração como uma das secretárias bonitonas que sempre passavam por ali.
  — Beatrice Johnson nunca mais deu o ar da graça por aqui. — ele comentou com Nathan que sorriu safado.
  — Beckett não iria deixar aquela menina sair por aí. Ele é mais esperto do que eu imaginava.
   zombou ao se lembrar de Beckett Rodriguez. O chefe do setor era um verdadeiro pilantra. Se tinha uma pessoa que daria muito certo para calotear as pessoas na política era Beckett. O problema era que por ele ser tão poderoso e mandante de tudo o que havia ali, ele tinha livre acesso para exigir qualquer coisa dos funcionários, inclusive de Beatrice Johnson, a loira de pernas até o pescoço que começou a trabalhar por lá. foi o primeiro a reparar na beleza da mulher, mas antes que pudesse se aproximar, Beckett fora mais rápido que o previsto.
  — Eu não estou a fim de pensar em Beckett agora, Nathan. Estou a fim de pensar em outras coisas, afinal, hoje é sexta-feira e teremos o final de semana de folga. Nós merecemos uma boa comemoração, não acha?
  — Eu concordo. Faz quanto tempo que não saímos para algum lugar?
  — Uns dois meses, talvez.
  — Podemos ir ao I’enfer Rouge. Estou em abstinência daquele lugar.
  Um sorriso maior se apossou do rosto de e foi refletido no rosto de Nathan.
  Ah, como eles tinham boas lembranças do I’enfer Rouge.
  No meio do centro da Califórnia em uma área completamente restrita a pessoas de porte fraco, numa rua escura e feia se localizava a boate I’enfer Rouge ou Inferno Vermelho, assim podendo chamar. O lugar era realmente o inferno, mas só quem havia conseguido experimentar o melhor daquele lugar podia entender que o inferno não era tão ruim como parecia. A boate abrigava muito além do que bebidas, pessoas e danças sensuais. I’enfer Rouge tinha como seu trunfo as várias e várias strippers que poderiam ser consideradas as melhores de todas. As mulheres dali eram o sonho de qualquer homem que quisesse foder da maneira masculina de sempre. Desde que levassem bastante dinheiro para comer as strippers de luxo que se vendiam, tudo estava perfeito. Elas davam, eles comiam e saíam satisfeitos e prontos para enfrentar qualquer problema que houvesse no trabalho, na vida com suas esposas e tudo o mais.
   se lembrava muito bem de como descontou seu estresse de advocacia em uma garota gostosa que se esfregava nele procurando algum tipo de intimidade. Dentre as muitas garotas que iam naquele lugar, ele preferia especialmente as strippers da casa, uma em especial, Andrea Wright, uma ruiva com curvas e peitos avantajados, que fazia maravilhas entre quatro paredes. A garota era a stripper mais procurada pelos clientes, mas como sua fama no I’enfer Rouge era a melhor possível, Andrea sempre vinha correndo para atender aos seus pedidos.
  — Estou com saudades de Andrea. — falou enquanto fazia uma dobradura qualquer com o guardanapo. — Ela sabe o que faz. Uma das melhores garotas que já comi na vida.
  — Mas é claro que ela sabe, . Ela é uma stripper e garota de programa. Coitada dela se não soubesse.
  — Faz quanto tempo que não vamos lá? Uns três meses? — Nathan assentiu. — Topa ir hoje? Eu não vejo outra forma de descarregar a tensão do trabalho.
  — Mas é lógico. Podemos ir por volta das nove da noite. É bem o horário que as strippers estão animadas.
   deu um sorriso safado e se posicionou na cadeira de maneira satisfeita. Ele finalmente iria retornar ao I’enfer Rouge como o cliente VIP e o mais desejado de todas as mulheres daquele lugar. Mal podia esperar.

  Eram oito e meia da noite quando resolveu levantar da cama e se arrumar depressa. O único ponto fraco de ter de sair à noite era seu mau humor para se vestir ou ficar apresentável para sair em público. Isso era o que também mais lhe matava em seu trabalho. Ora, um advogado sempre deveria ficar bem apresentado principalmente quando estaria em frente a um tribunal de um caso importante, mas para , aquilo era desnecessário. Ele queria viver sem que as pessoas lhe dissessem o que fazer ou lhe comandassem como se ele fosse uma marionete. Logo, se arrumar para ir ao I’enfer Rouge era algo que ele preferia já que não teria de se preocupar em vestir um terno e mostrar todo o ar profissional que poderia conseguir.
  Na verdade, nem que ele se esforçasse para esconder a sua verdadeira identidade como advogado ele conseguiria. Todos na boate sabiam muito bem quem ele e Nathan Maison eram. Dois dos advogados mais respeitáveis da região se metendo em um lugar sinistro como o lugar onde se localizava o Inferno Vermelho em busca de sexo fácil e experiente era um bom motivo para cair na boca das meninas fogosas e dos machões metidos em encrencas que frequentavam a boate. A presença de e Nathan era algo prestigiado ali. Assim que ambos chegavam, parecia que o caminho se abria para eles e as pessoas davam licença para que eles pudessem passar. Em abreviação, eles eram os considerados clientes VIP’s do lugar e favoritos da dona da boate, Allyson Sbell. A mulher loira extremamente maquiada e siliconada fazia exatamente tudo o que os homens pediam e os colocava em um pedestal muito maior que o dela mesma. Talvez a frequência de gente importante na boate dela fosse um bom pretexto para atrair a ala da lei e sabia muito bem disso.
  Mas ele também não podia negar que seus momentos no I’enfer Rouge eram algo a se recordar com prazer.
  As strippers eram simplesmente maravilhosas, uma mais bonita que a outra, ousadas e totalmente experientes quando o assunto era enlouquecer o sexo oposto. Mas a stripper que mais o animava nas noites intensas no Inferno era Andrea. A ruiva era o conceito de excelência. Nunca ele havia experimentado um boquete tão bom quanto o que ela fazia e nunca havia variado em tantas posições com uma garota como em suas transas com a ruiva. Ela era realmente boa e o seu único foco aquela noite era beber e procurá-la para que pudessem finalmente matar a saudade das loucuras que praticavam numa cama. Depois de três meses longe da experiência de Andrea e com a frustração do trabalho enclausurada dentro de si, o melhor que ele podia fazer era meter muito.
  Perto das nove horas da noite foi quando ele saiu de casa usando uma calça jeans escura e uma camisa social azul que realçava a cor excitante de seus olhos — já não tão opacos — e a cor de sua pele. O cabelo estava puxado para cima como um ar bagunçado que o deixava tão atraente que as moças na rua o olhavam sem restrição, desejando o bonitão por pelo menos uma noite. Seu queixo estava em pé e o sorriso não parava de dançar em seu rosto. Sempre se sentia assim quando sabia que a noite iria lhe render bons motivos para comemorar. Muitas vezes se considerava uma pessoa de dupla face. De dia ele era o advogado sério e eficiente, procurado por vários famosos em busca de justiça e de noite ele voltava a ser o garanhão que sempre fora no colégio e faculdade. Sentia saudades da época em que festas eram a única preocupação de sua vida. Pena que aquele tempo era um tempo muito distante e diferente do que ele viva por agora.
  Ao adentrar a rua esquisita que levava ao I’enfer Rouge, endireitou sua postura e passou a andar com mais firmeza. As pessoas daquela área não eram muito confiáveis e muito menos flores que pudessem se cheirar. Muitos drogados vivam à espreita a fim de barrar alguém para lhes oferecer alguma coisa ou simplesmente ameaçarem por achar diversão em amedrontar as pessoas. Ele ser um advogado não o livrava de encrencas desse tipo e sujaria muito a sua ficha quando chegasse aos ouvidos de Beckett que ele andava frequentando boates barra pesada em busca de sexo pago e fácil. Se houvesse uma má fama dele, consequentemente ele estaria manchando a imagem da empresa e isso seria péssimo para ele.
  Tanto para ele quanto para Nathan que estava parado em frente à esquina, esperando-o.
  — Finalmente, hein? — o rapaz bateu os braços sobre o corpo, sinal claro de impaciência. — Pensei que teria que ficar aqui a noite inteira esperando a madame se arrumar.
  — Cale a boca. — rolou os olhos. — A boate está cheia?
  Nathan deu uma espiada pela curva da esquina, sorrindo safado.
  — Mais do que o esperado.
  — Então vamos logo. Não quero perder nem mais um segundo aqui fora.
  E alguns passos foram o suficiente para que eles encontrassem algo muito diferente do que a rua horripilante que deixaram para trás. O salão que abrigava as putarias mais deliciosas já experimentadas era enorme, bastante colorido e a quentura do lugar podia se estender até mesmo do lado de fora onde várias pessoas estavam se beijando, bebendo, conversando enquanto mostravam para o mundo que nada era mais importante do que aquele estar ali. sorriu satisfeito ao olhar várias garotas de roupas curtas lhe lançarem olhares de desejo e ergueu ainda mais o queixo ao caminhar firmemente para a entrada da boate, passando por várias e várias pessoas que estavam ali fora. Chegava a ser estranho o tanto que a boate estava cheia naquele dia. O I’enfer Rouge era bem frequentado, mas era de se estranhar quando havia muitas pessoas que até mesmo não cabia dentro do salão. E mesmo do lado de fora, fora capaz de perceber que a casa realmente estava cheia aquele dia.
  — Quem é vivo sempre aparece! — o segurança falou enquanto apertava com força a mão de e Nathan em cumprimento. — Faz tempo que não vejo vocês aqui, o que acontece?
  — Trabalho, Fynn. Apenas o maldito trabalho. — respondeu olhando tudo ao redor e tentando enxergar alguma coisa por sobre o corpo armário do segurança.
  — Vida de advogado é puxada, . Mas vida de segurança noturno também não está muito atrás.
  — Fala sério. — Nathan debochou. — Você não deveria reclamar quando está aí parado só olhando garotas gostosas. Pensa que eu não sei que você vive babando por todas essas bundas que circulam por aqui?
  — Se isso me resultasse alguma coisa...
  — A casa está cheia hoje. — mudou de assunto, disposto a acabar com aquela discussão idiota. — Tem algo especial? Chegamos num bom dia?
  — Um dia melhor que esse é impossível, cara. Bom, entrem logo. Aposto que querem ver de perto. — franziu a testa em confusão misturada à curiosidade e sua expressão fora imitada por Nathan. — A noite promete.
  Com mais uma batida de palmas, e Nathan adentraram a boate. Um corredor preto os levava às escadas iluminadas de um verde neon, mas ao descerem o lance conseguiam ver nitidamente a coloração que a iluminação trazia ao lugar. O salão era enorme e grande parte era ocupada por mesas espalhadas estrategicamente, um grande balcão com vários barmans e prateleiras infinitas de bebidas brilhavam pela iluminação. A música alta de batida viciante estourava os ouvidos, mas ao ver algumas meninas dançando animadas ao som da música era impossível se incomodar com o barulho. Mas o que era destaque na boate era o grande palco que, infelizmente, tinha uma cortina vermelha escura tampando todo o esplendor. Aquele palco era cenário de muitas danças sensuais praticadas pelas profissionais da casa que sabiam como enlouquecer um homem da maneira certa. E falando nas strippers, não as encontrava em lugar nenhum.
  — Vamos beber alguma coisa? Parece que as meninas ainda não apareceram. — Nathan sugeriu e concordou. Sua intenção era encher a cara antes de entregar-se ao sexo.
  Foram para a área mais pesada do balcão de bebidas. Conhaques, whiskys e tequila eram os pedidos mais frequentes daquela área e optou pelo sofisticado conhaque que sempre ofereciam ali. Nathan simplesmente pediu um whisky que não demorou a chegar. Ambos foram em direção a uma das mesas em que ficava em frente ao grande palco de show e por ali sentaram dando uma boa olhada em tudo ao redor.
  — Acho que chegamos cedo demais, cara. Bem estranho as meninas não estarem por aqui. — comentou virando o copo de conhaque de uma só vez.
  — Enquanto isso iremos beber. Recuso-me a passar essa noite sóbrio.
  — Desde que eu não tenha que te carregar nas costas, tudo bem.
  Passaram-se trinta minutos de muita bebida e conversas jogadas fora, inclusive algumas olhadas sugestivas para algumas garotas, mas nada que saísse da mesmice. já estava sentindo o sangue queimar dentro de si, mostrando que a quantidade ingerida de álcool havia sido mais do que o esperado, porém ainda não o suficiente. Antes que pudesse se levantar da mesa para buscar outra coisa para beber, uma garota de corpo chamativo e curvas bem distribuídas apareceu em sua frente trazendo uma bandeja de vários copinhos com um líquido transparente.
  — Aceitam vodca? — a voz era sensual e ergueu a sobrancelha analisando cada traço do corpo da menina que era coberto por um short jeans apertado e uma minúscula blusa justa. Então as strippers tinham mudado o visual?
  Geralmente as strippers do Inferno vestiam lingeries caras e chamativas em vez de algo mais coberto. Aquela garota, definitivamente, não parecia uma stripper ou, para sua infinita tristeza, haviam mudado os uniformes das garotas.
  — De você eu aceito tudo, beleza. — Nathan falou enquanto mordia o lábio inferior com a cabeça curvada na direção do traseiro da moça. Ela fechou a cara e encarou o rapaz que automaticamente ficou estático. Os verdes dela pareciam incrédulos por um momento e a mesma confusão era refletida nos olhos de Nathan. Ambos encaravam um ao outro como se tivessem tomado o maior susto de toda a vida.
   fitava a cena com a confusão tomando conta de sua cabeça e foi quando a menina corou violentamente e saiu depressa que ele estranhou ainda mais. Olhou rapidamente para Nathan que acompanhava o trajeto da menina para uma entrada qualquer atrás do palco.
  — Qual o problema? Conhece aquela menina?
  Nathan encarou-o roboticamente, mostrando ainda estar embasbacado com algo. bufou enquanto procurava paciência do fundo da alma para esperar que Nathan falasse algo com coerência.
  — Eu... Eu não consigo acreditar, . — ele falou depois de alguns minutos de paralisação.
  — Em quê? — o rapaz perguntou grosso e Nathan balançou a cabeça de um lado para o outro.
  — Se lembra daquela garota que sempre lhe falei? Octavia? — assentiu. — , é ela. É a Octavia Brooster. A minha Octavia. — arregalou os olhos.
  — Quê? — balançou a cabeça. — Aquela stripper?
  — Eu não fazia a mínima ideia que ela tinha se tornado uma stripper e nem muito menos que trabalhava aqui.
   franziu o cenho procurando a loira de Nathan novamente, mas não a encontrava em lugar algum. Lembrava-se vagamente do amigo ter comentado sobre um relacionamento com uma tal de Octavia, mas sua memória era traiçoeira e por muitas vezes falhava.
  Em meio a todo aquele breve conflito, começou a perceber que a boate se esvaziava e que havia muita pouca gente ali dentro. Franziu o cenho olhando tudo ao redor e cutucou Nathan mostrando a saída onde várias garotas se direcionavam no intuito de ir embora.   — Elas estão indo embora? — Nathan exclamou. — Mas que porra é essa?
  — Essa porra é a surpresa da noite, meu querido. — uma voz feminina falou e reconheceu imediatamente o tom telessexo do agudo vocal de Allysson Sbell.
  A dona da boate estava vestida impecavelmente de preto àquela noite. A loira de quase cinquenta anos mantinha a aparência de uma mulher de trinta e tinha suas condições em perfeito estado para que qualquer homem acreditasse que ela era mais nova que a própria Megan Fox. Porém, quem tinha a visão totalmente aguçada, poderia perceber que Allysson era completamente sintética. Os cabelos loiros eram tingidos por uma tinta barata, os peitos comprados por um dos cafetões para quem ela dava a boceta, a lipoaspiração conseguida por alguns trunfos com o I’enfer Rouge e a bunda dura resultado de alguns apliques de silicone. Os olhos verdes penetrantes eram pintados pela maquiagem mais escura de sua coleção e o lábio com um batom vinho escuro, combinando perfeitamente com o dark de seu visual.
  — Allysson Sbell. — falou enquanto secava o corpo da mulher com os olhos. Ele não era louco de se submeter a uma transa com Allysson, mas não podia deixar de admirar o quanto aquela mulher tinha um corpo maravilhoso. Sintético, mas maravilhoso.
  — Não posso acreditar no que meus olhos estão vendo. — ela ergueu uma sobrancelha e sorriu animado. — e Nathan Maison finalmente retornam como dois filhos pródigos.
  — Achava mesmo que íamos te abandonar? Nunca, meu amor. — se levantou e tomou a cintura da mulher para ele, lascando um beijo em seu rosto repuxado de botox e pó compacto.
  — Nathan, não seja mal educado. — ela fitou Nathan com o olhar falsamente ofendido e logo o rapaz se levantou fazendo o mesmo gesto que . — Agora sim eu estou feita.
  — Agora me explica, minha deusa... — recomeçou enquanto voltava a se sentar despojadamente na cadeira. — Por que as garotas dessa boate estão indo embora? A noite nem começou...
  — Tem toda a razão, meu querido. A noite vai começar daqui à... — ela consultou seu relógio. — Quinze minutos.
   ergueu as sobrancelhas e puxou o braço pulseirado da mulher na intenção de checar a hora. Eram quase dez horas da noite, tecnicamente, quinze para as dez.
  — Do que está falando? — Nathan perguntou confuso.
  — Vocês são dois irresponsáveis. Sumiram sem explicações e ainda por cima me questionam as coisas. Tsc, tsc. — ela balançou a cabeça negativamente. — Eu deveria deixar vocês sozinhos.
  — Não se magoe, Sbell. Você não sabe o que a gente tem passado naquela empresa nesses últimos meses. Essa semana então, pff. – falou encarando a mulher.
  — Eu fiquei sabendo. Seu nome está no jornal para todo mundo ver, . – ela mexia nas unhas compridas de forma sedutora. — O advogado responsável por livrar a cara do senador Di Albertoni. Sua vida está feita, garoto.
  — Minha vida ficará feita quando eu encontrar Andrea. Cadê aquela vadia? Estou a fim de ter uma conversinha com ela.
  Allysson deu uma risada alta e bem sarcástica, algo que não agradou nada a e espantou Nathan que estava imerso em pensamentos, provavelmente lembrando-se da stripper que havia mexido com sua cabeça no passado distante.
  — Eu tenho certeza que você não vai querer saber de Andrea essa noite, . — a mulher falou em desafio.
  — E quem disse que não? Ela é a única aqui que sabe foder da maneira que eu gosto.
  — Você realmente se desligou do Inferno, meu amor. — nessa hora até Nathan se virou para olhar. — Os tempos são outros, rapazes. O I’enfer Rouge passou por uma brusca mudança e agora temos gente nova no pedaço.
  — Andrea foi embora? — Sbell negou.
  — Não, mas eu conheço bem o seu gosto e o estilo da sua foda. Te garanto que depois de hoje você vai mudar de parceira num piscar de olhos.
  — Está dizendo que arranjou uma garota melhor que Andrea? — ele zombou. — Duvido.
  — Não duvide de mim, moleque, você vai ter de me pagar por isso mais tarde.
  Nessa hora passos apressados e velozes foram ouvidos detrás de e ele abruptamente virou para trás. Uma grande multidão de homens estava adentrando a boate e escolhendo os melhores lugares de frente ao palco. Eram vários homens, observava. Jovens, mais velhos e até mesmo alguns ainda mais velhos que sorriam alto em ansiedade. Olhou para Nathan e o rapaz tinha o mesmo ponto de interrogação formado na testa e logo a imagem satisfeita de Allysson foi o seu foco de visão.
  — O que é isso?
  — Bem-vindo à noite de show de striptease do Inferno Vermelho, .

Capítulo 2 - The Stripper of the Dreams

   ainda olhava tudo ao redor enquanto o verde forte dos olhos de Allysson ainda estava postado sobre ele, vez ou outra revezando em olhar para Nathan que tinha a mesma expressão que . A visão dos homens ansiosos sentando-se com animação em frente ao palco era algo novo para Matt. Ele sabia muito bem que as strippers do I’enfer Rouge eram muito famosas, mas nunca tinha visto tamanha animação para alguma coisa como um show de striptease.
  Então ele se lembrou.
  Nunca havia ido num show do Inferno Vermelho. Lembrava-se vagamente de saber que, uma vez por mês, era realizado um show especial elegendo a stripper que mais havia lucrado ao decorrer dos dias, mas nunca havia tido a sorte de ter comparecido a esse show alguma vez na vida. Apenas ouvia falar. Na verdade, ele não ligava muito, pois se quisesse, era apenas estralar os dedos e muitas das strippers do I’enfer iriam cair aos seus pés no intuito de simplesmente dançar em particular para ele. Mas o que não sabia era que os shows eram muito melhores do que ficar a sós com uma das garotas. A emoção de ver pessoalmente enquanto está rodeado de homens com o mesmo propósito era totalmente diferente. E ele podia enxergar aquilo na forma como os homens praticamente gemiam de ansiedade enquanto olhavam para o palco, na esperança de que a cortina rompesse de uma vez e mostrasse a bonitona que iria dançar para os mais de cinquenta homens ali presentes.
  — Então esse é o famoso show de striptease que é organizado por vocês, ham? — olhou para Allysson com os olhos divertidos e a mulher sorriu amplamente.
  — Tenha um bom show, rapazes. Mas fiquem sabendo: a garota não é flor que se cheire.
   franziu o cenho.
  Lembrava-se também de Andrea se gabando para ele das vezes em que ela fazia show no I’enfer Rouge. A garota contava como todos os homens a desejavam e o quanto ela lucrava no final com as gorjetas que eles lançavam em sua direção. sentia nojo, pois ninguém sabe onde os punheteiros colocavam as notas antes de jogar, mas não podia negar o quanto Andrea ficava feliz em ser a evidência da noite. Mas Allysson nunca havia dito algo para repelir a aproximação dos clientes de Andrea.
  — Flor que se cheire? Mas não é Andrea que vai dançar?
  Allysson sorriu debochada, negando prontamente.
  — Eu vou repetir, . Os tempos são outros. Andrea é passado, não é mais a queridinha do I’enfer. Esse mês foi realmente movimentado por conta de uma só garota. — Sbell acendeu um cigarro e tragou com força enquanto olhava ao redor. — A menina enlouquece a todos esses marmanjos aí. Não é a toa que a casa está cheia.
  — Está dizendo que uma só stripper está causando todo esse reboliço? — ele apontou para suas costas, indicando os homens que não paravam de conversar em alta voz e tagarelar sobre o show que estaria começando em breve.
  Allysson apenas o olhou e se levantou, indicando que ia sair da mesa. freou o impulso de puxar a mulher novamente, mas antes que fizesse isso, a loira foi totalmente puxada pelos outros homens que questionavam o horário em que o show iria começar e porque estava demorando tanto para entrar no palco.
  ”?
  — Você está entendendo alguma coisa? — ele se virou para Nathan que ergueu os ombros em discordância. O rapaz passou a olhar tudo ao redor e uma ansiedade se aqueceu em seu peito.
  Talvez não seria uma má ideia ver quem era a tal stripper nova que roubou o lugar da excelente Andrea e de todos os clientes que frequentavam o Inferno. Uma variação seria altamente recomendável quando ele precisava conhecer coisas novas e enterrar seu pau em algo que realmente valesse a pena. Virou sua cadeira na intenção de aprimorar a visão para o palco e foi quando estava contando os segundos para a cortina finalmente se abrir que ele ouviu uma voz debochada bem ao lado dele. Olhou para seu lado esquerdo e viu um grupo de amigos jovens trazendo um garoto amedrontado e todo constrangido e logo se sentaram ao seu lado, defronte ao palco.
   estranhou aquela atitude e passou a observar o garoto nervoso que estava agora praticamente encostado nele, como se pedisse socorro. O menino usava grandes óculos de aros quadrados, tinha o corpo desajeitado e o cabelo bagunçado. Olhava tudo ao redor como se não tivesse se localizando ali nem por decreto.
  — Dá pra você parar de idiotice? — um dos garotos se dirigiu ao menino. — Jude, é só um show de striptease.
  — Eu não queria estar aqui. — o garoto falou com a voz baixa e prendeu um riso, cutucando Nathan para que prestasse atenção na conversa.
  — Deixa de ser trouxa. Aquela stripper — ele apontou para o palco fechado. — vai te fazer homem.
  — Eu sou homem. — o garoto falou, indignado. — Eu apenas não gosto de ser arrastado para lugares eróticos sem querer.
  Nathan encarou e ambos sorriram prontos para falar algo que constrangesse o garoto, mas antes que eles pudessem provocar o menino, as luzes do I’enfer foram totalmente apagadas deixando-os em um breu profundo. O grito dos homens tomou conta dos ouvidos de e ele podia distinguir que entre as falas, eles chamavam pelo nome da stripper. era o nome que não saía da boca deles e muito menos as obscenidades como “gostosa”, “tesuda” e “venha chupar o meu pau”.
  Uma música leve passou a tomar conta do ambiente e os homens se calaram, apenas assoviando de vez em quando. O escuro da boate estava sendo dissipado por uma leve cor vermelha que trazia ao local uma grande chama de erotismo e cheiro de sexo. À medida que a luz ia ficando mais forte e ainda mais brilhante, o palco foi sendo mostrado com mais nitidez e a cortina escura já não o cercava. Muito ao contrário. O palco estava completamente livre, porém o interior ainda abrigava o preto e a única coisa que refletia naquele cenário era a barra enorme prateada de polidance e um corpo esguio e alto encostado nele. ergueu os olhos e passou a fixá-los no corpo desconhecido e escuro que continuava encostado na barra sem mover um músculo. Uma batida mais forte tomou conta da audição da boate e a força da batida fazia com que as mesas rangessem quando a música ficava realmente alta. Os homens assoviavam ainda com mais precisão e foi quando o corpo se mexeu que muitos dos marmanjos se levantaram para contemplar o que viria a seguir.
   estava defronte ao palco, então toda a visão era privilegiada para ele e nem um segundo ele ousou retirar os olhos do corpo que ainda estava rodeado pelo escuro do fundo do palco. A pessoa dava passos lentos e ritmados de acordo com a música até que, quando chegou à ponta do palco, ela parou os passos e a música a acompanhou. O silêncio voltou a tomar conta da boate e os gritos dos homens passaram a ser o mais novo som. Suavemente, a música tornou a tocar e algumas luzes do palco se acenderam, apontando para o corpo que logo foi refletido por uma luz branca misturada ao vermelho e finalmente conseguiu enxergar.
  Era uma garota.
  Seu corpo estava protegido por um grande sobretudo preto que batia até os joelhos. Os cabelos estavam presos em um coque alto, porém seu rosto estava abaixado, impossibilitando de vê-lo. Foi quando as mãos — que julgou pequenas — dela se direcionaram ao grande botão dourado do sobretudo, muitos dos homens se levantaram e até o garoto nervoso ao seu lado parou de tremer para olhar melhor. A garota ficou bolinando o botão numa brincadeira de “abre e não abre” e pôde ver o quanto ela estava se divertindo com todo aquele alvoroço que estavam fazendo por causa dela. Os homens pareciam enlouquecer e uma sombra de um sorriso se mostrou pelo rosto da moça, mas foi quando ela levantou o rosto revelando toda a sua ousadia e atrevimento que abriu a boca num perfeito “O”. O rosto da stripper era redondo e alvo, a luz deixando-o em um leve tom avermelhado que combinava perfeitamente com uma das sobrancelhas arqueadas e o tom de malícia que havia em sua expressão. Os lábios eram preenchidos pelo batom mais vermelho escuro que ele havia visto colorir os lábios de uma mulher e os olhos pintados por uma maquiagem forte que a deixava com uma face levemente diabólica. A forma como ela passava os olhos pelos homens excitados era pra lá de alucinante e era como se ela se considerasse muito além do que importante por ter vários homens a desejando tão nitidamente em sua frente. Por algumas vezes os dentes mordiam os lábios carnudos e os mesmos escorregavam lentamente mostrando o quanto ela poderia ser hábil com a boca. E isso foi o que fez com que endurecesse sua postura e quisesse mais do que tudo que ela retirasse a porra do sobretudo.
  Assim que a garota desatou o botão e o sobretudo se abriu revelando a fenda de seu corpo, mais gritos puderam ser ouvidos e a música foi se acelerando aos poucos. A mulher acompanhava a batida com os pés e os saltos que o calçavam eram realmente altos, talvez uns vinte centímetros de altura e isso trazia a ela um esplendor muito mais intrigante do que qualquer outra mulher que usasse um salto daqueles. Assim que ela deu uns dois passos para trás e virou o corpo de lado, sua perna ficou em evidência e prendeu a respiração enquanto seus olhos azuis passavam pelas coxas torneadas e grossas da mulher, mais ainda quando ela tomou a decisão de brincar um pouco com seu corpo apertando a carne com força sob os dedos de unhas pretas e grandes. Ao ver a pele escorregar por entre a palma da menina e ainda enchê-la, não conseguiu controlar a fisgada que recebeu em seu baixo ventre. Estava excitado e desesperado para saber até onde aquela mulher iria com as provocações.
  Mas era apenas o começo de tudo.
  Enquanto a menina provocava os homens acariciando seu corpo extremamente perto do vão entre suas pernas, ao mesmo tempo em que ia se aproximando da barra de polidance e foi quando ela encostou sua mão na barra, de repente deu um giro completo ao redor do ferro e seu corpo ficou suspenso pelo ar, apenas sustentado pela força dos saltos que calçavam seus pés. Com o giro dado, o sobretudo caiu para trás mostrando o corpete que ela usava e o quanto a junção de vermelho e preto ficava excitante no corpo escultural que ela possuía. Os olhos de passaram por sobre o corpo dela admirando as coxas grossas que fazia um volume alucinante no desenho de sua vagina, admirava as curvas destacadas pelo corpete e os peitos saltados e cheios que compunham a massa deliciosa que era o corpo daquela mulher. Nunca havia visto em todas as strippers do I’enfer Rouge uma chama de excitação como a que aquela menina exalava. O corpo extremamente bem distribuído e chamativo fazia com que ele entendesse a loucura de todos aqueles homens. Aquela garota não era como Andrea ou como as outras. Era melhor. Muito melhor.
  Mais um giro pela mulher foi dado e agora ela estava deitada no chão, com a barra entre suas pernas que estavam totalmente abertas. Ela virou o rosto para a plateia que a assistia e um sorriso ainda mais maldoso tomou conta de sua face quando ela se arrastou até encostar a vagina na barra de ferro e abrir a boca num gesto de excitação quando a barra gelada se encostou ao tecido fino da parte de baixo do corpete.
  — Puta que pariu. — falou enquanto via a menina erguer o corpo e esfregar a boceta para cima e para baixo da barra de ferro.
  Mesmo com toda a sua atenção tomada pela dança extremamente sensual da stripper, ele não pôde deixar de perceber o quanto o garoto ao lado dele, o tímido e recatado, estava sem conseguir disfarçar a excitação e suava frio o tempo inteiro. Mas não estava diferente. A garota realmente estava enlouquecendo todos os idiotas daquela boate e ele era mais um idiota que estava louco pra descobrir quem era aquela garota e terminar aquela noite num quarto a fodendo sem cansar.
  A garota levantou-se, ainda esfregando a vagina no mastro e com um olhar malicioso para sua adorada plateia, ela estirou a língua para fora da boca, lambendo o ferro com os olhos fechados e as pernas entrelaçadas na parte de baixo da barra. Passou a língua pelos lábios e jogou o corpo para trás, fazendo com que o sobretudo caísse totalmente no chão e liberasse seu corpo para mais de cem pares de olhos. Os homens lhe lançavam palavras obscenas e muitos deles gemiam alto enquanto a garota circulava o mastro de ferro com passos lentos e ritmados com a batida da música que estava ainda mais veloz que antes. E foi numa dessas que ela deu dois giros de uma vez, arrastando pelo ar e descendo o corpo pelo ferro enquanto arrastava o órgão sexual no intuito de deixar clara a mensagem subliminar por trás daquela dança erótica. não tinha dúvidas que a menina considerava aquele bastão de ferro um grande pênis que ela usaria para brincar e se divertir quando fosse a hora certa. Contemplava também o traseiro avantajado da moça descer mais e mais mostrando o quanto ela era bem distribuída e ao que parecia, completamente natural.
  Com mais algumas driblagens e rodopios no bastão, a garota abandonou seu brinquedo para se focar em outro ainda mais divertido.   A plateia.
  Ao ver o corpo imponente da mulher se aproximar da ponta do palco, endireitou o corpo na cadeira enquanto seus olhos comiam sem pudor todas as partes do corpo dela. E foi quando ele subiu o olhar para o rosto diabólico da garota que ele viu que ela olhava fortemente em sua direção. O olhar que ela lhe lançava não era um olhar normal. Era muito longe do normal, um olhar tomado por um erotismo completamente sobrenatural. Os olhos fortes dela pareciam lhe despir de todas as formas e ele nunca havia se sentido constrangido com nenhuma outra garota. Aquilo era novo para ele e ver como a garota exercia um poder completamente diferente sobre ele era desconcertante ou até mesmo muito excitante. E ele via que não era só nele que ela tinha aquela prática satânica. Era com todos os homens, pois até mesmo Nathan e o garoto tímido estavam a encarando como se o mundo não fosse habitado por ninguém menos que ela.
  Não demorou tempo algum até ela descer os degraus do palco, ainda encarando fortemente e andar na direção onde o advogado estava sentado. A música essas horas tomava uma velocidade impressionante e tudo aquilo se juntava com a ansiedade dos outros homens para ver o próximo passo que ela daria. Mas ninguém ali estava mais ansioso do que que sentia o olhar vermelho da mulher queimá-lo por dentro como se ela tivesse fogo no lugar da visão. Aproximou-se vagarosamente do homem alto e musculoso que a encarava com a mesma malícia e um sorriso se formou em seus lábios pintados de negro. Os dentes da garota eram branquíssimos, alinhados e grandes, formados no tamanho certo para enlouquecer o sexo masculino com apenas um sorriso. Ela parou na frente de e o rapaz passou a olhar o corpo dela mais de perto, os peitos saltados e redondos tendo a forma de duas bolas gigantes, a barriga chapada e marcada pelas curvas do corpete, a curvatura da vagina sendo realçada pelas coxas grossas e firmes e a altura da menina que era questionável pelo salto altíssimo que ela usava. Isso foi o bastante para ficar literalmente em pé.
  Sem delongas, a stripper se aproximou até tocar os joelhos de com sua perna e sorriu na direção da garota, arqueando sua sobrancelha num tom malicioso, incentivando-a a continuar aquele jogo que estava apenas começando. A stripper mordeu o lábio inferior e abriu as pernas, andando levemente até ficar com o corpo de debaixo de si. A barriga da garota ficou na frente de e ele tomou aquilo como um aval para se aproximar. Levou suas duas mãos à cintura da garota, trazendo-a mais para perto de seu rosto enquanto seus lábios trataram de beijar o corpete que protegia a nudez da mulher. Os homens começaram a gritar ansiosos e foi quando a stripper empurrou a cabeça de para trás com violência que os homens gritaram ainda mais. a olhou assustado por um momento e não entendia o porquê daquela atitude, mas assim que ela se aproximou do rosto dele e levou os lábios para perto do ouvido dele, ela soprou a frase que o deixou realmente duro.
  — Não toque em mim. — disse com a voz suave e dura, como se tivesse expedindo uma ordem. — Seja bonzinho e fique quieto.
  Ela foi se sentando aos poucos no colo do rapaz e assim que houve o atrito entre seus sexos, não aguentou e gemeu. A stripper, porém, ficou em silêncio apenas observando o torpor que estava causando no belo rapaz de olhos azuis. Passou a unha grande pela garganta do homem dedilhando o caminho da barba bem feita até que a unha escorregou para dentro da camisa de , trazendo a ele uma sensação quase que torturante pelo pênis apertado pelo quadril da garota e pelo caminho excitante que a unha dela estava proporcionando a ele.
  De repente a stripper começou a se movimentar sobre o pau duro do rapaz e percebendo a rigidez, tratou de sorrir satisfeita.
  Mordeu o lábio inferior enquanto seus olhos fitavam os dele, que estavam úmidos de tanto que ele passava a língua sobre eles. olhou direto nos olhos dela e percebeu um cinza sombrio desenhar as formas das íris da garota. Ela aproximou seus lábios do pescoço de mordiscando a pele sensível, logo depois passando a língua por sobre o local mordido. Os olhos de estavam fechados e todo o autocontrole estava se esvaindo. Como ela o proibia de lhe tocar sendo que ela estava o tocando tão intimamente na frente de vários outros espectadores?
  Assim que os lábios dela se afastaram do pescoço dele, ela jogou o corpo para trás e levou as mãos aos cabelos desatando o coque e libertando os fios pretos completamente lisos e chamativos. A grande cascata de cabelos tinha um perfume doce, mas não mais doce que o próprio perfume da garota que, para , lembrava a cor vermelha ainda mais forte que nunca. A stripper fez questão de rodear a cabeça enquanto seus cabelos voavam para trás e isso fez com que, além do perfume ser espalhado por todo o olfato de , a mulher se mexesse ainda mais amplamente sobre a ereção dura e grande do advogado que já estava entrando em estado de combustão. Ao sentir a excitação abaixo de seu corpo, a mulher sorriu para o rapaz e se aproximou do rosto dele, encarando os lábios vermelhos de com os olhos cinza penetrantes. Foi se aproximando vagarosamente e o rapaz soltou um sorriso malicioso, intencionando tocar a cintura dela com suas mãos, mesmo que imperceptivelmente. Ele não queria dar brechas para que a garota parasse com as provocações que estavam enlouquecendo a ele e aos homens ao seu redor, mas também não era de ferro a ponto de ficar parado.
  Viu os olhos da stripper se fecharem e logo ela abriu a boca, expondo os dentes afiados e perfeitos, enquanto sua língua rosa avermelhada saía para fora e se posicionava em cima dos lábios de , dando uma lambida de baixo para cima. Ao sentir a saliva dela molhar sua carne, o rapaz pareceu explodir e puxou a cintura dela com possessão para perto de seu corpo e levou sua cabeça ao pescoço dela chupando com pressa. O gosto extremamente doce do perfume tomou conta de sua língua e isso fez com que ele chupasse ainda mais profundo.
  Totalmente aleatório ao mundo enquanto provava da pele mais macia que ele havia tido a sorte de chupar, ele não percebeu que a stripper tinha os olhos firmados no garoto tímido ao seu lado, que agora estava praticamente se desfalecendo ao receber o olhar profundo da mulher. Ela sorriu maliciosa e mesmo que os beijos do advogado fossem realmente bons de se aproveitar, ela tinha que mostrar para o menino nervoso o que era bom de verdade.
  Sem explicações, ela se desvencilhou dos beijos de e, com os olhos fixos em sua próxima vítima, se aproximou e logo se sentou no colo do garoto, assim como havia feito com , que a essas horas tinha os lábios vermelhos puxados numa expressão de ultraje. Como aquela stripper maldita ousava deixá-lo duro ali, com o gosto de sua pele dentro da boca e ia se sentar com outro?
  Ele viu a mulher sorrir para o garoto que estava todo mole na cadeira, como se estivesse sendo levado para a forca. Na expressão da stripper, o divertimento daquela situação era muito mais do que engraçado para ela. Um bico foi puxado por seus lábios carnudos e ela balançava a cabeça negativamente, como se desaprovasse o medo do garoto. Ergueu as mãos e direcionou para cada lado do rosto do garoto, tirando os grandes óculos que ele usava e isso fez com que o garoto e engolissem em seco. Acidentalmente, esbarrou sua mão no volume de sua calça e teve que controlar muito para não massagear o pau duro que o incomodava profundamente. Contemplava com os olhos fumegando a stripper se aproximar do garoto e passar as mãos pelo cabelo dele, puxando-os para trás. O garoto não aguentou e gemeu fortemente enquanto a mulher passava o nariz pelo pescoço dele e se direcionava aos lábios dele. prendeu a respiração ao ver aquela cena e logo o gosto da mulher ficou mais forte em sua língua e assim que ele viu a stripper introduzir a língua dentro da boca do garoto e ele também fazer os movimentos de um profundo beijo de língua, não aguentou e pressionou o pênis por cima da calça. O beijo que a stripper dava no garoto era pra lá de excitante e mesmo que o garoto parecesse não ter nem um por cento da experiência que ela tinha, ela o conduzia de forma tão tentadora que era impossível não sentir a raiva misturada ao desejo de ser aquele garoto nerd idiota que estava provando a mulher mais desejada da noite.
  E mesmo vendo aquela cena, ele não deixou de massagear o próprio mastro, descobrindo sua extensão por baixo da calça e assim que a mulher deu uma sugada na boca do garoto levantando-se depressa, todos os homens gritaram e tentaram se avançar para cima da stripper, mas alguns seguranças que estavam postados ali — não sabia de onde eles apareceram — impediram que a mulher fosse engolida pela multidão de homens excitados.
  O corpo maravilhoso daquela mulher havia sumido e todas as luzes piscaram e conforme os berros dos homens ficaram ainda mais altos, supôs que aquele era o fim do show da noite. A garota nova do I’enfer Rouge era a stripper dos sonhos, porém também era o diabo em forma de mulher.
  E ele conseguia perceber aquilo pelo desejo latejante que ele tinha de foder aquela boceta ousada até não poder mais.

  A entrada para o camarim das strippers estava iluminada por uma luz dourada e várias portas estavam fechadas denunciando que muitas delas estavam ali dentro certamente se preparando para os próximos minutos com os clientes alvoroçados do lado de fora, mas duvidava muito que eles iriam se sentir satisfeitos se pegassem uma stripper que não fosse aquela stripper. Todas pareciam muito sem sal em comparação com ela e agora podia entender o quanto Allysson falou a verdade quando disse que ele não ia mais nem querer saber de Andrea depois daquela noite. E isso pôde ser totalmente confirmado quando uma cabeleira ruiva parou em sua frente.
  — Eu não posso acreditar que é você mesmo. — ela disse com uma voz altamente sensual, mas ela era a última pessoa a quem queria falar naquele momento. — O famoso finalmente arranjou um tempo para mim.
  — Andrea. — ele tentou devolver o jogo sexual, mas seus olhos sempre fitavam a continuação do corredor, disposto a descobrir o lugar onde a stripper do diabo se escondia.
  — Por que não conversamos um pouco? Parece que está tenso. — ela afagou os músculos rígidos do bíceps de e foi direcionando para os ombros, a fim de induzi-lo a segui-la para sua sala onde ela finalmente chuparia o mastro que ela tanto amava chupar.
   a encarou e viu que ela estava o empurrando levemente para a porta da direita, mas foi quando ele teve a ideia melhor. Andrea certamente saberia quem era aquela stripper, certo?
  — Antes eu preciso te perguntar uma coisa. — ele falou e ela se aproximou dele, puxando-o pelo cós da calça enquanto distribuía pequenos beijos pelo pescoço dele.
  — Hm? — ela gemeu, incentivando-o a continuar.
  — Quem é aquela stripper que fez o show hoje?
  E, de repente, sem ao menos esperar, ela empurrou-o com toda a força e a encarou, estupefato. O olhar de Andrea estava envolto em indignação e suas mãos postadas na cintura, como se não tivessem acreditando que ele estava realmente perguntando aquilo.
  — O quê? — ela praticamente berrou.
  — O que o quê? Eu só perguntei sobre a stripper que dançou agora há pouco. Quem é?
  — E por que você quer saber? Ela não é melhor do que ninguém aqui! — a ruiva exclamava nervosa.
  — Eu não estou pedindo comparações, eu estou querendo saber quem é aquela puta gostosa que me seduziu naquela merda. Eu quero vê-la agora!
  E como se tudo pudesse acontecer conforme as estrelas ou o destino determinam, uma porta de abriu e a imagem de uma mulher vestida da lingerie mais exuberante e tentadora apareceu. Os cabelos pretos estavam soltos e batiam até a sua cintura que era realmente marcada por curvas fortes. Os peitos eram gigantes e o sutiã quase não suportava o peso deles, a barriga chapada e marcada por algumas pintas fazia com que a pele branca tivesse um grau ainda mais elevado de excitação. As coxas eram do mesmo volume que havia visto no show, mas enquanto sua vagina era coberta apenas por um pequeno tecido leve de renda nada no mundo parecia ser o suficiente.
  — Está me procurando? — ela perguntou com a voz cortante e fitou seu rosto conseguindo enxergar os olhos cinza que estavam atravessados olhando para ele e para Andrea. abriu um sorriso malicioso olhando de cima abaixo no corpo da moça.
  — , faça o favor de dar licença. — Andrea apontou a sala de onde a mulher havia saído. — Aqui o assunto é meu com o meu cliente e não estou a fim de tê-lo em sua frente.
  — Cliente, é? — ela sorriu debochada. — Ele pode ser seu cliente, mas não o ouvi chamar por você.
  — Calma, garotas. — falou convencido. — Não quero que briguem por mim. Mas você está certa. — ele apontou para a stripper que o fitava com os olhos semicerrados. — Eu estava mesmo procurando por você.
  — Encontrou. Diga o que quer.
   sorriu malicioso e a mulher olhou para Andrea sugestivamente, como se mandasse a ruiva se afastar. Mesmo nervosa e com raiva, Andrea entrou em sua sala, batendo a porta fortemente. A stripper voltou os olhos para e ele se aproximou, querendo muito tocá-la, mas não tinha muita certeza se deveria.
  — Posso saber o seu nome? E também gostaria de saber de onde vem tamanho talento para enlouquecer os homens... Nunca vi igual.
  — . — disse apenas.
   ergueu a sobrancelha.
  — Não vai responder a outra pergunta?
  — Apenas respondo o que é estritamente necessário saber. — ela virou a cara. — É só isso?
  Mesmo sentindo a grosseria da mulher direcionada a ele, não podia tentar conseguir o que ele queria. Foi para tê-la que ele entrou naquele corredor à procura dela, não foi?
  — Queria saber quanto você cobra por uma noite. Eu pago o preço que pedir, apenas quero descontar um pouco da provocação que você me sujeitou.
  A expressão no rosto de foi tomada por algo que nunca havia visto na vida. Estava beirando à ofensa, nervoso e total impaciência. mordeu o lábio inferior, incerto.
  — ?
  — Você errou de vadia, meu querido. Eu sou stripper, não sou garota de programa. — ela ergueu o queixo. — Eu não sei o que as outras putas dessa casa fazem com clientes importantes como você, mas saiba de uma coisa: Eu. Não. Sou. Uma. Delas. Entendeu?
  — Eu não quis lhe ofender, apenas queria saber...
  — Já está sabendo. Eu não sirvo cliente sexualmente. Eu apenas danço e até mesmo em dança eu não gosto que me toquem.
  — Eu percebi isso. — baixou o olhar. — Eu não queria que se ofendesse, em hipótese alguma, mas também queria que fosse tolerante com a minha proposta. Isso ficaria entre nós.
  — E eu queria que você fosse atrás de Andrea para isso. — ela se aproximou de . — Eu não faço sexo com clientes. Nem que eles sejam bons o bastante para isso. Eu decido o que eu quero e dinheiro não entra em jogo.
  — Você não tem o direito de fazer todas aquelas porras em um palco e não querer que homem nenhum deseje foder com você.
  — Eu não tenho culpa se você foi o escolhido para ser pisado. — ela sorriu diabolicamente. — Agora se me der licença, eu ainda tenho uma noite inteira para trabalhar enquanto você... Pode procurar alguma puta que queira abrir as pernas pra uma foda.
  Se sentia raiva naquele momento, não era nem perto do real sentimento que o consumia. Se ele não tivesse noção das coisas ou simplesmente fosse um home qualquer, teria pegado aquela vadia e a colocado em seu devido lugar, mas... tinha um quê de sadismo. Ele não confessava, mas adorava mulheres por cima e aquela garota ele fazia questão de ter em sua cama nem que para isso tivesse que mover o céu e a Terra.
  E era isso que ele ia fazer.

Capítulo 3 - Finding

   não sabia bem como ele havia tido a cara de pau de voltar ao I’enfer Rouge no dia seguinte à noite em que , a stripper diabólica, havia lhe dado um belo de um fora e ter feito com que ele voltasse de pau duro para casa. Os flashes da noite do striptease estavam em sua mente como se ele estivesse revivendo tudo naquele mesmo momento. A forma como havia o provocado, o jeito como ela seduzia os homens à sua volta e como tudo parecia conspirar para que ela ficasse por cima de toda e qualquer situação.
  Allysson Sbell o olhava com os olhos nervosos e por mais que tivesse um relance do que iria falar aquele momento, ela sabia que nada podia fazer.
  — Quem é aquela puta que dançou ontem à noite? — perguntou irritado. Ainda não se conformava que havia sido enxotado por uma ninguém como aquela garota.
  — . — Alysson suspirou. — Eu avisei pra você que ela não era flor que se cheire. Não sei pra quê você foi enfiar o nariz pra cheirar. — ela virou a cara.
  — Allysson, você entende muito bem a cabeça dos homens. Você acha mesmo que dá pra se controlar perto daquela mulher? – falava grosso, mas o tom de voz estava baixo. — Ela acabou com a sanidade até de um garoto tímido, oras!
  — Ela é impossível, , eu sei. Mas eu não posso fazer nada, ela está dando lucro para o Inferno mais do que eu imaginava.
   olhou ao redor do escritório de Allysson. Nada ali era muito surpreendente. A maioria dos móveis era de madeira importada e os quadros tinham a mesma cor marrom. A única diferença estonteante naquele lugar era o quanto o troféu do I’enfer era bonito e bem visualizado dentro da sala. Como sendo dona de uma das melhores boates da região, Allysson tinha do que se orgulhar e o troféu de ouro que recebeu em homenagem ao I’enfer Rouge era o grande destaque. Estava colocado acima de um grande armário de madeira que continha vários objetos que um dia descobriu serem alguns brinquedos sexuais que faziam parte do estoque. Os brinquedos eram colocados no criado mudo de cada quarto e isso facilitava muito a vida de alguns homens que tinham fetiches por brincadeiras no sexo e das strippers/garotas de programa que sempre inovavam com algumas traquinagens.
  — Ela chegou aqui há quanto tempo? — ele perguntou um pouco mais calmo.
  — Chegou há um mês e pouco. Não conheço a história dela, não sei quem ela é, apenas sei que ela daria muito bem para o perfil. Veio implorando por um emprego, não sei lhe explicar o porquê disso.
  — E quantos anos ela tem? Ela não parece ter mais de vinte e um.
  — Tem vinte. — atravessou os olhos para Allysson. — O que foi? Eu não pude fazer nada, ! Ela precisava de um emprego, eu precisava de uma garota exatamente como ela pra movimentar isso aqui, eu tive que aceitá-la mesmo que ela não tivesse a idade certa.
  — Você pode ser presa por isso, está louca? Ela é uma menina!
  — Uma menina que sabe muito bem como tratar de um pênis. — abriu a boca para falar, mas Allysson interrompeu. – Vamos combinar , aquilo que você viu ontem a noite foi feito por uma garota qualquer?
  — Não, mas...
  — Você acha que qualquer outra garota no mundo se habilitaria para ser uma stripper e faria aquilo que essa menina fez ontem à noite?
  — Allysson, mas...
  — Você gostou igual a todos os homens que frequentam essa boate. Então não venha falar nada. Apenas me diga o porquê você veio aqui e porque está com essa cara fechada de quem comeu e não gostou.
   suspirou e encostou as costas no apoio da cadeira.
  — Essa garota me enxotou ontem à noite. Você não tem noção de como ela foi. E eu não gostei nada de ser tratado daquele jeito. Você tem que supervisionar melhor essas putas, Allysson, ou então vai perder a clientela por causa de uma mimada que não quer ver um pau excitado, mas insiste em provocar. — a loira sorriu, balançando a cabeça negativamente.
  — Você não me pareceu ser tão inexperiente, . Está me enganando esse tempo todo?
  — Mas quem te falou que eu não sou experiente?
  — Você é um grande idiota, não é mesmo? — a mulher sorriu alto e se irritou ainda mais. — Você não percebe que essa é exatamente a arma de sedução que usa? Se você realmente odiasse ser repelido por uma mulher, você não estaria aqui agora buscando informações sobre como comer a stripper.
  — O QUÊ? – ele gritou. — Eu não estou aqui procurando saber como comer . Eu estou aqui apenas pra entender porque ela é daquele jeito e porque ninguém nunca veio reclamar com você! Ela é uma stripper, ela não pode negar um pedido de um cliente!
  — Então me responda: o que você pediu a ela? Pediu para que ela dançasse em particular para você?
  — Não, eu perguntei quanto ela cobrava por uma noite. Mas não era na intenção de dançar. Eu queria saber o preço dela assim como Andrea me cobra pelas noites de sexo.
  — Aí que está a grande diferença, . — a mulher bateu uma palma, fazendo o rapaz tomar um leve susto. — não se prostitui. Ela apenas dança e provoca. Ela não satisfaz vontades sexuais de clientes. Na verdade, ela nem gosta de dançar em particular, por isso cobra muito caro. Somente quem tem dinheiro consegue uma noite de dança com ela. Portanto, ela se tornou uma stripper de luxo aqui do I’enfer. Ela é a mais cara e a mais desejada de todos. E a mais desejada justamente porque não cede a boceta pra ninguém. Nunca vi um homem ser tão bom pra fazê-la aceitar transar.
   parou para pensar e viu que realmente não era uma garota à toa. Estava trabalhando como stripper, mas mesmo assim se mantinha distante das outras coisas, porém isso não era motivo para ele desistir de sua vontade de experimentar toda aquela maravilha que aquela mulher — ou garota — parecia saber em quatro paredes.
  — Como acha que eu posso conseguir o que eu quero? Eu me garanto Allysson, você sabe disso muito bem.
  — Comece pelo mais simples. Pague para que ela dance para você. Aproveita que hoje ela está livre a partir da uma hora da manhã. O horário dela está muito cheio depois do show de ontem e tudo depende de quanto você vai pagar para ela dançar.
  — Qual é o preço?
  — Isso depende dela, mas é fato que para a casa você deixa duzentos dólares. É o mesmo processo, apenas pode ficar mais caro porque a stripper não é qualquer uma.
  — Estou disposto a pagar. — ele bateu duas notas de cem dólares na mesa, finalizando o negócio.
  — Lembre-se que ela é difícil, Matt. Mas com a pegada que todas as mulheres dizem que você tem, é óbvio que você consegue.
   sorriu maldoso colocando as duas mãos em cada bolso da calça.
  Aquela noite, sim, prometia muito mais do que ele pensava.

****

  O bar do I’enfer Rouge estava pouco movimentado e sobras do que restaram da noite anterior ainda estavam por ali, denunciando que a limpeza ainda não havia sido feita. Eram nove horas da manhã e todas as strippers estavam cansadas, incluindo os demais funcionários. Tudo parecia estar girando e não via a hora de ir para casa deitar de uma vez para que o cansaço diminuísse. Mas antes que pudesse pegar suas coisas para ir embora, Octavia Brooster interditou sua saída, os grandes olhos verdes esbugalhados e totalmente fora dos eixos. Arrastou-a até a extremidade pesada do bar e pediu um shot de tequila, alegando precisar urgentemente beber alguma coisa. não entendia o porquê daquela afobação, mas assim que Octavia lhe soltou tudo o que a atormentava, a moça entendeu como o problema da amiga era realmente difícil.
  Desde quando havia chegado ao I’enfer Rouge, Octavia Brooster se tornou sua melhor amiga e companheira. Era bem complicado conviver com as outras strippers do lugar quando todas a enxergavam como uma rival ou “roubalheira de clientes”. Seu primeiro dia de trabalho no Inferno foi amplamente melhor do que ela imaginava. Apenas por dançar e caminhar pela boate, os homens a veneravam como se ela fosse a única coisa interessante por ali. E isso foi crescendo até que ela se tornou nada mais, nada menos do que a stripper mais famosa e mais cara do Inferno Vermelho. Todos os homens a queriam, todos que tinham dinheiro se esbaldavam apenas para contemplar de perto seu talento com a dança e toda a sua volúpia em sedução.
  E por ser a mais nova de todas as strippers inclusive a mais independente, a única pessoa com quem ela tinha contato direto era Octavia Brooster. Nem a dona do I’enfer, Allysson, era uma pessoa digna de sua confiança, então, por Octavia, ela fazia um esforço para ouvi-la contar sobre ter encontrado uma pessoa pra lá de especial na noite anterior.
  — Está me dizendo que Nathan Maison esteve aqui ontem? — perguntou enquanto colocava um dedo de sal na língua e virava a tequila garganta abaixo. Octavia assentiu.
  — Eu... Eu não sei como ele veio parar aqui. Eu não sabia que ele frequentava o I’enfer.
  — Muitos importantes como ele frequentam o Inferno, Octavia. — ela chupou o limão enquanto falava. — Não me surpreende que ele estivesse aqui ontem.
  — Ele não estava sozinho. Estava acompanhado por um amigo, certamente. Não me lembro dele, mas era um homem bem bonito, alto de olhos claros.
  A tequila descia com força por sua garganta e tinha um breve relance de quem era esse homem bem bonito, alto de olhos claros. Um certo cara com essas mesmas características havia lhe procurado para uma noite de programa. Sorriu sarcástica.
  — Sei bem que é esse amigo dele. — falou indiferente e Octavia lhe encarou.
  — O quê? Sabe?
  — Ele me procurou para pedir um programa. — a outra arregalou os olhos e virou outra dose da tequila. — Acho que eles pensam que somos iguais a todas essas putas daqui. Acham que podem simplesmente querer comer alguém na hora que eles bem querem. — deu de ombros enquanto acendia um cigarro e tragava o fumo com força, o rosto contorcido em prazer ao sentir a nicotina lhe inundar o paladar. — Vai fazer o que em relação ao Nathan?
  — Não sei. — a garota estava pensativa. — Não sei bem o que pensar sobre isso.
  — Tome a tequila de uma vez e veja se esqueça isso por hoje. Ainda temos que voltar hoje à noite para trabalhar. — aconselhou enquanto tragava mais e mais do cigarro. O cigarro para era algo libertador e totalmente dimensional. Nada no mundo a fazia se sentir melhor depois de uma noite inteira de trabalho no I’enfer do que uns bons e duradouros tragos da nicotina, sua parceira desde os dezesseis anos.
  Depois de mais alguns shots de tequila consumidos e o sono acabar dando as caras com força, ambas se levantaram para ir embora, mas não antes de verem a figura descabelada de Allysson Sbell caminhar na direção delas. Allysson estava exalando cheiro de sexo e tinha uma vaga noção de onde ela esteve a madrugada inteira em que o pau estava quebrando dentro do Inferno.
  — , meu amor. — a mulher falou enquanto abraçava os ombros da mais nova. revirou os olhos. — Mas que show excelente, menina. Fazia muito tempo que o Inferno não via um show tão bem apresentado.
  — Posso imaginar que sim. Agora, se me der licença, preciso ir embora.
  — Não ainda, minha querida. Precisamos conversar. Tenho trabalho para você hoje à noite.
  — Depende do que for. Não faço programa, já lhe disse.
  — Não é programa. É apenas uma dança. Tem um rapaz disposto a pagar o quanto você quiser cobrar por uma noite inteira.
  — Uma noite inteira de dança, Sbell? Uma noite inteira? Tem certeza? — perguntou desconfiada.
  — Tenho, minha florzinha. E não ouse recusar. Ele já pagou a casa e, se eu fosse você, pedia uns cinco mil só para isso.
   encarou Octavia que a fitava com o lábio preso aos dentes, certamente apreensiva com sua reação. odiava dançar em particular para clientes porque eles sempre tentavam algo a mais com ela e, no final das contas, nem os dólares que ela cobrava pela dança pareciam adiantar. Mas dentro de sua mente, a lembrança do rapaz alto de olhos claros não parava de piscar.
  Será?
  — Posso até imaginar quem está disposto a isso. — ela encarou Sbell com raiva. — Mas pode avisando para esse cara que nada passará de uma dança... A não ser que ele me mostre ser bom o suficiente.
  — tem lábia, . Advogado importante do meio político e homem com letra maiúscula, não precisa se preocupar. Sua bocetinha vai agradecer mais tarde quando ele se despejar inteiro nela.
  — Acho bom.
  E virando-se para a saída do Inferno Vermelho, sorriu maliciosamente tendo uma vaga noção do quanto faria aquele advogadozinho penar em sua mão. Ele era bonito, sim, valia a pena ceder uma noite para ele.
  Mas não ia ser tão fácil quanto ele estava acostumado. Não.
  O jogo só estava começando.
  E ela adorava esse tipo de jogo.

Capítulo 4 - All Night Long

  — Primeira porta à esquerda. — o corpo sintético de Allysson acompanhava para o corredor dos quartos especiais do Inferno Vermelho e, assim que chegou ao destino, virou o corpo para deixar o rapaz sozinho. — Ela vai cobrar caro.
  — Eu não estou reclamando em pagar.
  — Espero que não mesmo. Bem, está entregue. Mas cuidado. — avisou. — Ela é tinhosa.
  — Ela sabe que sou eu?
  — é esperta, . Ela sempre sabe tudo.
  E logo ele se viu sozinho, pois Allysson havia escapado para a boate cuja música ensurdecia os tímpanos e fazia tremer o chão. Era quase uma e meia da manhã e ele tinha todo um plano arquitetado para tentar pegar aquela stripper de jeito até que ela se rendesse totalmente a ele, sem questionamentos. Sua mão se direcionou a maçaneta da porta, abrindo-a com calma até estar com o corpo inteiro dentro do quarto. O quarto era pequeno, mas ainda assim largo onde abrigava um pequeno palco improvisado com um ferro de polidance não tão chamativo quanto o do palco principal, mas ainda assim tentador o bastante para ele imaginar escorregar por ali na tentativa de seduzi-lo. As luzes eram puxadas para um rosa escuro quase roxo e toda a sala ao fundo estava escura, num preto sexy e totalmente instigante. A barulheira do lado de fora havia sido interrompida pelas paredes fortes que circulavam o quarto e abafavam os sons dos outros quartos e até mesmo da boate. Os olhos azuis de não paravam de olhar para todos os cantos procurando a stripper que iria dançar particularmente para ele, mas em nenhum lugar encontrava a garota e nem mesmo a sua sombra.
  Pelo menos até quando uma voz totalmente voltada ao sexo reverberou pelo quarto silencioso, surgida das sombras, tecnicamente perto de seu ouvido.
  — Você é insistente mesmo, hm? — a voz atrás de si fez com que seu corpo ficasse ereto e fincado no chão. O cheiro forte do perfume dela tomou conta de suas narinas.
  — Você não imagina o quanto. — ele sorriu safado. — Vai dançar direitinho pra mim?
  — Eu poderia simplesmente voltar para a boate porque lá está muito mais divertido, mas... Sim, vou dançar para você. Mas fique avisado: é somente dançar.
  — Pode começar, então. — falou convencido.
  Ele virou o corpo para se sentar no sofá que ficava perto do palco, sem sequer dar uma olhada para . Sentou-se e esticou as pernas despojadamente, esperando a moça aparecer e começar o show.

Coloque para tocar esta música. (https://www.youtube.com/watch?v=UZb-132GeB4)

  Foi quando uma música vibrante começou a tocar e o quarto foi tomado por uma atmosfera excitante e um perfume sexual tomou conta do lugar, fazendo com que o coração de disparasse em seu peito com a ansiedade em ver o que havia lhe preparado para aquela noite. E, de repente, a música passou de um tom surpreendentemente normal para um totalmente sexual quando a imagem da stripper tomou conta de seus olhos. O corpo dela estava vestido por uma lingerie vermelha com detalhes pretos enquanto a parte de baixo da lingerie era totalmente lisa e rendada, e, se ele olhasse bem, conseguiria distinguir as formas que ela guardava no meio das pernas e esse fato fez com que ele vibrasse em ansiedade por dentro.

I love the way you’re talking
(Adoro o jeito que você está falando)
I’m loving whatcha’ doing boy
(Adoro o que você está fazendo, cara)

  Ela jogou os cabelos para trás, e a grande cascata preta dançou pelo ar com o movimento. Sua mão estava segura firme no bastão de ferro e escorregava pelos movimentos que ela fazia, como se estivesse masturbando o bastão com calma. Os olhos de fitavam a cena sem desgrudar nem um segundo da imagem da garota que, àquelas horas, já estava com a pauta de sedução formulada em sua mente e toda a sua audácia aguçada para fazer o advogado mais prestigiado do momento gozar nas calças.

I don’t fall easy often
(Eu normalmente não me apaixono tão rápido)
I’ve never had a love like you before
(Eu nunca tive um amor como você antes)
I like you, put your number, put your number
(Eu gostei de você, marque seu número, marque seu número)
In my phone, phone, phone, phone, phone, phone, phone, yeah
(No meu celular, celular, celular, celular, celular, celular, celular, yeah)

  Os lábios dela estavam escuros pelo batom vinho que ela usava e os peitos em evidência pelo modo como a lingerie os apertava e, a cada movimento realizado por ela, os seios balançavam em conjunto, fazendo com que todo o autocontrole de se esvaísse somente se imaginar as palmas de suas mãos deslizando por aquele pedaço de mau caminho que estava em sua frente instigando-o a pecar com os pensamentos maliciosos. A barriga dela era chapada e as mesmas pintas da noite anterior desenhavam sua aparência com precisão fazendo com que ele não pensasse em mais nada a não ser estirar a língua para experimentar o gosto da pele daquela garota. Mais abaixo ele podia contemplar as entradas que o levariam para o ponto X da stripper e era ali, bem ali, que ele tinha toda a sua vontade voltada para um único movimento: o movimento de enterrar seu pau duro e excitado fortemente para dentro dela, atingindo bem fundo.

You heard me right so, call me, call me
(Você me ouviu, me ligue, me ligue)
When you’re all alone, lone, lone, lone, lone, lone, lone
(Quando estiver sozinho, zinho, zinho, zinho, zinho, zinho)

  E então ela girou pelo bastão fortemente, os cabelos voando pelo ar com pressa enquanto seu corpo esguio e bem encurvado escorregava pelo ferro até o chão, acompanhando a batida forte da música como se nada no mundo tivesse aquele ritmo que só ela sabia e que só sentia. O rapaz acompanhava todos seus movimentos inclusive quando as pernas dela se abriam para se posicionar no chão, acabando por arrastar a bunda no piso de madeira improvisado do palco para logo depois, com seus saltos altos, firmar o corpo e voltar a enlaçar as pernas no ferro.

Don’t make plans
(Não faça planos)
Come on with me, we’ll stay up all night long
(Venha comigo, ficaremos acordados a noite toda)
I want you, and I want you bad
(Eu te quero e te quero muito)
Let’s keep the party going all night long
(Vamos manter a festa acesa a noite toda)
Let’s keep the party going all night long (hey)
(Vamos manter a festa acesa a noite toda (hey) )

  E enquanto arrastava seus peitos pelo ferro, colocando-o entre a fenda apertada de sua carne macia e altamente perigosa para , os olhos cinza dela se direcionaram para ele, e os lábios se moveram com a letra da música, como se ela cantasse diretamente para ele, somente para ele e somente para enlouquecê-lo totalmente com o movimento de seus lábios e de sua língua, que fazia questão de estar presente naquele cenário de sedução e provocação.

All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
A-a-a-all night
(A-a-a-a noite toda)

   jurava ter sido capaz de escutar a voz de lhe direcionar aquelas palavras e tudo o que ele pensava era em como ele realmente iria fodê-la a noite toda, em como ele iria chupá-la e fazê-la entender que ele, sim, era o homem que ia domar toda aquela audácia que ela tinha em pisar no sexo oposto. Ou apenas tudo ficaria mais divertido quando, enfim, ele a tivesse em seus braços para fazer o que bem entendesse com ela. Seu pau a essas alturas já estava latejando dentro da calça, tremendo por atenção e clamando para que tivesse uma boceta para se aliviar sem mais delongas. Mas tudo ali ainda estava apenas no começo e muita coisa poderia se suceder. Ora, a música não estava nem na metade e já estava com toda a concentração em girar fortemente no bastão, trazendo ao ambiente algo muito mais excitante do que a dança que ela estava realizando.

I’m on another planet
(Estou em outro planeta)
I’m in another universe
(Estou em outro universe)
You may not understand it
(Você pode até não entender)
Sooner or later baby you will learn
(Mas mais cedo ou mais tarde você vai aprender)
I like you, put your number, put your number
(Eu gostei de você, marque seu número, marque seu número)
In my phone, phone, phone, phone, phone, phone, phone, yeah
(No meu celular, celular, celular, celular, celular, celular, celular, yeah)
You heard me right so, call me, call me
(Você me ouviu, me ligue, ligue)
When you’re all alone, lone, lone, lone, lone, lone, lone
(Quando estiver sozinho, zinho, zinho, zinho, zinho, zinho)

  E, recitando os versos da música, ela levou as mãos para trás e desatou o sutiã, fazendo com que o pedaço de pano caísse aos seus pés e seus seios grandes e pesados ficassem à vista de , que tinha os olhos arregalados e a língua coçando para que tudo acabasse de uma vez, para que a música se findasse logo e, finalmente, ele pudesse extravasar toda a excitação que ele estava guardando desde a noite anterior.

Don’t make plans
(Não faça planos)
Come on with me, we’ll stay up all night long
(Venha comigo, ficaremos acordados a noite toda)
I want you, and I want you bad
(Eu te quero e te quero muito)
Let’s keep the party going all night long
(Vamos manter a festa acesa a noite toda)
Let’s keep the party going all night long (hey)
(Vamos manter a festa acesa a noite toda (hey) )
All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
A-a-a-all night
(A-a-a-a noite toda)

  Os peitos eram apertados por suas mãos e suas unhas grandes puxavam os mamilos fortemente até que, ao soltá-los com força, sua boca se abria numa excitação lasciva e totalmente envolvente o que fazia com que sufocasse gemidos dentro da garganta e segurasse a vontade de atacar a garota com toda a sua masculinidade que gritava dentro das calças. Foi quando ela deu um segundo rodopio e seus peitos balançaram fortemente com o movimento, fazendo com que enxergasse também o suor que descia por sobre o corpo dela, molhando sua pele e deixando-a com o aspecto pra lá de molhado e gostoso. fez questão de abrir alguns botões da camisa social, também sentindo o suor tomar conta de si, o pescoço encharcado clamar por ar e seu movimento atraiu o olhar de , que encarou seu corpo com sede e força.

We could party all night, night
(Acho que vou curtir a noite, noite toda)
Wanna spend a night, night
(Quer passar a noite aqui?)
Will you be my type by the end of the night, we could pillow fight
(Você fará meu tipo no fim da noite, podemos brigar com travesseiros)
Your Missy’s real nice, come closer, cuz I don’t bite
(Sua Missy é bem boazinha, venha mais perto, eu não mordo)
You talking how I like, you play daddy, I play wife
(Você fala de um jeito que eu gosto, você faz o papai e eu a esposa)

  E ela recitava tudo o que a música lhe proporcionava e as palavras dela eram como um grande solavanco em sua mente, como se ele conseguisse sentir toda a intenção dela por trás daquela música. Aquilo não era só uma dança. Era um aviso de como a noite iria se suceder. De como eles iam brincar a noite toda e provar mais do que já haviam provado alguma vez na vida.

I-I-I’m so alone, no-no-no one is home
(Eu-eu-eu estou tão sozinha, ni-ni-ni-ninguém está em casa)
I got your, got your na-na-number in my telephone
(Eu tenho o seu, eu tenho o seu número no meu celular)
Wanna wanna wanna be your girl
(Quero, quero, quero ser sua menina)
Wanna wanna wanna be my man
(Quer, quer, quer ser meu homem?)
Boy we can hold hands, write our names in the sands
(Garoto, podemos dar as mãos, escrever nossos nomes na areia)
It’s the weekend, don’t make plans
(No fim de semana, não fazemos planos)
(Party starts) when you’re here
( (A festa começa) quando você está aqui)
(After dark) we don’t care
( (Depos que escurece) não estamos nem aí)
We gonna set it off, we gonna set it off
(Vamos com tudo, nós vamos com tudo)
Party’s hot, when you’re here
(A festa começa quando você está aqui)
At the club, we don’t care
(Na balada, não estamos nem aí)
We gonna set it off, we gonna set it off
(Vamos com tudo, nós vamos com tudo)

  E então os passos dela chegaram, finalmente, até sua direção e não demorou muito até que ela o empurrasse para trás pelos ombros e sentasse em seu colo, encostando os peitos nus no peitoral forte do rapaz e estirando a língua para fora, passando sobre o rosto dele, sentindo o gosto do suor dele moldar sua língua enquanto o pau duro e grande abaixo de si batia em sua boceta, trazendo o calor que só a excitação de dois corpos em combustão poderia proporcionar. Mirou seus olhos nos de e enxergou as íris azuis dele transbordarem um fogo totalmente diferente do que ela havia visto e logo as mãos dele apertaram sua cintura com força, afundando-a em seu colo e então ela viu a oportunidade para recitar os últimos versos da música que era a chave para que toda aquela tensão sexual que inundava o quarto que residia no interior do I’enfer Rouge entrasse em chamas fazendo jus ao nome da boate.

Don’t make plans
(Não faça planos)
Come on with me, we’ll stay up all night long
(Venha comigo, ficaremos acordados a noite toda)
I want you, and I want you bad
(Eu te quero e te quero muito)
Let’s keep the party going all night long
(Vamos manter a festa acesa a noite toda)
Let’s keep the party going all night long (hey)
(Vamos manter a festa acesa a noite toda (hey) )
All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
All night long (hey), all night long (hey)
(A noite toda (hey), a noite toda (hey) )
All night, all night
(A noite toda, a noite toda)
A-a-a-all night
(A-a-a-a noite toda)

  Foi quando ela, surpreendentemente, os lábios de engoliram os seus com um chupão e logo a língua dele adentrava sua boca, fazendo com que sua língua também fosse de encontro a dele e se esbarrassem como numa briga. Os lábios dele se moviam sobre os dela e sua língua avançava todos os cantos possíveis da boca de , sentindo também seus dentes esbarrarem aos dela pela velocidade do beijo enquanto seus lábios adentraram a boca da moça, chupando sua língua com força para dentro de sua boca, como se nada no mundo pudesse se igualar àquele beijo. Os lábios dela ainda dançavam sobre os seus e a língua dela acariciava a sua num movimento pra lá de forte e totalmente devoto. O fogo que nascia de dentro dos dois era inexplicável e toda sensação que ambos sentiam naquele momento era o quanto eles queriam que o tempo corresse para que, finalmente, pudessem se entregar ao delírio que era, para , ter seu corpo penetrado por um pau grande e excitado e, para , ter um lugar quente e úmido para abrigá-lo enquanto se deleitava ao prazer do sexo.
  Depois de chupões em ambos os lábios e línguas, misturas de fluidos salivares e dentes afobados que mordiam no intuito de descontar o prazer, direcionou seus beijos para o pescoço dela, chupando a pele sensível e trazendo ainda mais para dentro de sua boca a carne macia que compunha o corpo da melhor stripper que ele havia tido a sorte de conhecer e de beijar. Suas mãos saíram da cintura fina dela para lhe apertarem os seios que, desde o início, chamaram sua atenção. Seus dedos se fecharam em torno daquela parte do corpo de e apertaram com força fazendo com que a garota gemesse baixo em seu ouvido, instigando-o a boliná-la nos mamilos, mexendo no bico para puxá-lo e depois soltá-lo com um estalo. tremeu em seus braços com o movimento, mas não ficou muito atrás quando suas unhas se direcionaram ao peito dele, arrastando-as pela pele, fazendo com que vergões vermelhos aparecessem pela alvura da cor de . Os arranhões provocados por finalizaram quando chegaram ao cós da calça do rapaz, sentindo o volume do tecido bem elevado e sua vagina pressionada pelo pênis que crescia gradativamente.
  — Não vai acabar com a graça muito rápido, . — ela apontou para a ereção dele. — Eu gosto de homem que demora a gozar e que goze duas vezes. Uma não é o bastante.
  — E eu gosto de mulher bem caladinha. A não ser que ela abra a boca para gemer no meu ouvido. — ele sorriu malicioso, apertando os peitos dela.
  — Isso é um desafio? — os olhos dela adquiriram um quê diabólico e ele franziu a sobrancelha, mas ainda assim tentando entender o jogo dela. — Então vamos ver quem geme mais aqui. Se sou eu... — ela levantou do colo dele e agachou em sua frente. — Ou você.
  E antes que pudesse sequer pensar, os dedos de unhas grandes dela se direcionaram ao cinto que prendia a calça social dele, desafivelando-o e jogando longe, tão longe que nem deu para escutar o choque do couro contra o chão. Desabotoou o botão da calça e abaixou o zíper, conseguindo distinguir a ereção elevada que a boxer preta guardava. Sorriu safada enquanto seus olhos marcados por uma maquiagem vibrante encaravam como um aviso de que, quando ela o tocasse, ele certamente iria conhecer um lado muito prazeroso do sexo, tecnicamente, de um oral bem praticado.
  — Vai ficar quieto? — ela perguntou enquanto abaixava a calça dele e direcionava suas mãos para a boxer, brincando com o elástico do cós e causando espasmos de frio pela barriga de , que estava ansioso demais para que ela consumasse o que quer que fosse fazer com ele.
  — Não sei. Isso depende de você.
  E por dentro sabia o tipo de . Iria ser muito fácil.
  Uma sugada no pau dele por cima da boxer foi dada e ela já sentiu o quanto ele havia ficado rijo somente por ela encostar os lábios ali. Ela conseguia sentir a quentura provinda dele e conseguia distinguir o quanto ele estava duro. Isso a fazia ter mais vontade de pegar-lhe o pênis de maltratá-lo até que ele se derramasse totalmente nela ou, se ele fosse realmente o homem foda que todas as strippers gabavam, seguraria o orgasmo e deixaria para gozar nem que fosse dentro dela.
  Sem delongas, abaixou a boxer dele até o meio das coxas e contemplou a nudez do advogado, conseguindo entender pelo menos um pouco do que as putas falavam sobre ele. Ele era grande, grosso e, se fodesse com força, atingiria muito fundo dentro de uma vagina exatamente pelo tamanho ser altamente considerável e desejável. O pau estava duro e largo, denunciando o tempo em que ele estava excitado e as veias expostas só mostravam o quanto ele estava realmente se segurando. Um sorriso maldoso escapou de seus lábios e seus olhos cinza passaram pelo corpo dele, conseguindo distinguir as formas esculpidas que compunham a musculatura dele. O abdômen era bem distribuído e tinha vários gominhos que ela ainda ia arranhar até que as marcas prevalecessem por ali. Os bíceps eram fortes e mesmo cobertos pela camiseta era muito fácil distinguir o quanto aquele advogado era gostoso.
  Antes que pudesse dar atenção ao pau que latejava ansioso, tirou a camisa social do rapaz, expondo os bíceps que eram cheios de tatuagens até o antebraço. Eram tatuagens fortes e escuras misturadas à cor sexy de vermelho que contrastava com a pele dele, deixando-o ainda mais chamativo e mais desejável aos olhos de uma mulher. Arrastou as unhas pelos bíceps dele enquanto seus lábios estavam presos pelos dentes e seus olhos se direcionaram aos dele e logo um desejo a tomou por completo. Tinha que escutá-lo gemer por sua causa.
  Aproximou seu rosto do dele e, sem prévia de aviso, tomou os lábios macios e vermelhos dele para si beijando-o com força e com vontade, fazendo com que sua cabeça fosse de encontro a dele com um só movimento. A boca dele se abriu e ela percorreu todos os cantos com sua língua ansiosa, conseguindo atingir a garganta do rapaz ao mesmo tempo em que se misturava aos movimentos e saliva dele. Os beijos de eram os melhores que ela havia provado desde que começara a ficar com homens de todos os tipos. Talvez a fama de bom fodedor do advogado havia ganhado ibope apenas pelos beijos que ele conseguia distribuir pela boca de uma mulher. Mas o seu maior interesse era em ver como se desenvolveria enquanto ela estivesse com a boca engolindo seu pau até o fundo da garganta. Sem delongas, quebrou o beijo com uma mordida forte e bem dada e logo encarou o advogado, os olhos cinza brilhando fortemente na direção dele.
  — Preparado para uma noite no Inferno? — ela sorriu maliciosa, o sorriso se igualando ao de um assassino tenebroso ou até mesmo como se fosse o próprio diabo ali em sua frente, pronto para desvirtuar todos os seus caminhos e conceitos gerados até ali. — Eu espero que sim.
  Aproximou-se do pau dele agarrando a base e pressionando-a com seu dedo fazendo com que o rapaz sentisse espasmos fortes tomarem conta de seu corpo, descendo por sua espinha até concentrarem-se na ponta de seu pênis, fazendo com que a glande se umedecesse. aproximou seus lábios da ponta do pênis dele e, em vez de tocar, soprou o freio com um pouco de força, fazendo com que os calafrios ficassem ainda mais fortes no corpo do outro causando o choque entre a mão quente da garota que o envolvia e o frio do nervoso que a excitação lhe causava. Sem mais delongas ou provocações alheias, ela circulou sua extensão com os lábios e sugou a cabeça de seu pau para dentro da boca, segurando a sucção por mais tempo que o previsto, até que o soltou com um estalido. jogou a cabeça para trás, totalmente entregue ao prazer que a stripper lhe proporcionava e foi quando ela o engoliu quase que por completo que seus olhos reviraram nas órbitas, totalmente fora de foco. As sugadas em seu pau faziam com que toda a sua visão fosse tomada por um breu e seu ventre caísse de uma grande altura enquanto o sangue se concentrava em sua região pélvica, caminhando veloz em direção ao seu mastro que estava sendo sugado fortemente pela mulher.
  — Mais rápido... — ele pedia enquanto contemplava os movimentos da cabeça de sobre seu pau. — Por favor...
  Ela deu uma mordida na pele sensível de sua glande e ele achou que fosse despejar todo seu desejo sobre ela aquele momento, mas antes que pudesse desconcentrar e acabar com a graça, viu o rosto dela se levantar em sua direção, o olhar dela fulminando em contraste com os lábios que estavam vermelhos das sucções e ainda marcados pelo batom escuro.
  — Acho que ouvi alguém não apenas gemendo, mas implorando algo... — ela zombou e ele ergueu as mãos para puxá-la pelo cabelo, mas antes que pudesse consumar o ato, ela o parou com força. — É exatamente por isso que eu não suporto que toquem em mim. Fique na sua, , não seja idiota.
  — Você está sendo vagabunda comigo, . — ele semicerrou os olhos.
  — Vamos te estimular um pouco. — ela ignorou e logo direcionou as mãos aos testículos dele, massageando-os com calma. Alternadamente, ela mudava a velocidade, fazendo com que o rapaz ficasse completamente rijo enquanto seus dedos insistiam em levá-lo para um lugar distante da Terra e mais próximo ao paraíso que seria quando finalmente liberasse toda a tensão que há tempos estava guardando dentro de si. — Agora vamos abusar de você bem aqui. — passou a estimulá-lo no períneo o que causou tremores por todo o corpo do advogado.
   não poupou em parar de chupá-lo, logo direcionando seus lábios para o pau dele, chupando forte enquanto seu dedo estimulava o períneo dele, fazendo com que os olhos azuis do homem se revirassem nas órbitas como se estivesse buscando um controle que, certamente, ele não tinha mais. Enquanto as sugadas em seu pau ficavam cada vez mais fortes, ele achou que o fim da linha era ali quando estava aguentando o orgasmo por muito tempo, reprimindo-o dentro de si, mas antes que pudesse acabar a graça e dar a deixa para ser eternamente aloprado por aquela garota pra lá de autoritária, ergueu os cabelos dela com força enquanto a afastava de seu pau melado de saliva e a jogava para perto do palco, deixando o corpo da mulher cair com força na madeira no chão.
  — Me desculpe, mas paciência é algo que Deus não me deu.
  Jogou a moça no chão e subiu em cima dela enquanto invadia a boca dela com sua língua e a lascava outro beijo forte que fez com que todo o autocontrole que restasse na mente de ambos se esvaísse totalmente. Mordeu o lábio dela enquanto se abaixava e passava a ponta do nariz sobre a pele dela, inspirando fundo o cheiro de perfume e o cheiro natural que exalava dela. Seus lábios passaram por cima dos peitos dela e logo sua língua moldou o mamilo molhando-o e, sem delongas, abocanhando-o com força como se nada no mundo fosse se igualar a sua vontade de chupa-la naquele momento. Revezava entre um peito e outro fazendo com que mordesse o lábio com força enquanto ele lhe chupava e a encarava observando todas as suas reações. A carne dos seios dela tinha uma maciez diferente e ele realmente conseguiu confirmar que tudo o que ela possuía em seu corpo era totalmente natural. Os peitos eram grandes e gostosos por natureza, capaz de enlouquecerem um homem somente por pensamentos impróprios ao mesmo tempo em que os glúteos grandes que ela tinha no traseiro também eram a grande chave para provar o quanto era simplesmente maravilhosa. Ainda chupando fortemente os peitos, ouviu a voz cortante dela se direcionar a ele.
  — Quero ver suas habilidades orais em outro lugar, doutor. — ela debochou. — Dizem que você num tribunal é imbatível. Quero ver aqui comigo se a sua bola é a mesma.
  Ele ergueu os olhos para encará-la. Não pôde conter um resquício de raiva dentro de si.
  — Não me subestime, garota. Você não tem a mesma experiência que eu no sexo.
  — Quem pode lhe garantir isso? Ninguém aqui tem experiência comigo para afirmar isso.
  — Você é só uma menina. — ele falou azedo, enquanto se direcionava à parte de baixo da lingerie dela, puxando o tecido com calma.
  — Uma menina que sabe muito bem como cuidar de um pênis. — ela repetiu as mesmas palavras que Allysson Sbell e a encarou com um traço de desconfiança no olhar. Antes que pudesse falar alguma coisa, viu esticar a mão para a escuridão do palco e puxar de lá um consolo grande e grosso, entregando o brinquedo ao rapaz, que franziu fortemente o cenho. — Pegue.
  — Pra quê você está me dando isso? — ele perguntou relutante em pegar o consolo.
  — Pega isso, . Nunca brincou com uma mulher, não?
  — Mas não é necessário brincar logo com isso.
  — É sim, agora faça o favor de atender ao meu pedido e me fode com isso aí. Vai ver como vai te afetar tanto quanto se fossem seus dedos.
  E então o rapaz pegou o consolo, encarando o objeto e revezando o olhar entre e o brinquedo. Viu a garota retirar do mesmo lugar que pegou o consolo um cigarro e acendê-lo enquanto, com seus dentes, segurava o cigarro e a língua fazia movimentos em torno da droga ao mesmo tempo em que a fumaça era expelida para fora.
  — Vai fumar? — perguntou enquanto apontava para o cigarro que estava entre os dedos dela. A fumaça atingiu em cheio a sua face e ele sentiu vontade de tragar aquele cigarro como nunca antes teve vontade de fumar algo.
  — Vou. — ela sorriu safada. — Sexo e cigarro combinam. Por que você não experimenta depois?
  Ele deu um sorriso malicioso sentindo como aquele sexo, que não estava nem completamente consumado, estava o enlouquecendo. Achegou-se à boceta da stripper que há essas horas já estava completamente descoberta. A pele da vagina dela era lisa e perfumada levando-o a sentir novamente as fisgadas no pau e se lembrar de que ainda não havia gozado. Mandou mantras de força para sua mente e logo passou a ponta do nariz pela carne molhada e macia dos lábios vaginais dela procurando o melhor lugar para começar as sugadas que tanto quis realizar. Não demorou muito até que seus lábios estavam moldados na vagina dela, sugando com força a pele para si, mexendo a língua por todos os cantos que conseguia alcançar, logo encontrando o clitóris e chupando-o com precisão para dentro de sua boca até que ouviu a moça soltar um gemido pequeno. Era um dos poucos gemidos que ela soltava e isso fez com que ele chupasse com mais força, conseguindo aguçar seus cantos degustadores para sentirem e sempre se lembrarem de como o mel que ela soltava era extremamente viciante e melhor do que qualquer um que já tivesse provado. Andrea e as demais mulheres tinham um péssimo gosto perto do dela. Tudo ainda ficara mais excitante quando ele sentiu a fumaça atingir seu rosto, contemplando que, enquanto ele a chupava, ela estava aproveitando o prazer do sexo ao mesmo tempo em que aproveitava o prazer da nicotina. A língua dela dançava pelo cigarro como se ele fosse seu próprio mastro e ele não suportou ficar apenas em chupadas no botão de prazer dela.
  Logo sua língua encontrou a entrada e a penetrou ali, buscando sentir a cavidade da menina e descobrir se era apertada ou mais espaçosa e como poderia introduzir o consolo ali, mas não a ponto de fazê-la gozar. Seu pau latejava de vontade para se derramar nela enquanto ela também se derramava nele, sem mais nem menos. Sentindo o caminho escorregar por sua língua, ele viu ali a oportunidade perfeita para penetrá-la com o brinquedo que estava em sua mão. Ergueu o objeto e, primeiramente, passou a cabeça do consolo no clitóris dela, buscando causar fricções de prazer pelo corpo dela até que o escorregou caminhando até a entrada da vagina dela, pressionando a extensão do consolo para dentro. A menina abriu as pernas e ergueu o corpo para observá-lo. Ele tinha as sobrancelhas juntas enquanto contemplava a entrada do consolo para dentro dela e ela o encarava com o lábio preso aos dentes enquanto revezava entre o cigarro que estava quase no final. se sentia ainda mais excitado por ver que fumava enquanto ele lhe chupava e lhe penetrava com o consolo.   Algo novo que ao mesmo tempo o deixava completamente elevado à outra dimensão.
  A menina sentia o consolo abrir caminho para dentro dela e atingir forte dentro de seu corpo, mas assim que deu um impulso com a força do braço, ela não segurou um gemido e o soltou completamente audível o que fez com que enfiasse o consolo ainda mais fundo para dentro dela. Ele não ia fodê-la muito com aquele objeto desnecessário, mas antes que pudesse tomar a iniciativa de comê-la com seu próprio pau, resolveu boliná-la um pouco com a língua no clitóris. Sua mão ainda se movia no intuito de penetrar nela enquanto sua cabeça parou defronte ao clitóris dela e seus lábios encontraram o botãozinho rosado e logo o pressionou para dentro, fazendo com que a menina arqueasse as costas e prendesse um gemido. Sua língua circulava o clitóris, apertava, espremia, esfregava até que ele a sentiu prender a respiração, como um aviso de que logo estaria gozando.
  Sem esperar nem mais um segundo de seu tempo, se desfez do consolo e colocou-se por cima da garota, segurando seu pau latejante enquanto pressionava a cabeça para dentro do corpo dela e enfiava com força até estar totalmente dentro da stripper, o pau totalmente enterrado na cavidade quente dela. Um gemido forte tomou conta de sua garganta e se expos para fora enquanto ela também não suportou o choque de seus sexos e logo desatou a gemer forte. O suor entre seus corpos era presente e assim que colocou as mãos na cintura dela, elevando o quadril dela para a penetração, tratou de tirar seu pau quase que inteiro para logo depois enfiar com força, numa foda totalmente forte e entorpecente. Trouxe o quadril dela para mais junto do seu enquanto enfiava o pau com força e sentia todas as paredes dela lhe apertarem com precisão enquanto sua extensão a invadia com velocidade. Mordeu o lábio inferior enquanto sentia a ponta de seu pau latejar dentro do corpo dela denunciando que ele logo gozaria.
  — Fode mais forte, doutor. Eu gosto de sexo forte e bem feito. — ela falou enquanto erguia o quadril e tratava de enfiar mais ainda o cacete para dentro dela, aplicando força e precisão nos movimentos. O barulho do choque de seus corpos misturado aos gemidos era excitante por demais e tudo tinha outra face quando ele segurava a cintura dela de encontro ao seu quadril enquanto lhe enfiava o pau até o talo. Fechou os olhos, jogando a cabeça para trás ao mesmo tempo em que arrastava o corpo dela no chão de madeira do palco e, quando abriu os olhos no tempo em que sentiu suas costas baterem com força no chão, ela estava por cima dele, cavalgando com precisão enquanto subia e descia em seu mastro rígido e forte, fazendo com que o baque de seus sexos fosse altamente audível.
  Os peitos dela balançavam, o suor descia até encontrar a junção de seus sexos enquanto ela o arranhava com força no abdômen, sem se importar se estava ardendo ou doendo e até mesmo com a possibilidade de sangramento. O olhar que ela lhe lançava era do mais diabólico possível e foi quando ela parou os movimentos, subindo e descendo bem devagar em seu colo, que ele viu que ela iria provocá-lo até o fim daquela noite.
  — Por que está parando? — perguntou enquanto afundava a cintura dela para baixo, no intuito de sentir mais ainda o corpo dela. Mas ela simplesmente endureceu o corpo, impedindo a penetração de alcançar níveis mais fortes.
  — Para de reclamar. Odeio homens que reclamam. — ela falou com desprezo e logo agachou no corpo dele, seus peitos esmagando o peitoral forte enquanto seu rosto chegava bem próximo ao dele. Um sorriso maldoso surgiu em seus lábios e ela se arrastou por cima dele, fazendo com que o cacete entrasse em sua boceta e ameaçasse sair. — Pensei que você gostasse de sexo mais ousado.
  — E quem te disse que não? — ele segurou os glúteos dela com força. — Por que você não fica de quatro pra mim, hm? Aposto como você vai gostar.
  — Mas que advogado abusado... — ela passou a unha pelos lábios dele. — Cuidado com o que você propõe, , pode ser que se arrependa mais tarde.
  Com um grunhido raivoso por ser desafiado tão na cara dura, jogou a stripper para o lado enquanto se levantava. Encontrou nas sombras o maço de cigarros de onde havia tirado o cigarro e não demorou a pegar um, colocando em seus lábios e acendendo-o enquanto tragava com força ao mesmo tempo em que tratou de erguer o corpo esguio da stripper, empinando o traseiro dela enquanto, com seu pau, procurava a entrada da vagina dela, novamente lhe enfiando aos poucos sua extensão. Mordeu a ponta do cigarro ao mesmo tempo em que a fumaça reverberava pelo cenário de sexo e sentiu a posição lhe favorecer muito mais para um orgasmo prolongado e logo passou a fodê-la por trás, os cabelos dela indo para frente e para trás, os peitos balançando conforme o ritmo do sexo ficava pesado e as mãos dele lhe apertando a cintura com possessão, trazendo a bunda dela para mais perto de seu quadril fazendo com que os glúteos fartos dela batessem em sua pele com força enquanto seus testículos batiam com força na parte de baixo dela. Não demorou muito até que ele sentiu seu pau doer dentro do corpo dela e, para auxiliá-la no orgasmo, abaixou-se até conseguir alcançar o clitóris dela na parte da frente beliscando-o com o dedo e apertando-o para dentro, espremendo com força enquanto ela soltava um gemido mais alto. Assim que seu pau foi revestido pelo líquido do gozo dela, não tardou a gozar, jorrando seu líquido com força para dentro dela, atingindo as paredes vaginais dela, molhando toda a extensão daquele prazer que ambos nunca haviam sentido na vida. Apenas provaram um com o outro o quanto o sexo conseguido com preço era melhor.
  Desabou sobre o chão do palco junto com a stripper e ambos respiravam com força, buscando o ar que há muito não tinham mais. Jogou o cigarro finalizado para longe sentindo suas veias latejarem pelo prazer diferente de uma boa foda com uma mulher excelente misturado ao prazer que a nicotina podia oferecer. Os peitos de sacudiam com a respiração e tinha o tronco ensopado de suor, conseguindo sentir a adrenalina daquela transa totalmente fora dos eixos. Olhou para o seu lado e conseguiu ver, pelo relógio do quarto, que eram quase cinco horas da manhã.
  — A noite toda, não é mesmo? — ela deu uma risada cortante e se levantou, incrivelmente recuperada, em busca de sua lingerie.
  — Eu pensei que você fosse ser mais difícil de convencer. — ele falou enquanto sentava na beirada do palco, encarando-a se vestir como se nada tivesse acontecido. Aquilo era novo para ele, nenhuma mulher havia se recuperado tão rapidamente de uma transa com ele.
  — Acontece, meu querido, que quando você pensa que eu posso ter uma atitude X, eu te surpreendo e venho com uma atitude Y. Essa é a minha sina.
  — Então suponho que tenha gostado. — ele sorriu enquanto se aproximava dela e apertava a cintura da menina, afundando seu rosto do pescoço dela, passando a língua por lá. — Quanto foi pela dança? — ela sorriu alto.
  — Já lhe disse, , eu faço o que eu quero e dinheiro não entra em jogo. Quando eu quero sexo, eu faço porque quero sem pedir dinheiro em troca. Essa é a grande diferença entre mim e as putas daqui. Elas dão a boceta por dinheiro e eu apenas porque tenho vontade. — ela se virou para ele, enquanto puxava o lábio inferior do advogado com os dentes, chupando em seguida. — I like you, put your number in my phone. Quem sabe podemos aproveitar outras noites?

FIM...?



Comentários da autora